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Resumo de teoria geral do processo SEGUNDO bimestre do TERCEIRO período

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Princípios Fundamentais do Processo
-Os princípios servem para saber como proceder com o processo
Do devido processo legar – o processo se desenvolve de acordo com a lei (principio mãe – ordena todos os outros princípios) – administrativa e privada
Do inquisitivo – liberdade conferida ao juiz para a instauração do processo, para o seu desenvolvimento, busca da verdade real, de provas e do julgamento
Do dispositivo – atribuída as partes toda a iniciativa na instauração, no impulso, nas provas. (Juiz como mero espectador) 
 - princípio da demanda – a parte tem poder de provocar
 -princípio da adstrição/congruência – juiz só julga o fato descrito (sob pena de não valer)
Do contraditório – poder de se defender ( falar de ser ouvido/ levado em consideração)- principio absoluto
 -as partes e os juízes são submissos a ele
-consequência 
>sentença não passa das partes
>legitimidade do processo após o réu ser comunicado
>decisão somente após as partes serem ouvidas
 *É possível a renúncia – pode postergar – dar a sentença primeiro depois ouvir
Da recorribilidade – toda decisão que cause prejuízo é possível recorrer 
Do duplo grau de jurisdição – grau superior que analise o recurso
Da boa-fé e lealdade processual – indivíduos do processo devem ser sinceros, éticos
 >agir com moralidade e probidade durante o processo
Da verdade real – o juiz sempre deverá buscar a verdade dos fatos 
Do livre convencimento motivado ou persuasão racial – avaliação de provas existentes no processo (só as do processo) – fundamentação na sentença
Procedimento
É um modo de como seguirá os atos realizados dentro do processo
Características do procedimento 
- Ponto de vista
 - Objetivo – multiplicidade de atos 
 - Subjetivo – feito pela participação dos seus participantes
Sistema da legalidade das formas – tem que acontecer conforme a lei ( sem surpresas) 
Sistema rígido – dividido em fases bem delimitadas e atingidas pelo fenômeno da preclusão (evita que o processo volte em atos)
Exigências quanto à forma 
O lugar – realizados na sede do juízo (órgão julgador)
Do tempo – 2 ângulos
-momento – época adequada para a realização do processo 
-prazo – lapso temporal em que o ato deverá ser validamente praticado 
(Processo civil = dias úteis - exclui o dia do começo e inclui o dia do final processo penal = dias corridos)
-Espécies de prazo 
 -próprios 
 *comum – fixados para as partes 
 *particular – só para uma das partes
 -impróprios – do órgão jurisdicional 
-Classificação dos prazos
 -legais – definidos em lei
 -judiciais – o que o juiz fixa
 -convencionais – ajustados pelas partes
Do modo – 
 -linguagem – língua portuguesa 
 -oral – somete manifestação oralmente
 -escrito – atos realizados somente na escrita
 -misto 
 
-atividade (impulso)
-impulso oficial – dado pelo órgão jurisdicional (visa assegurar a continuidade do processo) - BR
 -impulso das partes – excepcionalmente no BR
-preclusão (não é sanção)
 -impede que o processo volte para fases anteriores (para as partes – é a perda de um poder ou direito processual)
 - espécies
 *preclusão temporal – quando se perde um prazo (momento/tempo)
 *preclusão lógica – incompatibilidade de um ato com relação a outro
 *preclusão consumativo - serve para não repetirmos atos
 > justa causa – motivo que desfaz a preclusão (caso fortuito ou força maior)
ELEMENTOS CARACTERIZADORES 
Princípio da oralidade 
-identidade física do juiz – conhecer as partes e provas
-concentração de atos em uma audiência 
-irrecorribilidade das decisões interlocutórias (no meio do processo)
*importância: contato do juiz com as partes e rapidez 
Princípio da publicidade 
-atos públicos em regra 
-exceção: segredo de justiça
Princípio da economia processual
-justiça barata e rápida e assistência judiciária gratuita 
Princípio da instrumentalidade das formas
-serão anulados os atos imperfeitos dado caso não atinja sua finalidade e tenham prejudicado as partes 
Princípio do impulso oficial – o estado tem interesse em resolver a lide (compete ao juiz mover o 
Competência – é o limite ou medida da jurisdição. Forma de distribuição do exercício da jurisdição entre os órgãos do poder judiciário.
