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manual_de_normas_tecnicas_2012

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MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS 
- MNT- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALEGRETE 
2012 
 2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS 
–MNT- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praça Presidente Getúlio Vargas, nº 47. 
Fones (55) 3422 33 18 Fax (55) 3422 5857 
CEP 97542 570, Centro, Alegrete. 
Site: www.al.urcamp.tche.br 
 
 3
REITORA 
Profª. Lia Maria Herzer Quintana 
 
PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO 
Prof. Paulo Ricardo Ebert Siqueira 
 
COMISSÃO GESTORA DE ADMINISTRAÇÃO 
Prof. Clóvis Waldy Belaunzaran de Quadros 
Presidente da Comissão 
Prof. Ricardo Ribeiro 
Prof. Ronaldo Rolim de Moura 
 
COMISSÃO GESTORA ACADÊMICA 
Profª. Ana Maria Vieira dos Santos 
Presidente da Comissão 
Profª. Mirna Suzana Vieira de Martinez 
Profª. Marlisa Alagia de Oliveira Fico 
 
PRÓ-REITORA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALEGRETE 
Profª. Ely Silveira Gonçalves Costa 
 
SUPERINTENDENTE ADMINISTRATIVA 
Profª. Eveline Fontoura Guerra 
 
SUPERINTENDENTE ACADÊMICA 
Profª. Leia Palma Caldeira 
 
COMISSÃO EDITORIAL 
 
Organização 
Prof. Ivens Cristian Silva Vargas 
Profª. Marcia Iara da Costa Dornelles 
 
Revisão de Português 
Profª. Lucélia Rodrigues Martins 
Profª Marlene Peres Feijó 
 
Revisão Técnica 
Profª. Léia Palma Caldeira 
Prof. Osmar Simões França 
Prof. Roberto Baltodano Perez 
 
Apoio Editorial 
Prof. Carlos Alessandro Silva Vargas 
Prof. Fabiano da Silva Alves 
Prof. Gabriel Peres Feijó 
Prof. Julio Roberto Viana Otaran 
Profª Liana Pereira de Pereira 
Prof. Luis Felipe Schervenski Pereira 
Profª. Marcia Silveira de Almeida Fabres 
Prof. Rodrigo de Azambuja Guterres 
 
 
 
 
 4
URCAMP - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALEGRETE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS 
- MNT - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alegrete 
2012 
 
 
 
 
 5
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Elaboração: Roselaine Silva da Rosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 8 
 
1 PROJETO.. ......................................................................................................................... 9 
1.1 PROJETO DE PESQUISA.................................................................................................9 
1.2 PROJETO DE EXTENSÃO............................................................................................. 13 
1.3 PROJETO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA E ESTÁGIO.................................................. 14 
 
2 RELATÓRIOS.................................................................................................................. 15 
2.1 RELATÓRIO DE PESQUISA (MONOGRAFIA – TCC) ................................................ 15 
2.1.1 Estrutura da Monografia/TCC................................................................................... 15 
2.1.1.1 Elementos Textuais .................................................................................................... 18 
2.1.1.2 Elementos Pós-textuais............................................................................................... 18 
2.2 RELATÓRIO DE EXTENSÃO ....................................................................................... 19 
2.2.1 Relatórios de Práticas Pedagógicas ou Estágio .......................................................... 19 
2.3 ARTIGO CIENTÍFICO.................................................................................................... 19 
2.3.1 Estrutura de um Artigo Científico.............................................................................. 20 
2.3.1.1 Elementos Textuais e Pós-textuais.............................................................................. 21 
2.3.2 Linguagem de um artigo científico e de outros trabalhos científicos ........................ 23 
2.4 RESENHA....................................................................................................................... 23 
 
3 REGRAS DE APRESENTAÇÃO .................................................................................... 25 
3.1 FORMATO...................................................................................................................... 25 
3.2 ESPAÇAMENTO ........................................................................................................... 25 
3.3 PAGINAÇÃO.................................................................................................................. 26 
3.4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA..................................................................................... 26 
3.5 ALÍNEAS ........................................................................................................................ 27 
3.6 ILUSTRAÇÕES .............................................................................................................. 27 
3.7 TABELAS ....................................................................................................................... 28 
3.8 ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS.................................................................... 28 
3.9 CITAÇÕES...................................................................................................................... 29 
3.9.1 Citação Direta.............................................................................................................. 29 
3.9.2 Citação Indireta........................................................................................................... 31 
3.9.3 Citação de Citação....................................................................................................... 32 
3.10 NOTAS DE RODAPÉ, NOTAS DE REFERÊNCIA E NOTAS EXPLICATIVAS ........ 32 
3.11 ORIENTAÇÕES QUANTO ÀS REFERÊNCIAS .......................................................... 34 
3.11.1 Ordenação.................................................................................................................. 34 
3.11.1.1 Autor Pessoal ........................................................................................................... 35 
3.11.1.2 Obras com três autores ou mais ................................................................................ 35 
3.11.1.3 Obra com organizador, coordenador, editor, compilador........................................... 36 
3.11.1.4 Sem autoria expressa ................................................................................................ 36 
 7
3.11.1.5 Partes de livros ......................................................................................................... 36 
3.11.1.6 Autor Entidade ......................................................................................................... 36 
3.11.1.7 Trabalhos publicados em anais de eventos ................................................................ 37 
3.11.1.8 Artigos em revistas ou Periódicos............................................................................. 37 
3.11.1.8.1 Com autoria explicitada ......................................................................................... 37 
3.11.1.8.2 Sem autoria explicitada.......................................................................................... 37 
3.11.1.9 Documentos Jurídicos............................................................................................... 38 
3.11.1.10 Documentos em meio eletrônicos ........................................................................... 38 
 
REFERÊNCIAS...................................................................................................................41 
 
OBRAS CONSULTADAS ................................................................................................... 42 
 
APÊNDICE A - CARTA DE CONSENTIMENTO – MODELO 1 E 2 ............................. 43 
APÊNDICE B - ORIENTAÇÕES NORMATIVAS .......................................................... 45 
APÊNDICE C - MODELO DE FICHA DE ACOMPANHAMENTO PELO DOCENTE 
ORIENTADOR.................................................................................................................... 47 
APÊNDICE D - TERMO DE RESPONSABILIDADE DO CURSISTA .......................... 48 
APÊNDICE E - TERMO DE RESPONSABILIDADE DO DOCENTE ORIENTADOR.49 
APÊNDICE F - MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO................................................ 50 
APÊNDICE G - MODELO DE CAPA................................................................................ 52 
APÊNDICE H - MODELO DE FOLHA DE ROSTO........................................................ 54 
APÊNDICE I - MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO.............................................. 56 
APÊNDICE J - MODELO DE ERRATA ........................................................................... 58 
APÊNDICE K - MODELO DE RESUMO ......................................................................... 60 
APÊNDICE L - MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES ............................................ 62 
APÊNDICE M - MODELO DE LISTA DE TABELAS..................................................... 64 
APÊNDICE N - MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ...................... 66 
APÊNDICE O - MODELO DE LISTA DE SÍMBOLOS ................................................... 68 
APÊNDICE P - MODELO DE SUMÁRIO ........................................................................ 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
A Universidade da Região da Campanha – Campus de Alegrete - tem como 
compromisso a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, criando vínculo entre a 
Universidade e a comunidade, no sentido de levar a contribuição do conhecimento para a 
transformação da sociedade. 
Essa visão é a essência do fazer pedagógico, pois segundo Demo (1996, p. 37): “[...] 
quando a formação profissional valoriza a ideia da pesquisa como princípio científico e 
educativo” em que o professor é o pesquisador, entende-se que a relação estabelecida entre a 
ação pedagógica docente (ensino), a produção do conhecimento interno e externo (pesquisa) a 
socialização do conhecimento (extensão) contribuirão para a melhoria do ensino e da 
qualidade de vida. 
As atividades de extensão e de pesquisa são norteadas pelas políticas de extensão e de 
pesquisa da Universidade, visando a atender às demandas emergentes detectadas na 
comunidade local e regional. As mesmas permitem ao cidadão interagir e intervir no espaço 
sócio – político – cultural, por meio de projetos de pesquisa, projetos de extensão, cursos de 
extensão, eventos de ação cultural multidisciplinar, prestação de serviços, entre outros. 
Esse Manual de Normas Técnicas (MNT) foi elaborado com o objetivo de nortear a 
elaboração de projetos de pesquisa e extensão, além de ser o documento que deve ser usado 
como referência na elaboração das monografias dos cursos de graduação e pós-graduação da 
URCAMP-Alegrete. 
 
