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TRABALHO DE EMBALAGEM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
GEOVANA GROSSELLI E ALINE BATISTA PAGNUSSATI
EMBALAGEM DE BEBIDAS: SUCOS
LARANJEIRAS DO SUL
2017
GEOVANA GROSSELLI E ALINE BATISTA PAGNUSSATI
EMBALAGEM DE BEBIDAS: SUCOS
Trabalho apresentado para a disciplina de Embalagem de Alimentos como requisito para obtenção de nota parcial. 
Professora: Vânia Zanella Pinto
LARANJEIRAS DO SUL
2017
 INTRODUÇÃO								As mudanças de hábitos e o aumento do consumo nas últimas décadas levaram a inovações tecnológicas e consequentemente à maior produção de bens de consumo, o que provocou um aumento na produção de embalagens. As embalagens estão presentes em diversos setores, dentre eles destacam-se a indústria de alimentos, na qual as embalagens têm como principal função contribuir para conservação do alimento, além de proteger e identificar o produto (LADIM, 2015).					Diferentes materiais são utilizados na fabricação de embalagens para alimentos, sendo eles, por exemplo, os plásticos, metais, vidro e celulose. Cada material possui suas diferentes características para conservar e proteger o produto contra a luz, umidade, oxigênio e microrganismos, mantendo o produto sem alterações indesejáveis durante o transporte e o armazenamento (LADIM, 2015).					Segundo a RDC 259/2002, embalagem é o recipiente, pacote ou embalagem destinada a garantir a conservação e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos. Além disso, a embalagem também desempenha a importante função de atrair o consumidor através de inovações,melhora na comunicação, informações, aplicação de embalagens inteligentes e ativas, fazendo assim com que o consumidor tenha o desejo de comprar o produto. A demanda crescente por inovações vem tornando cada vez mais significativa a aplicação de novas tecnologias nas embalagens (LADIM, 2015).		Segundo a Associação Brasileira de Embalagens (ABRE, 2014), o consumo de sucos prontos conquistou 1,7 milhões de novos lares brasileiros no último ano, em dados de uma pesquisa da Nielsen. A compra de bebidas não alcoólicas teve um crescimento de 0,3% entre novembro de 2012 e novembro de 2013, com destaque para os sucos que registraram um aumento de 12,5% neste período. A aderência do novo hábito de consumo aconteceu predominantemente no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, principalmente em lares com nível socioeconômico médio e donas de casa com 51 anos ou mais.											De acordo com dados da Mintel (fornecedora global de pesquisa de mercado) no ano de 2013 foram lançados 343 novos sucos no mercado brasileiro, sendo que o néctar de fruta foi o que teve o maior número de lançamento, seguido por suco à base de frutas sem gás e suco integral, respectivamente. A EBBA – Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos S/A foi à indústria que lançou mais produtos no período, seguida pela Globalfruit em segundo lugar, Coca-Cola em terceiro, Superbom em quarto e Godiva Alimentos em quinto (ABRE, 2014).								A caixa de cartão foi à embalagem mais utilizada para envasar os sucos no período DE 2013, seguida por garrafas de plástico e vidro, latas e copos.O papel cartão foi o material mais utilizado nas embalagens no ano de 2013, seguido por PET em segundo lugar, vidro simples em terceiro, alumínio em quarto e plástico PP em quinto (ABRE, 2014).
OBJETIVO
Apresentar os diversos tipos de embalagens para sucos de frutas, vantagens desvantagens, entre outros processos que visam o processamento de envase dos sucos.
EMBALAGEM DE VIDRO
Segundo a ANVISA (1996):
“Vidros são materiais sólidos que possuem uma estrutura atômica molecular não cristalina, obtidos, de modo geral, pelo resfriamento de uma massa fundida em condições controladas que impeçam sua cristalização. Podem ser incolores ou coloridos.”
