Buscar

cidadania m01 unisuam A1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
2
Agradecimentos
Logo após a conclusão do roteiro da disciplina, realizei uma releitura de toda a proposta 
apresentada e imediatamente iniciei um novo trabalho alterando palavras, ideias e links. 
Percebi então que o trabalho estava incompleto... Na verdade, o trabalho é incompleto! 
Pois cidadania ativa está em constante transformação, mutação (SANTOS, 2002), não 
existindo limitações para sua refl exão e prática.
Assim sendo, agradeço a cada aluno que compôs, por meio de discussões e textos, as 
ideias que compõem este trabalho aqui materializado. Ao Canal Futura por disponibilizar 
o material da “Maleta da Cidadania”, a partir do qual agregamos novas experiências 
ao nosso trabalho. Às comunidades indígenas, quilombolas, e outras que aceitaram 
participar da formação de nossos alunos trocando experiências e assim discutindo 
sua própria cidadania. Aos professores que lecionaram a disciplina e trouxeram sua 
contribuição, em especial ao professor Luiz Antônio Chaves.
 
Apresentação
A proposta de escrever um roteiro, entre tantos possíveis, para pensar a cidadania no 
Brasil, possuiu três momentos distintos durante sua concepção: primeiro – a preocupação 
com os caminhos da formação humana (intra e extramuros) e o papel da UNISUAM como 
Centro Universitário produtor e difusor do saber; segundo – a difi culdade de compreensão 
e prática da cidadania; e terceiro – o resultado colhido desde 2006 – início do Projeto 
“Construindo Cidadania – UNISUAM”, através da prática diária entre docentes, discentes 
e comunidade.
O objetivo materializado nestas páginas não é defi nir e limitar cidadania, pois cidadania 
não se limita! O objetivo é refl etir e discutir as construções, as inferências e interferências 
sobre este termo, seus usos e consequentemente os abusos. A ambição é oferecer arca-
bouços para cada indivíduo questionar a si e a sociedade neste longo percurso. Construir 
cidadanias: uma, única - associada ao indivíduo; e outra, total - ligada à sociedade.
...a liberdade e a participação não levam, automaticamente, ou 
rapidamente, à resolução de problemas sociais. Isto quer dizer que 
a cidadania inclui várias dimensões e que algumas podem estar 
presentes sem as outras. Uma cidadania plena, que combine liberdade, 
participação e igualdade para todos, é um ideal desenvolvido no 
Ocidente e talvez inatingível...
José Murilo de Carvalho
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
3
Introdução
A mais bela de todas as coisas é quando os fracos e 
desencorajados levantam suas cabeças e deixam 
de crer na força de seus opressores .
Bertolt Brecht
A partir da década de 80 os discursos políticos e socioculturais passaram a incorporar o 
termo cidadania. Neste período, boa parte dos países viveu transformações que alteraram 
defi nitivamente a confi guração das relações de forças, gerando uma nova ordem mundial. 
Motivados pela fragmentação da ex-URSS, da implementação do neoliberalismo e o fi m do 
Welfare State e de inúmeras ditaduras militares, intelectuais e cientistas se debruçaram 
sobre o fazer popular e sua prática: identidade e cidadania. Algumas preocupações 
logo passaram a compor boa parte dos estudos sobre a cidadania: origem; paradigma; 
autêncidade/validade e prática. Logo, o termo passou a sofrer inserções ganhando novos 
rumos. Cidadania é um processo historicamente construído. Hoje coexistem diversas 
cidadanias... Qual é a nossa?
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
4
Antiguidade clássica - Grécia e Roma
Inicialmente muitos autores buscaram as raízes do termo cidadania na Antiguidade 
Clássica (Grécia e Roma), porém, a cidadania exercida naquele momento histórico 
guardava características próprias. Segundo Guarinello, podemos aproximar dois mundos 
diferentes, mantendo sempre a consciência dessa distinção, e evidenciar processos 
históricos que podem iluminar os limites e as possibilidades da ação humana no campo 
das relações entre indivíduos (Guarinello, 2003: 29).
Não devemos olhar simplesmente para a Antiguidade Clássica, com o olhar de hoje. O 
termo cidadania foi criado em meio a um processo de exclusão. Dizer quem era cidadão, 
ao contrário de hoje, em que supomos se tratar da maioria, era uma maneira de garantir 
os privilégios de uma minoria e eliminar a possibilidade de a maioria participar. Inclusão 
total é uma leitura contemporânea (Karnal, 2003: 144).
Os homens livres, adultos e naturais de Atenas eram considerados cidadãos, para 
tanto a relação entre educação e cidadania era um ideal consciente e praticado na 
Grécia. 
Numa sociedade claramente excludente, os eupátridas (aristocratas, proprietários rurais) 
possuíam um patamar mais elevado, cabendo a eles (cidadãos) a participação ativa na 
vida e no espaço público. Assim estavam excluídos mulheres, crianças, idosos, escravos 
e estrangeiros.
A cidadania romana, inicialmente, era exercida pelos grandes proprietários de terra que 
possuíam o direito de voto (censitário). Posteriormente foi ampliada para os estrangeiros 
conquistados que passaram a integrar o Império Romano.
Duas características práticas aproximavam Grécia e Roma: a cidadania exercida direta-
mente sem a mediação da representação; e consequentemente, a necessidade de tempo 
livre para se dedicar ao fazer político: a realização plena do homem (pensar, discutir 
e praticar política, esportes e artes), formando assim seu areté – mérito ou qualidade 
nos quais alguém é o melhor: excelência do corpo, da alma e da inteligência. Traduzido 
costumeiramente como virtude. (Chauí, 1994: 343). 
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
5
 
