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Direito Civil 6 Familia casos concretos

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Direito Civil – Família ( casos concretos)
Semana 1
Caso Concreto: Em outubro de 2012 uma mulher brasileira de 61 anos, casada com um homem de 55 anos, deu a luz a um casal de gêmeos em Santos (SP). A mulher desde 1992 era acompanhada pelo médico Orlando de Castro Neto e tentava engravidar sem sucesso. Inicialmente tentou engravidar pelos métodos naturais, mas não conseguiu. Após, foi submetida a duas tentativas de reprodução assistida que também restaram frustradas. Chateada, resolveu candidatar-se à adoção, mas foi rejeitada em razão da idade. Então, ainda em busca do sonho de ser mãe, passados dez anos, submeteu-se novamente a uma das técnicas de fertilização in vitro (utilizando embriões excedentes da primeira tentativa) que, desta vez, foi realizada com sucesso. Diante desta notícia e de tantas outras semelhantes no mundo, o Conselho Federal de Medicina decidiu rever a Resolução que tratava das técnicas de reprodução humana assistida em maio de 2013 publicou nova Resolução para tratar do assunto (n. 2013/2013). Nesta resolução o CFM proíbe expressamente que médicos utilizem as técnicas de reprodução humana assistida em pacientes mulheres com mais de cinquenta anos. Pergunta-se: à luz dos princípios constitucionais, essa vedação é constitucional? Fundamente sua resposta em no máximo dez linhas. 
Resposta: Não, pois vai contra a liberdade do planejamento familiar que compete ao casal, sendo vedada qualquer forma coerciva por parte das instituições oficiais ou privadas.
Objetiva 1: Durante o primeiro semestre de 2013 um Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina reiteradas vezes negou autorização a diversas habilitações para o casamento de pessoas do mesmo sexo. As decisões do Promotor de Justiça, segundo aduz: 
Resposta A: Estão em conformidade com a Constituição Federal que não prevê expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. (Art. 226 § 5, CF c/c Art. 1514, CC - expressa casamento entre homem e mulher)
Objetiva 2: Sobre o princípio da afetividade é possível afirmar que: 
Resposta D: A afetividade está na base da conduta humana e da conduta jurídica e, embora não expresso na Constituição Federal, deve ser entendido como princípio contido no princípio da dignidade da pessoa humana e correlato ao princípio da solidariedade. 
Semana 2
Caso Concreto: Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique.
Resposta: Não, pois a Constituição Federal e o código civil, reconhecem que os filhos havidos ou não da relação de casamento terão os mesmos direitos e qualificações, sendo a atitude de Camila um ato discriminatório não surtindo nenhum efeito para as finalidades das relações de parentesco.
Objetiva 1: Assinale a alternativa incorreta de acordo com o Direito Civil brasileiro. 
Resposta A: Na linha reta, considera-se o parentesco até o quarto grau. ( art. 1591, CC)
Objetiva 2 : Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, assinale a opção correta. 
Resposta C : Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. Art. 1595, caput, CC
Semana 3 
Caso Concreto: Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização. 
Resposta: Os pressupostos são: Maioridade Civil, Idade Núbil (entre 16 e 18 anos), com autorização dos pais ou por motivo de gravidez. O recurso cabível seria Apelação.
Objetiva 1: Com relação à capacidade para o casamento, assinale a alternativa correta: 
Resposta: O casamento do menor, regularmente celebrado, é hipótese de cessação da incapacidade. (Art. 5º, Parágrafo único e inciso, II, CC)
Objetiva 2: A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir. 
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento. 
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz.
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. 
Resposta E: estão corretas as alternativas I,II e III.
Semana 4
Caso Concreto: Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. 
Resposta: Sim, o Ministério Público tem legitimidade mediante ação direta ( art. 1549,CC)
Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? 
Resposta: Este pedido não prescreve, pois trata-se de matéria de ordem pública, não havendo prazo prescricional ou decadencial..
Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? 
Resposta: João e sua esposa são parentes em linha reta de primeiro grau por afinidade ( padrasto e enteada). Na linha reta o parentesco por afinidade não se extingue com a dissolução do casamento, existindo assim impedimento legal para o casamento entre ambos. ( 1521,II,CC)
Objetiva 1: Em relação ao casamento, é correto afirmar: 
Resposta D: É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família por meio do casamento.( Art. 1513, CC) 
Objetiva 2: São impedidos de casar: 
Resposta E: o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante. (Art. 1521, III, CC)
Semana 5
Caso Concreto: Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecidana região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação. 
