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Cabeça e Pescoço Acadêmicos: Aline Almeida Liberato Amanda Amancio Danuta Duarte Enoque Calado Fellipe Camargo Kamile Eller Gusmão Laís Freire Larissa Galvão Mariana Diniz Pedro Henrique Lobo Vitória de Souza Victor Matheus Xavier Olho Topografia Externa do Olho – Cadáver Topografia Externa do Olho – Cadáver Topografia Externa do Olho – Cadáver Topografia Externa do Olho – Cadáver Topografia Externa do Olho - Órbita A órbita ocular – cavidade óssea, piramidal, situada no esqueleto da face com sua base na frente e seu ápice atrás. Limites – 4 paredes: Parede Superior – Parte orbital do osso frontal. Parede Inferior – Principalmente pela maxila mais ossos zigomático e palatino. Parede Lateral – Processo frontal do osso zigomático e asa maior do esfenóide. Parede Medial - Principalmente pelo osso etmóide mais osso frontal, lacrimal e esfenóide. Topografia Externa do Olho - Órbita Fonte: MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica,4ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan SA, 2001. Topografia Externa do Olho – Pálpebras Fonte: MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica,4ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan SA, 2001. Topografia Externa do Olho – Conteúdos das Órbitas Bulbo do Olho. Nervo Óptico. Músculos Extrínsecos dos Olhos. Outros. Topografia Externa do Olho – Bulbo do Olho Túnica Fibrosa Externa do Bulbo. Esclera e Córnea. Túnica Vascular (pigmentada) média do bulbo. Coróide, Corpo Ciliar e Íris. Túnica interna (sensorial) do bulbo. Retina. Topografia Externa do Olho – Bulbo do Olho Fonte: MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica,4ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan SA, 2001. Topografia Externa do Olho – Músculos da Órbita Músculo Levantador da Pálpebra superior. Os quatro retos: Músculo reto superior. Músculo reto inferior. Músculo reto lateral. Músculo reto medial. Os dois músculos oblíquos: Músculo oblíquo superior. Músculo oblíquo inferior. Topografia Externa do Olho – Músculos da Órbita Fonte: MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica,4ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan SA, 2001. Topografia Externa do Olho – Músculos da Órbita Fonte: MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica,4ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan SA, 2001. Topografia Externa do Olho – Músculos da Órbita Fonte: MOORE, K. L., DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica,4ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan SA, 2001. Topografia Externa do Olho – Cadáver Topografia Externa do Olho – Cadáver Nervos Motores Oculares e Lesões Nervo oculomotor – III NC Nervo troclear – IV NC Nervo abducente – VI NC Nervo oculomotor – III NC Nervo troclear – IV NC Nervo abducente – VI NC Lesão do III NC Lateralização Ptose palpebral Midríase Lesão do IV NC Diplopia Visão turva Lesão do VI NC Estrabismo convergente Nervo Óptico Formado pelos axônios das células ganglionares da retina. Axônios convergem para a papila óptica. Ao nível da papila óptica, os axônios das células ganglionares tornam-se mielinizados. Nervo Óptico Os nervos ópticos de cada lado convergem para formar o quiasma óptico. Do quiasma óptico emergem posteriormente dois tratos ópticos. Os tratos ópticos terminam nos respectivos corpos geniculados laterais. Nervo óptico Quiasma óptico Trato óptico Corpo geniculado lateral Vias Ópticas Decussação parcial no quiasma óptico: Fibras oriundas das retinas temporais cruzam para o trato óptico contralateral; Fibras oriundas da retinas nasais não cruzam o quiasma óptico. Vias Ópticas Radiação óptica (trato genículo-calcarino): Os axônios dos neurônios do corpo geniculado lateral terminam na área visual, situada nos lábios do sulco calcarino. Existe somatotopia