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DIREITO PENAL II SEMANA 15

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DIREITO PENAL II SEMANA 15 
Reza o CP, art. 114, I que quando a pena de Multa foi a única cominada ou 
aplicada, o prazo prescricional é de dois anos. No entanto, conforme disposto 
no inciso II do indigitado artigo, caso a pena de Multa for alternativa ou 
cumulativa cominada ou cumulativamente aplicada com pena privativa de 
liberdade, a prescrição da multa ocorrerá no mesmo prazo estabelecido por 
aquela pena mais grave. ADALBERTO foi condenado a uma pena de um ano 
pelo crime de furto, que foi substituída por uma restritiva de direitos, pena esta 
que foi cumulada com uma pena de multa. Passados dois anos da publicação 
da sentença condenatória recorrível, o Tribunal ainda não decidiu sobre o único 
recurso que foi interposto pela defesa, que após este lapso temporal sustenta a 
ocorrência da prescrição, uma vez que a pena de Multa não foi cumulada com 
uma pena privativa de liberdade, mas com uma pena restritiva de direitos, 
razão pela qual, o referido prazo prescricional opera-se em dois anos e não em 
quatro. Pergunta-se: assiste razão à tese defensiva? 
 
Não assiste razão à tese defensiva, posto que segundo o parágrafo único do art. 109 CP devem 
ser aplicadas às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de 
liberdade, a pena é de um ano e baseado no inciso V do mesmo artigo, o prazo prescricional é 
de 4 (quatro) anos, se o máximo da pena é igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 2 
(dois) anos. Podemos perceber que trata-se de prescrição de pretensão executória, visto que 
ocorre depois de transitar em julgado sentença final condenatória.

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