 
 
 
 
 
 
 9
1 PROJETO 
 
1.1 PROJETO DE PESQUISA 
 
A elaboração de um projeto representa o ponto de partida para qualquer investigação 
científica. O projeto de pesquisa representa o planejamento das ações a serem desenvolvidas. 
Ressalta-se que para o desenvolvimento de qualquer trabalho acadêmico envolvendo 
pesquisa, quer seja da graduação como de pós-graduação, há exigência da formulação de um 
projeto: “O projeto de pesquisa é o primeiro ato de formalização científica e trata-se de um 
plano de ação devidamente documentado, expondo as ações do estudo a ser efetivado.” 
(PACHECO JUNIOR et. al. 2007, p. 58). 
 Dessa forma, a construção do projeto de pesquisa nada mais é do que um 
planejamento de cada atividade, definindo “[...] o que fazer, por que fazer, para que fazer e 
como fazer.” (DMITRUK e GALLON, 2008, p.121). É uma tarefa que exige do pesquisador 
dedicação e empenho, porém, se bem elaborado, representa um caminho seguro no 
desenvolvimento da pesquisa. 
 Neste sentido, Gil (2008, p. 19) destaca que o projeto é: 
 
 Um documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do processo 
da pesquisa, mediante o qual deve especificar os objetivos, apresentar a justificativa, 
definir a modalidade de pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise 
de dados. 
 
 Isso posto, a prática da pesquisa deve fazer parte do processo de formação do 
acadêmico e do professor, a fim de melhorar o desempenho prático e fornecer contribuição 
para a ciência. Para evitar futuros contratempos, deve-se ter cuidado em alguns aspectos, 
especialmente, sobre o tema selecionado, que deve ser previamente identificado e aprovado 
pelo professor orientador. 
 Elabore o projeto considerando alguns requisitos básicos da escrita: 
a) cada parágrafo deve ter uma ideia tópica. O resto do parágrafo deve aprofundar o 
conteúdo da sentença-tópico. Mantenha o foco de suas ideias; 
b) a sentença final de cada parágrafo deve constituir transição para o próximo 
parágrafo; 
c) a progressão das ideias deve ser clara, culta, impessoal e o conteúdo de cada 
parágrafo deve ser construído baseado nos parágrafos anteriores; 
 10
d) não use linguagem pessoal (eu, nós, eles...), ainda que a colocação verbal dê essa 
conotação; 
e) use linguagem profissional, não use gírias, termos coloquiais e modismo; 
f) organize seu manuscrito com ideias “maiores” inicialmente e com as ideias 
“específicas” na sequência; 
g) quando elaborar seu ponto de vista, propicie dados científicos para dar suporte às 
suas observações; 
h) revise a correção do texto, observando erros gramaticais. 
 O modelo a ser seguido, no que tange aos elementos pré-textuais, textuais e pós-
textuais que estruturam um projeto, deve ser de acordo com o quadro 1. 
 A introdução, obrigatória para a Pós-Graduação, é o início da abordagem geral do 
tema; entende-se como especificação do assunto a ser estudado. 
O tema (é o objeto a ser pesquisado): ao iniciar a pesquisa, o primeiro passo é a 
escolha do tema, o que também deve representar para o pesquisador um momento de muita 
atenção. E, para tanto, faz-se necessário à realização de uma pesquisa exploratória, quer seja 
ela de cunho bibliográfico ou de campo. A discussão com os professores, colegas ou outros 
profissionais ligados a sua área de interesse é importante. Vale ressaltar que não se deve 
escolher tema muito amplo, de difícil fonte de pesquisa ou de pouco conhecimento do 
pesquisador, pois este pode escrever superficialmente sobre o assunto e levar à generalização 
dos dados analisados. 
Enfim, escolher o tema, para Marconi e Lakatos (2003, p. 158), significa: 
 
 
 a) selecionar um assunto de acordo com as inclinações, as possibilidades, as 
aptidões e as tendências de quem se propõe a elaborar um trabalho científico e b) 
encontra um objetivo que mereça ser investigado cientificamente e que tenha 
condições de ser formulado e delimitado em função da pesquisa. 
 
 Ressalta-se, também, que o tema pode-se ajustar à medida que a pesquisa está sendo 
desenvolvida. É importante levantar questionamentos e procurar delimitá-los, identificando o 
problema de forma objetiva. Já para Dmitruk e Gallon (2008, p.124): “[...] cuidados especiais 
precisam ser tomados no sentido de verificar se o assunto escolhido é exequível e adequado 
ao momento presente.” 
O tema deve estar de acordo com o conjunto de fatores internos, externose pessoais 
que envolvem o contexto do pesquisador. Importante destacar o que nos dizem Gaya et.al: 
 
 11
O conjunto de experiências obtidas na área de conhecimento em que atua o 
pesquisador; as condições operacionais para a realização da pesquisa; a escolha de um 
tema razoavelmente conhecido; a disponibilidade de tempo e de material bibliográfico 
adequado; a disponibilidade de tempo para realização da tarefa por parte do 
pesquisador a proficiência na leitura em língua estrangeira. (2008, p.61). 
 
 Assim, nesse processo de delimitação do tema de estudo, o auxílio do professor 
orientador tem muita relevância. Com sua experiência, ele poderá indicar alguns critérios que 
possibilitem ao estudante a adequada seleção das variáveis. 
O problema (Por quê?): após a escolha do tema e sua delimitação, deve-se ter claro, 
também, qual é o problema que se quer investigar, sendo escrito de forma interrogativa: 
 
O mesmo deve expressar uma relação entre duas variáveis ou mais, ser enunciado de 
forma clara, com soluções de respostas precisas, pois a sua existência pode ser 
oriundo de interesse pessoal, institucional ou social, mostrando a lógica da 
sustentação da idéia, a consistência de maneira a evidenciar a que melhor atenda à 
finalidade pessoal e intelectual do pesquisador, mostrando claramente os limites 
dentro dos quais se desenvolverá a investigação (PACHECO JÚNIOR, 2007, p. 70; 
DMITRUK e GALLON, 2008, p.125; GAYA et.al. 2008, p. 63). 
 
Portanto, não existe investigação sem problema e sem delimitação. A busca do 
problema é delimitada pelo tempo, pela abrangência, pelos recursos que a originaram. O 
problema deve ser real, factível, relevante, resolúvel e gerador de conhecimento, isto é, 
apresentar certa originalidade, produzir novos conhecimentos ao invés de somente reproduzir 
experimentos. 
As hipóteses (quando houverem) devem representar possíveis respostas ao problema e 
orientam a busca de outras informações, podem ser confirmadas ou refutadas ao final da 
pesquisa. 
 A formulação de hipóteses, segundo Gaya et. al. (2008, p. 65): “Representam 
proposições que expressam a perspectiva de verificar a viabilidade das respostas sugeridas 
para um problema, apresentam conjecturas ou suposições para soluções de um problema em 
abordagens quantitativas.” 
Objetivos (Para quê?): toda investigação científica necessita da formulação correta 
dos objetivos para levar à aquisição dos resultados e atingir determinadas finalidades, entre as 
quais a descrição de fenômenos, a validação de um instrumento ou método de intervenção e 
interpretação de comportamentos. A pesquisa deve ter um objetivo geral e os objetivos 
específicos, que são decorrentes do objetivo geral, são instrumentais e possibilitam a 
compreensão do estudo. Os objetivos devem ser escritos com verbo no infinitivo. 
 A justificativa (Qual a relevância?): tem a finalidade de apresentar a relevância do 
tema a ser pesquisado, assegurando a contribuição do trabalho para a ciência ou área em 
 12
questão. O pesquisador deve deixar claras as razões pelas quais optou por tal assunto. 
Apresentar sua motivação individual e profissional, bem como a relevância social, científica 
ou prática de sua proposta. 
A revisão de literatura (O que já foi escrito sobre o tema): inicia com a escolha do 
tema, devendo ser aprofundada para mostrar os pontos de vista convergentes e divergentes 
dos autores. Assim, o levantamento bibliográfico é composto por uma síntese resultante do 
diálogo do pesquisador com outros pesquisadores sobre o tema. Incluem-se nessa discussão 
livros de autores reconhecidos, clássicos e indicações atualizadas do orientador, bem como 
informações disponibilizadas na internet, desde que em sites confiáveis. 
 A metodologia (Como? Onde? Com quê? Quem? Em quanto tempo?): o 
estudante, aos poucos, deve ir lapidando o seu projeto. Cada item deve ter encadeamento 
lógico e coerente, com detalhamento na metodologia e descrição do tipo de pesquisa, o que 
levará à escolha dos instrumentos e à técnica de coleta de dados: como acontecerá a pesquisa, 
onde, quando e de que forma esses dados serão analisados e discutidos. 
O estudante deve cuidar da estruturação do seu projeto como um artista cuida de sua 
arte, pois é dos resultados de um projeto bem elaborado que se conseguem trabalhos de 
conclusão de qualidade. Não é possível queimar etapas em pesquisa, sob pena de se ter que 
voltar à estaca zero. 
O plano de trabalho (estrutura da pesquisa), se houver, deverá ser construído com o 
orientador. 
No cronograma de ação (em quanto tempo?) deve aparecer o tempo disponível para as 
diferentes etapas de execução, indicando os vários momentos de realização do estudo. 
O orçamento, se houver, deve estar bem descrito, com itens de despesas e valores 
específicos para que não ocorram erros durante a execução do trabalho. 
As referências (Quais as fontes?): descrição de todos os autores que foram 
consultados e que aparecem no corpo do trabalho; devem estar em ordem alfabética e seguir 
as normas da ABNT NBR 6023. 
Autores consultados, porém não referenciados no corpo do texto, devem constar de 
uma relação em obras consultadas. 
 Anexos e apêndices são elementos opcionais em um projeto de pesquisa, entretanto 
se existirem devem estar de acordo com as orientações da ABNT. 
 Os projetos de pesquisa que envolvam intervenções com pessoas ou animais precisam, 
necessariamente, ser encaminhados para avaliação do Comitê Técnico Científico do Campus 
 13
(CTCCa) e, posteriormente, se for o caso, para um Comitê de Ética em Pesquisa; somente 
devem ser colocados em prática após a aprovação pelos mesmos. 
 
