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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CCJ0129
 Título Caso Concreto - Semana 
 Aluno: Angelina rosa José Maneco
 Descrição CASO CONCRETO
 Desenvolvimento O ato de ler e escrever exige que compreendamos as relações que se estabelecem entre palavras, frases, parágrafos, o modo como as sequências estão organizadas e os sentidos que resultam das relações entre todos os elementos do texto. Por esse motivo, antes de começarmos a explorar o tema ?Regência Verbal?, vamos ler e compreender o texto que segue.
 TEXTO 1
 O DIREITO À VIDA É UMA CONQUISTA ÁRDUA Rita de Cássia Vieira Gomes O ato sexual tem consequências. E tem responsáveis. A banalização das relações sexuais, como mera fonte de prazer sexual, gera o pensamento pró-aborto. De fato, a descriminalização (ou legalização: dá na mesma) do aborto é a solução mais rápida, mais fácil e menos dispendiosa, assim como a instituição da pena de morte para qualquer crime.
 Ainda assim, a morte aqui teria a função de pena, de retribuição por algo feito contra o Estado e a sociedade civil, de garantia da segurança pública. ''No caso do feto, é diferente. E qual a diferença? [...] Os direitos fundamentais foram uma conquista árdua. O primeiro deles é o direito à vida. Equivale a direito de nascer, uma vez sendo concebido. Nem emenda constitucional pode modificar isso, pois é cláusula pétrea.
 Não há direito de escolha além de si mesmo. O feto não é corpo da mãe. Ele se abriga nela, mas não é ela mesma. Uma vez gerada a criança, existe responsabilidade. Norberto Bobbio, agnóstico que era (para não se falar em religião católica), foi veementemente contrário ao aborto. Isso porque ele entendia haver um embate entre três direitos fundamentais:
 a) o direito à vida do feto;
 b) o da mãe ao próprio corpo e
 c) o da sociedade, de não ser superpovoada. Como existe a possibilidade de se atingirem os direitos b e c mediante os métodos contraceptivos, não haveria qualquer justificativa para se matar a criança. (J ornal O Globo, de 26/10/2007)
 1. A autora se posiciona contra a prática do aborto. Destaque do texto um argumento por ela utilizado para sustentar a tese defendida.
 2. Produza um parágrafo sobre o tema, sustentando uma tese contrária à defendida no texto. Se ela concebeu a criança, então ela tem direito de escolha .
3. Destaque do trecho "Norberto Bobbio, agnóstico que era (para não se falar em religião católica), foi veementemente contrário ao aborto":
 a) a sequência em que a relação entre os termos se dá pelo mecanismo da regência nominal; 
b) a classe gramatical do termo regente e do termo regido.]
 c) Se substituirmos o vocábulo ?aborto? pela expressão ?prática de aborto?, que outra alteração terá que ser feita na sequência? Reescreva a frase. R; A pratica de aborto.
 
 TEXTO 2
 Canção do vento e da minha vida Manuel Bandeira O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. O vento varria as luzes,, O vento varria as músicas, O vento varria os aromas... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De aromas, de estrelas, de cânticos. O vento varria os sonhos O vento varria as amizades... O vento varria as mulheres. E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses O vento varria os teus sorrisos... O vento varria tudo! E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo. (Estrela da vida inteira. 5.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p.165-166)
O poema se estrutura por meio de paralelismos, ou seja, pela repetição total ou parcial dos versos. Essas estruturas de repetição constroem efeitos de sentido. O que essas repetições sugerem?
Resposta: Que o vento varria muitas coisas, mas em compensação a vida ficava mais cheia de coisas boas.
 2. O verbo "varrer" e o adjetivo “cheio”, presentes em todas as estrofes, marcam uma relação de oposição entre a ação do vento e a condição do eu lírico.
 a) Que sentidos podem ser atribuídos ao verbo "varrer" e ao adjetivo “cheia”?
Resposta: Varrer = esvaziar. Cheia = acumular
 b) Do ponto de vista semântico, o que a repetição "o vento varria" representa?
Resposta: O vento levava embora
Em relação à regência, como o verbo "varrer" é classificado? Justifique sua resposta.
Resposta: Termo regente
 4. A relação entre o adjetivo "cheia" (termo regente) e seus complementos (termo regido) é estabelecida pela preposição de. Em vista disso, que função sintática é exercida pelos complementos desse adjetivo?
