Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal de Sergipe Campus Universitário Professor Antônio Garcia Filho Departamento de Farmácia de Lagarto – DFAL Módulo de Microrganismos Causadores de Doenças Componentes: Janecleide de Menezes Rodrigues Santos Joana Maria Santos de Oliveira Marina Lima Menezes Raquel Pereira do Nascimento Principais DST’s de etiologia bacteriana DST’s O que é? Transmissão Principais grupos causadores 2 Principais DST’s DOENÇA AGENTE CAUSADOR AIDS HIV HERPES GENITAL HSV2 CONDILOMA(verrugas venéreas) HPV (PapilomaVírus) CITOMEGALOVIROSE CMV SÍFILIS Treponema pallidum GONORRÉIA Neisseriagonorrhoeae CLAMIDÍASE Chlamydiatrachomatis CANCROMOLE Haemophilusducreyi TRICOMANÍASE Trichomonasvaginalis CANDIDÍASE (monilíase) Candidaalbicans VIRÚS BACTÉRIAS PROTO-ZOÁRIO FUNGOS 3 Treponema pallidum 4 Características Gerais Espiroquetas delgadas Gram (-) Anaeróbias/ Microaerófilas Móveis ( movimento helicoidal) Não cultivadas em laboratório Não visualizadas em microscópio óptico comum MOTA, 2013 5 6 Fatores de Virulência Fatores de disseminação Hialuronidase Mucopolisacaridase STRADIOTTO, 2016 7 Fatores de Virulência Fatores de adesão Adesinas Proteínas da membrana externa RAINHO, 2011 8 Fatores de Virulência Fator de evasão a fagocitose Cápsula (ácido hialurônico e sulfato de condroitina) LISBOA, 2016 9 Fisiopatologia PRIMÁRIA SECUNDÁRIA LATENTE TERCIÁRIA SÍFILIS ADQUIRIDA 10 (RAMOS, 2017) 11 Manifestações clínicas (MS, 2010; MAZALOTTI, 2015; WENTZEL, 2016; LOBO,2017 12 Fisiopatologia RECENTE ATÉ O 2º ANO DE VIDA SÍFILIS TRANSPLACENTÁRIA TARDIA APÓS O 2º ANO DE VIDA 13 Manifestações clínicas (NOBALDOS, 2016; DIAS, 2016; MS, 2008; GARCIA, 2014) 14 Diagnóstico Pesquisa direta Exames sorológicos Testes rápidos treponêmicos Exame do líquor Exames radiológicos (transplacentária) 15 Diagnóstico Pesquisa direta Exame em campo escuro Pesquisa direta com material corado Imunoflorescência direta Exames sorológicos Testes não treponêmicos Testes treponêmicos (ROBBINS, 2009) (FERREIRA, 2013) 16 Diagnóstico Testes rápidos treponêmicos Exame do líquor FONTE:http://pt.made-in-china.com/co_bosonbio/product_Rapid-Test-Card-Strip-Syphilis-Tp_houyiyusg.html 17 Diagnóstico Sífilis congênita Exames radiográficos ALVARES; MEZZACAPPA; POTERIO, 2002 18 Tratamento 1ª escolha: Penicilina G Alternativas: Ceftriaxone Eritromicina Doxiciclina Tetraciclina PINHEIRO, 2017 BOTICA, 2016 FONTE:https://www.tuasaude.com/doxiciclina-vibramicina/ 19 Prevenção e Controle Uso de preservativos Evitar relações sexuais durante o tratamento Tratamento imediato Realizar o teste VDRL em mulheres que intencionam engravidar a quantidade de parceiros Pré-natal G1, 2012 FONTE: https://www.hpsj.com/prenatal/ 20 Haemophilus ducreyi 21 Características Gerais Família: Brucelaceae Cocobacilo curto Pleomórfica Gram (-) Intracelular Anaeróbio facultativo Meio ágar chocolate De 18 a 24 horas para que haja o crescimento HAMMOND, 2004 BRUNNO, 2011 22 Começaram a ser estudados recentemente Fimbrias Fatores de Virulência JHOAN, 2010 23 Cancro mole Mulher portadora assintomática Período de incubação de 3 a 5 dias Transmissão sexual Condições de higiene insatisfatórias Fisiopatologia 24 Úlceras dolorosas Lesões genitais