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Direito Constitucional III
Data: 07/08/2013
Alvino Danicio da Cruz Neto (Alvino2008@gmail.com)
Dica: Constituição Federal em áudio. 
V1: 18/09
V2: 27/11
As provas do docente são COMPLETAMENTE sem consulta, incluindo Vade Mecum.
O que é Constituição? A primeira coisa que me vem em mente é a forma, a estrutura, funcionamento. Para que isso funcione eu preciso de algo que o impulsione, sendo as medidas coercitivas. Para que essas medidas sejam aplicadas nos baseamos no poder estatal (acesso, manutenção e perda). Indo contra o absolutismo, o Brasil adotou medidas limitadoras de Poder, sendo eles: direitos fundamentais, a divisão territorial do poder (envolve a questão de competência), divisão funcional do poder (os poderes são separados e um não interfere no outro, porém existem exceções em que um poder pode realizar a função do outro, isto sob determinação da CF. Exemplo, em alguns momentos o poder Judiciário poderá legislar - relação com o ativismo jurídico). A divisão funcional do poder trata do funcionamento do Estado. JURISDIÇÃO TRADICIONAL E JURISDIÇÃO ANÔMALA.
Programa da disciplina:
Divisão Funcional do Poder (tecnicamente este termo é mais correto de ser utilizado do que o termo de tripartição dos poderes brasileiros); sistema de freios e contrapesos.
 Poder executivo - como o chefe do executivo poderá ser eleito, procedimento para isto.
Poder Legislativo - um dos temas mais debatidos neste semestre. 
Processo legislativo - processo de criação de normas/leis.
Fases do processo legislativo.
Procedimentos legislativos.
Espécies normativas.
Poder Judiciário.
Funções Essenciais á Justiça
Ministério Público: estrutura 
Defensoria Pública
Advocacia Pública
Controle de Constitucionalidade - envolve parte processual. 
Sistemas de Emergência
Estado de sítio
Estado de defesa
TRABALHO:
Falar sobre os 3 itens acima, compondo: órgãos, chefe que preside; atribuições; prerrogativas funcionais; modo de ingresso, forma de ingresso e carreira; princípios constitucionais aplicáveis; órgão de controle (interno e externo - se existe corregedoria ou não, se existe um órgão externo que fiscaliza eles).
Data de entrega: duas semanas depois da V1.
Forma: Manuscrito, com capa e bibliografia, individual. 
Dica: MP, muita informação na constituição. A defensoria pública e a advocacia pública, vamos encontrar na lei orgânica.
Segundo trabalho: Vamos comparar o estado de sítio e o de defesa, dizendo as semelhanças e diferenças. O trabalho tem que ser de forma bem completa.
Baixar: Lei 9868 e Lei 9882.
Data: 14/08/2013
Funções Estatais
Função legislativa - poder legislativo
Função administrativa - poder administrativo
Função Judicante - poder judiciário.
Obs.: é melhor dizermos divisão funcional do poder do que tripartição de poderes. 
Todos os poderes possuem típicas (funções primárias) e funções atípicas (funções secundárias).
Poder Legislativo
Funções típicas: Legislar e fiscalizar.
Funções atípicas: administrar e julgar (julga questões administrativas internamente) - julgar administrativamente e politicamente.
Quando ele julga ele julga politicamente e administrativamente. 
É o poder legislativo que fiscaliza as contas do executivo e do judiciário. 
Interesse notar que os maiores gastos estão dentro do executivo.
As funções atípicas, via de rega, são voltadas para questões internas.
As decisões tomadas administrativamente não fazem coisa julgada. 
Em um julgamento político o poder legislativo poderá julgar internamente e também externamente - neste caso, o poder executivo (STF e STJ). Decisão política não procedimento previsto para atuação do judiciário não.
Poder Executivo:
Função típica: Administrar.
Funções atípicas: legislar (decretos regulamentares, decretos singulares, decretos autônomos, portarias, instruções normativas, circulares internos dos órgãos, Medida Provisória, Lei delegada...) e julgar (julga administrativamente os seus servidores).