O vidro é um material inerte, o qual garante a segurança do consumidor quanto à possibilidade de contaminação microbiológica do alimento embalado. Possui características almejáveis como impermeabilidade a gases e vapor, praticidade, versatilidade, transparência, podendo apresentar variações de cor, o que possibilita proteção aos produtos sensíveis à luz. No entanto, são pesados e frágeis, acarretando maior custo no transporte e consequentemente maior custo do produto final, além de ser necessária a utilização de outros tipos de materiais para o fechamento hermético das embalagens (LADIM, 2015).									O vidro é resultado da fusão de diversas matérias-primas ricas em sílica, soda e cal, as quais são submetidas a um processo de resfriamento controlado transformando-se em um material rígido, homogêneo, estável, inerte, amorfo e isótropo (possui propriedades idênticas em todas as direções). Sua principal característica é ser moldável a uma determinada temperatura, sem qualquer tipo de deterioração (BARÃO, 2011 apud CABRAL et al., 1984).										As vantagens da utilização da embalagem de vidro é que eles são reutilizáveis pelo consumidor, são totalmente recicláveis, inerte e não reage quimicamente,após o uso o produto pode ser fechado novamente caso não seja consumido em sua totalidade, pode ser utilizado diretamente no micro-ondas, há a possibilidade de visualização do produto pelo consumidor, é resistente às temperaturas de esterilização até 100ºC,retornável pelo fabricante para novo envase, atóxico, versátil em  formas, cores, tamanhose quando apresentam coloração oferecem barreira à entrada de luz no seu interior (MOREIRA, 2013).									Como desvantagens, o vidro é um material pesado, com preço mais elevado, oferece pouca proteção a danos mecânicos, dificuldade de manipulação, dificuldades de fechamento hermético, pode se quebrar durante o envase, no transporte, estocagem e durante a comercialização, possui uma menor conductilidade térmica e é pouco resistente às temperaturas de esterilização de mais de 100ºC(MOREIRA, 2013).		Os produtos envasados em vidro apresentam maior valor agregado por ser considerado como uma embalagem mais nobre, por isso, pode ter um preço final mais adequado. Em razão da reutilização pelo consumidor, seja para guardar alimentos, bebidas ou pequenos objetos, a embalagem de vidro já possui valor adicional, ou seja, é mais caro porque pode ser reutilizável. A possibilidade de operar com embalagens retornáveis, assegurada pelos vidros, também propicia ao fabricante do produto envasado uma boa margem no caso de mercadorias de giro rápido (MOREIRA, 2013).		Um dos grandes problemas da embalagem de vidro é com o sistema de fechamento que ocorre tanto com relação ao material quanto a característica de vedação na terminação do gargalo. Hoje em dia, existe um mercado amplo com variedades de tampas, cada uma compatível com um tipo de gargalo, geralmente, padronizado. Para um fechamento eficiente, as embalagens devem estar íntegras e seguras, atuando como uma barreira, não obter interação com o produto e ser de fácil abertura e fechamento posterior (BARÃO, 2011 apud SETOR 1).								As embalagens e equipamentos que entrarem em contato direto com os alimentos devem ser manuseados em conformidade com as boas práticas de fabricação (BPF) e nas condições normais ou previsíveis de emprego que não produzam migração para os alimentos de componentes indesejáveis, tóxicos ou contaminantes em quantidades tais que superem os limites máximos estabelecidos de migração total ou específica. Esta migração não pode representar risco à saúde humana ou ocasionar uma modificação indesejável na composição dos alimentos ou nas suas características sensoriais (ANVISA1996). 									A paletização é a fase final do processo. Esta é uma fase delicada, pois a configuração da palete vai condicionar a forma como o cliente vai introduzir a sua matéria-Prima no respectivo processo. Desta forma, fatores como a altura, condicionada pelo nível das camadas na palete, as dimensões da palete e até o tipo de materiais utilizados são cruciais para a satisfação total do cliente. Trata-se de uma questão complexa, umavez que o tipo de soluções a aplicar na paletização é variado o que faz com que seja possível alcançar diversas combinações possíveis para paletizar (MANOEL, 2012).
EMBALAGEM CARTONADAS
A aplicação das embalagens cartonadas no acondicionamento de bebidas concentra-se principalmente no segmento de leite fluido e sucos de frutas e chás prontos para beber. As principais evoluções verificadas neste segmento são a introdução de novos formatos e a implementação de acessórios para fácil abertura da embalagem e refechamento (PRIA, 2000).
Além da conservação dos alimentos por períodos prolongados, o uso das embalagens cartonadas representa uma economia de energia elétrica, já que a maioria dos produtos não necessita de refrigeração enquanto fechados, seja no transporte ou no armazenamento (MOURA, 2007).
Apesar disso, o processo de fabricação do papel é extremamente impactante ao ambiente e a possibilidade de reciclagem das embalagens cartonadas é bastante atraente, tanto do ponto de vista econômico quanto do ambiental (MOURA, 2007). 
Segundo Moura (2007) as embalagens cartonadas são constituídas por multicamadas de papel, plástico e alumínio e variam em tamanho, forma e maneira de abertura, as quais são escolhidas de acordo com o produto a ser envasado. Em sua constituição, o papel representa 75% em massa da embalagem, enquanto o alumínio e o plástico representam 5% e 20%, respectivamente. Esses materiais, dispostos em ordem determinada, passam por um processo de laminação, que consiste, simplificadamente, em realizar uma compressão sobre as folhas dos diversos constituintes.