Resposta: Se o agricultor conseguir comprovar o erro essencial sobre a pessoa do cônjuge o casamento pode ser anulado, porém, se não conseguir fazer prova bastante para a demonstração do erro, o casamento torna-se um ato jurídico perfeito , logo não podendo ser anulado. O prazo para anulação do casamento e de 3 anos ( art. 1560,III CC)
Objetiva 1: Sobre o casamento: 
I. O prazo para ser intentada ação de anulação do casamento, se houver coação, é de 4 anos a contar da data da celebração, e de 3 anos, na hipótese de erro essencial. (Art. 1560, CC)
II. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros. (Art. 1523, CC)
Resposta C: estão corretas as alternativas I e II.
Objetiva 2: É hipótese de nulidade do casamento: 
Resposta B: O casamento com infringência de impedimento; (Arts.1521 / 1548, CC)
Semana 6
Caso Concreto: Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
Resposta: Sim, o acréscimo pode ser requerido a qualquer tempo, por meio da ação de retificação de nome (Art. 57 e 109 da lei 6015/73), desde que haja anuência do outro cônjuge.
Objetiva 1: A respeito do casamento, é certo afirmar: 
Resposta C: O casamento nuncupativo poderá ser celebrado na presença de seis testemunhas que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, devendo ser comunicado à autoridade judicial mais próxima no prazo de 10 dias. (Art. 1540,CC) 
Objetiva 2: Ana Carolina e José Augusto casaram-se no dia 30 de Junho de 2012 na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro uma vez que são católicos e pretendiam trocar seus votos de união e fidelidade perante Autoridade Religiosa. No dia 04 de Julho de 2012, eles registraram o respectivo casamento religioso no registro próprio objetivando a sua equiparação ao casamento civil. De acordo com o Código Civil brasileiro, neste caso, o respectivo casamento religioso produzirá efeitos a partir: 
Resposta B: da data de sua celebração.(art. 1515,CC)
Semana 7
Caso Concreto: Estou em processo de divórcio cumulado com partilha de bens e ao longo da ação descobri que meu marido vem utilizando a empresa do qual é sócio majoritário para ocultar bens que deveriam compor a meação. Fomos casados por dez anos no regime legal de bens e já no primeiro ano de casamento ele constituiu a empresa e desde então todos os seus bens individuais foram constantemente utilizados para, supostamente, integralizar o patrimônio da empresa. O que posso fazer para garantir a minha meação? Explique a sua resposta à cliente em no máximo cinco linhas. 
Resposta: pode solicitar a desconsideração inversa da personalidade jurídica (Art. 50, CC) para verificar a confusão patrimonial ou o abuso da personalidade jurídica e se provado proteger o direito da meação.
Objetiva 1: Amélia e Alberto são casados pelo regime de comunhão parcial de bens. Alfredo, amigo de Alberto, pede que ele seja seu fiador na compra de um imóvel. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta. 
Resposta C: A fiança, se prestada por Alberto sem o consentimento de Amélia, será anulável. (Arts. 1.647, II cc 1.649 do CC)
Objetiva 2: Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro. 
Resposta E: Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. (Art. 1634, IX, CC)
Semana 8
Caso Concreto: Álvaro e Lia se casaram no dia 10.05.2011, sob o regime de comunhão parcial de bens. Após dois anos de união e sem filhos em comum, resolveram se divorciar. Na constância do casamento, o casal adquiriu um apartamento avaliado em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) onde residem. Considerando o caso narrado e as normas de direito, responda aos itens a seguir. 
a. Quais os requisitos legais para que Álvaro e Lia possam se divorciar administrativamente? Fundamente. 
Resposta: é preciso haver consenso entre o casal; não pode haver filhos menores ou incapazes envolvidos, a participação de um advogado e a lavratura da escritura pública por tabelião de notas. ( art 733, CPC)
b. Considerando que Álvaro tenha adquirido um tapete persa TabrizMahi de lã e seda sobre algodão, avaliado em R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), mas não reste demonstrada a data em que Álvaro efetuou a referida compra, será presumido como adquirido na constância do casamento? Fundamente. 
