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Teoria Geral do Direito

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TEORIA GERAL DO DIREITO
Professor Dr. Fernando Pavan Baptista
BIBLIOGRAFIA 
Hans Kelsen
Teoria Pura do Direito.
A Justiça e o Direito Natural
Norberto Bobbio
Teoria da Norma Jurídica
O Positivismo Jurídico
	DIREITO NATURAL (Jus Naturalismo)
	DIREITO POSITIVO (Jus Positivismo)
	Leis Naturais
	Leis escritas
	Justiça
	Validade
NOÇÃO DE JUSTIÇA 
 
A justiça é apresentada como virtude dos indivíduos que é uma qualidade moral. Sendo assim a Justiça pertence ao domínio da moral. 
Essa qualidade do indivíduo é exteriorizada pela sua conduta em relação com a sociedade, denominada conduta social.
Essa conduta social é justa quando está aderente a norma que é prescrita como justo pela sociedade. 
Da mesma forma, essa conduta social é injusta quando vai de encontro às normas prescritas. 
As normas sociais delineiam as normas morais e podemos dizer que as normas da justiça também são normas morais. 
Nesse aspecto, o conceito de justiça se enquadra no conceito de moral, mas nem sempre uma norma moral se enquadra em norma de justiça, nem sempre uma normal de uma moral constitui um valor de justiça. 
 
NORMA DE JUSTIÇA
Norma que prescreve uma ação de um indivíduo por outro, por legislador ou juiz, mas se um ato não seguir essa regra, de um indivíduo para outro, não pode ser considerado Norma de Justiça. Como exemplo, o suicídio, que pode existir uma norma moral proibindo-a, mas a depender das regras morais que o indivíduo compactue em sua sociedade, mas não poderá ser considerado injusto, por não seguir as premissas da norma jurídica. 
Justiça é a qualidade de uma conduta humana em relação a outro indivíduo, mas se ela é justa ou injusta dependerá de uma apreciação, da valoração da conduta. 
 
O JUÍZO DE VALOR NÃO PODE INCIDIR SOBRE NORMAS 
 
Pelos preceitos positivistas, o justo, certo e correto é o que está prescrito e, em caso contrário, quando corre contra o que foi prescrito como norma positivista, como norma moral justa, como injusto, incorreto e mau. 
Norma do Direito Positivo e Norma da Justiça são válidos, mas não é válido se entram em contradição. 
Uma norma não pode ser contradita por outra, se essa for válida. A validade da norma, é a validade objetiva, com seu aspecto subjetivo do ato também reconhecido e válido. O sentido subjetivo reside na maneira em que um indivíduo deve seguir um comando de uma norma. 
VISÃO DA DOUTRINA DO DIREITO NATURAL
 
O Direito Positivo só é válido quando suas normas forem aderentes e não conflitarem com o Direito Natural, constituído de valoração absoluta da justiça. 
Por fim, vimos que a doutrina jus naturalista que, ao lado ou por cima do direito positivo, afirma a validade de um direito natural e, ao proceder assim, vê neste direito natural fundamento de validade do direito positivo. Isto, porem, significa que, de acordo com esta teoria, só o direito natural pode, na verdade, ser considerado valido, e não o direito positivo como tal.  
 
 
OBJETO DO JUIZO DE VALOR FUNDADO NA JUSTlÇA.  
INDEPENDENCIA DA VALIDADE DA NORMA POSITIVA RELATIVAMENTE A NORMA DE JUSTlÇA 
 
 
Na independência da validade do direito positivo e da Norma de justiça é que reside a essencial distinção entre o direito natural e positivismo jurídico. 
Um direito positivo justo ou injusto, quando afirmamos a justiça ou injustiça como qualidade de normas validas do direito positivo, quando, como se diz, julgamos as normas do direito positivo segundo uma norma de justiça.
Norma prescreve conduta dos homens. 
As ações prescritas contribuem para a criação na da Norma.
Norma determina um conteúdo, cria o direito positivo. 
Os atos podem corresponder à justiça ou não. 
Sim: quando o conteúdo da norma prescreve uma ação esperada. 
Não: quando a norma que prescreve tem conteúdo oposto. A negativa. 
 
