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Cimentação Fixação de uma peça a estrutura dentaria. Usaremos o cimento de acordo com material restaurador indicado. Para saber se a cimentação foi feita corretamente podemos faze um teste de oclusão, pois se colocamos a coroa em boca e ela não possui problemas de oclusão e após cimentar possui interferência é porque o cimento esta causando algum tipo de falta de adaptação nessa coroa. Essa falta pode ser frestas, que vão causar danos periodontais ou caries secundária. Cimento é uma substancia modelável que tem como objetivo selar ou cimentar duas partes mantendo-as unidas. Então a principais funções do cimento é: Dar fixação Manter partes unidas e ao mesmo tempo promover o selamento Cimento deve ser de reação química Sempre respeitar os tempos de presa inicial e final. Respeitar a manipulação Exemplo: Fosfato de zinco tem presa final só após 24hs antes disso ela pode microtrinca, fraturas ou descimentar. Aconselhar o paciente a não fazer muitos esforços nesse período. Os cimentos odontológicos eles se unem basicamente por embricamento mecânico pelas superfícies rugosas do preparo com as paredes paralelas que é o meio de retenção. Independente da composição química dos mesmos. Requisitos para um agente Cimetante: Ser biocompativel tanto quanto a estrutura dental quanto aos tecidos orais. Não ser prejudicial aos dentes e tecidos periodontais, não deve causar inflamações ou alergias; Permitir tempo de trabalho suficiente para assentar Aqui existe técnicas para aumentar também o aumento de trabalho, fosfato de zinco podemos resfriar a placa de vidro ou o pó. Em dias quentes temos uma presa mais acelerada. Ser fluido o suficiente para ter completo assentamento. Não errar a fase do cimento para que ele possa escoar e não interferir no assentamento, pois pode abrir frestas no termino cervical. Forma uma massa rígida rapidamente que permite segurar forças. Deve ter resistência inicial para aguentar as tensões funcionais. Temos os cimentos: Cimento Provisório ele tem facilidade de ser removido, após retirarmos ele necessitamos de uma limpeza removendo restos do cimento provisório. Óxido de zinco com eugenol (tem efeito sedativo), procurar fazer sem eugenol, pois ele atrapalha na adesividade. Hidróxido de cálcio – o mesmo usado em forramento, neste caso o cimento fica retido, tem uma resistência coesiva maior que o óxido de zinco sem eugenol. Maior durabilidade. Pasta a pasta. Cimento definitivo tem uma resistência coesiva maior, e que terá durabilidade maior. Ionômero de vidro, cimento resinoso ou fosfato de zinco. Metaloceramica pode durar 30 a 40 anos. Se a cimentação for mal perderemos nosso trabalho, não podemos levar o cimento já tomando pressa ou cristalizando até o preparo, pois desta forma não assentará e não conseguiremos remover essa prótese depois. Durante a prova da coroa quando termina a cimentação e ficou alto? Pode ter ocorrido: O cimento não escoou corretamente; Pressão incorreta do cimento; Ter levado o cimento na fase incorreta; ANTES DE FAZER A CIMENTAÇÃO: Devemos deixar o preparo limpo, podemos usar cureta ou colher de dentina para remover resíduos. Os tecidos periodontais devem estar saudáveis, Antes de fazer a cimentação fazer uma prova pra ver se não tem algo interferindo na adaptação e só então partir para a cimentação. A coroa terá um alivio interno que o próprio laboratório proporciona, espaço mínimo em torno de 0,25 a 0,50 micromero para que tenha espaço para o agente cimentante, pois se não houvesse esse alivio a coroa nem entrar. Não pode ter tanto alivio, pois se não eu irei perder a estabilidade, retenção ficcional e todas as características que busquei no meu preparo. O cimento vai preencher esse espaço mínimo e fazer a adaptação e fixação da minha peça. Se o provisório já aparenta estar instável, movimentando se de um lado ao outro, não será o cimento que vai arrumará isso o cimento irá soltar e vai fraturar. O cimento deve apresentar o escoamento, por isso devemos manter a pressão digital para garantir a cimentação de toda a parte interna, esperando o tempo de presa final do cimento. Fosfato de Zinco Cimento pó e liquido, de reação ácido-base. Usado bastante em cimentações em sequencia. Tem mais de 100 anos de