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Princípios Fundamentais do Processo -Os princípios servem para saber como proceder com o processo Do devido processo legar – o processo se desenvolve de acordo com a lei (principio mãe – ordena todos os outros princípios) – administrativa e privada Do inquisitivo – liberdade conferida ao juiz para a instauração do processo, para o seu desenvolvimento, busca da verdade real, de provas e do julgamento Do dispositivo – atribuída as partes toda a iniciativa na instauração, no impulso, nas provas. (Juiz como mero espectador) - princípio da demanda – a parte tem poder de provocar -princípio da adstrição/congruência – juiz só julga o fato descrito (sob pena de não valer) Do contraditório – poder de se defender ( falar de ser ouvido/ levado em consideração)- principio absoluto -as partes e os juízes são submissos a ele -consequência >sentença não passa das partes >legitimidade do processo após o réu ser comunicado >decisão somente após as partes serem ouvidas *É possível a renúncia – pode postergar – dar a sentença primeiro depois ouvir Da recorribilidade – toda decisão que cause prejuízo é possível recorrer Do duplo grau de jurisdição – grau superior que analise o recurso Da boa-fé e lealdade processual – indivíduos do processo devem ser sinceros, éticos >agir com moralidade e probidade durante o processo Da verdade real – o juiz sempre deverá buscar a verdade dos fatos Do livre convencimento motivado ou persuasão racial – avaliação de provas existentes no processo (só as do processo) – fundamentação na sentença Procedimento É um modo de como seguirá os atos realizados dentro do processo Características do procedimento - Ponto de vista - Objetivo – multiplicidade de atos - Subjetivo – feito pela participação dos seus participantes Sistema da legalidade das formas – tem que acontecer conforme a lei ( sem surpresas) Sistema rígido – dividido em fases bem delimitadas e atingidas pelo fenômeno da preclusão (evita que o processo volte em atos) Exigências quanto à forma O lugar – realizados na sede do juízo (órgão julgador) Do tempo – 2 ângulos -momento – época adequada para a realização do processo -prazo – lapso temporal em que o ato deverá ser validamente praticado (Processo civil = dias úteis - exclui o dia do começo e inclui o dia do final processo penal = dias corridos) -Espécies de prazo -próprios *comum – fixados para as partes *particular – só para uma das partes -impróprios – do órgão jurisdicional -Classificação dos prazos -legais – definidos em lei -judiciais – o que o juiz fixa -convencionais – ajustados pelas partes Do modo – -linguagem – língua portuguesa -oral – somete manifestação oralmente -escrito – atos realizados somente na escrita -misto -atividade (impulso) -impulso oficial – dado pelo órgão jurisdicional (visa assegurar a continuidade do processo) - BR -impulso das partes – excepcionalmente no BR -preclusão (não é sanção) -impede que o processo volte para fases anteriores (para as partes – é a perda de um poder ou direito processual) - espécies *preclusão temporal – quando se perde um prazo (momento/tempo) *preclusão lógica – incompatibilidade de um ato com relação a outro *preclusão consumativo - serve para não repetirmos atos > justa causa – motivo que desfaz a preclusão (caso fortuito ou força maior) ELEMENTOS CARACTERIZADORES Princípio da oralidade -identidade física do juiz – conhecer as partes e provas -concentração de atos em uma audiência -irrecorribilidade das decisões interlocutórias (no meio do processo) *importância: contato do juiz com as partes e rapidez Princípio da publicidade -atos públicos em regra -exceção: segredo de justiça Princípio da economia processual -justiça barata e rápida e assistência judiciária gratuita Princípio da instrumentalidade das formas -serão anulados os atos imperfeitos dado caso não atinja sua finalidade e tenham prejudicado as partes Princípio do impulso oficial – o estado tem interesse em resolver a lide (compete ao juiz mover o Competência – é o limite ou medida da jurisdição. Forma de distribuição do exercício da jurisdição entre os órgãos do poder judiciário. -Introdução -Jurisdição é UMA (sem divisões) -Atribuída de forma abstrata a todos os órgãos do poder judiciário -Determinação da competência *critério objetivo -razão da matéria – natureza jurídica -valor da coisa – causa (juizados especiais) -qualidade das partes – *critério territorial – lugar -foro: lugar onde a ação deve ser proposta (limite territorial) >foro geral: onde a pessoa pode ser ré em qualquer causa (comum) >foro supletivo: quando não se determina a competência pelo comum ou pelo especial >foro especial: onde o réu deve ser chamado para responder em determinadas causas *critério funcional – qual órgão vai funcionar no processo -plano horizontal – mesmo grau de jurisdição (conhece e julga) -plano vertical – hierarquia, diferentes graus de jurisdição - Classificação da Competência *competência internacional – se o Brasil pode ou não julgar o caso *competência interna *competência originária - conhecer e julgar a lide *competência recursal – dos recursos >Competência Absoluta -Não é suscetível de modificação pela vontade das partes ou por lei -Prevalece o interesse público -Improrrogável >Competência Relativa -Passível de modificação por vontade das partes ou por motivos legais -Não prevalece o interesse público -Prorrogável -Prorrogação de Competência – possibilidade de ampliação da esfera de competência de um órgão judiciário para conhecer certas causas que não estariam ordinariamente competidas as suas atribuições judiciais. *legal (ou necessária) – decorre da imposição da lei (para evitar conflitos de sentenças- ligações entre elas) *voluntária – decorre de ato de vontade das partes -Prevenção – ocorre sempre que mais de um juiz tenha igual competência para processar e julgar o feito. Assim, o juiz que conhecer da primeira ação será responsável pelas coligadas por conexão e continência. AÇÃO -Direito a um pronunciamento estatal que solucione o litigio, fazendo