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Resumo prova 1 - Avaliações e Perícias

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Avaliação de imóveis rurais 
 
O que são considerados imóveis rurais? Todo imóvel vocacionado para exploração 
animal ou vegetal, qualquer que seja a sua localização é considerado uma propriedade de uso 
rural. 
O engenheiro responsável para elaboração deste tipo de trabalho, segundo a Lei Federal 
5.194/66, regulamentada pelo Confea, Resoluções 345 e 1010/2005 – atividade 6, os 
profissionais, no caso Arquitetos ou Engenheiros, somente poderão atuar se tiverem habilitação 
técnica para tanto, ou seja, para elaboração de laudos envolvendo propriedades rurais – o 
Engenheiro Agrônomo é o principal profissional habilitado para tal e para avaliação de essências 
florestais, o Engenheiro Florestal, é o mais indicado pois pode realizar a avaliação considerando 
todos os aspectos produtivos. 
Os empreendimentos de base rural são destinados à exploração das atividades agrícolas e 
pecuárias, à extração e à exploração vegetal e animal, à transformação de produtos agrícolas ou 
pecuários, sem que sejam alteradas composição e as características do produto in natura. 
Para que o imóvel seja considerado rural, não basta que se situe em área rural ou não 
urbana, mas precisa ter seu meio de exploração com finalidades rurais, como culturas, criação de 
semoventes, reflorestamento e etc. 
Por ser um campo de avaliações muito vasto, necessita de profissionais habilitados e 
dispostos à atuação, o Engenheiro, seja ele Agrônomo ou Florestal que irá avaliar o 
empreendimento rural deve ser qualificado em engenharia de avaliações, conhecedor dos fatores 
de mercado que influenciam no preço de um imóvel rural e ter uma visão geral de sua estrutura 
produtiva. 
Para se avaliar imóveis rurais deve-se levar em consideração as terminologias, conceitos 
e normas da ABNT NBR 14.653, mais especificamente a ABNT NBR 14.653-3, pois está detalha 
as diretrizes e padrões específicos de procedimentos para a avaliação de imóveis rurais, 
especialmente quanto a: 
Instituição de terminologia, definições, símbolos e abreviaturas; 
Classificação da sua natureza; 
Descrição das atividades básicas; 
Definição da metodologia básica; 
Identificação do valor de mercado ou outra referência de valor; 
Especificação das avaliações; 
Requisitos básicos de laudos e pareceres técnicos de avaliação. 
O engenheiro de avaliações, com foco nos imóveis rurais, deve esclarecer aspectos 
essenciais para definir o método avaliatório e eventuais níveis de fundamentação e precisão que 
pretende atingir, dentre outros: 
Finalidade: desapropriação, aquisição, arrendamento, alienação, dação em pagamento, 
permuta, garantia, fins contábeis, seguro, arrematação, adjudicação e etc.; 
Objetivo: valor de mercado de compra e venda ou de arrendamento, outros valores, valor 
em risco, valor patrimonial, custo de reedição, preço de liquidação forçada, indicadores de 
viabilidade e etc.; 
Prazo limite previsto para apresentação do laudo; 
Condições a serem utilizadas no caso de laudos de uso restrito. 
Os imóveis rurais ainda podem ser caracterizados pela região de acordo com os seguintes 
aspectos: 
Aspectos físicos: relevo e classes de solos predominantes, ocupação existente e 
tendências de modificação a curto e médio prazos, clima, recursos hídricos; 
Aspectos ligados à infraestrutura pública como canais de irrigação, energia elétrica, 
telefonia, sistema viário e sua praticidade durante o ano agrícola; 
Sistema de transporte coletivo, escolas, facilidade de comercialização dos produtos, 
cooperativas, agroindústrias, assistência técnica agrícola, sistemas de armazenagem de produtos 
e insumos, comércio de insumos e máquinas agrícolas e rede bancária; 
Estrutura fundiária, vocação econômica e disponibilidade de mão-de-obra; 
Aspectos ligados às possibilidades de desenvolvimento local, posturas legais para o uso 
e a ocupação do solo, restrições físicas e ambientais condicionantes do aproveitamento; 
Denominação; 
Dimensões (área registrada e área levantada topograficamente quando existente); 
Limites e confrontações; 
Situação; Destinação; Recursos naturais; Sistema viário interno; Telefonia, rede de 
energia interna, Utilização econômica atual e condicionantes legais. 
 