DIREITO POSITIVO  
 
Norma não constitui um valor jurídico positivo por ser posta através de um ato de valor de justiça positivo 
Norma constitui um valor jurídico positivo mesmo quando seja posta através de um ato que tem um valor de justiça negativo.
Se a Norma do direito positivo corresponde à Norma de justiça e os valores Jurídicos coincidem entre si, então a norma do direito positivo é justa. 
Se a Norma do direito positivo contraria a norma de justiça e os valores não coincidem entre si, então a norma do direito positivo e injusta.  
No entanto, a justiça ou injustiça não são qualidades desta norma. O ato determina se é ou não, justiça. 
Se uma norma de justiça estabelece uma prescrição e outra norma, específica, estabelece o contrário. A norma geral da lei e as normas individuais das decisões judiciais que aplicam a lei são injustas. 
Portanto, do ponto de vista de uma norma de justiça considerada como valida, não pode ser considerada valida uma norma do direito positivo que a contradiga, assim como, do ponto de vista de uma norma do direito positivo tida como valida, não pode ser considerada valida uma norma de justiça que a contrarie.
Por isso, nem de um ponto de vista nem do outro pode valer uma norma injusta do direito positivo. Uma norma jurídica positiva não pode, por conseguinte, ser injusta, nem a partir de um dos pontos de vista, nem a partir do outro. 
 
A NORMA E O CONCEITO 
 
As normas da justiça tem um caráter geral. Valem, não de forma apenas individual ou circunscrita, mas para um número de casos iguais que não  pode ser de antemão determinado, que devem ser observadas ou aplicadas num numero indeterminado de casos. 
Análoga, mas não idêntica, ao conceito abstrato. 
O conceito de abstração não constitui, como a norma, um valor. 
Quando um objeto tem as propriedades determinadas num conceito, nem par isso possui um valor positivo e, quando as não tem, nem par isso possui um valor negativo. 
A conduta de um individuo que corresponde a uma determinação de uma norma tem um valor positivo.
A conduta que e contraria a determinação da norma tem um valor negativo, um desvaler. 
 
SILOGISMO NORMATIVO E SILOGISMO TEÓRICO 
 
Raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições (premissas), das quais se obtém por inferência uma terceira (conclusão) 
Se todos os homens devem falar verdade e se eu sou um homem, então eu devo falar verdade. 
Porém, entre os dois elementos condicionantes, somente a norma geral expressa na premissa maior e o fundamento de validade da norma individual expressa na conclusão. 
 
A estrutura lógica do silogismo normativo e teórico são semelhantes, mas: 
Silogismo normativo: a premissa maior, tal como a conclusão, e uma proposição de dever-ser
Silogismo teórico: todas as três proposições são proposições ou juízos de realidade. 
 
CONCLUÊNClA NORMOLÓGICA E FUNDAMENTAÇÃO DA VALIDADE 
 
O princípio lógico segundo o qual a validade de uma norma não pode ser fundamentada sobre um fato da ordem do ser vale igualmente quando este fato é um ato de vontade cujo o sentido subjetivo seja o que nós devemos conduzir de certa maneira. 
O argumento muito divulgado, segundo o qual nós devemos conduzir de certa maneira, porque o legislador ou Deus querem, isto é, ordenam que assim nos conduzamos, é uma falsa ilação. 
A conclusão tão só é possível se pressupomos a norma segundo a qual nós nos devemos conduzir como legislador quer ou como Deus quer. 
Já a outro proposito fizemos notar que, do fato de um salteador de estradas nos ordenar que lhe demos o nosso dinheiro, não concluímos, de forma alguma, que devamos dar-lhe o nosso dinheiro, que devamos obedecer ao seu comando e não o fazemos porque, na verdade, não pressupomos qualquer norma por força da qual o sentido subjetivo do ato do salteador de estradas sejam também o seu sentido objetivo. 
O fundamento da validade de uma norma posta através de um ato de vontade, positiva, não é um ato cujo sentido objetivo é a norma inferior ou a norma superior, mas a norma superior que é pressupostacomo objetivamente válida e que opera a fundamentação da validade da norma inferior precisamente pelo fato de legitimar o sentido subjetivo do ato que põe esta norma como seu sentido objetivo. Objetivamente válida. 
JUSPOSITIVO X DIREITO NATURAL 
 