desaparecer a incerteza ou a insegurança gerado por conflito de interesse Teoria concretista da ação -Autônoma – não é vinculado ao direito material -Concreto – vai concretizar o direito material Teoria abstrata da ação -autônomo -concreto Diferença entre -prestação jurisdicional – exercício da jurisdição (juiz não pode negar) -tutela jurisdicional – vai dar para quem tiver o direito (proteção) Condições da ação -condições necessárias para a própria existência da ação para o exercício do direito da ação Espécie de condições da ação -possibilidade jurídica do pedido (algo que possa pedir, que não seja ilícito) *No processo civil, mesmo ainda funcionando, não temos mais lei para tal *No processo penal ainda tem -pedido imediato – prestação jurisdicional (sempre lícito) -pedido mediato – é o fato (direito material) quem satisfaz é o reu (pode ser ilícito)-interesse de agir -necessidade de propor a demanda para a solução do conflito (a tutela jurisdicional deverá ser adequada para uma solução útil) Interesse processual = utilidade (provimento adequado) + necessidade (precisa da jurisdição) -legitimidade da parte -titularidade passiva ou ativa da ação -parte: sujeitos da rel. jurídica processual (só quem tem interesse na lide pode participar) Legitimidade ordinária – posição ocupada pela parte que é o sujeito da lide (defende em nome próprio e interesse próprio) Legitimidade extraordinária – defende em nome próprio e interesse alheio -Representante NÃO é parte -Substituto é parte Classificação das ações Ação de conhecimento ou cognição – ação que conhece a lide e declare quem tem razão *ação condenatória – busca a declaração mas também a condenação *ação constituitiva – além de declarar cria, modifique ou extingue (uma nova situação jurídica) *ação meramente declatória - somente declara quem tem razão Ação de Execução – para executar o que foi decidido no processo de conhecimento (obrigar o réu a cumprir) Ação Cautelar – NÃO TEM SOLUÇÃO DA LIDE -resolver a lide futuramente e ser feito agora o que deve ser feito Elementos Identificadores da ação Partes- autor e réu (sujeitos da lide) Causa de pedir – o que levou a fazer o pedido (fato jurídico que ampara a pretensão deduzida em juíxo) – morte para o inventário Pedido – Objeto (Direito material mediato) FATOS E ATOS JURÍDICOS PROCESSUAIS Conceitos -processo: soma de atos processuais -fato jurídico: todo acontecimento que tem efeito no mundo jurídico -fato processual: todo acontecimento que tem efeito dentro do processo -ato jurídico: ação humana capaz de criar, modificar, transmitir ou extinguir direitos ou obrigações -ato processual: ação humana que tem efeito jurídico em relação ao processo Classificação dos atos processuais *ator processuais do juiz -provimentos – pronunciamentos do juiz no processo através dos quais decide algo ou determina providência >interlocutórios: durante o processo >finais: decide a lide *atos reais (materiais) – o juiz não resolve ou determina nada, são condutas materiais do juíz >instrutórios: colher provas e se convencer >documentação: fim de documentar os atos processuais *atos das partes >postulatórios: denúncia, petição inicial >dispositivos: partes abrem mão, dispõem de algo dentro do processo >instrutórios: para convencer o juiz (provas) >reais: condutas dentro do processo *atos processuais >simples: aqueles que acabam com uma só conduta (pet. Inicial) >complexos: conjunto de vários atos unidos pela contemporaneidade e Finalidade (audiências) Vícios dos atos processuais -sistema da legalidade das formas – ato imperfeito é aquele que não segue a forma da lei Decretação da nulidade Princípio da causalidade – atos que dependem do ato imperfeito deverá ser anulado também Princípio da instrumentalidade das formas – se atingiu a finalidade não será anulado Princípio do interesse – quem deu causa a nulidade não pode pedir que ela seja decretada Princípio da economia processual *Nulidade Absoluta – interesse público; deverá ser reconhecido de ofício *Nulidade Relativa – interesse privado; decretada após provocação da parte interessada PROVAS -Todos os direitos se originam de fatos -Fatos devem ser comprovados pelas partes -Prova é instituto tipicamente processual Objetivo: é um instrumento de meio hábil de comprovar as verdades dos fatos alegados Subjetivo: convicção formada no espirito do juiz em torno do fato demonstrado Características da prova -Objeto – os fatos alegados pelas partes -Finalidade – formar a convicção sobre os fatos alegados -Destinatário – para convencer o juiz *Direitos não precisam ser provados (o juiz já sabe) Não dependem de provas -fatos notórios- acontecimentos ou situações de conhecimentos gerais inconteste (que ninguém conteste) – situações geográficas. -fatos incontroversos ou confessados *incontroversos – que não foram contrariados pelas partes *confessados – admitidos a existência/ veracidade da outra parte -fatos irrelevantes- não são levados em conta na decisão -fatos em favor dos quais milita presunção ou veracidade- posse de chque Meios de Prova – modos admitidos em lei genericamente para a realização da prova -meios legais: previstos na lei e as moralmente permitidas (por meio ilícito só é permitida para provar inocência) Valoração da prova Critério legal – previstos na lei – juiz deve fazer a valoraçãoda prova só por meio da lei (prova tarifada – provas com valor maior que a outra) Critério da livre convicção – juiz tem liberdade total com as provas do processo e fora dele Critério da persuasão racional – liberdade na valoração da prova mas não total (limitada as provas do processo) >Ônus da prova - um encargo (de comprovar) que a parte precisa cumprir no processo – verdade dos fatos por ela arrolados – necessidade de provar para vencer a causa Procedimento probatório Estágios *proposição postulação – a parte pede os meios de prova (documentais, testemunhais) *deferimento – juiz decide sobre as provas (sobre oq precisa ser provado ou não) *produção – designar provas (coletas)
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