entre as partes da retina e as partes do corpo geniculado lateral onde as sinapses se realizam. Cabeça Músculos da Porção Dorsal do Pescoço, Coluna Cervical, Medula Cervical Músculos da Porção Dorsal do Pescoço Músculos da Porção Dorsal do Pescoço Músculos da Nuca Tela subcutânea espessa M. trapézio (alfinete de cabeça branca) e m. eretor da espinha Músculos da Porção Dorsal do Pescoço M. Serrátil posterior superior (alfinete de cabeça branca) e m. eretor da espinha Músculos da Porção Dorsal do Pescoço Coluna Cervical Processos espinhais de vértebras toráxicas após a retirada das camadas superficial e média. Medula Espinal Intumescência cervical em destaque Nervos cervicais C7, C6 e C5. Artéria carótida comum. Nervos cervicais de C8 a C2, com tesoura inserida no foram magno. Dermátomo Lesões de Medula Cervical Lesão medular: é uma afecção neurológica que acomete a medula espinal, levando a alterações de sensibilidade, motricidade e do SNA Traumáticas x Não traumáticas Lesões de Medula Cervical Flexão Hiperextensão Rotação Carga axial Carga lateral Chicote Infecciosa Inflamatória Degenerativa Má formação Vascular Tumores Lesões de Medula Cervical Lesões de Medula Cervical Nervos cervicais de C8 a C2, com tesoura inserida no foram magno. Lesões de Medula Cervical CLASSIFICAÇÃO Nível Mecanismo Completa x incompleta Altura da lesão Perdas sensitivas C1 – 3 (lesão da medula cervical superior) • Perda a partir do occipício/margem mandibular • Dores no Occipício, na nunca e na região do ombro Altura da lesão Perdas Motoras C1 – 3 (lesão da medula cervical superior) • Tetraplegia • Lesão da musculatura da nuca • Espástica • Paralisia respiratória Altura da lesão Perdas sensitivas C4 – 5 • Perda a partir da clavícula Altura da lesão Perdas Motoras C4 – 5 • Tetraplegia • Somente respiração diafragmática Altura da lesão Perdas sensitivas C6 – 8 (Lesão de medula cervical inferior) • Perda a partir da região superior da parede torácica e o dorso • Membro superior (exceto ombros) Altura da lesão Perdas Motoras C6 – 8 (Lesão de medula cervical inferior) • Tetraplegia • Respiração diafragmática • Espástica Lesões de medula cervical CLASSIFICAÇÃO Nível Mecanismos (traumáticos) Completa x incompleta Hiperflexão Causada por desaceleração súbita do movimento. Hiperextensão A medula é esticada e torcida. Carga lateral Força aplicada lateralmente. Carga axial Resulta de uma carga vertical. Rotação Rotação acentuada da cabeça ou do corpo com rotura dos ligamentos posteriores. Ferimentos perfurantes Lesões de medula cervical CLASSIFICAÇÃO Nível Mecanismos (traumáticos) Completa x incompleta Completa x Incompleta Não há função sensorial ou motora abaixo do nível da lesão. Causada por lesão transversal completa da medula. Preservação de algumas funções sensoriais ou motora abaixo do nível da lesão. Causada por lesão transversal incompleta da medula. Leva a diversas síndromes medulares Lesões ocorrem quase que exclusivamente na cervical. hiperextensão da região cervical. Envolvimento neurológico mais grave dos membros superiores do que dos inferiores. Graus variáveis de comprometimento sensorial (menos graves que os motores).Diagnóstico AVALIAÇÃO DA ASIA (AMERICAN SPINE INJURY ASSOCIATION) A Associação Americana do Trauma Raquimedular (ASIA- American Spine Injury Association) desenvolveu, em 1992, padrões para a avaliação e classificação neurológica do TRM, avaliação que apresenta, no momento, grande aceitação em nível mundial. Etapa compulsória Etapa Opcional Nível de lesão motora + nível sensitivo = score Não gera score (avaliação da sensibilidade profunda, propriocepção, dor profunda) Diagnóstico SENSIBILIDADE • Avaliação tátil e dolorosa • 28 dermátomos • Ambos os lados • Achado clínico: 0- ausente 1- alterada 2- normal NT (não testada) • Score máx: 112 Diagnóstico MOTRICIDADE Músculos chave (em 10 pares de miótomos) C5- flexores do cotovelo C6- flexores do punho C7- extensores do cotovelo C8- flexores do dedo (falanges média e distal) Escala de força muscular graduada: 0- paralisia total 1- contração palpável ou visível 2- movimento ativo eliminado pela força da gravidade 3- movimento ativo que vence a força da gravidade 4- movimento ativo contra alguma resistência 5- normal NT (não testada) Score máx: 100 Diagnóstico Padronização da lesão neurológica medular Etapa Opcional Avaliaçã o anal Diagnóstico por imagem Identificação da Lesão: Histórico para distinção de eventos e fatores de risco; Exame Clínico para identificar lesão de coluna ou déficit neurológico; Exames por Imagem adequados, baseados nos dois elementos anteriores. Diagnóstico por imagem: Radiografia Diagnóstico por imagem: Radiografia Radiografia antero-posterior, perfil e transoral (diagnóstico de 84% lesão cervical) Diagnóstico por imagem: Tomografia Computadorizada Avaliação da morfologia da fratura; Estabilidade do segmento lesado; Compressão do canal vertebral pelos fragmentos de vértebras. Tomografia Computadorizada Análise de contusões medulares Hematomas Lesões ligamentares Hérnias discais Presença de líquidos Diagnóstico por imagem: Ressonância Magnética Avaliação Radiológica RM não é exame de rotina •tempo •disponibilidade •estado clínico do paciente Indicações: discrepância entre o exame neurológico e os exames de radiografia e tomografia-> lesão neurológica sem lesão óssea: hérnia de disco traumática, hematomas ou crianças com SCIWORA – Spinal Cord Injury WithOut Radiologic Abnormality. Tratamento Imobilização da coluna cervical nos pacientes politraumatizados Metilprednisolona nas primeiras 8 horas após o trauma Gangliosídeos Cirúrgico, indicado quando: Instabilidade do segmento vertebral e lesão neurológica Paralisia após quadro neurológico normal Paralisia rápida e progressiva Paralisia incompleta que evolui para completa. Tratamento Imobilização e Fixação da fratura (TRM) Abordagem inicial da vítima Tratamento Cirúrgico (TRM) Objetivos: preservação da anatomia e função da medula espinhal restauração do alinhamento da coluna vertebral estabilização do segmento vertebral lesado prevenção de complicações locais e gerais restabelecimento precoce das atividades do paciente Na impossibilidade de tratamento definitivo, a redução da fratura e o realinhamento do canal vertebral devem ser realizados por tração. Tratamento Cirúrgico (TRM) Fratura cervical: o tipo de acesso depende da classificação da lesão. Via anterior: - lesão discal - falha na tentativa de redução com o halo - Lesões do tipo A. Via Posterior :quando a lesão predominantemente posterior. - fixação de parafusos pediculares Tratamento Cirúrgico (TRM) Vias combinadas são usadas em lesões mais graves, como as do tipo C. Em fratura tóracolombar se utiliza via posterior. - fixação com parafusos pediculares e ligamentotaxia) Referências Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Colégio Brasileiro de Radiologia. Lesões Traumáticas da Coluna Cervical (Cervical Alta – C1 e C2, e Cervical Baixa – C3 a C7). São Paulo: AMB e CFM, 2006. DEFINO, Helton L. A.. TRAUMA RAQUIMEDULAR. Medicina (Ribeirao Preto. Online), [S.l.], v. 32, n. 4, p. 388-400, dez. 1999. ISSN 2176-7262. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/7741>. Acesso em: 25 Fev. 2014. doi:http://dx.doi.org/10.11606/issn.2176- 7262.v32i4p388-400. MOORE, K.L. – Anatomia Orientada para a Clínica, 6ªED, Guanabara Koogan, 2011. NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 4a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000 http://mayralopes.blogspot.com.br/2013/04/via-visual-lesoes.html. Acessado em 12/02/2014. MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. Ed. Atheneu; 2000;
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