JUSPOSITIVO 
Aquilo que pode ser demonstrado, que é escrito e previsto. Elaborado pelos homens. 
Pode ser definido como uma pirâmide.
CF: Constituição 
LO: Leis Ordinárias 
LE: Leis Especiais 
NI: Normas Individuais 
 
VALIDADE
É válida, está prevista, publicada e já tem validade. Se não cumprir, sofre sansão. 
DIREITO NATURAL
Não é positivado pelo homem, mas por leis naturais, depois cria-se leis positivadas. Lei divina: Direito à vida. 
 
JUS NATURALISMO – Moral Absoluta - Justiça 
 
Propõe uma forma diferente à pirâmide do jus positivismo. 
Está desenhado horizontalmente. 
Não há hierarquia, mas paridade. 
Padrão binário, universal, de justiça. 
Certo ou Errado. 
O indivíduo é obrigado ou tem direito de exercer a norma jurídica, desde que ela seja justa, por natureza. 
 
DIREITO E NATUREZA
TEORIA PURA DO DIREITO – Hans Kelsen – Cap. 1 
 
Nasceu em Viena. 
Após a primeira guerra, na Escola de Viena, desenvolveu-se a Filosofia, Matemática, Métodos Científicos. 
Direito é uma ciência.
Demonstrava o Direito através da lógica.
O que é justo e injusto.
Focado na norma jurídica.
Objetividade da norma jurídica.
A forma do Direito é invariável.
A forma do Direito é universal.
Descrição de conduta = Sanção.
Forma as sanção.
A interpretação jurídica é um ato do Direito.
O Direito regulamenta as relações jurídicas.
Direito é um esquema de interpretação de atos sociais.
A ilicitude não esta no ato. Matar alguém pode ser proibido, permitido e obrigatório.
É um esquema de interpretação da natureza.
Todos os atos humanos podem ser permitidos e ao mesmo tempo proibidos.
Lícito ou ilícito dependerá da interpretação das regras.
A interpretação do ato pode ser positivo ou negativo.
A natureza não tem interpretação “a” ou “b”, ela é natural por si só.
Descreve o Direito como ele é e de forma objetiva, de forma científica.
As frentes de estudo defendiam teses divergentes, pois os métodos científicos levavam à terra as disciplinas filosóficas. 
Platão: Existe um mundo das essências, que é o verdade, que conseguimos captar pela mente, não pelos sentidos. 
Método Dialético: O que faz uma mesa ser a mesa? São as propriedades ou a função? 
No século XX a filosofia ficou em pé de igualdade com a religião. 
Wittgenstein (Filosofia pura), conviveu com Kelsen (Direito): todo estudo deve seguir os caminhos da ciência experimental, os métodos científicos. 
Kelsen: Propõe fazer Direito uma ciência. Antes não era Ciência por que não havia como comprovar as teorias se não por métodos científicos. A tentativa é de criar, experimentar, comprovar as normas, leis e Direito, por método científico. 
Direito Natural defende sempre que existe o Justo-Injusto, Certo-Errado. 
Direito Cientifico foca o Justo, o que é permitido ou proibido, mas justo. O que é injusto, mesmo que lei, norma e imposto, não é Direito. 
Como Ciência, o Direito (Escola de Viena), tira os valores do conhecimento jurídico. Exemplo do cientista que desvenda um vírus sem fazer jus sobre o comportamento do vírus, mas como ele funciona, características e tal.
A escola de Viena então afasta da equação a Justiça. A justiça torna-se conceito filosófico e não científico. 
 