Resposta: Sim, pois no regime de comunhão parcial de bens, presumem-se adquiridos na constância do casamento os bens moveis, quando não se provar que o foram em data anterior. (Art. 1.662, do CC).
Objetiva 1: Mara, na época com dezesseis anos de idade e autorizada por seus pais, casou com Jorge, à época com vinte e cinco anos de idade, não tendo os nubentes celebrado pacto antenupcial. No sexto mês de vigência do casamento, Mara apaixonou-se por uma amiga e com ela começou a se relacionar afetivamente. Nesse mesmo mês, desejando casar-se com essa amiga, Mara decidiu se separar do marido, saiu de casa levando seus objetos pessoais e ajuizou ação de divórcio com vistas a romper o vínculo conjugal. Na petição inicial da demanda, alegou não mais ser possível a reconciliação entre as partes e informou que o casal não teve filhos. Por outro lado, aduziu que os pais de Jorge, quando do casamento, doaram ao casal um bem imóvel. Além disso, durante o casamento, Jorge apostou e ganhou um prêmio de R$ 15.000.000,00 em uma loteria. Nesses termos, Mara pleiteou a decretação do divórcio do casal e a partilha dos bens amealhados pela entidade familiar. Considerando as disposições legais e constitucionais do casamento e de sua dissolução, assinale a opção correta relativamente à situação hipotética acima descrita. 
Resposta B: Tanto o bem imóvel quanto o prêmio lotérico entram na comunhão de bens do casal, sendo, portanto, bens passíveis de partilha. 
Objetiva 2: Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA: 
Resposta D: Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens ( art. 1639, §2º, CC).
Semana 9 
Caso Concreto: Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. Explique suas respostas em no máximo seis linhas. 
O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? 
Resposta: Podem realizar na própria Espanha, pois as autoridades consulares brasileiras podem celebrar o divórcio consensual de brasileiros, desde que não haja filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais quanto aos prazos, sendo indispensável à assistência de advogado. (lei 12.874/13) 
Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? 
Resposta: sim, desde que não haja testamento e os interessados forem capazes e estiverem de comum acordo, pois tanto o inventário quanto a partilha podem ser feitos administrativamente, não dependendo, a escritura, de homologação judicial, constituindo título hábil parao registro civil e o registro de imóveis.
Objetiva 1: O divórcio: 
Resposta D: pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante. (Art. 1709, CC)
Objetiva 2: Quando os cônjuges decidem pôr fim à sociedade conjugal, pretendendo divorciar-se consensualmente, eles devem levar em consideração: 
Resposta D: o fato de as novas núpcias de um dos cônjuges não lhe retirar o direito de guarda antes fixado. (Art. 1588, CC)
Semana 10
Caso Concreto: Lourdes foi casada com Vitor por dez anos, casamento que foi dissolvido em 2006 e do qual não resultou nenhum filho. Após o divórcio Lourdes descobriu-se apaixonada por Ricardo, seu ex-sogro. Após alguns meses de namoro foram morar juntos e nesse ‘status’ se mantiveram até 2013 quando Ricardo faleceu em um acidente de carro. Lourdes, superada a dor da perda, deu entrada no instituto previdenciário pleiteando a pensão deixada por Ricardo uma vez que viviam em união estável inclusive reconhecida por instrumento particular por eles firmado em 2009. No instituto previdenciário Ricardo já havia incluído Lourdes como sua única beneficiária. O instituto previdenciário negou o pagamento do benefício sustentando que entre eles havia concubinato e não união estável. A negativa do instituto está correta? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
Resposta: Sim , haja visto que por serem impedidos de casar e estando em uma relação não eventual, está caracterizado o concubinato. ( Art. 1727, CC).
Objetiva 1: Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta. 
Resposta B: A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união. (súmula 377, STF)
Objetiva 2: A união estável: 
Resposta B: pode ser constituída entre pessoas casadas, desde que separadas judicialmente ou de fato. (Art. 1723, §2, CC).
Semana 11
Caso Concreto: Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe afetiva de Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua resposta em até dez linhas. 
Resposta: Poderá valer-se do instituto da adoção sem a necessariedade de exclusão do nome da mãe biológica, podendo manter ambos os nomes, ou seja da mãe biológica e da mãe sócio –afetiva.