e anais Micção e relação sexual dolorosa Sintomatologia NASCIMENTO, 2009 25 Exame bacterioscópico Cultura do material coletado da úlcera Imunoflorescência PCR Diagnóstico 26 1ª escolha: Eritromicina Penicilina Alternativas: Azitromicina Ceftriaxona Quinolonas Tratamento 27 Utilizar preservativos Evitar o contato sexual com pessoas infectadas Quantidade de parceiros Procurar o médico assim que suspeitar Prevenção e Controle 28 Chlamydia trachomatis 29 Confundida com vírus; A partir dos anos 60 isso mudou; Características de bactérias (Sistema metabólico). Histórico 30 Coco; Gram-negativa; Aeróbia; Intracelular obrigatória; Não cultivada em meios artificiais; Parasitas de energia; Principais antígenos estão na membrana externa; Características Gerais 31 Corpúsculo elementar Menor, extracelular; Inativo; Infeccioso, resistente a fagocitose. Corpúsculo reticular Maior, intracelular; Ativo; Multiplicação, frágil. O ciclo dura cerca de 72 horas. Ciclo de vida bifásico 32 Replicação intracelular dividido em três fases: internalização, proliferação/diferenciação e saída; Evita a fusão do fagossoma com os lisossomos celulares. Fatores de Virulência 33 Relação sexual desprotegida Parto normal Transmissão 34 A,B e C Tracoma L1, L2 e L3 Linfogranuloma venéreo D – K Uretrite , cestite... C. Trachomatis (biovariantes) Tracoma LGV Uretrite 35 Tracoma – Doença dos olhos Conjuntivite neonatal e adulta Pneumonia do lactente Não transmitida sexualmente Fisiopatologia 36 LGV- Linfogranuloma venéreo Infecção crônica do sistema linfático Caráter inflamatório e invasivo; Adenopatias inguinal e unilateral; Complicações elefantíase escrotal e vulvar; Fisiopatologia 37 Desenvolvimento da infecção Lesões Pápulas ou úlceras Sistema Linfático Bubões Ruptura Fístulas de drenagem 38 Uretrites não gonocócicas Na mulher, geralmente assintomática: Cervicite e salpingite No homem, sintomático: Orquite e epidimite Fisiopatologia 39 A resposta imune associada à bactérias intracelulares é coordenada por células ativadas Th1. Imunopatologia 40 Citologia Sorologia PCR – mais sensível e mais específico Diagnóstico 41 Tetraciclinas Macrolídeos CUIDADOS Durante o tratamento evitar relações sexuais Ao fim do tratamento repetir exames Tratamento 42 Exames ginecológicos anuais, principalmente mulheres sexualmente ativas Uso de preservativos Prevenção e Controle 43 Epidemiologia das DST’s BERTOZI, 2015 44 Curiosidades 45 AVELLEIRA, J.C.R. BOTTINO,G. Sífilis: Diagnóstico, tratamento e controle. Anais Brasileiro de Dermatologia, Rio de Janeiro, 2006. CLEINMAN, I.B. MAY, S.B. Diretrizes de Atendimento de Sífilis em Adultos. UFRJ. 2011 JÚNIOR, W.B. SHIRATSU,R. PINTO,V. Abordagem nas doenças sexualmente transmissíveis. Anais Brasileiro de Dermatologia, 2009. MISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapeuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília 2015. MURRAY, PATRICK R.; ROSENTHAL, KEN S.; PFALLER, UBEROS J. Microbiologia médica. 6ª ed, Elsevier, Rio de Janeiro, 2009. TRABULSI, L.R. Microbiologia, 5ª Ed., Atheneu, 2008. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R. & CASE, C.L. Microbiologia, 10ª edição, Editora Artmed, Porto Alegre, 2010. Referências 46 Obrigada! 47 47
Compartilhar