Quadro 1- Sugestão de Roteiro para Projeto de Pesquisa 
Estrutura Elementos 
 
 
Pré-textuais 
 
Capa (obrigatório) 
Folha de rosto (obrigatório) 
Resumo (opcional) 
Sumário (obrigatório) 
Modelo 1 - Graduação Modelo 2 – Pós-Graduação 
 
 
 
 
Textuais 
 
Tema (obrigatório) 
Delimitação (obrigatório) 
Problema (obrigatório) 
Objetivos (obrigatório) 
Hipóteses (opcional) 
Justificativa (obrigatório) 
Revisão de Literatura 
(obrigatório) 
Metodologia (obrigatório) 
Introdução (obrigatório) 
Tema (obrigatório) 
Delimitação (obrigatório) 
Problema (obrigatório) 
Objetivos (obrigatório) 
Hipóteses (opcional) 
Justificativa (obrigatório) 
Revisão de Literatura 
(obrigatório) 
Metodologia (obrigatório) 
Pós-textuais 
 
Referências (obrigatório) 
Anexo (opcional) 
Apêndices (opcional) 
Referências (obrigatório) 
Anexo (opcional) 
Apêndices (opcional) 
Fonte: Autores (2012) 
 
Obs.: Os pesquisadores que desejarem ter seu projeto registrado no Sistema de 
Acompanhamento de Projetos de Pesquisa e Extensão (SAPE) da Universidade deverão 
acessar o site <http://ati2.urcamp.tche.br/proppex/> para adequar o projeto ao modelo da Pró-
Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (PROPPEX). Após, enviá-lo ao CTCCa para 
aprovação e posterior registro. 
 
1.2 PROJETO DE EXTENSÃO 
 
A extensão define-se como uma das funções sociais da Universidade, enquanto relação 
transformadora entre Universidade e Sociedade. 
Como prática acadêmica indispensável à formação do aluno e à qualificação do 
professor, bem como ao intercâmbio com a sociedade, a extensão proporciona uma relação de 
interação, transformação mútua e complementaridade recíproca entre as diferentes áreas do 
conhecimento e os múltiplos segmentos sociais. 
 14
O modelo de projeto de extensão deverá ser acessado no site da PROPPEX 
<http://ati2.urcamp.tche.br/proppex/> para seguir as orientações e eventuais modificações. 
 
1.3 PROJETO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA E DE ESTÁGIO 
 
Um projeto de Prática Pedagógica ou de Estágio é uma proposta de trabalho doacadêmico em uma disciplina ou em um conjunto de disciplinas de um semestre do curso. Tal 
projeto deve estar amparado no Projeto Pedagógico de cada Curso, devendo receber a mesma 
atenção no que se refere a sua elaboração, ao conteúdo, documentos comprobatórios e normas 
técnicas. 
 Quanto à forma de desenvolvimento e comprovação, deverá seguir as normas de cada 
Curso da Instituição, as quais constam em seus Projetos Pedagógicos, estando disciplinadas 
no manual de prática ou de estágio, sendo estas, previamente, esclarecidas pelo docente 
responsável pela disciplina. 
 
 15
2 RELATÓRIOS 
 
2.1 RELATÓRIO DE PESQUISA: MONOGRAFIA OU TRABALHO DE CONCLUSÃO 
DE CURSO (TCC) 
 
 O relatório de pesquisa deve estar embasado em uma literatura científica atualizada, 
que visualize a comunicação, a discussão dos resultados, as considerações e conclusões 
alcançadas com a execução do projeto, seguindo, porém, as exigências da Instituição. 
 A monografia é uma das formas de apresentação do relatório de uma pesquisa 
científica ou técnica. Etimologicamente, monos, significa um só (um só tema, um só 
problema) e graphein, grafia. Do exposto, entende-se monografia como um trabalho científico 
que resulta da investigação de um tema em profundidade que traz uma contribuição para a 
ciência. 
 
2.1.1 Estrutura da Monografia/TCC 
 
Quadro 2 - Estrutura do trabalho de Conclusão de Curso – Elementos Pré-textuais 
 
Estrutura Elementos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-textuais 
 
Capa (obrigatório) 
Lombada (opcional) 
Folha de rosto (obrigatório) 
Ficha Catalográfica (Obrigatório) - deve ser realizada de acordo com as normas 
da bibliotecária responsável. 
Errata (opcional) 
Folha de aprovação (obrigatório) 
Dedicatória(s) (opcional) 
Agradecimento(s) (opcional) 
Epígrafe (opcional) 
Resumo na língua vernácula (obrigatório) - construído em um único parágrafo 
com, no máximo, 500 palavras, seguido de até três palavras-chave, devendo 
obedecer às normas técnicas vigentes. 
Resumo em língua estrangeira (obrigatório) - segue as mesmas orientações do 
resumo. Poderá ser em Língua Inglesa (Abstract) ou Espanhola (Resumem). 
Lista de ilustrações (opcional) 
Lista de tabelas (opcional) 
Lista de abreviaturas e siglas (opcional) 
Lista de símbolos (opcional) 
Sumário (obrigatório) - apresenta as divisões e/ou seções na mesma ordem, 
grafia e número de páginas do texto do documento. Deve ser construído 
conforme as normas técnicas vigentes. Não deve ser confundido com “índice” ou 
“lista”. 
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 10719 (2011) 
Sempre que houver mais de três ilustrações, abreviaturas ou siglas e símbolos, recomenda-se abrir lista para as 
mesmas, deixando de ser opcional. 
 16
Figura 1 - Estrutura do trabalho de Conclusão de Curso – Elementos Pré-textuais 
 
Fonte: Autores (2012) 
 
 17
Quadro 3 - Estrutura do trabalho de Conclusão de Curso – Elementos Textuais e Pós-textuais 
 
 
Textuais 
Introdução (obrigatório) 
Desenvolvimento (obrigatório) 
Conclusão ou Considerações Finais (obrigatório) 
 
Pós-textuais 
 
Referências (obrigatório) 
Glossário (opcional) 
Apêndice(s) (opcional) 
Anexo(s) (opcional) 
Índice(s) (opcional) 
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 10719 (2011) 
 
Figura 2 - Estrutura do trabalho de Conclusão de Curso – Elementos Textuais e Pós-textuais 
 
Fonte: Autores (2012) 
 18
2.1.1.1 Elementos Textuais 
 
A Introdução deve vir acompanhada de uma contextualização do tema de estudo e sua 
delimitação, do problema investigado, bem como das hipóteses ou questões norteadoras da 
pesquisa, dos objetivos, da justificativa, de uma breve explanação sobre a metodologia 
utilizada, de uma síntese dos resultados obtidos e da organização das seções do trabalho. Deve 
ser construída em forma de texto e não em tópicos. 
O Corpo do Trabalho (Desenvolvimento) representa a fundamentação lógica do 
trabalho, tendo por finalidade a exposição, a demonstração e a discussão dos resultados. A sua 
organização depende do tipo de pesquisa e da divisão dos capítulos, devendo compreender: 
a) revisão de literatura ou referencial teórico: parte da pesquisa que faz uma 
revisão bibliográfica das obras que tratam do assunto. Salienta ideias já elaboradas, 
faz comparações e interpretações com outros autores, mostra contradições, 
apresenta argumentos, qualidades ou deficiências. Deve apresentar citações, sendo 
dividida em seções para melhor estruturação das ideias; 
b) metodologia: apresenta o modo como a pesquisa ocorreu; deve conter a explicação 
e justificativa do tipo de pesquisa, dos métodos, das técnicas e dos instrumentos 
utilizados para coleta de dado. Dependendo do tipo de pesquisa, deve-se destacar a 
população e/ou a forma de constituição da amostra e como são apresentados e 
discutidos os resultados; 
c) resultados e discussão: dependendo do tipo de pesquisa, os resultados podem ser 
apresentados por meio de gráficos, tabelas, quadros ou figuras, sendo discutidos à 
luz da teoria que dá sustentação ao trabalho. 
 A Conclusão ou Considerações Finais, realizam o fechamento das ideias expostas ao 
longo da pesquisa, destacando o alcance, as contribuições e limitações do estudo. A conclusão 
retoma o problema e as hipóteses, aceitando-as ou refutando-as, bem como estabelece a 
relação entre os objetivos propostos e os resultados alcançados. Deve ser breve e estar 
baseada nos dados obtidos, não sendo permitida a inclusão de dados novos ou citações. 
 