O principal destinatário do decreto e da portaria é da própria administração pública. Isto é uma questão interna com reflexo externo. Temos aqui então, uma exceção a regra de que as funções atípicas serão aplicadas internamente. Mesma coisa da Medida provisória.
Poder Judiciário:
Função típica: Julgar
Funções atípicas: Legislar (o judiciário legisla através de resoluções administrativas - ex.: regimento interno de tribunal, súmulas e súmulas vinculantes) e administrar (abre os seus próprios concursos públicos, nomeia os servidores aprovados, cuida de pagamento, licença e férias dos seus servidores).[1: Súmula vinculante: STF. A súmula vincula e obriga o judiciário, executivo, porém não vincula o legislativo. Isto porque a função típica do legislativo é a de criar normas.]
Obs.: Se tiver uma súmula dizendo alguma coisa e uma lei criada pelo legislador dizendo outra diferente, o que vai valer é a lei, porque o papel de legislar é do legislativo e não do judiciário.
Obs.: as bancas de concurso estão tratando função típica como missão constitucional.
Sistemas de Freios e Contrapesos
Como cada um dos 3 poderes tem suas funções constitucionais, eles não podem trabalhar a torto e a direita. Cada um dos poderes é fiscalizado pelos outros dois. Um tem a sua autonomia e é fiscalizado pelos demais.
Em relação ao legislativo o executivo fiscaliza com o poder de veto e o judiciário fiscaliza com o controle de constitucionalidade - o ato de criar leis é classificado como de acordo ou não com a constituição federal.
O poder executivo precisa ter o poder de praticar atos administrativos e dinheiro para poder gastar, isto é o que viabiliza a atuação dele. O limite dos gastos do executivo é pela lei orçamentária que é feita pelo executivo, mas aprovada pelo legislativo. Um vez que o executivo cumpra com o orçamento ele tem que prestar contas ao legislativo - isto é feito ao término do exercício financeiro, ou seja, no período de um ano no qual o orçamento deve ser cumprido. O exercício financeiro coincide com o ano-calendário que vai de primeiro de janeiro a 31 de dezembro. Se ele descumpriu o orçamento lei complementar 101. Se for pelo Presidente da República aplica-se 1.179/50. Art. 37, §4º, CF - dita sanções políticas e cíveis. O executivo tem uma outra atuação importante que é a prática de atos administrativos, sendo que pode haver desfazimento do ato pelo próprio gestor público, chamado de revogação do ato, ou ele poderá ser declarado nulo pelo judiciário por ser ilegal. 
O poder judiciário tem coo missão constitucional julgar. O judiciário tem que julgar com base na lei, se não tiver lei expressa o juiz deverá lançar mão de princípios constitucionais (esta terminologia eu colocaria em uma questão aberta, se for em uma questão fechada seria: analogia, princípios gerais do direito e costumes - uma inovação que está para chegar é que os princípios gerais do direito irão ser eliminados em detrimento com os princípios constitucionais, devido a força normativa da constituição). 
Só há controle do ato de julgar de forma prévia pelo legislativo e executivo. Depois que houve o julgamento não há controle externo do ato principal do judiciário, pois o judiciário tem órgãos internos superiores para revisar os julgamentos do judiciário. 
Fazenda pública - recursos disponíveis do Estado para gasto. 
PEC 33
O objetivo dela é que se o judiciário declarar que a lei criada pelo legislador é inconstitucional, o legislador poderá reanalisar e dizer que não é inconstitucional não. Sendo assim, o legislativo não teria mais um controle de constitucionalidade através do judiciário.
Material extra para estudo.
.Wander Garcia. 10.000 questões.
. Gustavo Berchet. Questões Comentadas. Direito Constitucional. Ed. Campus Elsevier.
.site: questões de concurso.
PODER EXECUTIVO
Formas de governo
Monarquia: hereditariedade, perpetuidade, irresponsabilidade dos governantes (na monarquia clássica).
Em meados da idade média tínhamos a hereditariedade, o trono passava-se de pai para filho. Mais comumenteo mais velho e homem. A questão da irresponsabilidade é que na monarquia clássica, no absolutismo, os bens do Estado são bens do rei, sendo assim ninguém poderia reclamar de uma gestão boa ou ruim dos bens.