Resposta: Regência nominal
 TEXTO 3 
1. No Texto 3 o humor se constrói por meio da ambiguidade. Justifique a afirmativa.
 2. Comente num parágrafo a crítica feita na charge ao ensino público.
 3. Identifique, na frase escrita no quadro pelo professor, a regência nominal. Determine, a seguir, o termo regente e o termo regido.
 TEXTO 4
 1. Observe a fala de Mafalda no terceiro quadro da tirinha. O período por ela produzido está de acordo com a variedade padrão da língua portuguesa? Justifique sua resposta.
 1. Há possibilidade de a frase ser estruturada, sem a preposição de? Por quê?
 2. Observe a frase seguinte, típica do padrão culto da língua, e explique a particularidade de regência que apresenta. O que me faz crer no futuro é o fato de ela ter aceitado candidatar se. - Vamos abordar a seguir outros casos de regência nominal e emprego das preposições.
 4. É preciso acrescentar uma preposição a cada uma das frases seguintes para que se tornem adequadas à norma padrão da língua portuguesa. Faça esse acréscimo.
 a) Era um pequeno cão, em cuja presença estávamos habituados.
 b) Não há oposição para que ele entre no grupo.
 c) O povo está desejoso de que se encontre uma saída para a crise.
 d) Estou ansioso para que esse problema seja resolvido logo.
 e) São crianças em cujo futuro muita gente é insensível.
 5. Complete adequadamente as frases que seguem, observando a regência nominal e o uso das preposições:
 a) Tente ser mais afável com seus companheiros. b) A aprovação dessa lei é fundamental para a proteção dos mananciais. c) A ditadura é um verdadeiro atentado a dignidade humana. d) Seu medo por opressão é maior que sua obediência de velhos dogmas. e) Este problema é análogo em que foi apresentado ontem.
 QUESTÕES OBJETIVAS
 1. Assinale o item que completa corretamente a frase que segue: "É sempre preferível ações...
 (a) ...do que palavras.
 (b) ... à palavras.
 (c) ... antes do que palavras.
 (d) ... a palavras.
 (e) ... mais do que palavras.
 2. Leia as frases abaixo.
 A conclusão do inquérito foi prejudicial _____ toda categoria. Mostrou-se insensível _____ qualquer argumentação. Este prêmio foi atribuído ____ melhor aluna do curso. Faço restrições ____ ter mais elementos no grupo. Indique a alternativa que, na sequência, preenche as lacunas acima corretamente:
 (a) a, a, à, a
 (b) à, à, à, à 
(c) à, à, a, a 
(d) à, à, a, à
 (e) a, a. à, à
 3. Assinale o item que completa adequadamente a seguinte frase:
 As críticas _______ está sujeito o trabalho do jornalista o auxiliam e fortificam a sua crença ______ ainda pode melhorar muito.
 a) que – que
 b) de que - em que
 c) a que - em que 
d) que - de que 
e) em que - que 
4. O item que indica a regência nominal correta para completar as lacunas na frase "Tinha aptidão _________; era, porém, inclinado _________ farras" é: a) para o – à
 b) com o – as
 c) ao – as
 d) pelo - em 
e) para o - a 
 TEXTO 5
 Saudoso e-mail Martha Medeiros* Quando o e-mail surgiu, foi considerado um meio prático, porém frio de se corresponder. Mas agoraque o e-mail foi reduzido a pó pelo Face, WhatsApp & Cia., agora que ele sobrevive apenas para a troca de mensagens profissionais (e olhe lá), agora que ele respira por aparelhos, já podemos lembrar, nostálgicos, de como ele era refinado. O e-mail entrava discretamente na sua caixa de mensagens e ficava ali, quietinho, aguardando pacientemente o momento em que o destinatário pudesse lê-lo e respondê-lo. Havia todo o tempo do mundo para isso. A resposta podia ser bem articulada, revisada e enviada sem nenhuma aflição. Claro que não era agradável deixar alguém aguardando uma semana, mas na maioria das vezes não levava tanto tempo assim, o retorno geralmente era dado no mesmo dia ou no dia seguinte, e isso era suficiente para comemorar esta vibrante conexão virtual. Isso foi ontem. Anteontem. Um século atrás. Dá no mesmo. Agora você troca mensagens instantâneas, um toma-lá-dá-cá que faz todo mundo parecer meio esquizofrênico. A questão do corretor de texto é uma insanidade? Oi, Patrícia!? se