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25/02 Estabelecimento Empresarial (fundo de comercio) - Conceito: É o conjunto de bens reunidos do empresário que visa a exploração da atividade econômica. É o local onde o empresário vai exercer a sua atividade empresa, ou seja, o lugar. - Fundamento art. 1142 C.C Natureza do Estabelecimento Empresarial (lugar, local onde reside a empresa) - Não é sujeito de Direito; Quem pode vender, processar e ser processado e etc é só o empresário, então o local não é sujeito de Direito. - É uma coisa; É feito de bens, coisas que podem ser vendidas. - Integra o patrimônio da sociedade empresária; - Não se pode confundir estabelecimento com sociedade empresária e nem com a própria empresa; Elementos do Estabelecimento Empresarial - É formado por bens corpóreos (materiais) e incorpóreos (imateriais); Bens corpóreos (materiais): Tudo que integra o estabelecimento. Bens Incorpóreos (imateriais): Logo da empresa, nome da marca, invenções. Aviamento: A aptidão do estabelecimento em gerar lucro; Clientela: Conjunto de pessoas habitualmente adquirem produtos e/ou serviços; Trespasse: Venda do estabelecimento empresarial. Crime falimentar; Quando o empresário pretende vender o estabelecimento e está devendo, tem –se que comunicar-se aos credores sua pretensão de vender, existe o prazo de 30 dias para a resposta, caso os credores não se manifestem estão de modo tácito aceitando a venda. Caso o credor não concorde com a venda, o empresário não poderá vender o estabelecimento. Caso não siga esse critério, isso se chama crime falimentar. Requisitos; Art. 1145, C.C Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. - Consequências para o adquirente; Art. 1146, C.C O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. Art. 1147; Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência. Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato. Locação Empresarial Lei 8245/91 – Lei Locações - Art. 51; Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente. I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado; II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos. § 1º O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser exercido pelo sublocatário. § 2º Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o direito a renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade. § 3º Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica sub - rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo. Ver tópico (14 documentos) § 4º O direito a renovação do contrato estende - se às locações celebradas por indústrias e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os pressupostos previstos neste artigo. § 5º Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor. - Ser empresário; - Contrato Escrito; - Prazo determinado; - ininterrupta no prazo de 5 anos; - Estar no mesmo ramo de atividade por no mínimo 3 anos ininterruptos; - Renovação compulsória; - Para se entrar com a ação compulsória, é necessário entrar com a renovação de 1 ano e 6 meses antes do término do contrato; Sociedade Empresária Conceito: É aquela que usa ao lucro, mediante exercício de atividade econômica. Organizada exercida por empresário, sujeito a registro, com o escopo de obter a produção ou circunstancia de bens ou serviços. Art. 982, C.C Personalização da sociedade Empresária; Titularidade Negocial; A pessoa jurídica é quem vai negociar, é ela quem compra, vende, contrata e demite empregado. Quando a sociedade empresária realiza negócios jurídicos, embora ela o faça necessariamente pelas mãos de seus representantes legais, é ela, pessoa jurídica, como sujeito de Direto autônomo personalizado, que assume um dos polos da relação negocial. Titularidade Processual; Significa a quem tem que ser processada. (a empresa e não os sócios). A pessoa jurídica pode demandar e ser demandada em juízo; em capacidade para ser parte processual. Responsabilidade Patrimonial; Sempre será posto como regra o patrimônio da empresa e não dos sócios. Em consequência de sua personalização, a sociedade terá patrimônio próprio, inconfundível e incomunicável com o patrimônio individual de cada um dos sócios. A pessoa jurídica responderá com o seu patrimônio pelas obrigações que assumir. Fim da Personalização; Dissolução; A dissolução da pessoa jurídica é o ato pelo qual se manifesta a vontade ou se constata a obrigação de encerrar a existência de uma firma individual ou sociedade. Pode ser definido como o momento em que se decide a sua extinção, passando-se, imediatamente, à fase de liquidação. Essa decisão pode ser tomada por deliberação do titular, sócios ou acionistas, ou por imposição ou determinação legal do poder público. Dissolve-se a pessoa jurídica, nos termos do art. 206 da Lei das S.A.: de pleno direito; por decisão judicial; por decisão da autoridade administrativa competente, nos casos e forma previstos em lei especial. Já o art. 51do Código Civil de 2002 dispõe que as sociedades reputam-se dissolvidas: expirado o prazo ajustado da sua duração; por quebra da sociedade ou de qualquer dos sócios; por mútuo consenso de todos os sócios; pela morte de um dos sócios, salvo convenção em contrário a respeito dos que sobreviverem; por vontade de um dos sócios, sendo a sociedade celebrada por tempo indeterminado. Liquidação; A liquidação de firma individual ou de sociedade mercantil, é o conjunto de atos (preparatórios da extinção) destinados a realizar o ativo, pagar o passivo e destinar o saldo que houver (líquido), respectivamente, ao titular ou, mediante partilha, aos componentes da sociedade, na forma da lei, do estatuto ou do contrato social (PN CST n o 191, de 1972). Pode ser voluntária (amigável) ou forçada (judicial). A liquidação corresponde ao período que antecede a extinção da pessoa jurídica, após ocorrida a causa que deu origem à sua dissolução, onde ficam suspensas todas as negociações que vinham sendo mantidas como atividade normal, continuando apenas as já iniciadas para serem ultimadas (Lei n º 10.406, de 2002, art. 51 - Código Civil). Partilha; Deve constar da acta a relação de bens. NB: No caso de haver bens imóveis a partilhar, terá de haver antecipadamente escritura de partilha desses bens, ou a dissolução ser feita por escritura que será junta ao pedido de registo, pelo que acresce o custo da mesma. (fonte da receita federal: http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr201a211.htm) Desconsideração da Personalidade Jurídica; Na teoria maior tem que haver provas quedão a certeza da má fé dos sócios pela finalidade da pessoa jurídica. Em razão do princípio da autonomia patrimonial, as sociedades empresárias podem ser utilizadas como instrumento para a realização de fraude contra os credores ou mesmo abuso de Direito. Há duas formulações para a teoria das desconsideração: Teoria maior; A maior pela qual o juiz é autorizado as pessoas jurídicas como forma de coibir fraudes e abusos praticados através dela. Teoria menor; A menor é que o simples prejuízo do credor já possibilita afastar a autonomia patrimonial. Classificação das Sociedades; - Sociedades contratuais; Cujo ato constitutivo e regulamentar é o contrato social, exemplo; sociedade LTDA - Sociedades Institucionais; Cujo ato regulamentar é o estatuto social, exemplo; S/A e comandita por ações. - Sociedades das pessoas; Em que os sócios tem Direito de vetar o ingresso de estranho no quadro associativa. Sociedades de capital; Em relação as quais vige o princípio da livre circulabilidade da participação societária.
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