Inspeção de campos de produção de sementes 
 
O que é /objetivo: A inspeção “vistoria” de campos de produção de sementes tem por 
finalidade primordial comparar a qualidade destes, com os padrões de lavoura previamente 
estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para cada espécie 
e para cada categoria de semente, a saber: genética; básica; certificada de primeira geração C1; 
certificada de segunda geração C2; semente S1 e S2. Tal classificação visa assegurar a identidade 
e a pureza genética, física e sanitária de cada campo. 
Constitui‐se de: etapas em que o inspetor deve realizar as inspeções, nas fases de 
crescimento das culturas de propagação sexuada, sendo elas: 
 Período de pós‐emergência; 
 Período de floração; 
 Período de pré‐colheita; 
 Período de colheita. 
*Além de: Localização de fontes de contaminação, os tipos de contaminantes (plantas 
atípicas e pragas) e a suscetibilidade da cultura a contaminação. 
Como fazer: a amostragem feita para determinar a qualidade de um campo apresenta 
dois requisitos básicos: 
1. Um padrão de percurso que permita ao inspetor observar as plantas nas subamostras definidas 
em vários pontos e que possibilite uma visão geral da uniformidade do campo, de tal forma que 
as áreas não uniformes possam ser consideradas separadamente. 
2. Um sistema de amostragem que seja representativo de todo o campo e possibilite a verificação 
da existência ou não de plantas atípicas, segundo o nível de tolerância estabelecido nas normas 
de produção de sementes. Os procedimentos gerais são os métodos para as inspeções de campo 
diferem de acordo com cada espécie e o estádio de desenvolvimento da cultura. Deverão ser 
adotadas como prática geral e comum de inspeção, para todas as espécies: 
1. Atender o número mínimo e o estádio da cultura, conforme estabelecido nas normas e nos 
padrões de produção de sementes; 
2. Certificar‐se de que o campo de semente a ser inspecionado corresponde às indicações de 
georeferenciamento apresentadas para a inscrição do campo. 
3. O produtor, seu representante legal ou o cooperante deverá acompanhar o inspetor durante a 
inspeção de campo para produção de sementes. 
4. Na certificação de sementes realizada por entidade certificadora, o responsável técnico do 
produtor deverá acompanhar a inspeção. 
5. Ao produtor, seu representante ou ao cooperante deverão ser mostrados todos os fatores 
observados no campo e que constarão do laudo de inspeção. 
6. O inspetor deverá observar o tamanho máximo do campo para efeito de inspeção, de acordo 
com os padrões de cada espécie, de modo que sejam realizadas tantas inspeções quantas forem 
necessárias em razão do tamanho do campo (divisão em glebas). 
O que verificar em inspeções específicas: 
1. Na pós‐emergência 
Na fase de pós‐emergência, depois da verificação das conformidades inerentes à área e à 
origem das sementes, verifica‐se ainda a emergência da cultura, a presença de possíveis 
contaminantes e a ocorrência de pragas, além do atendimento de isolamento e bordaduras, quando 
for o caso. 
No caso de híbridos, verifica‐se a implantação das fileiras de bordadura em todos os lados 
com a mesma semente do progenitor masculino e se foram semeados simultaneamente. Também 
verificar se houve a correta identificação das linhas masculinas e femininas para evitar erros no 
despendoamento. No caso de produção de sementes de cultivares de Organismos Geneticamente 
Modificados (OGMs), observar o cumprimento de normas específicas.2. Na floração 
Nesta fase, a observação é essencial para a identificação de plantas atípicas e de 
contaminação genética, principalmente desta última, nas culturas de polinização cruzada. No caso 
de produção de híbridos, deve‐se observar o correto despendoamento das plantas progenitoras 
femininas. Verificar, ainda, se não houve modificação das condições observadas na fase anterior 
como a emergência de plantas voluntárias ou a ocorrência de problemas nas faixas de bordadura 
e isolamento. Neste caso, o responsável técnico do produtor ou da entidade certificadora deverá 
adotar as providências para solucionar os problemas de isolamento. 
Quando houver coincidência de floração de uma cultura de polinização cruzada e de um 
fator de contaminação e apenas parte do campo estiver inadequadamente isolada, esse setor 
deverá ser separado, medindo‐se convenientemente as dimensões da parte afetada. É preciso 
esclarecer ao produtor sobre a necessidade de prosseguir com a eliminação dos contaminantes 
com o despendoamento na região demarcada, de forma a evitar que o restante do campo seja 
rejeitado. 
Verificar, durante inspeções posteriores, se essas medidas foram executadas corretamente 
na parte isolada, de sorte a atingir os requisitos. Esclarecer igualmente ao produtor que, na época 
da colheita, a área isolada deverá ser colhida em primeiro lugar e o restante do campo, somente 
após inspeção. Se o agricultor estiver interessado em eliminar as partes contaminadas ou 
inflorescências da área não satisfatória do campo, pode‐se permitir agir desse modo. Uma 
reinspeção deverá ser efetuada para verificar se tais atividades foram executadas. 
Quando ocorrer simultaneamente a floração de uma cultura de polinização cruzada e o 
campo inteiro se ressentir de isolamento conveniente, toda a área deverá ser rejeitada. Deve‐se, 
no entanto, prosseguir até o fim com a contagem de campo. Inspeções subsequentes já não serão 
necessárias. Caso a floração de uma cultura de polinização cruzada coincida com qualquer outro 
fator de contaminação, indicando inadequação do isolamento em parte do campo, essa área deverá 
ser identificada, demarcada e isolada. 
Se o produtor realizar os procedimentos para a eliminação das fontes de contaminação e 
reduzir os riscos de contaminação do restante do campo, esta área deverá ser colhida em separado 
e descartada da produção de sementes. Na inspeção seguinte, o responsável técnico do produtor 
ou da entidade certificadora deverá confirmar a adoção das providências ou a persistência do 
problema, situação em que todo o campo será cancelado. 
 