2.1.1.2 Elementos Pós-Textuais 
 
 As Referências listam os elementos utilizados pelo autor, que permite a identificação 
das fontes consultadas, no todo ou em partes. Subdivide-se em: 
a) referências: obras efetivamente citadas no decorrer do trabalho; 
 19
b) obras consultadas: outras obras não citadas no trabalho, porém, que também foram 
consultadas. 
Os Apêndices correspondem a documentos elaborados pelo autor, que servem de 
comprovação do trabalho. 
Os Anexos correspondem a documentos não elaborados pelo autor, que 
servem de comprovação do trabalho. 
 
2.2 RELATÓRIO DE EXTENSÃO 
 
Os relatórios decorrentes dos projetos de extensão deverão ser formulados de acordo 
com o modelo fornecido pela PROPPEX, disponível no site 
<http://ati2.urcamp.tche.br/proppex/>. 
 
2.2.1 Relatórios de Práticas Pedagógicas ou Estágio 
 
Um relatório de Prática Pedagógica ou de Estágio é o resultado da proposta de 
trabalho do acadêmico em uma disciplina ou em um conjunto de disciplinas de um semestre. 
Tal relatório precisa estar amparado no Projeto Pedagógico de cada Curso, devendo receber a 
mesma atenção no que se refere à sua elaboração, ao conteúdo, documentos comprobatórios e 
normas técnicas. 
 
2.3 ARTIGO CIENTÍFICO 
 
O artigo científico é a exposição de resultados de investigações realizadas em torno de 
um tema específico e fundamental de determinada pesquisa. Dessa forma, um artigo tem 
como finalidade ser o meio mais rápido para a divulgação de estudos e pesquisas, de 
preferência em publicações especializadas, acerca de um determinado assunto. De maneira 
sucinta, o pesquisador apresenta a delimitação do tema e o aporte teórico que balizou sua 
investigação, bem como a metodologia empregada no decorrer do processo de estudo. 
O texto do artigo científico pode percorrer duas trajetórias teóricas, conforme mais 
aprouver ao investigador. Assim, um artigo pode ser diacrônico, no sentido de buscar uma 
explicação histórica para determinada questão, ou ainda, pode ser sincrônico, no intuito de 
examinar o âmbito atual de certa pesquisa. Evidentemente, essa escolha deve ser 
fundamentada em uma reflexão do pesquisador a respeito de seu tema de estudo. 
 20
Como toda pesquisa, o artigo científicodeve ultrapassar a concepção de mera opinião 
e deve, assim, ser muito bem fundamentado. Na perspectiva filosófica clássica, isso significa 
passar daquilo que os gregos chamavam de doxa (ou opinião) para a episteme (ciência). Para 
alcançar esse objetivo, é preciso, no entanto, uma estrutura definida, que siga algumas etapas 
inextrincáveis ao processo de pesquisa. Isso é o que veremos a seguir. 
 
2.3.1 Estrutura de um Artigo Científico 
 
Basicamente, a estrutura de um artigo científico passa por alguns elementos principais 
em sua constituição, que são: 
a) Título/ Subtítulo (que não deve ser confundido com o tema da pesquisa). 
b) Autor/ Autores/ demais participantes da pesquisa. 
c) Resumo e o equivalente em língua estrangeira (pode ser abstract ou resumen, por 
exemplo, conforme a tendência do tema e sua penetração em determinada 
bibliografia estrangeira). 
d) Palavras-chave 
e) Elementos textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão. 
f) Referências (bibliográficas ou utilizações de outros suportes, como a internet). 
 No que se refere ao título do artigo, ele tem de coadunar-se ao tema do trabalho. O 
título é a designação do artigo científico, enquanto o tema é o objeto de estudo da pesquisa. O 
título deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra. Por vezes, a nota de rodapé 
pode indicar a circunstância em que o trabalho foi realizado, ou quaisquer outras 
considerações que o pesquisador considerar relevante. 
 Em relação ao(s) autor(es) ou demais participantes da pesquisa, os nomes dos 
integrantes devem constar em ordem crescente de envolvimento no artigo. Os dados da 
titulação de cada um serão indicados em nota de rodapé por meio de numeração ordinal. 
Essas indicações devem aparecer do centro para a margem direita. Cumpre ressaltar 
que é de suma importância a referência, em nota de rodapé, das instituições às quais os 
autores estão vinculados, bem como a agência de fomento à pesquisa (quando for o caso) que 
concedeu a bolsa, possibilitando o aprofundamento do estudo. 
 O resumo do artigo científico é elaborado de acordo com as normas das revistas 
especializadas encarregadas da publicação do artigo (essa extensão é relativa e apresenta, 
geralmente, a contagem vinculada a um número de palavras estabelecido). No resumo, é 
apresentado o tema da pesquisa, além do objetivo do artigo, a metodologia empregada e os 
 21
resultados parciais ou finais do trabalho. É um texto com uma quantidade predeterminada de 
palavras. Nessa norma devem ser até 250 (duzentas e cinquenta palavras). 
 No que diz respeito às palavras-chave, elas vão indicar as áreas fundamentais por onde 
o artigo circula. Expressam a orientação para indexação do artigo e são importantes, também, 
para a consulta de outros pesquisadores acerca da literatura de determinada área, devendo ser 
de três a quatro palavras. 
 
2.3.1.1 Elementos Textuais e Pós-Textuais 
 
A introdução é uma apresentação inicial do conteúdo do trabalho. A introdução servirá 
como uma amostra ao leitor da trajetória percorrida pelo pesquisador. É, ainda, na introdução 
que constam a delimitação do tema abordado, os objetivos que nortearam o estudo e as 
justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de 
pesquisa para as quais buscará as respostas. Deve-se, ainda, destacar a metodologia utilizada 
no trabalho. Em suma: apresenta e delimita a dúvida investigada (problema de estudo - o quê), 
os objetivos (para que serviu o estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como). 
No desenvolvimento do trabalho, é preciso apresentar com coesão e coerência a 
argumentação teórica que serve como suporte para o trabalho realizado. É importante destacar 
que essa elaboração teórica não implica uma resenha ou uma síntese das ideias dos autores, 
mas uma exposição sobre elementos importantes da teoria que sustenta o trabalho, sempre em 
articulação com os objetivos traçados pelo pesquisador que elabora o artigo. De outro modo, a 
pesquisa pode parecer apartada, em sua teoria das implicações empíricas possíveis, do artigo 
científico. 
Nesse momento do trabalho, o articulista mostra o seu envolvimento com o “estágio 
da arte” ou com a bibliografia básica do tema tratado. Essa etapa pode ser dividida de acordo 
com a extensão do texto e pode constar de capítulos e subcapítulos, conforme achar 
necessário o pesquisador. É importante expor os argumentos de forma explicativa ou 
demonstrativa, por meio de proposições desenvolvidas na pesquisa, em que o autor 
demonstra, assim, ter conhecimento da literatura básica do assunto. É necessário analisar as 
informações publicadas sobre o tema até o momento da redação final do trabalho, 
demonstrando, teoricamente, o objeto de seu estudo e a necessidade ou oportunidade da 
pesquisa que realizou. 
No desenvolvimento, o autor deve destacar, também, os materiais e métodos utilizados 
na pesquisa. 
 22
Na conclusão do artigo científico, o pesquisador deverá sistematizar e relacionar os 
elementos organizados no decorrer de seu texto. Esse processo de síntese terá de articular a 
teoria utilizada e a delimitação do tema da pesquisa. Nessa etapa, o pesquisador mostrará, 
com a maior objetividade possível, a contribuição de seu artigo para a pesquisa do tema 
selecionado. Deverão, igualmente, serem expostos os resultados (parciais ou finais) da 
pesquisa realizada, e o pesquisador terá que dar um fechamento – mesmo que provisório - à 
sua pesquisa. 
Mesmo que, por vezes, possa parecer redundante a recorrência constante ao tema da 
pesquisa, seus objetivos e metodologia são fundamentais para que o artigo científico tenha 
coesão. A coesão aparece no âmbito do texto e norteia a leitura da pesquisa, não deixando 
lacunas a digressões ou impressionismos subjetivistas. 
Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho estudado, 
respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na introdução. 
Na conclusão, não se permite incluir dados que já não tenham sido apresentados 
anteriormente. 
 As Referências, elementos pós-textuais, em um artigo, representam um conjunto de 
obras que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou 
registrados em diferentes tipos de materiais. As referências devem ter sido mencionadas no 
texto do trabalho e devem obedecer as normas técnicas. Trata-se de uma listagem dos livros, 
artigos e outros elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo da 
pesquisa que resultou no artigo. 
 