 
No livro “Repensando o Império Romano: perspectivas socioeconômicas, políticas e culturais, leia o 
texto “ O Império Romano e nós” de Roberto Guarinello 
Disponível no Google books 
Visite, também, o Laboratório de História Antiga da UFRJ
http://www.ifcs.ufrj.br/~lhia
Indo além
Para saber um pouco mais sobre a cidadania na Grécia e em Roma leia:
ARISTÓTELES - FILOSOFIA DO HOMEM: ÉTICA E POLÍTICA
http://74.125.93.132/search?q=cache:http://www.hottopos.com/rih8/pfc.htm
UM ESTUDO SOBRE O CIDADÃO E A CIDADANIA NA REPÚBLICA DE PLATÃO
http://venus.ifch.unicamp.br/cpa/boletim/boletim04/19leal.pdf
Saiba mais
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
6
Antropocentrismo/Revolução Inglesa/Industrial
O período que precedeu o Antropocentrismo fi cou conhecido como Idade Média, tendo 
início com a queda do Império Romano no Ocidente e se estendendo até a tomada 
de Constantinopla pelos turcos Otomanos (divisão meramente didática). Subdividido 
em Alta Idade Média (séc. V ao XI) e Baixa Idade Média (séc. XII ao XV), 
marcado por invasões; pela notabilidade da cultura muçulmana; forma-
ção das línguas modernas e alicerce das nações européias; supremacia 
da Igreja Católica; estabelecimento das bases do mercantilismo e da ex-
pansão marítima.
Por ignorância com relação aos fatos citados anteriormente, este período foi 
rotulado de Idade das Trevas. Porém, se analisarmos apenas o homem como 
ator social do processo histórico/cultural, percebemos com facilidade que 
a prática Teocêntrica permitiu à Igreja se impor como guardiã dos hábitos 
e costumes, dominando assim o espaço público e doutrinando o homem a 
não desobedecer os “desígnios de Deus”, leia-se, da própria Igreja.
As constantes invasões levaram os “senhores”, proprietários de terra (meio 
de produção), a murarem a unidade nuclear de suas propriedades e dentro 
destes a vida cotidiana fi cou circunscrita, em sua grande maioria. Rela-
ções servis/vassalas, trocas de mercadorias e devoção/medo a Deus eram 
elementos característicos do período. O custo desse modo de vida se fez 
perceber sobre o homem e sua relação com a política e o espaço público, alienando-o 
de um dos pressupostos básicos para sua formação/sociabilidade.
Ainda que a prática da construção do pensamento estivesse sob a égide da Igreja, o 
povo encontrava mecanismos para formar e expressar suas opiniões. Um bom exemplo 
foidescrito por Carlos Ginzburg em O Queijo e os Vermes.
A mudança na forma de ver o mundo e consequentemente a relação do homem com 
Deus, tendo como perspectiva sua centralidade e relações sociais, passaram a ser de-
nominadas Antropocentrismo. Tal posicionamento levou o homem a questionar a si e 
o mundo. A valorização do homem resultante destes questionamentos reconstruiu, ao 
longo da modernidade, a política e o espaço público, como práxis e lócus do exercício 
do desejo humano (no sentido Hobbesiano). Durante a Idade Moderna, a burguesia 
procurou criar condições para sua ascensão sociocultural e política, e consequen-
temente, tal busca levou ao questionamento da ordem estabelecida em diversas regiões 
geográfi cas e momentos históricos distintos. Destes a Revolução Inglesa/Industrial, a 
Independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e a Declaração dos Direitos 
Universais destacam-se na formação da cidadania burguesa ocidental.
A Revolução Inglesa/Industrial possui grande importância na construção da cidadania 
por três motivos em especial: primeiro – por se tratar de um momento de transição da 
sociedade (agrária, ligada à produção de gêneros alimentícios, para o urbano, voltado 
à produção de manufaturas), logo, o questionamento da ordem política e social mar-
cou a ascensão da burguesia; segundo – esta ascensão burguesa necessitava de uma 
nova estrutura social que alicerçasse a urbanização e conseqüentemente a produção 
e o consumo das manufaturas, produzindo uma nova mentalidade ligada ao prazer 
terreno (potencialidade do desejo); terceiro – a legitimação desta nova estrutura social 
implicava em determinar novas hierarquias sociais (burgueses e proletários), mas 
 