Primeiro fenômeno do Direito. O ATO. 
Mesmo contra a vontade, o ato é feito pela vontade. 
 
Segundo fenômeno é a interpretação do ATO. 
Interpretação do ato Humano, podendo ser lícito ou ilícito. 
O Ato em si não é ilícito ou lícito. Ele é após interpretação jurídica, após interpretação contra as normas estabelecidas. 
Matar só é crime após o ato ser descrito e prescrito como Ato ilícito, tendo por consequência uma sanção. 
O Direito é a descrição dos fatos. A Descrição da norma jurídica só pode ser sobre uma ação humana, pois a norma é ordenação, que só o homem pode compreender, não podendo ser aplicado aos animais, plantas e objetos. 
O Direito é o esquema de interpretação de fatos da natureza, humanos. 
Uma ofensa é crime? Pelo Direito Natural é, pois analisa o ato. 
Para o Direito Positivo não, pois tem-se que analisar os fatos, objetividade e subjetividade. 
Positivismo admite que um casamento homossexual, por si só não é permitido ou não-permitido, até que se tenha a norma prescrita, interpretando o ato, definindo-o como proibido ou permitido e sanções pela ação contrária. 
 
DEVE SER 
 
A porta está fechada. É um fato, é o SER. 
A porta deve ser fechada. É uma intenção/ordem. É o "DEVER SER" 
Abra a porta!  Não é fato, é vontade.
Pode ser justo ou injusto (está frio?). 
A porta está aberta. Fato. Pode ser verdadeiro ou falso. 
No mundo do Ser de uma ordem pode ser verdadeiro ou falso. 
No mundo do DEVER-SER pode ser justo ou injusto. 
O mundo do Direito é o mundo do DEVER-SER, pois não pretende relatar fatos mas prescrever fatos. 
DEVER-SER é sempre para o futuro. Ordem só para o futuro.
Obrigação de votar: As pessoas devem votar. 
As normas nada mais são do que enunciados de fatos desejáveis que sejam praticados pela sociedade, o DEVER-SER. 
A desobediência é o SER não fazer o DEVER, vem a Sanção. 
Punição jurídica para o SER que não praticou o DEVER. 
DEVER-SER, comandos, normas, ordem que o Estado impõe à sociedade que devem ser cumpridas e caso contrário serão aplicadas Sanções. 
 
NORMAS
 
Obrigatórias: Pagar pela compra, impostos. Se fizer é Lícito.
Proibitivas: Matar, Roubar, Furtar. Se fizer é ilícito. 
Permissivas: Dá faculdade, um direito subjetivo, ao cidadão de realizar ou não realizar um fato. Direito de Liberdade. Se fizer é lícito. 
 
Hoje no Brasil estão em vigor 20.000 leis federais e essas leis geraram 2 milhões de normas. 
 
Existem normas morais, tradições, naturais. Essas normas não são passíveis de sanção, por não serem normas jurídicas. 
 
SENTIDO DO ATO DE VONTADE 
 
Fiscal multa pelo Estado, a vontade não é dele. 
Sentido objetivo 
Exemplo:  Fiscal multa porque tem alguém desperdiçando água. 
Se não houve norma e for só vontade do Fiscal, é Subjetivo. 
Mas se for norma jurídica, o Fiscal aplicará, mesmo sendo contra, mas agora é vontade do Estado. Sentido Objetivo.  
Mesmo que o Fiscal se arrependa, não será possível estornar a multa. Sai da vontade do Fiscal. 
 
 Sentido subjetivo 
Ladrão rouba, a vontade é dele. 
O Ladrão pode se arrepender, mas o fiscal, não, pois o Ladrão executa sua vontade subjetiva e o fiscal executa em nome do Estado, sob norma jurídica. 
 