3. Na pré‐colheita 
Esta é, em geral, a última inspeção que se executa no campo, sendo essencial para a 
produção de cultivares híbridas que envolvam duas linhagens progenitoras em campos plantados 
com uma cultura ou uma cultivar, cujas características devem ser observadas na maturação. É 
feita a verificação de aspectos que não tenham sido plenamente confirmados nas inspeções 
anteriores e do cumprimento de medidas determinadas em qualquer das inspeções anteriores. Esta 
inspeção deverá ser realizada imediatamente após a maturação da cultura, mas com antecedência 
suficiente para não retardar a colheita. 
 
4. Na colheita 
Verificar, em lavouras para produção de sementes híbridas, se as fileiras de plantas 
progenitoras masculinas foram colhidas e retiradas do campo. Em determinados casos, selar ou 
lacrar as embalagens deste produto. É quando se deve conferir se a colheita das áreas rejeitadas 
por isolamento inadequado ou deficiente foi realizada e o produto, retirado do campo e 
convenientemente separado. Como percorrer um campo de sementes: 
1. O modelo de percurso deverá permitir ao inspetor observar todas as partes do campo, 
das laterais ao centro, independentemente da sua forma e tamanho. 
2. O percurso deverá permitir que o inspetor tome subamostras em todas as partes do 
caminhamento, de maneira casual. 
3. Os modelos básicos de percurso aqui recomendados podem ser seguidos do mesmo 
modo para campos de formato próximo ao retangular. Contudo, para os campos de outras formas, 
os modelos básicos de percurso aqui apresentados deverão sofrer modificação, para que o inspetor 
possa percorrer todas as áreas. 
 
Planejamento na inspeção de campos: 
Antes de adentrar o campo, o inspetor deverá dispor de um croqui, esboçando o modelo 
de percurso que utilizará no caminhamento. Sobre este, assinala ao acaso as posições onde serão 
tomadas as 6 (seis) subamostras, que são as áreas dimensionadas nas quais serão efetuadas as 
observações detalhadas e os contaminantes, contados e anotados. 
O tamanho dessas áreas varia em função dos limites de tolerância para os contaminantes. 
O total de subamostras constitui a amostra de inspeção. As contagens de contaminantes 
são efetuadas apenas na subamostra. Para aqueles cuja tolerância é zero, a presença em apenas 
uma planta, em qualquer subamostra, obriga o inspetor a rejeitar o campo, cancelando‐o. A 
qualidade do campo e sua aceitação ou rejeição para a produção de sementes serão baseadas 
preponderantemente na amostra de inspeção. Assim, além do aspecto fundamental da casualidade, 
as subamostras devem ser distribuídas em toda a área, de forma a determinarem com a máxima 
aproximação possível a qualidade do campo. 
 