Objetiva 1: A respeito da perfilhação é correto dizer que: 
Resposta A: constitui ato formal, de livre vontade, irretratável, incondicional e personalíssimo. (Art. 1607 e 1610, CC)
Objetiva 2: Em relação ao registro de filhos, analise as assertivas em conformidade com o disposto no Código Civil. 
certa ⇒ I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo dispensável a presença do pai no dia do registro. (Art.1597,I, CC)
certa ⇒ III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada. (Art.1609/CC)
certa ⇒ IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza irretratável. (Art. 1609, parágrafo único, CC)
Assinale a alternativa correta:
Resposta D: São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV. 
Semana 12
Caso Concreto: Leonardo e Paula tiveram um relacionamento amoroso passageiro. Em 2004 Paula, enquanto ainda mantinham encontros esporádicos, Paula descobriu estar grávida e comunicou Leonardo. Diante da fragilidade emocional de Paula, Leonardo resolveu ir morar com ela. Após o nascimento, convencido por Paula de que a criança era sua filha Leonardo realizou o registro declarando a paternidade. No entanto, passado um ano após o nascimento, Leonardo não aguentando os ataques de ciúmes de Paula, resolve sair de casa. Comunicada a decisão Paula afirma que a criança não era sua filha, mas sim, de outro homem com quem ela havia tido um único encontro. Leonardo, então, propôs em 2008 anulatória de declaração de paternidade produzindo como provas: a) a confissão da mãe; b) o fato de não ter nenhum vínculo afetivo com a criança desde 2005, quando saiu de casa; c) que foi emocionalmente coagido pela mãe da criança a reconhecer a paternidade. Requerido o exame de DNA confirmou-se que a criança não é filha de Leonardo. Pergunta-se: diante das provas produzidas a paternidade deve ser desconstituída? Explique sua resposta em no máximo seis linhas. 
Resposta: Não, pois o reconhecimento da paternidade é irrevogável ( art. 1610, CC), e ainda que subsistam provas de confissão de adultério, exame de DNA ou de coação, Leonardo não poderá afastar a paternidade. 
Objetiva 1 Mauro e José contam, respectivamente, com dezoito e treze anos de idade. Paulo declara-se pai de Mauro e José neste ano de 2012 e pretende reconhecê-los como filhos, pois ambos seriam frutos de um relacionamento de oito anos que manteve com Ana, genitora de Mauro e José. Nesta hipótese, de acordo com o Código Civil, Paulo: 
Reposta D: precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. (Art. 1614/CC)
Objetiva 2: Rogério, solteiro, maior e capaz, estando acometido por grave enfermidade, descobre que é pai biológico de Mateus, de dez anos de idade, embora não conste a filiação paterna no registro de nascimento. Diante disso, Rogério decide lavrar testamento público, em que reconhece ser pai de Mateus e deixa para este a totalidade de seus bens. Sobrevindo a morte de Rogério, Renato, maior e capaz, até então o único filho reconhecido por Rogério, é surpreendido com as disposições testamentárias e resolve consultar um advogado a respeito da questão. A partir do fato narrado, assinale a afirmativa correta. 
Resposta B: A disposição testamentária que reconhece a paternidade de Mateus é válida, devendo ser incluída a filiação paterna no registro de nascimento; a disposição testamentária relativa aos bens deverá ser reduzida ao limite da parte disponível, razão pela qual Mateus receberá o quinhão equivalente a 75% da herança e Renato o quinhão equivalente a 25% da herança. (Art. 1609, II, CC cc art. 1857,CC)
Semana 13
Caso Concreto: (X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho Antônio com e Josefa, não era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo Antônio a falecer, Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens. 
a. Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação? 
Resposta: Não, pois se trata de ação personalíssima ( Art. 1.601, caput, CC).
b. Caso Antônio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia prosseguir com a demanda? 
Resposta: Sim, os herdeiros do impugnante falecido têm direito de prosseguir na ação. (art 1.601, parágrafo único, CC) 
Qual o instituto processual aplicável ao caso? 
Resposta: Sucessão processual ( Art. 110, CPC)
Objetiva 1: No que concerne ao poder familiar, assinale a alternativa correta. 
Resposta A: O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro. (Art.1636, CC) 
Objetiva 2: No que se refere à guarda e ao direito deconvivência entre familiares, assinale a opção correta. 