Os fatos da Natureza não tem significado jurídico nenhum. Mas o que faz o DEVER-SER ser imposto à pessoa é a vontade de um grupo direcionar o comportamento futuro de cada um, é a Norma Jurídica. 
 
JUSTIÇA, VALIDADE E EFICÁCIA 
  
Norma justa e inválida
No direito natural há diversas normas que são justas mas não pertencem ao ordenamento jurídico. Não existe lei que normatiza que devemos ser solidários, caridoso, fraternal. 
Incesto (pai e filho) é justa por que não está previsto, mas é inválida, por questão moral. 
Fila, o desrespeito à fila não tem sanção jurídica, mas moral. 
 
Norma válidas e injustas 
Um socialista, marxista, não reconhece como justo o direito à propriedade (casa, terreno e etc.). 
Por outro lado um conservador reacionário, não reconhece a grave como válida. 
 
Norma é valida, mas não é eficaz
O tráfego de bebida nos EUA em 1920 era proibida, mas ninguém obedecia. 
Kit de primeiros socorros nos carros no Brasil.
Aborto no Brasil.
Jogo do Bicho.
 
Norma justa e ineficaz 
Pouca gente pratica, apesar da maioria praticar. 
 
Norma injusta, válido e eficaz 
Escravidão 
 
Norma justa, válida e eficaz 
Pensão alimentícia.
Direito ao registro de nascimento e óbito.
Descritivas:Verdadeira ou Falsa. A porta está fechada. Se não estiver, é uma afirmativa falsa.
Prescritivas: Pode ser justa, injusta. É válido ou inválido. A porta está fechada, abra a porta. Se há regimento que permita isso, é válido, se não existe regimento, é inválido. Eficaz se o objetivo for alcançado.
Expressivas: É aquele típica das artes, emoções, sentimentos. Ex. A sala é bonita. Os critérios são pessoais, não pode ser válido/inválido, verdadeiro/falso.
Forma Gramatical 	- Descritivas
Exclamativa 		- Expressivas
Interrogativa 		- Indagativas
Imperativa 		- Prescritivas
Justa 	/ Válida / Eficaz
Consolidação das leis trabalhistas
Art. 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
Justa 	/ Inválida / Eficaz
Exemplo: Direito à fila
Justa 	/ Válida / Ineficaz
CF/88 - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Resolução 36/98 do CONTRAN
Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou equipamento similar.
Parágrafo único. O equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade.
Justa 	/ Inválida / Ineficaz
Vagão de trem e metrô exclusivo para mulheres – Não serve como exemplo por que dentro do vagão destinado as mulheres é eficaz e isso basta. Se não é eficaz na estação, não é o foco da análise dessa proposição.
Injusta / Válida / Eficaz
Desconto de INSS pós aposentadoria.
Decreto 99.370/1990
Contribuições incluídas pela lei 8212/91
Portaria interministerial MPS/MF 13/2015
Injusta/ Inválida / Eficaz
Código de ética / Sanções praticadas pelo crime organizado
Injusta / Válida / Ineficaz
Consolidação das leis trabalhistas
Art. 30 - Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de Previdência Social na carteira do acidentado.  (Redação dada pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969)
Injusta / Inválida / Ineficaz
Kit de primeiro socorro
TEORIAS
Imperativas
Mistas
Negativistas
Moralidade do Ordenamento Jurídico
Moral – quem aplica a sanção é o próprio infrator, pois a moral é uma característica interna, como o arrependimento. É interna.
É ineficaz pois quem é bom, não vai roubar, por exemplo, mas quem é mal, rouba e ele não tem arrependimento.
Costumes. A sanção dos costumes é externa que é aplicada pela sociedade e ineficaz, pois é desproporcional (muito ou pouco, aplicado).