Tamanho da amostra de inspeção: 
A amostra deverá conter plantas em quantidade suficiente para a avaliação da ocorrência 
de fatores contaminantes nos níveis de tolerância requeridos. 
 
Como efetuar as contagens de plantas no campo: 
1. Efetuar, inicialmente, contagens em áreas‐teste para avaliar a população de plantas e 
determinar o tamanhode cada subamostra. 
2. Todas as plantas, em cada área de subamostras, devem ser examinadas atentamente 
para cada fator considerado na inspeção de campo. 
3. Pendões de perfilho de milho devem ser contados quando se inspecionar as fileiras de 
plantas progenitoras femininas (é uma característica rara). 
4. Pode‐se otimizar a inspeção de um campo fazendo‐se as observações nas subamostras 
sobre as plantas, em ambos os lados da faixa. 
Exemplos: Campos de inspeção de sementes de soja, milho, girassol etc. 
 
Órgão regulamentador: Público (MAPA), Privado (EMPRESAS) = Mais rigorosos. 
 
EIA – Estudo de Impacto Ambiental 
 
1- O que é? É um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e foi instituído pela 
Resolução do CONAMA nº. 001/86. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o conjunto de 
estudos realizados por especialistas de diversas áreas, com dados técnicos detalhados. O acesso a 
ele é restrito, em respeito ao sigilo industrial. 
 
2- Constitui-se em uma avaliação metodológica e sistemática de todos os impactos ambientais 
decorrentes de uma atividade, ou seja, é um processo de levantamento e análise de dados. 
 
3- Etapas: são constituídas por: 
I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise 
dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação 
ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: 
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos 
minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as 
correntes marinhas, as correntes atmosféricas; 
b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as 
espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas 
de extinção e as áreas de preservação permanente; 
c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-
economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais dacomunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a 
potencial utilização futura desses recursos. 
II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de 
identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos 
relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos, diretos e indiretos, imediatos e a 
médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades 
cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. 
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os 
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada 
uma delas. 
lV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos 
positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. 
 
4- Como fazer: ao ter a definição do projeto a ser instalado o proponente deve solicitar abertura 
de licenciamento ao órgão público licenciador. Caso o projeto não tenha impactos, ele deverá 
apresentar o Relatório de Ausência de Impacto Ambiental – RAIAS, que será analisado e 
determinará se a atividade é causadora de significativo impacto ambiental. Caso seja concluído 
que não o proponente poderá solicitar licença prévia, caso contrário tem-se a abertura do 
licenciamento ambiental e o mesmo deverá elaborar o EIA/RIMA. Após sua entrega é decidido a 
necessidade ou não de audiência pública. Não havendo audiência, o órgão ambiental competente 
irá julgar direto o EIA/RIMA após sua entrega. Havendo, o EIA/RIMA será julgado após sua 
realização. Sendo aprovado passa-se às fases de pedido de licença prévia, licença de instalação e 
licença de operação. 
 
5- Objetivos: listar e classificar (em termos de duração, magnitude, local do impacto, 
reversibilidade, facilidade de remediação) todos os impactos ambientais decorrentes de uma 
atividade nas suas diversas fases (instalação, operação, estudo e planejamento). 
 
6- Em que se chega: ao RIMA. 
 
7- Exemplos: a elaboração de EIA/RIMA é necessária para o licenciamento de atividades 
modificadoras do meio ambiente, tais como: estradas de rodagem com 2 (duas) ou mais faixas de 
rolamento; ferrovias; portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; aeroportos; 
oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; linhas de 
transmissão de energia elétrica, acima de 230 KW; obras hidráulicas para exploração de recursos 
hídricos, extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); extração de minério; aterros 
sanitários; usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima 
de 10 MW; complexos e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, 
destilarias e álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); distritos industriais e Zonas 
Estritamente Industriais - ZEI; exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 
100 há (cem hectares) ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou 
de importância do ponto de vista ambiental; qualquer atividade que utilize carvão vegetal. 
 