transforma em? Ouviu, patife!? e o que era para ser um gentil cumprimento vira um insulto. Não preciso dar outros exemplos, você passa por isso todos os dias: corrigir com avidez as bananices que o corretor comete à revelia. Mas o mais grave nem é isso. É ter que responder de bate-pronto. Eu às vezes não sei exatamente como reagir a algo que me escreveram, gostaria de ter ao menos cinco minutos para processar a informação e entender o que estou sentindo antes de mandar uma resposta, cinco minutos não é tanto tempo assim, é? Ora, em cinco minutos o interlocutor já se atirou do oitavo andar, sentindo-se rejeitado pelo meu silêncio. Não senhora, você não pode pensar nem cinco minutos, nem dois, nem meio segundo, precisa escrever feito um raio, num flash, sem pestanejar, porque o outro está digitando ao mesmo tempo e isso configura um duelo, ganha quem disparar primeiro. Portanto, seja ligeira e tenha presença de espírito - ia esquecendo: é imperativo mostrar que é engraçadinha. Só que não sou engraçadinha. Sou cautelosa. Ponderada. Gosto de construir frases. Criar raciocínios. Sou escritora, dê um desconto. Não consigo me contentar com frase de telegrama, que é uma coisa bem antiga, se não me falha a memória. Bom mesmo seria se a gente continuasse a se comunicar frente a frente, transmitindo nosso estado de espírito com o próprio rosto, sem precisar do auxílio de algum emoji. Se a gente pudesse falar com calma e o outro responder com calma. Mas isso parece que também é coisa muito antiga. Nasci atrasada, estou sempre correndo atrás do tempo: aquele tempo que o e-mail me dava pra pensar. (Revista O Globo, 24 de maio de 2015, p. 10) Martha Medeiros, jornalista, escritora, cronista e poetisa brasileira, é colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro. Tem diversos livros publicados, entre eles Divã e Doidas e Santas. Se quiser ler alguns de seus textos, acesse: pensador.uol.com.br/textos_de_martha_medeiros/ Questões
 1 - Considerando a temática do texto 1, justifique o uso dos adjetivos "saudoso" (título) e "nostálgicos" (1º parágrafo). Estabeleça também relações de sentido entre esses adjetivos e as frases: "Isso foi ontem. Anteontem. Um século atrás. Dá no mesmo" (3º parágrafo).
Saudoso e nostálgico é para demonstrar uma le mbrança antiga. A relação com a frase (Isso foi ontem .....) é para diz er que que j á ficou tão antigo e saudoso que mesmo ontem ou um século dá no mesmo.
 2 - A escritora Martha Medeiros, ao comparar a comunicação via e-mail com as realizadas principalmente pelo Facebook e WhatsApp, faz uma crítica às interações virtuais da contemporaneidade, que se traduzem na troca de mensagens instantâneas e no baixo processamento da informação. Retire do sexto parágrafo os períodos que melhor expressam o imediatismo das interações síncronas da internet.
Não senhora, você não pode pensar n em cinco minutos, nem dois, nem m eio segundo, precisa escrever f eito um raio, num flash, sem pestanejar, porque o outro está digitando ao mesmo tempo e isso configura um duelo, ganha quem disparar primeiro
 3 - A sintaxe de um texto é muito mais do que palavras organizadas em frases e parágrafos. Ela traduz as pretensões comunicativas do autor que devem ser percebidas pelo leitor no processamento textual. Observe a estrutura sintática das frases que compõem o 7º parágrafo: "Só que não sou engraçadinha. Sou cautelosa. Ponderada. Gosto de construir frases. Criar raciocínios. Sou escritora, dê um desconto." (7º parágrafo). Que efeitos de sentido foram criados com a opção da autora pela frase breve, curta? Agora nosso objetivo é discutir a regência verbal em algumas construções do texto de Martha Medeiros. Vejamos:
 O verbo "lembrar" admite as seguintes construções:
 (1) como verbo transitivo direto tem complemento sem preposição (Ex.: Lembro um caso antigo);
 (2) como verbo transitivo indireto (quando for verbo pronominal) (Ex.: Lembro-me de um caso antigo); 
(c) como verbo transitivo direto e indireto (na acepção de? fazer recordar?) (Ex.: Lembrolhe a promessa).