Resposta A: A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos em favor do filho. (Art. 1703,CC)
Semana 14
Caso Concreto: Moema, brasileira, solteira, natural e residente em Fortaleza, no Ceará, maior e capaz, conheceu Tomás, brasileiro, solteiro, natural do Rio de Janeiro, também maior e capaz. Tomás era um próspero empresário que visitava o Ceará semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2010. Desde então passaram a namorar e Moema passou a frequentar todos os lugares com Tomás que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Moema engravidou de Tomás. Este, ao receber a notícia, se recusou a reconhecer o filho, dizendo que o relacionamento estava acabado, que não queria ser pai naquele momento, razão pela qual não reconheceria a paternidade da criança e tampouco iria contribuir economicamente para o bom curso da gestação e subsistência da criança, que deveria ser criada por Moema sozinha. Moema ficou desesperada com a reação de Tomás, pois quando da descoberta da gravidez estava desempregada e sem condições de custear seu plano de saúde e todas as despesas da gestação que, conforme atestado por seu médico, era de risco. Como sua condição financeira também não permitia custear as despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança, Moema decidiu procurar orientação jurídica. É certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Moema conferiam indícios suficientes da paternidade de Tomás. Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Moema como poderia ela garantir condições financeiras de levar a termo sua gravidez e de assegurar que a futura criança, ao nascer, tenha condições de sobrevida? Justifique (em no máximo dez linhas) sua resposta e nela destaque o que aconteceria com eventuais alimentos pagos se após o nascimento, feito o exame de DNA, restasse consta que Tomás não é o pai da criança. 
Resposta: a) Moema poderá pleitear alimentos gravídicos em nome próprio para custear as despesas adicionais durante o período de gravidez (Arts. 1º e 2º da Lei 11804 /08), e após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos se converterão em pensão alimentícia em favor do menor. (Art. 6º, parágrafo único da Lei 11804 /08).
Resposta: b) Em caso de negativa de paternidade, Tomás poderia solicitar a exoneração dos alimentos, mas não poderá cobrar o que já pagou ( art. 1707, CC).
Objetiva 1: Henrique e Natália, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, decidiram se divorciar após 10 anos de união conjugal. Do relacionamento nasceram Gabriela e Bruno, hoje, com 8 e 6 anos, respectivamente. Enquanto esteve casada, Natália, apesar de ter curso superior completo, ser pessoa jovem e capaz para o trabalho, não exerceu atividade profissional para se dedicar integralmente aos cuidados da casa e dos filhos. Considerando a hipótese acima e as regras atinentes à prestação de alimentos, assinale a afirmativa correta. 
Resposta C: Natália poderá pleitear alimentos transitórios e por prazo razoável, se demonstrar sua dificuldade em ingressar no mercado de trabalho em razão do longo período que permaneceu afastada do desempenho de suas atividades profissionais para se dedicar integralmente aos cuidados do lar. (Art.1694/CC).
Objetiva 2 Fernanda, mãe da menor Joana, celebrou um acordo na presença do Juiz de Direito para que Arnaldo, pai de Joana, pague, mensalmente, 20% (vinte por cento) de 01 (um) salário mínimo a título de alimentos para a menor. O Juiz homologou por sentença tal acordo, apesar de a necessidade de Joana ser maior do que a verba fixada, pois não existiam condições materiais para a majoração da pensão em face das possibilidades do devedor. Após um mês, Fernanda tomou conhecimento que Arnaldo trocou seu emprego por outro com salário maior e procurou seu advogado para saber da possibilidade de rever o valor dos alimentos fixados em sentença transitada em julgado. Analisando o caso concreto, assinale a afirmativa correta. 
Resposta C: É possível rever o valor dos alimentos, pois no caso concreto houve mudança do binômio “necessidade x possibilidade”. (art.1699)
Semana 15
Caso Concreto: Dr. André, tenho um débito com um banco resultante de utilização do limite da conta corrente. Não consegui saldar essas dívidas e agora no processo de execução fui informado que o Banco requereu a penhora do imóvel em que residem minha ex-esposa com meus filhos de 12 e 14 anos. O imóvel é de minha propriedade exclusiva, mas há mais de cinco anos é utilizado para residência de meus filhos. Vivo em outro imóvel, também de minha propriedade, no qual mantenho minha nova família. 