RIMA – Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente 
 
1- O que é: é um documento que junto com o EIA – Estudo de Impacto Ambiental, apresenta os 
resultados dos estudos técnicos e científicos da avaliação de impacto ambiental de um 
empreendimento. 
 
2- Constitui-se em um documento que refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental 
(EIA), com os seguintes itens: 
I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas 
setoriais, planos e programas governamentais; 
II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando 
para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, 
e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes, 
emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados; 
III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência 
do projeto; 
IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da 
atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos 
impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, 
quantificação e interpretação; 
V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as 
diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua 
não realização; 
VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos 
impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração 
esperado; 
VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos; 
VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de 
ordem geral). 
 
A diferença entre o EIA e o RIMA é que o RIMA se destina a comunidade, e deve ter linguagem 
acessível, e ser mais objetivo, contendo as conclusões do EIA. Enquanto o EIA é o estudo 
completo, com todo o detalhamento necessário para análise dos técnicos responsáveis pela 
aprovação do projeto. O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua 
compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por 
mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam 
entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais 
de sua implementação. 
 
Certificação de produtos orgânicos: 
 
1) O que é a certificação de um produto orgânico? 
Procedimento pelo qual uma entidade certificadora, devidamente credenciada pelo 
Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) e pelo Instituto Nacional de Metrologia 
(Inmetro), garante que determinado produto, processo ou serviço, obedece às normas e práticas 
da produção orgânica. No exterior, o órgão internacional que credencia as certificadoras é a 
IFOAM, International Federation of Organic Agriculture Movements. 
 
2) Constitui-se de? 
Para fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, é possível somente se 
estiver certificado por um dos três mecanismos a seguir: 
a) “Certificação por Auditoria – A concessão do selo SisOrg é feita por uma 
certificadora pública ou privada credenciada no Ministério da Agricultura. O organismo 
de avaliação da conformidade obedece a procedimentos e critérios reconhecidos 
internacionalmente, além dos requisitos técnicos estabelecidos pela legislação brasileira”. 
b) “Sistema Participativo de Garantia – Caracteriza-se pela responsabilidade 
coletiva dos membros do sistema, que podem ser produtores, consumidores, técnicos e 
demais interessados. 
c) “Controle Social na Venda Direta – A legislação brasileira abriu uma exceção 
na obrigatoriedade de certificação dos produtos orgânicos para a agricultura familiar. 
Exige-se, porém, o credenciamento numa organização de controle social cadastrado em 
órgão fiscalizador oficial. 
 
3) Como fazer a certificação? 
O processo de certificação deve ser feito através de visitas periódicas de inspeção, 
realizadas na unidade de produção agrícola, quando o produto é comercializado ‘in natura’, e 
também nas unidades de processamento, quando o produto for processado, e de comercialização, 
no caso de entrepostos. O produtor deve apresentar um plano de produção para a certificadora e 
manter registros atualizados de uma série de informações,como a origem dos insumos adquiridos, 
a sua aplicação e o volume produzido. Estas informações têm caráter sigiloso assim como as 
instalações do estabelecimento, devem estar sempre disponíveis para vistoria e avaliação do 
inspetor, caso seja solicitado. A certificação pode ser solicitada para algumas áreas ou para toda 
a propriedade. 
 
4) Objetivo da certificação? 
Surgiu da necessidade de os consumidores terem segurança quanto à qualidade dos 
produtos que adquirem. A certificação é, portanto, uma garantia de que produtos rotulados como 
orgânicos tenham de fato sido produzidos dentro dos padrões da agricultura orgânica. A emissão 
do selo ou do certificado ajuda a eliminar, ou pelo menos reduzir, a incerteza com relação à 
qualidade presente nos produtos, oferecendo aos consumidores informações objetivas, que são 
importantes no momento da compra. 
 
5) Vantagens da certificação de produtos orgânicos? 
A certificação é, portanto, uma garantia de que produtos rotulados como orgânicos 
tenham de fato sido produzidos dentro dos padrões da agricultura orgânica. 
Importante ferramenta no processo de desenvolvimento da consciência ecológica e social. 
 
6) Exemplo: Produto Orgânico Brasil

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