 Há ainda uma construção, corrente entre os portugueses, mas menos conhecida no Brasil, onde a usaram escritores como, por exemplo, Machado de Assis: "Lembra-me que não chorei.
4 - Com base nessas informações, explique a regência do verbo "lembrar" em: "[...] agora que ele respira por aparelhos, já podemos lembrar, nostálgicos, de como ele era refinado."
 5 - O que comentamos a respeito do verbo "lembrar" vale também para o verbo "esquecer". Com base nessa afirmativa, justifique a regência do verbo destacado em: "Portanto, seja ligeira e tenha presença de espírito -ia esquecendo: é imperativo mostrar que é engraçadinha".
 6 - Em "Oi, Patrícia!" se transforma em "Ouviu, patife!" e o que era para ser um gentil cumprimento vira um insulto", o verbo "virar" é classificado como verbo de ligação. Justifique a afirmativa.
 7- A seguir, construa uma frase em que o verbo "virar" seja transitivo direto.
 8 - Podemos observar, comparando as duas sequências, que a mudança sintática gerou mudança semântica. Termine os sentidos do verbo "virar" no fragmento extraído do texto (1) e na frase que você construiu (2).
 9 - Agora produza um texto dissertativo-argumentativo tendo como base o que diz Martha Medeiros no último parágrafo: 'Bom mesmo seria se a gente continuasse a se comunicar frente a frente, transmitindo nosso estado de espírito com o próprio rosto, sem precisar do auxílio de algum emoji. Se a gente pudesse falar com calma e o outro responder com calma. Mas isso parece que também é coisa muito antiga".
O melhor é as pessoas terem contato real umas com as outras, e não somente contatos virtuais. O bom da vida é diz er e mostrar o que sentimos com nossas expressões reais. Conversar com calma e ouvir a outra pessoa. Infelizmente isso ficou pra trás.
 TEXTO 6
 No Meio do Caminho Carlos Drummond de Andrade No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento Na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho Tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra. (Alguma Poesia) A publicação, em 1928, do poema No Meio do Caminho deflagrou inúmeras críticas na imprensa ao poeta Carlos Drummond de Andrade. Diziam os críticos conservadores que "aquilo não era poesia", principalmente por conta da repetição "tinha uma pedra, quando o "correto" seria "havia uma pedra".
 1 Qual terá sido a intenção do poeta ao utilizar o verbo "ter" no lugar de "haver"?
A simplicidade do poeta aparece quando ele usa ter no lugar de haver. E ele repete várias vezes e a palavra não perde o sentido nem cansa
 2 - Na segunda estrofe o poeta utiliza o verbo "esquecer" duas vezes; uma com preposição de ("Nunca me esquecerei desse acontecimento") e outra sem preposição ("Nunca me esquecereique no meio do caminho / tinha uma pedra"). 
Por que a segunda construção, embora sem preposição, não constitui erro em relação à norma padrão do português?
Porque não exige preposição
 3 - Substitua o verbo "esquecer" pelo verbo "lembrar “nos versos 5 e 7 / 8. Essa substituição exigiu uma mudança na colocação do pronome? Por quê? 
Nunca me lembrarei desse acontecimento
TEXTO 7
 O verbo chamar apresenta diferentes regências. Na tirinha, Mafalda diz: "Fiquei com tanta raiva que chamei a mim mesma todos os nomes: Idiota! Cabeçuda! Paspalhona! 
1 - Qual o sentido do verbo chamar no segundo e terceiro quadros da tirinha?
Sentido de designar
 A construção está correta? Justifique sua resposta.
 2- Elabore uma frase em que o verbo "Chamar" apresente regência diversa da utilizada na tirinha.
Você precisa chamar a atenção da sua filha
 Agora vamos trabalhar com a regência de outros verbos. 
3 - Reescreva as frases abaixo, fazendo as alterações indicadas nos parênteses; Observe o sentido dos verbos e sua regência na variedade padrão da língua. 
Ontem à tarde, vi dois filmes no Telecine Premium. (Troque Ver por Assistir)
Ontem à tarde, assisti a dois filmes no Telecine Premium.
Nós amamos esse menino como se ama um filho. (Troque Amar por Querer)
Nós queremos por esse menino como se quer a um filho
O secretário municipal gostou da proposta, pois desejava mudanças radicais no atendimento ao turista na cidade do Rio de Janeiro. (Troque Gostar por Simpatizar e Desejar por Aspirar). 