República: eletividade, periodicidade, responsabilidade dos governantes.
Quando constituímos em república temos que os bens são do povo e não mais do rei. Alguém assume o poder através de eleição, ficando no poder por um prazo determinado. O Estado aqui não poderá usar os bens públicos como bem entender, estando limitado pelo legislativo para isso, trataremos aqui dos crimes do presidente da república, podendo gerar inclusive impeachiment.
Sistemas de Governo (maneira como ocorre a divisão funcional do poder)
Presidencialismo: poder judiciário, poder legislativo, poder executivo. No presidencialismo a função de chefe de Estado e chefe de governo, ficam concentrados em um único órgão que é o presidente da república. 
Parlamentarismo: poder judiciário, poder legislativo em forma de parlamento, poder executivo, formado pelo chefe de governo (primeiro ministro - que atua em seu gabinete. O primeiro ministro sai de dentro do parlamento. Se ele fizer algo que desagrada o parlamento ele perde a confiança desse.) e pelo chefe do Estado - que poderá ser um rei (se estiver em uma monarquia parlamentar) ou um presidente (se estiver em uma república parlamentar).
Obs.: o ministro pode responder pessoalmente pelas consequências geradas pela Medida provisória aprovada contra o interesse do parlamento. 
Obs.: o presidencialismo só admite como forma de poder a república. Já o parlamentarismo ele admite tanto a monarquia quanto a república, um ou outro.
Próxima aula: art. 76, CF - continuaremos falando do poder executivo.
Data: 21/08/2013
Poder Executivo (Presidência da República)
Chefe Estado
Chefe Governo
Acesso ao Poder:
Eleições - sistema majoritário com Maioria dos votos válidos (Exclui-se brancos e nulos).[2: Maioria absoluta = mais da metade dos votos válidos. ]
1º turno - 1º domingo de outubro do ano que antecede o término do mandato.
2º turno - último domingo de outubro do ano que antecede o término do mandato.
Em até 20 dias de pactuação dos resultados. 
Obs.: respeitamos as duas regras expostas no segundo turno, cumulativamente. 
Obs.2: a mesma regra aplicada no primeiro turno, será aplicada no segundo turno, ou seja, em caso de empate o candidato mais idoso será o eleito.
Eleição do titular importa a do vice com ele registrado. 
Obs.: EXCEÇÃO À REGRA: municípios com menos de 200 mil eleitores não haverá segundo turno para prefeito.
Obs.2: 50%+1 é errado. O correto é falar em primeiro número inteiro acima da metade ou mais da metade.
Para o segundo turno vão os mais bem votados. Havendo empate entre o segundo e o terceiro candidato, o mais velho é quem vai, junto com o primeiro mais bem votado, para o segundo turno. A idade é usada como desempate apenas em quesito de eleições. 
Entre os dois bem mais votados, se algum deles morrer, renunciar, entre outras situações adversas que o impeçam de continuar com a candidatura. Se, por exemplo, o primeiro mais bem votado morre, o segundo mais bem votado vai pro segundo turno, juntamente com o terceiro mais bem votado. 
O registro da candidatura é feito na Justiça Eleitoral. 
Fases eleitorais:
Convenção partidária.
Registro do candidato.
Eleição.
Diplomação (dizendo que ele está apto para assumir o cargo).
Posse - em cargo eletivo o eleito já toma posse e já tem o exercício. Não precisará de divulgação em jorna, como é feito, por exemplo, em cargos públicos em concursos.
Posse do Presidente da República: vai tomar posse em sessão conjunta do Congresso Nacional (Câmara + Senado). O Presidente e o Vice-presidente eleito, se apresentam no dia primeiro de Janeiro do ano em que se inicia o mandado. Eles farão no Congresso Nacional a posse mais o compromisso. 
Obs.: Federação é casamento em moda antiga. Entrou não sai mais. 
Ver causas de impeachment do Presidente da República.
Data da posse do presidente: primeiro de Janeiro do ano em que se inicia o mandado. 