 
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
7
havia também a necessidade de construir possibilidades (ideologias) de ascensão e de 
igualdades. Estes processos serão a tônica principal de todas as disputas ideológicas 
e físicas do século XX e XXI.
As lutas na Inglaterra do século XVII e XVIII semearam as bases das liberdades indi-
viduais, encerrando a relação de subordinação do homem com a ordem estabelecida 
(Igreja e nobreza). Foram fi rmados os direitos e as liberdades costumeiras do povo 
inglês: “todos são iguais perante a lei”. Resumidamente, a necessidade de segmentos 
sociais ingleses alterarem a ordem social produziu uma nova construção, na qual 
estavam alicerçadas as condições para a universalização das bases dos direitos civis 
(direito à vida e às liberdades – corpo, espírito e mente).
Ainda assim, o surgimento desta base necessitava de ampliação quantitativa, inclusive 
na própria Inglaterra, pois o surgimento da classe dos proprietários levou ao surgimento 
da classe dos homens sem propriedade, possuidores apenas de sua força física para 
dispor como moeda de troca. Estava inaugurada uma nova fase social, marcada pela 
luta na aquisição de direitos políticos e sociais, deslocando os proprietários da condição 
de classe revolucionária para conservadora. Novas transformações caberiam às classes 
excluídas do processo histórico de obtenção de propriedades. Antes de prosseguirmos 
na Inglaterra, vejamos os efeitos das transformações nos Estados Unidos e a França 
sobre a cidadania.
 