Direito. A sanção é externa e institucionalizada. É eficaz por que é válida, positivada, proporcional, quantificada e qualificada
Exemplo
Incesto, moralmente recriminado, costumeiramente proibido, mas juridicamente é permitido.
Então se, por consenso, o casal existir e a sociedade condenar, o acusado pode pedir reparação, pois é protegido pela lei.
Roubo, é condenado pelos três ordenamentos.
Para teóricos jus naturalistas houve uma inversão, pela importância dada à sanção
Primária: A lei é a norma dirigida à sociedade, 
Secundária: A sanção também é uma norma, dirigida às autoridades.
Para teóricos jus positivistas houve uma inversão, pela importância dada à sanção
Primária: A sanção também é uma norma, dirigida às autoridades. Normas materiais.
Secundária: A lei é a norma dirigida à sociedade. Normas processuais.
Tipos de normas
Normas Gerais e Abstratas Ex.: Proibição de Matar.
Normas Gerais e Concreta Ex.: Convocação para Guerra.
Normas Individuais e Abstratas Ex.: Portaria que nomeia um Ministro de Estado.
Normas individuais e Concretas: Ex. Sentença do Juiz.
Constituição Federal
Leis Ordinárias
Leis Especiais
Normas Individuais
Sistema deve ser fechado, ter: Unidade; Coerência e Completude
METAFÍSICO (Direito Natural)
Você não pode comprovar.
Grande parte do Direito Natural esta calcado no Direito Divino (Celestial).
Nasce da vontade Divina.
“A pessoa não é justa ou injusta, mas sim o ato dela que é justo ou injusto”.
POSITIVISMO
Imperativo é pensar sobre o próprio pensamento.
Agir de tal forma que seja bom universalmente.
A mentira será sempre negativa.
Falar sempre a verdade.
Cumprir sempre suas promessas.
Cada povo tem o Direito diferente e muda de acordo com seus costumes, regiões, necessidades, etc.
DIREITO E NATUREZA
Os atos humanos são proibidos ou permitidos, são apenas atos.
De acordo com as regras jurídicas, os atos podem se tornar lícito ou ilícito.
O ato é observado pela sua significação jurídica e tudo dependerá de interpretação jurídica deste ato.
Lei da causalidade.
Os cinco sentidos do ser humano: Olfato, Tato, Visão, Audição e Paladar.
Uma norma jurídica quando descreve um ato jurídico com sua interpretação, aí sim o ato pode ser lícito ou ilícito.
A mesma norma pode trazer permissão, proibição ou obrigação.
O que é combinado não é caro.
Crime doloso - Tinha intenção de fazer. Vai a júri popular.4
Crime culposo - Não tinha intenção de fazer. Não vai a júri popular.
POSITIVISMO JURÍDICO
É a atribuição dos atos.
É um raciocínio dos atos.
É a interpretação da norma ao pé da letra.
A partir de uma constatação, se for justa ou injusta, o positivismo age pela razão e interpreta o ato em si, e não considera atos naturais.
Não há concordância do que é certo ou errado.
As duas partes da lide acham que estão certos.
O MEIO TERMO ARISTOTÉLICO
Não exagerar nem para de mais nem para de menos.
A conduta é que tem peso jurídico.
O ato pode ser justo ou injusto, dependerá do que diz a regra.
Todo o Direito correspondente ao princípio da retribuição.
O bem para o bem.
Não é igualdade, mas uma proporcionalidade.
Uma conduta não corresponde mais ou menos a uma norma.
Ela apenas pode ser-lhe conforme ou não lhe ser conforme.
Para uma falta igual, um castigo igual.
Toda prestação tem uma contra prestação.
DIREITO E COERÇÃO – SANÇÃO JURÍDICA
Exemplo: Incesto, aos olhos do Direito não é crime, mas na sociedade e na religião é abominável.
Roubo tem coerção e é proibido tanto na moral, como nos costumes, como na religião e no Direito.
Furto não tem coerção.