-Introdução
 -Jurisdição é UMA (sem divisões)
 -Atribuída de forma abstrata a todos os órgãos do poder judiciário
 -Determinação da competência 
 *critério objetivo
 -razão da matéria – natureza jurídica
 -valor da coisa – causa (juizados especiais)
 -qualidade das partes – 
 *critério territorial – lugar 
 -foro: lugar onde a ação deve ser proposta (limite territorial)
 >foro geral: onde a pessoa pode ser ré em qualquer causa
 (comum)
 >foro supletivo: quando não se determina a competência 
 pelo comum ou pelo especial
 >foro especial: onde o réu deve ser chamado para responder 
 em determinadas causas
 *critério funcional – qual órgão vai funcionar no processo
 -plano horizontal – mesmo grau de jurisdição (conhece e julga)
 -plano vertical – hierarquia, diferentes graus de jurisdição
 - Classificação da Competência 
 *competência internacional – se o Brasil pode ou não julgar o caso
 *competência interna
 *competência originária - conhecer e julgar a lide
 *competência recursal – dos recursos
 >Competência Absoluta 
 -Não é suscetível de modificação pela vontade das partes ou por lei
 -Prevalece o interesse público
 -Improrrogável 
 
 >Competência Relativa
 -Passível de modificação por vontade das partes ou por motivos legais 
 -Não prevalece o interesse público 
 -Prorrogável 
-Prorrogação de Competência – possibilidade de ampliação da esfera de competência de um órgão judiciário para conhecer certas causas que não estariam ordinariamente competidas as suas atribuições judiciais.
 *legal (ou necessária) – decorre da imposição da lei (para evitar conflitos de sentenças- ligações entre elas)
 *voluntária – decorre de ato de vontade das partes
-Prevenção – ocorre sempre que mais de um juiz tenha igual competência para processar e julgar o feito. Assim, o juiz que conhecer da primeira ação será responsável pelas coligadas por conexão e continência.
AÇÃO
-Direito a um pronunciamento estatal que solucione o litigio, fazendo desaparecer a incerteza ou a insegurança gerado por conflito de interesse 
Teoria concretista da ação
-Autônoma – não é vinculado ao direito material 
-Concreto – vai concretizar o direito material
Teoria abstrata da ação
-autônomo 
-concreto
Diferença entre 
-prestação jurisdicional – exercício da jurisdição (juiz não pode negar)
-tutela jurisdicional – vai dar para quem tiver o direito (proteção)
Condições da ação
-condições necessárias para a própria existência da ação para o exercício do direito da ação
Espécie de condições da ação
-possibilidade jurídica do pedido (algo que possa pedir, que não seja ilícito)
 *No processo civil, mesmo ainda funcionando, não temos mais lei para tal
 *No processo penal ainda tem
 -pedido imediato – prestação jurisdicional (sempre lícito)
 -pedido mediato – é o fato (direito material) quem satisfaz é o reu (pode ser ilícito)-interesse de agir 
 -necessidade de propor a demanda para a solução do conflito (a tutela jurisdicional deverá ser adequada para uma solução útil)
 Interesse processual = utilidade (provimento adequado) + necessidade (precisa da jurisdição)
-legitimidade da parte
 -titularidade passiva ou ativa da ação
 -parte: sujeitos da rel. jurídica processual 
(só quem tem interesse na lide pode participar)
Legitimidade ordinária – posição ocupada pela parte que é o sujeito da lide (defende em nome próprio e interesse próprio)
Legitimidade extraordinária – defende em nome próprio e interesse alheio
-Representante NÃO é parte -Substituto é parte
Classificação das ações 
Ação de conhecimento ou cognição – ação que conhece a lide e declare quem tem razão
*ação condenatória – busca a declaração mas também a condenação
*ação constituitiva – além de declarar cria, modifique ou extingue (uma nova situação jurídica)
*ação meramente declatória - somente declara quem tem razão
Ação de Execução – para executar o que foi decidido no processo de conhecimento (obrigar o réu a cumprir)
Ação Cautelar – NÃO TEM SOLUÇÃO DA LIDE
-resolver a lide futuramente e ser feito agora o que deve ser feito 