 23
2.3.2 Linguagem de um artigo científico e de outros trabalhos científicos 
 
A linguagem científica possui algumas características que não podem ser ignoradas 
pelo pesquisador no momento da redação de seu trabalho. Sugere-se que o autor realize, antes 
da escrita, um esquema para sua orientação, com os pontos que precisam constar no texto. 
Um trabalho científico precisa mostrar certo afastamento do pesquisador de seu objeto 
de estudo, a fim de dar um caráter mais impessoal ao texto, embora essa seja uma questão 
bastante problemática, uma vez que o pesquisador, como nos informam as mais diferentes 
correntes acerca das teorias do conhecimento, nunca consegue se afastar completamente de 
seu tema de estudo. Ademais, o próprio pesquisador, ao examinar o seu objeto, pode 
modificá-lo. À parte dessa controvérsia, sugere-se ao pesquisador que se utilize, em seu 
artigo, da terceira pessoa do singular. 
Além da impessoalidade, é importante que o pesquisador seja objetivo em suas 
exposições. No que se refere ao texto, isso implica uma escolha de palavras sem adjetivações 
expletivas. O texto, também, não deve ser narrativo, mas o mais descritivopossível e com 
muita clareza sobre o tema. 
Os jargões técnicos, que são específicos a todas as áreas de atuação, devem ser 
apresentados sempre com sua contextualização. Isso significa que, se certa expressão é tratada 
de distintas formas por autores diferentes, é preciso explicitá-las, por meio de notas de rodapé, 
com a finalidade de esclarecimentos. É importante lembrar, também, que o domínio de termos 
técnicos e sua utilização em artigos científicos se constituem em substancial responsabilidade 
para aqueles que os empregam, ou seja, nunca deve ser esquecida a citação das fontes que 
fundamentaram o trabalho, como uma forma de respeito à propriedade intelectual e ao diálogo 
da pesquisa científica. 
 
2.4 RESENHA 
 
 A resenha é uma das formas de expressar a síntese das principais ideias de uma obra, 
devendo ter uma apreciação crítica da mesma. Conforme Figueiredo pode ser: 
 
[...] informativa, quando exibe somente o que contém o texto; crítica, quando 
exprime o valor e abrange o texto avaliado; e crítica-informativa, quando mostra o 
conteúdo e tece comentários sobre o texto resenhado [...] comparando com outros 
autores, explorando assim o contexto histórico da obra. (2008, p. 66). 
 
 24
 A resenha não pode ser considerada um resumo, pois apresenta a síntese da obra, 
aponta o conteúdo e avalia, destacando, ainda, segundo Figueiredo: “[...] seus pontos fracos e 
fortes” (2008, p. 67). A estrutura de uma resenha pode ser descrita da seguinte forma Lakatos 
(apud FIGUEIREDO, 2008, p. 67): 
 
1 Referência Bibliográfica: autor, título (subtítulo), imprensa (local da edição, 
editora, data), número de páginas e ilustrações (tabelas, gráficos, fotos etc.). 
2 Credenciais do autor: informações gerais sobre o autor, autoridade no campo 
científico. Quem fez o estudo? Quando? Por quê? Onde? 
3 Conhecimento: resumo detalhado das ideias principais de que se trata a obra. O 
que diz? Possui alguma característica especial? Como foi abordado o assunto? Exige 
conhecimentos prévios para entendê-lo? 
4 Conclusão do autor: o autor faz conclusões ou não? Onde foram colocadas (final 
do livro ou dos capítulos)? Quais foram? 
5 Quadros de referências do autor: qual o modelo teórico? Que teoria serviu de 
embasamento? Qual o método utilizado? 
6 Apreciação: 
a) julgamento da obra: como se situa o autor em relação a: 
 escolas ou correntes científicas, filosóficas e culturais? 
 Circunstâncias culturais, sociais, econômicas, históricas, etc.? 
b) mérito da obra: qual a contribuição dada? As ideias são verdadeiras, originais, 
criativas? Os conhecimentos são novos, amplos, têm abordagem diferente? 
c) estilo: conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente? Linguagem correta? 
d) forma: lógica, sistematizada? Há originalidade e equilíbrio na disposição das 
partes? 
e) indicação da obra a quem é dirigida: grandes públicos, especialistas ou 
estudantes? 
 
 Considerando os componentes estruturais que constituem uma resenha, torna-se 
imprescindível a pesquisa acerca do assunto objeto de estudo, uma vez que tal conhecimento 
definirá a fundamentação teórica para o trabalho. 
 
 25
3 REGRAS DE APRESENTAÇÃO 
 
3.1 FORMATO 
 
 De acordo com esse MNT, o texto deve ser digitado no anverso da folha, exceção da 
ficha catalográfica que deve ser colocada no verso da folha de rosto, utilizando-se papel 
branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7cm), devendo ser impresso na cor preta, com 
exceção das ilustrações que podem ter outra cor. 
Na elaboração de seu trabalho científico, o autor deve utilizar: 
a) fonte Times New Roman ou Arial; 
b) tamanho da fonte do texto, dos títulos de capítulo e dos títulos das seções: 12; 
c) tamanho da fonte das citações longas (mais de três linhas cheias copiadas ipsis 
literis da fonte de informação consultada): 10; 
d) tamanho das legendas, fontes de ilustrações, tabelas e gráficos, nota de rodapé e 
paginação: 10. 
As margens são formadas pela distribuição do texto, no modo justificado, dentro dos 
limites padronizados, com as seguintes medidas: 
a) superior e esquerda: 3,0 cm da borda da folha; 
b) inferior e direita: 2,0 cm da borda da folha. 
 
3.2 ESPAÇAMENTO 
 
 O texto deve ser digitado em espaço de 1,5 entre linhas, a exceção de citações com 
mais de três linhas, nota de rodapé, referências, legendas das ilustrações e dos títulos das 
tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição, que devem ser 
digitadas em espaço simples. 
 As referências apresentadas ao final do trabalho devem ser separadas entre si por um 
espaço simples em branco. 
Esse MNT estabelece que o título das páginas de início de capítulos não numerados 
(Sumário e Referências) deve ser centrado na página e a 8 cm da borda superior do papel, 
mantidas as demais margens. Da mesma forma, errata, agradecimentos, lista de ilustrações, 
lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumo, glossário, apêndices, anexo e índice, 
devem ser centralizados. 
 26
 Os títulos das seções (ou capítulos) e os subtítulos devem ser separados do texto que os 
sucedem por um espaço de 1,5 entrelinhas; devem ser antecedidos de algarismo arábico 
separado por um espaço de caracteres. Os títulos que ocuparem mais de uma linha, a partir da 
segunda, devem ser alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título. 
 As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do 
texto por um espaço simples de entrelinhas e por um filete de 5 cm, a partir da margem 
esquerda. 
 
3.3 PAGINAÇÃO 
 
A numeração deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm da borda do papel, 
com algarismo arábico e tamanho de fonte 10. A começar pela folha de rosto, todas as páginas 
são contadas, sequencialmente, porém, a numeração deverá aparecer a partir da introdução. 
Caso haja apêndices e anexos, a numeração é contínua. 
 
3.4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA 
 
Na numeração das seções, devem ser utilizados algarismos arábicos, alinhados na 
margem esquerda, precedido do título e separados dele por um espaço. O indicativo de uma 
seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do 
número que lhe foi atribuído na sequência do assunto, separado por um ponto e, assim, para as 
demais seções. 
Nesse Manual, deverá ser utilizada a numeração conforme o exemplo: 
 
1 SEÇÃO PRIMÁRIA 
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA 
1.1.1 Seção Terciária 
1.1.1.1 Seção Quaternária 
1.1.1.1.1 Seção Quinária 
 
É importante lembrar que o limite do número de seção é, no máximo, até cinco; 
quando houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas por meio de alíneas. 
 
 27
3.5 ALÍNEAS 
 
As alíneas devem ser usadas no texto conforme as seguintes regras: 
a) o trecho final do texto correspondente, anterior às alíneas, deve terminar por dois 
pontos; 
b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas do alfabeto e de forma ordenadas, 
seguidas de parênteses; 
c) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda; 
d) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto-e-vírgula; na 
última alínea, termina por ponto; 
e) a segunda linha e as seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do 
texto da própria alínea. 
f) as subalíneas obedecem às regras das alíneas, devendo começar por hífen, colocado 
sob a primeira letra do texto da alínea correspondente, dele separado por um 
espaço; 
 - subalínea. 
 