Obs.: Se no dia 23 de dezembro a primeiro de Janeiro do próximo ano o Congresso Nacional está de recesso. Existe um outro recesso em Julho. Eles serão convocados para uma sessão legislativa extraordinária para dar posse ao Presidente da República e o vice-presidente.
Obs.2: A CF/88 diminui os temas que poderão ser tratados em uma sessão extraordinária, então são poucos os casos em que se poderá chamar o Congresso Nacional para voltar de seu recesso para uma reunião extraordinária. Antes da CF/88 os membros do congresso recebiam uma indenização por terem que comparecerem para esta sessão, mas isto foi abolido na nova constituição. 
Obs.: a convocação para a sessão extraordinária só será feita pelo Presidente do Senado. 
Quem dá posse ao Presidente da República: serão os antigos membros do congresso nacional que darão posse ao Presidente da República e do vice-presidente, pois, os novos membros do congresso nacional só tomarão posse no dia Primeiro de Fevereiro - um mês depois.
E se no dia primeiro de Janeiro o Presidente e o vice não comparecerem para tomar posse, eles perdem o mandado? Depende. Em princípio eles tem um prazo de até 10 dias depois da data fixada para a posse, ou seja, depois do dia primeiro. Para a contagem do prazo exclui-se o primeiro dia ..... Em caso de força maior a posse do presidente e do vice-presidente a posse poderá ser adiada por mais tempo. Se não houver motivo de força maior, o presidente perde o cargo. E o vice perde o cargo junto com o presidente?
Obs.: Se por motivo de força maior não tiver o presidente e nem o vice: Quem assume o presidente da Câmara. Não podendo este assume o Presidente do Senado. Na falta deste assume o Presidente do STF.
Se o presidente não toma posse, a posse do vice é válida? Devemos lembrar que o vice não é nada. Se o titular não tomar posse, mesmo assim será válida a posse do vice. Este caso é devido a um envolvimento histórico com o caso em que aconteceu com o Golpe Militar. 
Impedimento e Vacância
Impedimento é temporário. Substituição. O vice-presidente é substituto nato. Substitutos eventuais do Presidente da República (Presidente da Câmera, Presidente do Senado e Presidente do STF, nesta ordem obrigatoriamente).
Devemos observar que a Câmera representa o Povo e o Senado representa os Estados. O que tem mais legitimidade popular para assumir o cargo do presidente é o da Câmera por ela representar o povo.
Vacância é permanente. Sucessão. O vice-presidente é sucessor nato.
Vice-presidente da República é substituto e sucessor nato do Presidente da República; desempenhar missões especiais estabelecidas pelo Presidente da República.[3: Missões especiais: o presidente pode nomear o vice-presidente como Ministro de Estado, sendo que ele assumirá os dois cargos. ]
Obs.: Outras proibições do vice-presidente podem ser acrescidas por lei complementar.
Procedimento de vacância (quando vagam os dois cargos, ou seja, o de Presidente e o do vice).
Art. 81, CF. 
Se houver a vacância dos dois cargos nos dois primeiros anos de mandado, teremos eleições diretas no prazo de 90 dias. O povo vota e decide.
Já se for nos dois últimos anos de mandado presidencial, teremos eleições indiretas, num prazo de 30 dias. O Congresso é quem vota e decide. 
Devemos observar que o art. 14 + art. 60, §4º, II diz que as eleições precisam ser diretas, e o art. 60 consagra a eleição direta como cláusula pétrea. Desta forma o §1º do art. 81 é inconstitucional? O STF entendeu que o §1] do art. 81, CF deve ser considerado exceção aos arts. 14, combinado com o art. 60, §4º, II, CRFB/88 por ter sido inserido pelo Poder Constituinte originário e há entendimento firmado no STF que norma contida na constituição só pode ser declarada inconstitucional se posta pelo Poder Constituinte Derivado Reformador através de Emendas Constitucionais - pois o reformador poderá declarar inconstitucional dispositivo que afronte cláusula pétrea.Eleições indiretas: O Congresso é quem decide quem será eleito. 
O TSE tem que regulamentar as eleições indiretas, pois falta lei sobre isso. A constituição federal diz que as eleições indiretas acontecerão conforme lei própria, porém esta lei ainda não foi feita. Ainda não houve necessidade do uso desta lei.
