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Professor não passou as respostas; podem ter erros. 1. Como fazer o controle de Colletotrichum em frutos sem o uso de fungicidas para mercados mais exigentes? O fungo Colletotrichum spp. tem condições que favorecem seu desenvolvimento e disseminação, como temperaturas entre 25 e 30°C e alta umidade. Refrigerar os frutos após a colheita dificulta o desenvolvimento dos patógenos, prolongando a vida útil dos frutos. O vento e respingos de chuva são muito eficientes na dispersão de esporos a partir de órgãos infectados da planta dentro da cultura, portanto o isolamento dos frutos por meio de sacos plásticos e afins, são boas alternativas para evitar a instalação do patógeno. 2. Quantas espécies de Colletotrichum existem? Elas são específicas de certas plantas hospedeiras? Em 1992, Sutton chegou a um número de 40 espécies aceitas. Algumas são mais específicas a determinados hospedeiros, como exemplo, C. lindemuthianum, a leguminosas, principalmente a feijão comum; C. musae, a frutos de bananeira; enquanto que outras, como C. gloeosporioides e C. acutatum, podem ocorrer em diferentes famílias de hospedeiros. É importante dizer que uma espécie pode causar doença em vários hospedeiros, como também, um único hospedeiro pode ser atacado por várias espécies de Colletotrichum, as quais induzem sintomas semelhantes aos da antracnose. 3. Como diferenciar cancros de verrugoses? Como são classificados esses patógenos quanto a maneira de retirar nutrientes das plantas? As verrugoses apresentam lesões com tecido corticoso abaixo da epiderme, ou seja, é o tecido da planta mais o micélio. O cancro apresenta lesões necróticas em tecidos lenhosos, onde o tecido sadio é mais elevado em relação à lesão. Eles são classificados como biotróficos, pois necessitam do tecido vivo da planta para completar o seu ciclo. 4. Como controlar as verrugoses e cancros? E em quais situações esses patógenos necessitam de controle? As verrugoses podem ser controladas com o uso de produtos à base de cobre. O aspecto danificado dos frutos reduz o valor de comercialização, portanto o controle deve ser feito por meio de monitoramento com controle curativo logo após a identificação ou pode ser preventivo. No plantio deve ser considerado o uso de mudas resistentes a essas doenças, principalmente em se falando de cancros.
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