A eficácia da sanção pode ser moral, nos costumes, na religião e no Direito.
A sanção jurídica é a única realmente positiva. Aí sim reside a eficácia da sanção.
Para que a sanção jurídica aconteça tem que ter um aparato.
Na sanção jurídica o Estado entra em cena.
O Estado cria as regras para todas as sanções jurídicas.
Para o positivismo só existe o Direito depois da formação do Estado moderno.
O poder esta na mão do soberano, com suas ordens, seu povo e seu território.
O Estado é uma concentração de poder.
O Estado tem o monopólio da violência.
Qualquer violência pode ser lícita ou ilícita.
Somente o Estado pode praticar a violência.
O Direito tem a função de regulamentar as sanções jurídicas.
Outro exemplo: Matar alguém (art.121 do CP). Isso é a norma primária. Pena de 6 a 20 anos de prisão. Isso é a norma secundária. O ato ilícito faz com que efetivamente o Direito exista.
Eficácia máxima: O aparato do Estado tem que ter estrutura para sanar todos os conflitos.
O Direito e o estado são sinônimos.
O Direito esta mais definido nas sanções do que nos conflitos.
As pessoas não podem usar das sanções, somente o Estado.
Todo Direito é coercitivo.
O Direito é um conjunto de sanções.
Todo Direito funciona porque toda ação tem sua sanção.
Para o positivismo toda ação é natural, mas tem suas regras que poderão ser lícita ou ilícita. Nenhum comportamento esta isento as normas do Estado.
O Estado esta presente em tudo.
Toda regra é arbitrária.
NORMAS DE JUSTIÇA
Dar a cada um o que é deu.
É o princípio geral do Direito natural.Não faça aos outros o que não quer que façam a ti.
Tentativa dos doutrinadores de explicar o Direito natural como norma de justiça.
DIREITO MORAL
Direito e moral são dois compartimentos separados.
A moral é relativa e não absoluta.
Direito positivo é um conjunto de normas coercitivas.
Todo nosso ordenamento jurídico esta cheio de conceitos morais.
O Direito aceita qualquer conteúdo moral.
Explicar o Direito como ele é, puro, isso é positivismo jurídico.
O Direito é só uma forma, e a moral é adaptável a essa forma.
Norma de conduta + sanção. Exemplo: É proibido pescar no Rio Tietê (isso é a norma de conduta). Se for pego pescando no Rio Tietê terá multa de R$ 1.000,00 (isso é a sanção).
Norma primária: Norma de conduta.
Norma secundária: Sanção
Norma de conduta boa é lícita.
Norma de conduta ruim é ilícita.
Uma norma pode permitir, proibir ou obrigar algo.
A sanção deve sempre ser dosada com o ato ilícito.
As normas sociais definem as normas morais.
A justiça é apresentada como virtude dos indivíduos que é uma qualidade moral.
A justiça pertence ao domínio da moral. 
HANS KELSEN
A Justiça não é o Direito.
Direito é um conjunto de normas.
Direito positivo só é valido se ele for justo.
NORBERTO BÓBBIO
Juízo de fato: São coisas concretas.
Juízo de valor: Exemplo: A lua é bela (isso é minha opinião). Os ricos são medíocres (isso é minha opinião).
O Direito regulamenta todas as áreas, condutas e comportamentos.
Direito positivo é em cima de fatos e não de valores.
O Direito como ele é e não como deveria ser.
A filosofia do Direito estuda o Direito como deveria ser. Algo moral.
TEORIA DA NORMA JURÍDICA
JUSTIÇA, VALIDADE e EFICÁCIA.
Justa – Inválida
Válida – Injusta
Válida – Ineficaz
Eficaz – Inválida
Justa – Ineficaz
Eficaz – Injusta
JUSTIÇA
Tem haver com a norma ser justa.
VALIDADE 
Tem haver com a norma ser validade.
NORMA PERFEITA
Tem que ser JUSTA, VÁLIDA e EFICAZ

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