Mandado tampão: quem for eleito em época de vacância irá atuar até a época em que terminaria o mandado dos candidatos eleitos.
Situações que sejam vacância (estabelecidas dentro da constituição): morte; renúncia; decisão da justiça eleitoral (ex.: denúncia de compra de voto); hipóteses do art. 15 (perdas de direitos políticos); situação em que o indivíduo ocorra em improbidade administrativa (art. 37, §4º, CRFN); deixar de tomar posse em até 10 dias contados da data prevista pela constituição, salvo motivo de força maior, devidamente comprovada; deixar o Brasil por prazo superior a 15 dias corridos sem autorização do Congresso Nacional; impeachment.
Obs.: A CRFB não exige dias úteis. 
Obs.2: deixar o Brasil por prazo superior a 15 dias corridos com autorização do Congresso Nacional, não perde o mandado.
Obs.3: deixar o Brasil por prazo inferior a 15 dias corridos sem autorização do Congresso não é motivo de perda de mandado.
Art. 76, CRFB/88.
Atribuições do Vice-Presidente:
Substituir o presidente
Suceder o presidente
Missão especial nomeado pelo presidente 
Lei complementar rege outras atribuições.
Atribuições do Presidente da República (ART. 84, CRFB).
A Presidência abrange funções próprias de chefe de Estado (representação) e de chefe de governo (Gestão). 
Representação é interna e externa. Gestão é interna. 
Exercício: pegar o art. 84, CRFB, e dizer se o inciso diz respeito a função de chefia do Estado ou chefe de governo.
Parágrafo único do art. 84, CRFB/88. Atribuição não pode ser delegada.
Atribuição envolve atribuição e exercício. Se delega apenas exercício da atribuição, sendo que a atribuição em si não pode atribuída. 
O que pode ser objeto de delegação? Art. 84, incisos XII, VI e XXV, CRFB/88.
Observar que ‘primeira parte’ é apenas para o inciso XXV (prover cargo público em forma da lei). 
Em relações a órgãos públicos o presidente não pode (art. 84, VI, alínea a) cominada com art. 88, CF.:
Criar 
Extinguir
O Presidente da República não pode criar cargo público, mas pode extingui-lo (cargos vagos - art. 84, VI, alínea b) e cargos não vagos (art. 84, XXV, 2º parte, CRFB/88) - cargos não vagos NÃO PODE DELEGAR. O Presidente da República pode prover cargo público.
DATA: 28/08/2013
Poder Regulamentador do presidente da República
Norma administrativa que serve para regulamentar a lei.
Existem 3 tipos de normas que o presidente pode criar (decretos):
Regulamentador: busca regulamentar a lei; busca suprir a lacuna da lei.
Singular: individualizar ou singularizar alguém ou alguma coisa.
Exemplo: nomeação em cargo público (Eliane Fulano de Tal está sendo nomeada para o cargo tal).
Autônomo: É uma norma administrativa criada pelo presidente da república e que pode regulamentar diretamente a constituição (ou seja, regulamentação interna do Poder executivo, a qual a Presidência da República está inserida). 
Esta norma autônoma teve grande impasse pois tecnicamente ela é inconstitucional, pois fere os dispositivos arrolados no art. 62, CRFB/88. Porém por ela ser venéfica a sociedade ela ainda é mantida e sua inconstitucionalidade não foi declarada. Não é de qualquer matéria que o Presidente da República poderá tratar baseado neste decreto autônomo.
No art. 61, CF, não diz que o Presidente da República não poderá criar uma medida provisória sobre organização do poder público, sendo assim o PR poderá fazê-lo. O presidente da república poderá regulamentar via norma administrativa. 
Se a lei regulamenta a constituição ela é norma primária. Se o decreto regulamenta a constituição ela é norma secundária. A portaria poderá regulamentar a lei e o decreto (norma secundária). Não existe norma terciária. 
Normas supra-legais só existem no Brasil. 
Órgãos Auxiliares da Presidência da República
Ministros de Estado (art. 87, CEFB/88 - o rol do paragrafo único e exemplificativo e não taxativo.).