3.6 ILUSTRAÇÕES 
 
As ilustrações compreendem designações como: imagens, quadros, gráficos, desenhos, 
mapas, fotografias, lâminas, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou 
outroselementos autônomos e demonstrativos de sínteses necessárias à complementação e 
melhor visualização do texto. Devem aparecer, sempre que possível, na própria folha onde 
está inserido o texto; porém, caso não seja possível, é preciso apresentar a ilustração em 
página própria. A identificação aparece na parte superior precedida da palavra designativa, o 
número de ordem no texto, travessão e o título. Na parte inferior, deve-se colocar a fonte, 
mesmo que seja organizada pelo próprio autor, digitada em fonte 10. 
Caso seja necessário, deve-se elaborar uma lista própria para cada tipo de ilustração. 
 
EXEMPLO 
Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para antropometristas 
iniciantes e experientes no Estado de São Paulo 
 
 28
3.7 TABELAS 
 
Tabelas constituem uma forma adequada para apresentar dados numéricos, 
principalmente, quando compreendem valores comparativos. 
Consequentemente, as tabelas devem ser preparadas de maneira que o leitor possa 
entendê-las, sem que seja necessária a recorrência ao texto, da mesma forma que o texto deve 
prescindir das tabelas para sua compreensão. 
Recomenda-se, pois, para sua elaboração, seguir as normas do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE): 
a) a tabela possui numeração independente e consecutiva; 
b) o título da tabela, colocado na parte superior, deve ser o mais completo possível, 
com indicações claras e precisas a respeito do conteúdo, respondendo as questões – 
O quê? Onde? Quando? 
c) o título deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e de seu número 
de ordem no texto, em algarismos arábicos, separado por travessão, grafado em 
fonte menor e espaço simples; 
d) o título deve ser inserido o mais próximo possível do texto onde foram 
mencionados; 
e) a fonte, elemento obrigatório, deve ser colocada na parte inferior, mesmo que seja 
criação do próprio autor; 
f) notas eventuais referentes aos dados da tabela devem ser colocadas também no 
rodapé, após o fio do fechamento; 
g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os títulos das colunas 
nos cabeçalhos das tabelas; fios horizontais para fechá-las na parte inferior. 
Nenhum tipo de fio deve ser utilizado para separar as colunas ou as linhas; 
h) no caso de tabelas grandes e que não caibam em uma só folha, deve-se dar 
continuidade na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de fechamento deve ser 
colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte. 
 
3.8 ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS 
 
 Abreviatura é a representação de uma palavra através de uma sílaba ou letras. A 
primeira aparição da sigla no texto deve ser colocada entre parênteses, precedida do nome 
 29
completo; nas demais aparições usa-se apenas a sigla. O símbolo é um sinal que representa 
um nome, ou uma operação das áreas das ciências exatas e da terra. 
Exemplos: 
Isto é: i.e. 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
∑ somatório 
Tanto as listas de abreviaturas quanto as de siglas e as de símbolo representam 
elementos opcionais. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. Nesse MNT, 
sempre que no texto aparecer mais de três itens de um dos elementos acima se deve elaborar 
uma lista própria. 
 
3.9 CITAÇÕES 
 
Citação: “menção de uma informação extraída de outra fonte.” (ABNT NBR: 10520: 
2011). As citações podem ser diretas ou indiretas. As citações devem ser indicadas no texto 
por meio de dois sistemas de chamada: numérico ou autor-data. Nesse MNT será utilizado o 
sistema autor-data a exceção das normas de rodapé, notas de referências ou notas 
explicativas. 
 
3.9.1 Citação Direta 
 
Citação direta representa a transcrição textual de parte da obra do autor consultado. A 
citação que tiver até três linhas deve permanecer no corpo do parágrafo entre aspas duplas. As 
aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. 
Exemplos: 
“A ciência, enquanto conteúdo de conhecimentos, só se processa como resultado da 
articulação do lógico com o real, da teoria com a realidade.” (SEVERINO, 2002, p. 30). 
Ou 
De acordo com Severino (2002, p. 30): “A ciência, enquanto conteúdo de 
conhecimentos, só se processa como resultado da articulação do lógico com o real, da teoria 
com a realidade.” 
Ou 
 30
De acordo com Severino: “A ciência, enquanto conteúdo de conhecimentos, só se 
processa como resultado da articulação do lógico com o real, da teoria com a realidade.” 
(2002, p. 30). 
Ou 
Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange 
tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...].” 
 
As citações com mais de um autor (até três) serão feitas com a indicação do 
sobrenome dos mesmos, conforme os exemplos: 
“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNN, 1985, p. 72). 
Ou 
Conforme Clarac e Bonnn (1985, p. 72): “Não se mova, faça de conta que está morta.” 
 
 Quando houver coincidência de sobrenome de autores, acrescentam-se as iniciais dos 
seus prenomes; mesmo assim se existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. 
Exemplos: 
(SILVA, C. 1990) ou Silva, C. (1990). 
 (SILVA, Cássio, 1990) ou Silva, Cássio (1990) 
 (SILVA, Celso, 1990) ou Silva, Celso (1990) 
 
Citações diretas, com mais de três linhas, devem ser destacadas com um recuo de 4 cm 
da margem esquerda, com fonte 10, espaçamento simples e sem aspas. Exemplos: 
Severino (2002, p. 185) entende que: 
 
A argumentação, ou seja, a operação com argumentos apresentados com objetivo de 
comprovar uma tese, funda-se na evidência racional e na evidência dos fatos. A 
evidência racional, por sua vez, justifica-se pelos princípios da lógica. Não se podem 
buscar fundamentos mais primitivos. A evidência é a certeza manifesta imposta pela 
força dos modos de atuação da própria razão. 
 
 
Ou 
 
É possível perceber que: 
 
A argumentação, ou seja, a operação com argumentos apresentados com objetivo de 
comprovar uma tese, funda-se na evidência racional e na evidência dos fatos. A 
evidência racional, por sua vez, justifica-se pelos princípios da lógica. Não se podem 
 31
buscar fundamentos mais primitivos. A evidência é a certeza manifesta imposta pela 
força dos modos de atuação da própria razão. (SEVERINO, 2002, p. 185). 
 
Obs.: Após a citação deve haver um comentário sobre a mesma. Um capítulo ou uma sessão 
nunca podem terminar com uma citação. 
De acordo com a NBR 10520:2002, para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-
los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da 
citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Devem ser 
indicadas as supressões por [...], interpolações, acréscimos ou comentários por [ ], ênfase ou 
destaque utilizam-se: grifo ou negrito ou itálico. 
Exemplos: 
“[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos quer Moraes, 
misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p.46, grifo nosso). 
Ou 
“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o 
classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v.2, p.12, grifo 
do autor). 
 
No caso de autores diversos e diversos trabalhos que fundamentem uma mesma ideia, 
devem ser citados em ordem cronológica e separados por ponto e vírgula. 
Exemplo: 
(SOUZA, 1998; CORREA, 1999; DORNELES, 2000). 
 
Para citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo 
ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas,em ordem alfabética, após a data e 
sem espacejamento. 
Exemplo: 
De acordo com Hallal (2010a) ou (HALLAL, 2010b) 
 
3.9.2 Citação Indireta 
 
A citação indireta ou livre (paráfrase) reproduz ideias da fonte consultada sem, no 
entanto, transcrever o texto. Esse tipo de citação pode ser apresentado por meio de paráfrase, 
quando alguém expressa a ideia de um dado autor ou de uma determinada fonte. A paráfrase, 
 32
quando fiel à fonte, é geralmente preferível a uma longa citação textual; deve, porém, ser feita 
de forma que fique bem clara a autoria. 
As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos 
diferentes e mencionados simultaneamente, têm as datas separadas por vírgula. 
Exemplo: 
(BARBOSA, 1989, 1992, 1995). 
Para as citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados 
simultaneamente, devem ser separados por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplo: 
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um 
processo de aprendizagem. 
Exemplo: 
(CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991). 
 
3.9.3 Citação de Citação 
 
Pode ser “citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original” 
(NBR 10520:2002). Indica-se, primeiramente, o sobrenome do autor da passagem, seguido da 
palavra latina apud (que significa segundo, conforme, de acordo com, junto a), e o sobrenome 
do autor que fez a citação. Desse último, faz-se a referência completa. Exemplos: 
 “O sistema consiste em colocar o recém-nascido no berço, ao lado da mãe, logo após o 
parto ou algumas horas depois, durante a estada de ambos na maternidade.” (HARUNARI 
apud GUARAGNA, 1992, p. 79). 
Ou 
 Segundo Fontana (apud OLIVEIRA, 2005, p. 328), os povos indígenas agrupavam-se 
de acordo com seus interesses e necessidades. 
 