comprovação. Usa-se bastante na clinica. Baixo custo Tempo de presa em oito minutos, após a cimentação desta coroa iremos remover excessos com cuidado, usando fio dental ou sonda para deixar totalmente limpo. Por 24 horas deve se ter uma mastigação levo no local, pois tem o tempo de 24h de para a polimerização total do material. Podemos deixar o pó na geladeira para aumentar o tempo de trabalho. Placa de vidro e espátula, divisão do pó e liquido incorporando pequenas porções sendo a primeira bem pequena porque esse liquido é um acido fosfórico, quando a gente coloca uma pequena porção vamos estar quebrando a acidez e com isso aumenta o tempo de trabalho. Duração: 1min30s Ionômero de vidro Cimento pó e liquido, de reação ácido-base; libera flúor; adesão a ions metálicos adere ao pino metálico, adere a estrutura dental através da quelação com os ions cálcio. Tem adesão verdadeira quanto a estrutura dentaria com quelação esmalte e dentina e também pelos ions metálicos. Libera flúor, indicado em pacientes com alto risco de carie e higiene inadequada. Custo um pouco mais elevado que o zinco Vamos aglutinar, dividimos em duas porção e mais ou menos 30s para cada onde teremos 1 minuto de aglutinação e NÃO espatulação. Cimento resino Necessita de adesivo no condicionamento da estrutura dental. Leva 24 horas para polimerização se encontrar no seu estado final. Usaremos em coroa de cerâmica pura, facetas, laminados, fragmentados. Critérios para selecionar o cimento Situação clinica do material restaurador, uma cerâmica pura vamos usar cimentos adesivos, em metalocerâmica com núcleo metálicos usaremos o fosfato ou ionômero cimentos convencionais Propriedades dos materiais Comprovação clinica Preferencia do profissional Custo Proporcionamento correto, agregação correta (a primeira porção deve ser pequena pois quebra a acidez do liquido, se fizer em grande quantidade a reação catalisa e cimento fica viscoso) vamos usar de forma lenta e gradual em torno de 1 minuto e meio, ele puxa um fio. Usamos uma grande área da placa pra dissipar calor, pois a reação exotérmica. Colocamos no interior da peça, ele vai escoar e vamos aguardar a cristalização ou presa final, pois se tentar tirar rompe o cimento podendo formar alguma fresta. Cimentação de núcleo metálico Temos uma parte radicular + parte coronária. A parte radicular tem um micro espação entre núcleo e cemento e é onde o cimento preenche e dará retenção, mas igual temos que ter estabilidade do núcleo. Fazemos a prova do núcleo pra ver se esta assentado e após a cimentação. O campo deve estra limpo e seco, sem sangue. (ISOLAMENTO RELATIVO) Deve estar em condições ideias não suportam bem umidade. Precisamos de um instrumento para levar o cimento dentro do conduto, usamos a broca lentulo que é uma broca espiral que quando acionada no sentindo horário vai espalhar o cimento. Cimento de fosfato de zinco é mais utilizado. Ela vai ser acionada somente dentro conduto e levamos em porçõeos preenchendo de forma devagar e vamos tirar girando também para não trazer o cimento. Após levamos o núcleo na posição de forma lenta para não formar bolhas de ar, para não aprisionar ar e formar embolo se não ele volta, e para não formar bolhas internas. Fazemos justamente de forma lenta para não criar bolhas de ar. Observamos o escomaneot Tempo de 8 minutos da pressa final, esperamos em torno de 1 a 2 min com a pressão digital por 1 minuto para garantir a orientação e eliminamos os excessos. RECOMENDAÇÕES Aguardar a presa do cimento para remover os excessos Reembasar o provisório Aguardar pelo menos 24 horas para fazer o repreparo. O repreparo no mesmo dia pode levar a microfraturas internas que depoisvai levar a soltura do núcleo. Fatores a serem observados, antes, durante e após a cimentação: Limpeza da superfície a ser unida, com colher de dentina, escova tipo robson, sonda, pedra pomes importante é eliminar os resíduos. Controle da umidade da região da cimentação, geralmente usamos o isolamento relativo e sugador junto para manter o campo seco Manipulação do cimento de acordo com as instruções do fabricante Observar se o cimento está adequado, que permite um bom assentamento da peça Respeitar o tempo de trabalho Remover os excessos.
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