Cargo ‘ad nutun’ - cargo de livre nomeação e exoneração. O presidente nomeia quem quiser e exonera quem quiser. A exoneração poderá ser feita a qualquer momento e de qualquer forma - por telefone, pessoalmente, carta, etc.
Requisitos para ocupar o cargo de Ministro de Estado (Art. 87, cáput):
 diz que os ministros deverão ser brasileiros. Vide art. 12, §3º, inciso VII, CRFB/88, onde diz que se o Ministério que ele for ocupar for o da Defesa, deverá ser brasileiro nato.
Maiores de 21 anos.
Exercício de plenos direitos políticos, ou seja, não pode ter aplicação do art. 15 da CRFB/88.
Obs.: se eu quiser aumentar as atribuições do vice-presidente preciso de lei complementar. Se eu quiser aumentar as atribuições dos ministros, preciso de lei ordinária.
Conselhos (art. 89 a 91, CRFB/88)
Os conselhos são órgãos consultivos, pareceristas, opinativos do presidente da república. Sua opinião não vincula os atos presidenciais.
Importância dos conselhos: O conselho pode dissuadir o presidente da opinião dele. 
O conselho não é ouvido a qualquer momento, apenas nos casos dispostos no art. 90, CRFB/88. 
Conselho da República (Lei 8.041/90 e Dec. 4118/02): ouvido em casos de assuntos internos. 
Conselho de Defesa Nacional: ouvido em casos de assuntos internos e externos. 
*Art. 91, CRFB/88 - no caput temos a expressão soberania que diz respeito ao aspecto interno e externo; Estado democrático diz respeito ao aspecto interno. 
	Órgãos semelhantes, devido a atribuição comum de serem ouvidos em assuntos internos
	ART. 89 (Conselho da República)
	ART. 91 (Conselho de Defesa Nacional)
	I 
	Membros natos (sendo que I, II, III, VII precisam ser brasileiros natos).
	I
	II
	
	II
	III
	
	III
	VI
	
	IV
*membro nato: é aquele que somente compõe o conselho por ocupar outro cargo de origem. No art. 89 dos incisos I ao VI são todos membros natos. O inciso VII indica os membros que não são natos. 
*os membros natos poderão ficar no cargo, dispostos nos incisos do I ao VI, enquanto eles ficarem nos cargos de origem.
*os incisos I, II, III, VII, precisam ser brasileiros natos.
*não confundir brasileiros natos com membros natos.
Formato da lei
Preâmbulo (número de ordem, cláusula de ordem, entre outros).
Texto/corpo/parte dispositiva.
Encerramento (cláusula de vigência, cláusula de revogação - ela não é obrigatória -, fecho da lei [Brasília, Dia, Mês, Ano; Ano da República e Ano da Independência], assinatura do Presidente da República e a Referenda Ministerial [ministro de estado é quem faz]). 
Obs.: e se o ministro se recusar a referendar a lei que o presidente assinou? Temos duas correntes de pensamento. Uma delas é tratada por José Afonso da Silva e a outra é encabeçada por Michel Temer. Uma diz que a falta de referenda ministerial gera inconstitucionalidade da lei, por vício formal, uma vez que a lei trata que a referenda é função do ministro. A outra teoria diz que a referenda é apenas para informação do ministro, sendo que o presidente remete a lei para o ministro referendar para que este possa conhecer a lei nova. A teoria que prevalece é a primeira, ou seja, a falta de referenda ministerial gera inconstitucionalidade da lei por vício formal. 
Competência para julgamento de ministro de estado:
Crimes comunsSTF
Crimes de responsabilidade
Obs.: art. 105, I,CRFB/88 diz que compete ao STF, exceto nos casos do art. 52, inciso I (crime de responsabilidade conexo com o Presidente da República). 
Obs.: O senado julga o Presidente da República e o STF julga o ministro, porém se houver crime de responsabilidade do ministro junto com o Presidente da República, a competência para julgar será do Senado. 
Próxima aula: responsabilização do presidente da república.