Obs.: Ressalta-se que este tipo de citação deve ser evitado, pois denota uma superficialidade 
na pesquisa. 
 
3.10 NOTAS DE RODAPÉ, NOTAS DE REFERÊNCIA E NOTAS EXPLICATIVAS 
 
Notas de Rodapé: indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor 
ou editor. Deve aparecer em ordem crescente de numeração, independente da página. 
Exemplo: 
 33
No texto: 
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹ 
No rodapé da página (espaçamento simples, fonte 10): 
_____________ 
¹ Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em 
Outubro de 2001, na Universidade de Oxford. 
 
Notas de Referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da 
obra onde o assunto foi abordado. (Não serão utilizadas nesse MNT) 
 
Notas Explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não 
possam ser incluídos no texto. 
Exemplos: 
No texto: 
O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das 
conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do 
Adolescente.¹ 
 
No rodapé da página (espaçamento simples, fonte 10): 
_____________ 
¹ Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a 
especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de 
pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e jovens. 
 
No texto: 
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar ou 
vinculação profissional. ² 
 
No rodapé da página (espaçamento simples, fonte 10): 
_____________ 
² Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p.269-290). 
 
Os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. 
Exemplos: 
 34
Times New Roman, softwares, a priori, on-line, savoir-faires, apud, et alli, idem, ibidem, op. 
cit. Para dar destaque a termos ou expressões, pode ser utilizado o itálico. Evitar o uso 
excessivo de aspas, que “poluem” visualmente o texto. 
 
3.11 ORIENTAÇÕES QUANTO ÀS REFERÊNCIAS 
 
“Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que 
permite sua identificação.” (ABNT NBR 6023, 2002, p.2). 
 As referências devem ser alinhadas à margem esquerda do texto, em espaço simples e 
separadas entre si por um espaço simples em branco. 
Os elementos referenciados, essenciais e complementares, devem ser apresentados em 
sequência padronizada. Os elementos essenciais, conforme o nome indica, são aqueles de 
presença obrigatória: autor(es), título, subtítulo (se houver), edição (a partir da segunda), 
local, editora, data de publicação. 
Os elementos complementares constituem-se de: indicação de página da obra 
consultada, número total de páginas de uma obra, indicação da série, coleção, caderno, 
suplemento, indicação de volume, tomo, fascículo, periodicidade, indicação de coluna em 
jornais, voto vencedor e voto vencido, em acórdãos e sentenças. Ao optar por usar os 
elementos complementares o autor do trabalho deve fazê-lo em todas as referências. 
O destaque a ser dado para o elemento título (negrito, grifo ou itálico) deve ser 
uniforme em todas as referências do documento. 
Furasté (2011) salienta que as Referências indicam toda a publicação que foi citada no 
decorrer do trabalho, enquanto as Obras Consultadas englobam todas as obras utilizadas para 
a realização do trabalho que não foram mencionadas no texto. 
 
3.11.1 Ordenação 
 
A ordenação deve ser realizada em ordem alfabética ascendente. 
 Quando é indicada mais de uma obra do mesmo autor, elas devem ser citadas em 
ordem cronológica de edição, a partir da mais antiga; o nome do autor pode ser substituído 
por um traço (equivalente a seis espaços) e ponto, da segunda referência em diante. Da mesma 
forma, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma 
página, também, pode ser substituído por um traço sublinear a partir da segunda referência. 
Exemplo: 
 35
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de 
economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2v. 
 
______. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. 
Nacional, 1936. 405 p. 
 
______. ______. 2. ed. São Paulo: Ed Nacional, 1938. 410 p. 
 
Obs.: 
 No caso das indicações de parentesco, filho, tais como júnior, sobrinho, entre outros, 
como também nomes compostos, devem ser mencionados por extenso, acompanhado do 
sobrenome. Em caso do sobrenome ser precedido de partículas como “de”, “da”, ”e”, 
aparecem junto ao nome. 
Exemplo: 
PIRES NETO, Simões Cândido. COSTA GAMA, Marina da. 
 
3.11.1.1 Autor Pessoal 
 
Exemplo: 
VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em administração. 4. ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
 
MIORIM, Maria Ângela; VILELA, Denise Silva (orgs). História, filosofia e educação 
matemática. 2. ed. Campinas, SP: Alínea, 2010. 
 
MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira; SAVEDRA, Mônica Maria Guimarães. Metodologia 
da pesquisa jurídica: manual para elaboração e apresentação de monografias. Rio de 
Janeiro: Renovar, 2001. 
 
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria do saber: matemática, segunda 
série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995, 136p. 
 
3.11.1.2 Obras com três autores ou mais 
 
 Quando houver mais de três autores, coloca-se o nome do primeiro, seguido da 
expressão et al que significa e outros. 
Exemplo: 
 
URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. 
Brasília, DF: IPEA, 1994. 
 
 36
3.11.1.3 Obra com organizador, coordenador, editor, compiladorAcrescenta-se, após o nome e entre parênteses, a designação (Org.), (Coord.), (Ed.), 
(Comp). 
Exemplo: 
GAYA, Adroaldo (Org.). Ciências do movimento humano: introdução à metodologia da 
pesquisa. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
 
MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed. São Paulo: 
Sarvier, 1993. 
 
MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, 
AR.: [s.n.], 1960. 
 
LUJAN, Roger Patron (Comp.). Um presente especial. Tradução Sonia da Silva. 3.ed. São 
Paulo: Aquariana, 1993, 167 p. 
 
3.11.1.4 Sem autoria expressa 
 
 Quando não houver autoria conhecida, a entrada é feita pelo seu título, sendo que a 
primeira palavra deve ser escrita em letras maiúsculas, incluindo as partículas que houver. 
Exemplo: 
A SOCIEDADE Brasileira. São Paulo: Timétis, 1997. 
 
3.11.1.5 Partes de livros 
 
Quando a referência for de parte de uma obra (capítulo ou seção), esta deve ser 
transcrita sem destaque, precedida da palavra In, seguida de dois pontos, nome do autor, nome 
da obra, ponto, cidade, editora, dois pontos, ano, vírgula, páginas inicial e final. 
Exemplo: 
COPETTI, F; KREBS, R. J. Desenvolvimento de crianças interpretado pelo paradigma dos 
sistemas ecológicos. In: Teorias dos sistemas ecológicos: um paradigma para a educação 
infantil, Krebs, R. J. (Org.). Santa Maria: CEFD/UFSM, 1999, p.31-40. 
 
3.11.1.6 Autor Entidade 
 
Uma entidade pode ser: instituição, órgão governamental ou não, empresas ou 
sociedades e são considerados como autores e serão referenciados em letras. 
Exemplos: 
 37
 
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28p 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e 
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
 
3.11.1.7 Trabalhos publicados em anais de eventos 
 
Autor (es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, nome do evento, 
(se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, tópico 
temático etc), local, editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada. 
 
Exemplo: 
 
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. P. Incorporação do tempo em SGBD orientado a 
objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. 
Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29. 
 
SOUZA, L. S. ; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo do 
solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO 
BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, 
Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA CPATSA, 1994. p. 3-4. 
 
3.11.1.8 Artigos em Revistas ou Periódicos 
 
3.11.1.8.1 Com autoria explicitada 
 
Autor (em maiúscula) e título do artigo. Nome da revista ou periódico (sublinhado, 
grifado ou itálico), título do fascículo, suplemento ou número especial (se houver), local, 
número, volume (se houver), páginas inicial e final do artigo, mês (se houver) e ano. 
Exemplo: 
CARLOS, Jeferson. Aprendendo aprender. Saúde e Vida, Belo Horizonte, n. 34, v.2, p. 20-5, 
jan-fev. 1998. 
 
3.11.1.8.2 Sem autoria Explicitada 
 
Título do artigo (a primeira palavra em versal) seguido de ponto, nome da revista ou 
periódico (grifado), vírgula, título do fascículo (se houver), vírgula, local, vírgula, volume (se 
 38
houver), vírgula, fascículo (se houver), vírgula, páginas inicial e final seguidas de vírgula, 
mês (abreviado) e ano seguidos de ponto. 
Exemplo: EM BUSCA do Elixir da longa Vida. Planeta, São Paulo, p.40-1, fev. 2005. 
 
3.11.1.9 Documentos Jurídicos 
 
Documentos jurídicos compreendem leis, decretos e portarias, pareceres e resoluções. 
Nome do local (país, estado ou cidade), título e número da manifestação legislativa 
seguidos de vírgula, data do documento, vírgula, ementa, ponto, indicação da publicação que 
divulgou o documento e data seguidos de vírgula, página, ponto. 
Exemplos: 
BRASIL. Decreto Lei n. 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de 
gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração 
Federal direta e autárquica e dá outras providências. In: Diário Oficial da União, Brasília, 
v.126, n.66, p.6005, 8 abr. 1988. Seção 1. 
 