Vou perder um destes dois imóveis? O que farei? Explique a resposta ao seu cliente em no máximo cinco linhas. 
Resposta: Não, pois ambos os imóveis são considerados bem de família, sendo impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida ( art. 1º, Lei. N. 8009/90)
Objetiva 1 Podem os cônjuges ou a entidade familiar destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição. 
Resposta D: mediante escritura pública ou testamento, sem prejuízo das regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial, que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família. (Arts.1711 e 1712, CC)
Objetiva 2: A impenhorabilidade do bem de família legal (Lei nº 8.009/90) não é oponível:
I. Em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias;
II. Pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;
III. Pelo credor de pensão alimentícia;
IV. Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar.
a. Todas estão corretas; Lei.8009/90
b. Nenhuma está correta;
c. Estão corretas apenas as assertivas I e II;
d. Está correta apenas a assertiva III;
Semana 16
Objetiva 1: Juliana, estudante de 17 anos, em comemoração a sua recente aprovação no vestibular de uma renomada universidade, saiu em viagem com Gustavo, seu namorado de 25 anos, funcionário público federal. Acerca de possíveis intercorrências ao longo da viagem, é correto afirmar que: 
Resposta A: Juliana, por ser adolescente, independentemente de estar em companhia de Gustavo, maior de idade, não poderá se hospedar no local livremente por eles escolhido, sem portar expressa autorização de seus pais ou responsável. Art. 1634, CC
Objetiva 2. Com relação ao regime de bens do casamento, é correto afirmar que: 
Resposta C: excluem-se da comunhão parcial as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal. (Art. 1659, IV, CC)
Objetiva 3: No tocante às relações de parentesco, assinale a opção correta. 
Resposta A: No caso de falecimento de mãe que esteja com a guarda de filho menor, o pai deve assumir a responsabilidade de guarda, visto que, falecendo um dos pais, permanece o outro no exercício do poder familiar, exceto quando ficar devidamente provado que o sobrevivente não tem condições de ter a criança ou adolescente em sua companhia. (Art. 1635 cc Art. 1584, §2, CC)
Objetiva 4: Sobre a união estável, é correto afirmar que: 
Resposta D: se houver contrato escrito dispondo de outro modo, não se aplicará às relações patrimoniais o regime da comunhão parcial de bens. (Art. 1725, CC)
Objetiva 5: Julgue os itens subsequentes, a respeito do direito de família, sob a ótica do Código Civil e a jurisprudência do STJ: 
I. A regra de separação obrigatória de bens prevista para casamentos se estende às uniões estáveis e deve ser aplicada em uniões com pessoas maiores de 70 anos. Art. 1641,CC
II. O cônjuge casado pelo regime da separação convencional de bens, por meio de pacto antenupcial, não é herdeiro necessário. Por isso, não tem direito à meação, tampouco à concorrência sucessória. Art. 1725
Resposta A : I e II
Objetiva 6: Ainda a respeito do direito de família, julgue os itens a seguir: 
II. Os cônjuges podem validamente constituir empresa entre si desde que não sejam casados pelo regime da separação obrigatória de bens. (Art. 977, CC)
IV. A administração do bem de família compete a ambos os cônjuges e, em sua falta, ao filho mais velho, se for maior, ou a seu tutor, se menor, salvo disposição em contrário do ato de instituição. Art. 1720, CC
Resposta C: II e IV 
Objetiva 7: Assinale a alternativa incorreta: 
Resposta C: Irmãos são parentes em linha colateral, 1º grau; (Art. 1592, CC)
Objetiva 8: Em relação ao direito de família, assinale a opção correta: 
Resposta C: O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento pode ser feito por escritura pública ou por escrito particular, a ser arquivado em cartório. (Art. 1609, II, CC)
Objetiva 9: Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta: 
I. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consanguíneos ou afins. (Art. 1524, CC)
III. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido. (Art. 1597, III, CC)
IV. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro, comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica, ou obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir, e as dívidas contraídas para esses fins obrigam solidariamente ambos os cônjuges. (Arts. 1643 e 1644, CC)
V. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão total de bens. ( art. 1725, CC)
Resposta : proposições I, III, IV e V
Objetiva 10: Sobre o regime de bens entre os cônjuges, analise as seguintes assertivas. 