DATA: 04/09/2013
Responsabilidade do Presidente da República
Crime de responsabilidadePróprio - infrações políticas - administrativas (lei não penal)
Impróprio - crime (lei penal)
Servidores públicos 
Servidores (estatutários)
Gerais
Especiais
Empregados públicos (celetivos)
Agentes públicos
Pessoas investidas de função pública
*O Presidente da República é um agente público. 
	Crime comum (cries comuns - crime de responsabilidade impróprios)
	Crime de responsabilidade (infrações políticas - administrativas)[4: Previsto na constituição e na lei 1079/50. ]
	Juizo de admissibilidade da ciência - 2/3.
	Juizo de admissibilidade a ciência - 2/3
	Competência: STF
	Senado Federal, presidido pelo presidente do STF.
	O STF não é obrigado a julgar.[5: O STF apenas julgará se tiver na denuncia todos os requisitos formais. ]
	O Senado é obrigado a julgar.[6: É obrigado porque a análise é política e de mérito. ]
	O STF não é obrigado a condenar, devido ao princípio da presunção de inocência.
	O Senado não é obrigado a condenar, devido ao princípio da presunção da inocência.
	Se o STF condenar é obrigado a aplicar a pena.
	Se o STF condenar não é obrigado a aplicar a pena.
	Penas: previstas na legislação penal. O presidente não irá perder o cargo. Não tem prazo determinado, pois é enquanto durarem os seus efeitos.[7: Se o presidente for condenado criminalmente pelo STF, teremos a aplicação reflexa do art. 15, III da CRFB/88, ocorrendo, como consequência, a suspensão dos direitos políticos que ensejará a perda de cargo público.]
	Penas
-perda de cargo público
-suspensão dos direitos políticos por até 8 anos.[8: Esta pena de suspensão de direitos políticos por até 8 anos começa a ser aplicada na data em que terminaria o mandato, mas seus efeitos são aplicáveis a partir da data do impeachment, sendo a suspensão em si poderá ser dar por mais de 8 anos, mas formalmente será de até 8 anos.]
	Suspensão das funções por até 180 dias.
	Suspensão das funções por até 180 dias.[9: E terminar o prazo de 180 dias e o presidente não tiver sido julgado, o presidente voltará para o seu cargo e o processo continuará corrente contra el. ]
*EXCEÇÃO: embora a constituição expressa dita que o presidente na constância do seu mandato, não pode ser julgado por atos alheios a sua função, há entendimento do STF no sentido de que crimes dolosos contra a vida, dada a sua gravidade, devem ser julgados mesmo na constância do mandato. Esta exceção é feita via entendimento, não é definido pela lei e nem por jurisprudência. 
O recebimento da denuncia é um ato formal. 
A câmara não vai analisar mérito da coisa, eles irão analisar apenas se naquele momento, político e social, é viável julgar o presidente. A Câmara tem que autorizar o julgamento do presidente da república. 
Quando temos transito em julgado o juiz criminal informa a condenação ao juiz eleitoral que coloca um código de suspensão do cargo que, por conseguinte, gera a perda do cargo público. 
O impeachment é para membros do STF, CNJ, Procurador Geral da república e Governador Geral da União, Presidente da República, chefes do executivo - artigo de atribuições do Senado.
*probidade: imoralidade qualificada, imoralidade econômica. 
Poder Legislativo (ART. 44, ss crfb/88)
Esfera federal - bicameralismo (temos duas casas ou câmaras)
Senado federal - Senadores da república: o senado representa as unidades federativas (estados-membros + DF) - eleitos pelo sistema majoritário.
Câmara legislativa federal - deputados federais: a câmara representa o povo - eleitos pelo sistema eleitoral proporcional.
*o conjunto destas duas casas formam o Congresso Nacional.
Esferas estaduais - unicameralidade - assembleia legislativa do estado - deputados estaduais - eleitos pelo sistema eleitoral proporcional.[10: Nomenclatura no plural porque cada esfera estadual é considerada um estado.]
Esfera distrital - unicameralidade - câmara legislativa distrital - deputados distritais - eleitos pelo sistema eleitoral proporcional.
Esferas municipais - unicameralidade - câmara legislativa municipal - vereadores - eleitos pelo sistema eleitoral proporcional.

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