SÃO PAULO(Estado). Decrete nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a 
desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do 
Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, 
v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: 
Associação dos Advogados do Brasil, 1994. P. 16. 
 
BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do 
Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, 
p. 53-72, ago. 1995. 
 
3.11.1.10 Documentos em meio eletrônicos 
 
 Os documentos obtidos por meio eletrônico: disquetes, CD-ROM, online (Internet), 
etc. 
Para a referência de qualquer documento obtido na Internet, deve-se proceder como o 
indicado para as obras convencionais, acrescentando o URL - Uniform Resource Locator 
(Localizador Universal de Recursos) completo do documento na Internet, entre os sinais < >, 
antecedido da expressão: Disponível em: e seguido da informação: Acesso em: dia, mês 
abreviado e ano. 
 39
a) Imagem em movimento inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros. Os 
elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e 
especificações do suporte em unidades físicas. 
Exemplo: 
 
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 
1983. 1 videocassete. 
 
 
b) Documentos iconográficos representados por pinturas, gravuras, ilustrações, 
fotografia, desenho técnico, transparências, cartazes, entre outros. Nesse caso os 
elementos essenciais são: autor, título (caso exista, deve-se atribuir uma 
denominação ou indicação. Sem título, entre colchetes), data e especificação do 
suporte. Quando necessário acrescentam-se os elementos complementares. 
 
Exemplos: 
MATTOS, M. D. Paisagem-Quatro Barras. 1987. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm x 
50 cm. Coleção particular. 
 
VASO. TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 
Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:/Carol/VASO. TIFF>. Acesso 
em: 28 out. 1999. 
 
c) Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico 
 
Exemplos: 
N. NOBRE, Francisco Salviano; KREBS, Ruy Jornada. Características de Desempenho 
Motor e de Adolescentes de Hábitos de Lazer Fisicamente Ativos e Sedentários In: XV 
COMBRACE e II CONICE 2007, Centro de Convenções de Pernambuco. Anais. 
Pernambuco: Disponível em: 
< http://www.XV congresso de ciência do esporte. ufpe.br/anais/educ/ce04.htm > Acesso em: 
21 março. 2009. 
 
6 SALÃO DE INCIAÇÃO CIENTÍFICA DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE 
ALEGRETE. Anais. Alegrete URCAMP/RS, 2008. CD-ROM. 
 
d) Documento jurídico em meio eletrônico 
Exemplos: 
LEGISLAÇÃO brasileira: normas jurídicas federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. Ed. 
Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos padronizados das normas 
 40
jurídicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais de 
diversas normas. 
 
BRASIL. Lei nº 9887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. 
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível 
em: <http://www.in.gov.br/mp_leis/leistexto.asp?Id=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 
1999. 
 
e) Documento iconográfico em meio eletrônicoExemplos: 
GEDDES, Anne. Geddes 135. ipg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. 
Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol. 
 
STOCKDALE, René. When´s recess?[2002?]. 1 fotografia, color. Disponível em: 
<http//www.weshots.com/g/d2002/1-nw/20255.html>. Acesso em: 13 jan. 2001. 
 
f) Documento cartográfico em meio eletrônico 
Exemplos: 
PORCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. 1 mapa, color. Escala indeterminável. 
Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM. 
 
g) Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico: os elementos essenciais que 
devem ser colocados são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se houver) 
e descrição física do meio eletrônico. Outros elementos complementares podem ser 
acrescentados. 
Exemplos: 
MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.I.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 
CD-ROM. 
 
AVES do Amapá: banco de dados. Disponível em: <http//www.bdt.org/bdt/avifauna/aves>. 
Acesso em: 30 maio 2002. 
 
ALMEIDA, M.P.S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por 
<mtmendes@uol.com.br> em 12 jan. 2002. 
 
CIVITAS, Coordenação de Simão Pedro. P. Marinho. Desenvolvido pela Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e 
desenvolvimento de cidades. Disponível em: 
< http://www.gcsnet.com.br/oamis/civitas>. Acesso em: 27 nov.1998. 
 
 
 
 
 
 41
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e 
documentação: Citações em documentos: Rio de Janeiro, 2002. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e 
documentação: Referência: Rio de janeiro, 2002. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e 
documentação: Numeração progressiva das seções em documentos. Rio de Janeiro, 2003. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e 
documentação: Sumário: Rio de Janeiro, 2003. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e 
documentação: Resumos: Rio de Janeiro, 2003. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e 
Documentação: Trabalhos Acadêmicos: Rio de Janeiro, 2005. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: Informação e 
documentação: Projeto de pesquisa: Rio de Janeiro, 2011. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719: Informação e 
documentação: Relatório técnico e/ou científico: Rio de Janeiro, 2011. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: Informação e 
documentação: Lombada: Rio de Janeiro, 2004. 
 
DMITRUK, Hilda Breatriz (org). Cadernos Metodológicos: Diretrizes do Trabalho 
Científico. 6. ed. Ver., ampl. e atual. Chapecó: Argos, 2008. 
 
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico. 14. ed. 
Porto Alegre: Dáctilo – Plus, 2008. 
 
GAYA, Adroaldo (org). Ciências do Movimento Humano: introdução à metodologia da 
Pesquisa. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 
2008. 
 
 42
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia 
Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
PACHEO JUNIOR, Waldemar; PEREIRA, Vera Lúcia Duarte do Valle; PEREIRA FILHO, 
Hippolito do Valle. Pesquisa Científica Sem tropeços: Abordagem Sistêmica. São Paulo: 
Atlas, 2007. 
 
 
OBRAS CONSULTADAS 
 
LINTZ, Alexandre; MARTINS, Gilberto de Andrade. Guia Para Elaboração de 
Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira; SAVEDRA, Mônica Maria Guimarães. 
METODOLOGIA DA PESQUISA JURÍDICA: Manual para Elaboração e Apresentação 
de Monografias. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. 
 
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Administração de Projetos: Como Transformar 
Idéias em Resultados. 3. ed. São Paulo: ATLAS, 2008. 
 
NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da MONOGRAFIA – Como se faz uma 
Monografia, uma Dissertação, uma Tese. São Paulo: Saraiva, 2000. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: 
Cortez, 2002. 
 
THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. 3 ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43
 
 
APÊNDICE A 
 
 
CARTA DE CONSENTIMENTO – MODELO 1 
 
Alegrete, .................................................. 
 
Estamos realizando uma pesquisa que envolverá .......................... desse educandário, 
na faixa etária a partir de ............. anos de idade. Queremos convidá-los(as) para fazerem 
parte deste estudo, cujo objetivo é ...................................................... A pesquisa do Curso 
de...........................................................tem como Professor(a) orientador(a):............................. 
............................,juntamente com o(s) acadêmico(s) .................................................................. 
 Para participar deste estudo, será necessário preencher e assinar a declaração abaixo: 
 
Eu,.........................................................................................................., declaro que sou 
voluntário(a) para participar desta pesquisa, como também declaro ter conhecimento que devo 
cooperar em responder o questionário/entrevista.......................................... e ainda submeter-
me a avaliações 
..................................................................................................................................... 
 
Informamos que esta é uma participação voluntária e que a qualquer momento o 
entrevistado poderá desistir de sua participação na pesquisa. Suas respostas serão mantidas em 
sigilo, servindo apenas para a pesquisa, onde nenhum nome será divulgado. 
 
..............................(cidade), ............. de .............................. de ......................... 
 
Certos de contar com seu apoio, agradecemos antecipadamente. 
 
Entrevistador: ______________________________________________ 
 
Entrevistado: _______________________________________________ 
 
 
 44
 
 
CARTA DE CONSENTIMENTO INFORMADO – MODELO 2 
 
 
Prezado Senhor(a) 
 
 Apresentamos o aluno................................................................ do Curso de Pós-
Graduação em ............................................................desta Instituição, o qual deseja 
desenvolver uma pesquisa em sua empresa/instituição, na área do referido Curso, conforme 
projeto em anexo. 
 Sua participação é voluntária e envolverá a realização de entrevista e de liberação de 
dados, os quais serão utilizados no trabalho monográfico em foco. 
 O provável benefício que lhe advirá por participar da pesquisa é receber uma cópia do 
documento final com a análise realizada e sugestões de encaminhamentos na área em estudo. 
 Contamos com a sua participação. 
 
 
 
 .................................................................... 
 Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação 
 Urcamp/Al 
 
 
CONSENTIMENTO 
 Concordo em participar da pesquisa....................................................................., 
estando ciente de seus objetivos e do meu envolvimento no referido trabalho. 
 
Nome do Participante:................................................................................................................... 
Assinatura......................................................................................................................................

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