 
“O queijo e os Vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição.
Carlos Ginzburg
Indo além
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
8
Para saber um pouco mais sobre a Revolução Industrial, leia:
Antropologia fi losófi ca
>> http://books.google.com/books?id=DSy5I-EStGwC&pg=PA66&dq=humanismo+idade+moderna
&lr=&hl=pt-BR
Saiba mais
“REVOLUÇÃO INDUSTRIAL”
http://www.youtube.com/watch?v=T6B5uhu4kD0&feature=related
Vídeo
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
9
Independência EUA e Revolução Francesa
A importância dos Estados Unidos para o mundo (Ocidental e Oriental) é anterior à 
edifi cação de sua hegemonia pós-Segunda Guerra Mundial, suscitando paixões (amor 
e ódio). A análise da sociedade norte-americana nos permite compreender os refe-
renciais que formaram a cidadania yankee. Os alicerces conceituais encontravam-se 
na Grécia Clássica e na metrópole inglesa, sendo forjados na luta de independência 
contra a própria Inglaterra, e posteriormente servindo de inspiração para as colônias 
da América espanhola e portuguesa.
Os EUA, na formação de sua matriz conceitual, perseguiram a construção de uma 
democracia (grega) liberal (inglesa). Simbolizando a ascensão de um grupo específi co 
da colônia (brancos, saxões, protestantes e proprietários), que tinham a vocação de 
edifi car o sonho iniciado com o Mayfl ower e resgatado na luta contra a opressão inglesa: 
a liberdade. Embora a luta de independência tenha envolvido outros setores sociais 
(negros, mulheres, brancos pobres, índios e imigrantes), a nação aguardaria um novo 
momento histórico para que estes setores encontrassem sua cidadania, confi rmando 
assim a exclusão típica das transformações sociais que conduzem uma única classe 
bem defi nida ao poder.
Um rápido olhar sobre a história dos Estados Unidos lança diversas questões relacio-
nadas à cidadania. Neste roteiro apontaremos algumas, e o debate realizado no fórum 
poderá suscitar novos olhares e questões. A Declaração de Independência traz em seu 
conteúdo pontos cruciais para formação da cidadania na nova nação: autodetermina-
ção, igualdade e liberdade.
A autodeterminação está relacionada ao momento histórico e à condição de subser-
viência que a colônia norte-americana vivenciava em relação à metrópole inglesa. A 
independência possibilitaria aos colonos a construção livre de seu estatuto político, 
assegurando seu desenvolvimento econômico, social e cultural.
A igualdade, reivindicada na Declaração de Independência, elevava os ex-colonos, 
(agora estadunidenses), à igualdade com os ingleses. Idealizada na teoria e distante na 
prática, a nova democracia tratava de forma diferenciada homens pobres, mulheres, 
negros e índios. A igualdade era aplicada aos iguais - brancos, saxões, protestantes 
e proprietários.
Assista ao vídeo Mayfl ower
Http://www.Youtube.Com/watch?V=4dxiax3rdkm
Vídeo
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
10
Entre todos os ideais que alicerçam a construção da identidade e da cidadania estadu-
nidense, é sobre a liberdade que repousa seu maior constructo e simbolismo (interno e 
externo). Foi em busca da liberdade, e fugindo de perseguição religiosa, que os ingleses 
migraram para a colônia; em nome desta acordaram a união das frações coloniais, 
usando-a como elemento de coesão de segmentos distintos; conclamaram sua autode-
terminação e tomaram o lugar da Inglaterra no comércio mundial; através de seu uso 
 
 
consagraram-se seus protetores (a terra da liberdade); e dos abusos, cometidos em 
seu nome, se intitularam seu perpétuo defensor, possibilitando-os ocuparem o lugar 
de xerifes da nova ordem mundial, via intervenções que buscam garantir liberdade, 
democracia e paz.
A Revolução Francesa é inegavelmente um dos momentos históricos dotados de maior 
simbolismo para o imaginário coletivo contemporâneo (moderno e pós-moderno). 
Seus ideais, práticas, consequências e questionamentos expressam transformações, 
continuidades e contradições existentes na nova ordem social ocidental (capitalismo). 
A Revolução Francesa extrapolou os limites em ações com a prática do “terror”; e 
ideologicamente, ao acreditar na possibilidade de criar liberdade, igualdade e frater-
nidade, como valores fundamentais para construção de uma sociedade harmônica 
e justa. Estes três pilares harmonizam-se com a busca iniciada no antropocentrismo 
e perseguida pela modernidade: a conciliação entre os homens dotados de instintos, 
paixões, desejos e racionalidade. A busca pela realização de suas vontades (felicidade) 
está baseada no direito natural que cada homem possui, sendo este inalienável. 
A Revolução Francesa representou a ascensão da burguesia ao poder através de um 
processo violento e sangrento, alternando momentosde extremismo e profunda refl e-
xão sobre o indivíduo/sociedade. Marca o uso do povo pela burguesia para dominar 
o cenário político e garantir direitos, estabelecendo limites para sua ação. Posterior à 
Revolução Francesa, o proletariado formado pós-Revolução Industrial assumiu o papel 
de agente revolucionário da história, o que direcionou a burguesia para o plano do 
status quo ou establishment. Tal confi guração social entrou em choque no início do 
século XX, motivada pela Revolução Russa (1917), Crise de 1929, as Guerras Mundiais 
e os regimes totalitários.
Cidadania conceitual - Módulo 1 Cidadania
11
 
 
Assista ao vídeo:
“CLICHY -SOUS-BOIS REGINA CAZÉ CIDADE DE DEUS “
http://www.youtube.com/watch?v=PH9lHieB1zk
Indo além
Anexo - Atividades Cidadania
Bloco de notas
e anotações
Este espaço é para você anotar suas observações com relação a 
disciplina estudada.
Importante: Leia todas as orientações passo a passo no “Tutorial do Aluno” de como 
realizar suas Atividades.

Outros materiais