III- No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares. (Art. 1656, CC)
IV- No regime legal ou supletivo, excluem-se da comunhão as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. (Art. 1659, VII, CC)
Quais são corretas? 
Resposta D: III e IV
Objetiva 11: Assinale a opção correta em relação ao direito de família, segundo a jurisprudência do STJ. 
Resposta B: Aos cônjuges é permitido incluir ao seu nome o sobrenome do outro, ainda que após a data da celebração do casamento, devendo o respectivo requerimento ser feito administrativamente no cartório onde tenha sido celebrado o casamento, para fins de averbação no assento de casamento, conforme disposição do Código Civil. (Art. 1565, CC)
Objetiva 12: De acordo com o Direito Civil, parte especial, família, e em conformidade com a Constituição Federal, o poder familiar existe de forma legal, sendo que, de acordo com o exercício do poder familiar: 
Resposta B: suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão. (Art. 1637, Parágrafo único, CC)
Objetiva 13: Na doutrina civilista atual, respeitando-se o estudo dos princípios constitucionais, tem-se que: 
Resposta C: o pai e a mãe, enquanto de boa-fé e no exercício do poder familiar, são considerados usufrutuários dos bens dos filhos. (Art. 1689, I, CC)
Objetiva 14: No regime de comunhão parcial: 
Resposta A: entram na comunhão os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso do trabalho ou despesa anterior, bem como as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge. (Art. 1660, II e IV, CC)
Objetiva 15: Em relação ao direito de família, assinale a opção correta. 
Resposta B: Se o imóvel residencial for o único bem da família e estiver locado, não perderá o atributo da impenhorabilidade, desde que a renda auferida seja destinada à moradia e subsistência do núcleo familiar. ( art, 2º, parágrafo único da lei 8009/90)
Objetiva 16: Acerca do regime de bens entre cônjuges, assinale a opção correta. 
Resposta A: O regime de comunhão universal implica a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com exceção, entre outras, dos bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar. (Art. 1667 cc Art. 1668, I, CC)
Objetiva 17: Com referência ao direito de família, assinale a opção correta. 
Resposta E: Considere que Carlos, casado com Amanda sob o regime de comunhão parcial de bens, seja avalista do irmão em empréstimo bancário de alta monta. Nesse caso, para que o ato seja considerado válido, é necessário que Amanda conceda outorga uxória. (Arts. 1642 IV 2 1647, III, CC)
Objetiva 18: A Lei no 12.318/10 dispôs, definitivamente, e com grande importância, sobre a alienação parental, que já era muito debatida na doutrina e jurisprudência em nosso país. Especificamente sobre a alienação parental, é INCORRETO afirmar: 
Resposta A: Caracterizados atos típicos de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá aplicar uma série de medidas, cumulativamente ou não, para prevenir e inibir a prática de atos de alienação parental, ou tolher-lhes a eficácia, sem prejuízo da responsabilização civil e criminal, mas não poderá estipular multa ao alienador.( Lei 12318/10).
Objetiva 19: Paulo é filho de Maria e Rolando, que foram casados até o ano de 2011, quando se divorciaram. Rolando sofreu um acidente grave de carro e ficou paraplégico, não conseguindo mais desenvolver atividade laborativa, impossibilitando-o de prestar alimentos a seu filho. Maria, por sua vez, passou a trabalhar como garçonete e saiu do Brasil para destino ignorado com um turista espanhol. Nesse caso, Paulo, que atualmente está sob a guarda da irmã de Maria, Joana, na impossibilidade de Rolando suportar o encargo alimentar, devidamente representado por Joana, 
Resposta A: poderá ajuizar ação de alimentos contra os avós paternos e, no curso do processo, os avós maternos poderão ser chamados a integrar a lide. (Art. 1698, CC)
Objetiva 20: Bernadete separou-se judicialmente de Ivan. Durante o longo casamento de trinta e cinco anos, Bernadete não exerceu atividade profissional e, hoje é portadora de doença cardíaca que a impossibilita para o labor. Dessa forma, na separação do casal, ficou estipulada pensão mensal para Bernadete. Ivan está inadimplente com o pagamento da pensão alimentícia estipulada para a ex-esposa. Neste caso, as prestações alimentares de Bernadete 
Resposta C: prescrevem em dois anos a partir da data em que se vencerem. (Art. 206, §2º, CC)

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