O secretário municipal simpatizou com a proposta, pois aspirava a mudanças radicais no atendimento ao turista na cidade do Rio de Janeiro.
Dispenso sua ajuda. (Troque Dispensar por Prescindir)
Prescindo da sua ajuda
É preciso seguir as leis para que a democracia se mantenha. (Troque Seguir por Obedecer)
É preciso obedecer as leis para que a democracia se mantenha
 
4 - Reescreva a frase, substituindo o verbo gostar pelo verbo preferir, atendendo a regência adequada: Eles gostam mais de assistir a um jogo do que visitar um museu.
Eles preferem mais assistir a um jogo do que visitar um museu.
 5 - O verbo? pagar? admite várias regências. Relacione as colunas, considerando o emprego desse verbo nas frases e a respectiva regência: 
1. Pagar alguma coisa
 2. Pagar a alguém
 3. Pagar alguma coisa a alguém
 4. Pagar por alguma coisa
 5. Pagar (sem complemento)
 (4 ) Sabe que tem débitos, mas não os paga.
 (5 ) Muitos torcedores assistem aos jogos sem pagar.
 (2 ) Paguei-lhe a consulta com um cheque.
 (5 ) Corria o risco de falir e não pagar aos credores.
 ( 1) Ele pagou a conta e saiu.
 (4 ) Pagou caro pelos seus crimes.
 (3 ) Paguei o salário diretamente ao funcionário.
 (1 ) Quanto pagou pela hospedagem? 
6 - Complete as frases que seguem, considerando a regência adequada: a. Informei ao diretor que o aluno não comparecera. (O diretor / ao diretor) b. Assegurei- lhe que tudo estava bem (o / lhe) c. Avisei o rapaz de que havia perigo (o rapaz / ao rapaz) d. Previno - lhe de que está exagerando. (O / lhe) e. Ensinei Marcelo a patinar no gelo (a Marcelo / Marcelo) 
QUESTÕES OBJETIVAS
(Exame Nacional de Cursos) Considerando, da perspectiva da regência, as sequências:
 I - A música que ele gosta é a que toca no rádio todos os dias e faz o maior sucesso.
 II- Não deixa de ser surpreendente o fato de que o Brasil sobreviva à crise. 
III- Antônio afirmou várias vezes de que seria inútil vender o casarão. 
É correto afirmar que: a. Nenhuma das sequências segue a regência padrão, suprimida pela linguagem oral.
 II segue a regência padrão
 c- II e III seguem a regência padrão
 I e II são formadas a partir da regência padrão. 
 I, II e III são construídas a partir da regência padrão.
 2 - Substitua os asteriscos pela única alternativa que preenche corretamente o período: 1. O médico *** informou *** o paciente não resistiu *** operação *** fora submetido.
 a. a? que ? à - a que
 b. a? de que ? à ? a que
 c. lhe? de que ? a ? que
 d. lhe? que ? a - que 
3 - Assinale a alternativa em que o verbo assistir foi empregado com a mesma relação semântica do trecho acima. 
(a) Assisti o aluno atentamente.
 (b) Não lhe assiste esse direito.
 (c) Quem assistirá o presidente?
 (d) Assistimos ao jogo impacientemente. 
4 - (FGV-SP) Assinale a alternativa que não obedece à norma padrão em relação à regência:
 a. Constava que o maestro, nos momentos em que mais dependia dos violinos, tinha um tique nervoso que denunciava sua preocupação.
 b. As normas a que todos obedeciam chamavam-se Gerais. As Especiais eram aquelas a que poucos obedeciam.
 c. Na história da cantora, desde criança, várias vezes apareciam referências a ela ser a menina que ninguém na escola gostava.
 d. O salário que eles recebiam num mês mal dava para cobrir as despesas básicas da família. Costumava-se dizer que sobrava mês no final do salário.
 e. Tinha esperanças de que o mensageiro trouxesse brevemente as notícias de que mais precisava.
 ((U5 - (UFMG) Em todas as alternativas, a regência verbal está correta, exceto em:
 a. Preferia-me às outras sobrinhas, pelo menos nessa época.
 b. Você chama isso de molecagem, Zé Lins.
 c. Eu lhe acordo antes que meu marido se levante. 
d. De Barbacena, lembro-me do frio e da praça.
 e. Um implica o outro que, por sua vez, implica um terceiro

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