Elementos Identificadores da ação
Partes- autor e réu (sujeitos da lide)
Causa de pedir – o que levou a fazer o pedido (fato jurídico que ampara a pretensão deduzida em juíxo) – morte para o inventário
Pedido – Objeto (Direito material mediato)
FATOS E ATOS JURÍDICOS PROCESSUAIS 
Conceitos
-processo: soma de atos processuais
-fato jurídico: todo acontecimento que tem efeito no mundo jurídico
-fato processual: todo acontecimento que tem efeito dentro do processo
-ato jurídico: ação humana capaz de criar, modificar, transmitir ou extinguir direitos ou obrigações
-ato processual: ação humana que tem efeito jurídico em relação ao processo
Classificação dos atos processuais
*ator processuais do juiz
 -provimentos – pronunciamentos do juiz no processo através dos quais decide algo ou determina providência
 >interlocutórios: durante o processo
 >finais: decide a lide
*atos reais (materiais) – o juiz não resolve ou determina nada, são condutas materiais do juíz
 >instrutórios: colher provas e se convencer
 >documentação: fim de documentar os atos processuais 
*atos das partes 
 >postulatórios: denúncia, petição inicial 
 >dispositivos: partes abrem mão, dispõem de algo dentro do processo 
 >instrutórios: para convencer o juiz (provas)
 >reais: condutas dentro do processo
*atos processuais 
 >simples: aqueles que acabam com uma só conduta (pet. Inicial)
 >complexos: conjunto de vários atos unidos pela contemporaneidade e
 Finalidade (audiências)
Vícios dos atos processuais
 -sistema da legalidade das formas – ato imperfeito é aquele que não segue a forma da lei
Decretação da nulidade
Princípio da causalidade – atos que dependem do ato imperfeito deverá ser anulado também
Princípio da instrumentalidade das formas – se atingiu a finalidade não será anulado
Princípio do interesse – quem deu causa a nulidade não pode pedir que ela seja decretada
Princípio da economia processual
*Nulidade Absoluta – interesse público; deverá ser reconhecido de ofício
*Nulidade Relativa – interesse privado; decretada após provocação da parte interessada 
PROVAS
-Todos os direitos se originam de fatos 
-Fatos devem ser comprovados pelas partes 
-Prova é instituto tipicamente processual
Objetivo: é um instrumento de meio hábil de comprovar as verdades dos fatos alegados 
Subjetivo: convicção formada no espirito do juiz em torno do fato demonstrado
Características da prova
-Objeto – os fatos alegados pelas partes
-Finalidade – formar a convicção sobre os fatos alegados 
-Destinatário – para convencer o juiz
*Direitos não precisam ser provados (o juiz já sabe)
Não dependem de provas
-fatos notórios- acontecimentos ou situações de conhecimentos gerais inconteste (que ninguém conteste) – situações geográficas.
-fatos incontroversos ou confessados
 *incontroversos – que não foram contrariados pelas partes
 *confessados – admitidos a existência/ veracidade da outra parte
-fatos irrelevantes- não são levados em conta na decisão 
-fatos em favor dos quais milita presunção ou veracidade- posse de chque 
Meios de Prova – modos admitidos em lei genericamente para a realização da prova
-meios legais: previstos na lei e as moralmente permitidas (por meio ilícito só é permitida para provar inocência)
Valoração da prova 
Critério legal – previstos na lei – juiz deve fazer a valoraçãoda prova só por meio da lei (prova tarifada – provas com valor maior que a outra)
Critério da livre convicção – juiz tem liberdade total com as provas do processo e fora dele
Critério da persuasão racional – liberdade na valoração da prova mas não total (limitada as provas do processo)
 >Ônus da prova - um encargo (de comprovar) que a parte precisa cumprir no processo – verdade dos fatos por ela arrolados – necessidade de provar para vencer a causa
Procedimento probatório 
Estágios
 *proposição postulação – a parte pede os meios de prova (documentais, testemunhais)
 *deferimento – juiz decide sobre as provas (sobre oq precisa ser provado ou não)
 *produção – designar provas (coletas)

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