 O papel cartão utilizado nas embalagens cartonadas, também chamadas de papel duplex, por ser formado por duas camadas unidas sem cola, oferece suporte mecânico e resistência à embalagem, além de receber a impressão dos rótulos. O alumínio utilizado nas embalagens atua como uma barreira à entrada de luz e oxigênio. As embalagens apresentam apenas uma camada de alumínio que se encontra entre outras de polietileno (MOURA, 2007). 
O polietileno é um polímero, um material macromolecular resultante da união de muitas subunidades que se repetem. Como possui maior porcentagem de cadeias laterais, o PEBD é menos cristalino e menos denso que o polietileno de alta densidade (PEAD). Isso o torna razoavelmente flexível e permite que ele seja usado na produção de filmes plásticos.O polietileno de baixa densidade empregado em embalagens cartonadas possui basicamente quatro camadas, a externa interna e intermediária, cujas funções são isolar o papel da umidade, impedir o contato direto do alumínio com os alimentos e promover a adesão entre os outros materiais, respectivamente. (MOURA,2007). 
Segundo a Resolução RDC n. 51/2010. Da ANVISA 2014 o teste de migração deve ser realizado com todas as camadas juntas, caso essa seja a forma como a embalagem estará em contato com o alimento.
EMBALAGEM DE METÁLICAS
As embalagens metálicas destinadas a alimentos têm como objetivo principal proteger o alimento de ações físicas, químicas e biológicas. Suas propriedades fundamentais são a resistência à corrosão e a resistência mecânica. O produto enlatado deve ser conservado de modo adequado, evitando assim a alteração da cor e do sabor do alimento (CABRAL et al., 1984). 
As embalagens metálicas são utilizadas para acondicionamento de cervejas, refrigerantes, sucos de frutas prontos para beber e concentrados, chás, água e bebidas isotônicas e energéticas. A grande maioria das embalagens metálicas para bebidas é representada pelas latas de duas peças produzidas pelo processo drawnandironing (DWI) em alumínio na sua maioria e em aço em pequena proporção (PRIA, 2000).
O metal oferece propriedades de proteção física e de barreira, reciclagem e é também muito bem aceita pelo consumidor devido sua versatilidade. As latas de metal fechadas hermeticamente suportam altas e baixas temperaturas de processamento, são impermeáveis à luz, umidade, odor e microrganismos, o que confere proteção ao seu conteúdo (LANDIM, 2005).
Possui como desvantagem sua baixa resistência a alimentos ácidos; menor resistência mecânica; custo elevado e problemas com soldagens de latas de duas peças (JORGE, 2013 apud CABRAL et al1984). 
Dentre os metais, o mais reciclado é o alumínio, que pode ser reciclado infinitas vezes sem perder suas características no processo de reaproveitamento. O alto valor do mercado de sucata de alumínio, como latas prensadas e latas soltas, e o elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico oriundo de bauxita, são importantes fatores que fazem com que este metal possua um alto índice de reciclagem. Uma lata de alumínio pode ser comprada no supermercado, utilizada, coletada, reciclada e voltar às prateleiras para o consumo em aproximadamente 30 dias. Outra tecnologia empregada em latas de metais é a redução do peso da lata para que sejam gerados menos resíduos pós-consumo (LANDIM,2016).
Segundo Coltro (2017) o processo de produção das latas de duas peças em alumínio inicia-se com o corte da bobina de alumínio em discos. Em seguida, estes discos sofrem estampagem e estiramento, onde a altura é aumentada até um valor superior aquele requerido por meio do afinamento do material por uma punção e duas ou três matrizes de estiramento. A altura final da lata é alcançada com o corte do material excedente ao estiramento, no processo chamado refilamento, sendo esse realizado após a formação da lata e de sua lavagem para a remoção do lubrificante e do líquido refrigerante necessários ao processo devido ao intenso efeito do estiramento sobre o metal e o calor gerado nesta operação. Logo após o estiramento, o fundo da lata é formado em formato de domo, de forma o suportar a pressão interna inerente ao acondicionamento de bebidas (COLTRO, 2007).
Os rótulos são impressos por um sistema de flexografia em várias cores simultaneamente. Em seguida, como proteção, é realizado o envernizamento interno por processo spray, seguindo da cura do verniz. As latas são, então, direcionadas às operações de formação de pescoço e de flangeamento (ABRALATAS, 2007). 
O processo de produção de tampa de fácil abertura para latas de duas peças em alumínio envolve o envernizamento de ambas os lados da chapa e a cura do verniz. Da chapa envernizada são cortados discos que são introduzidos numa prensa para a estampagem da tampa em matriz e punção com desenhos apropriados ao uso, recebem o composto vedante e então são colocados em uma prensa de alta precisão para a formação e fixação dos anéis. O anel de tampa de fácil abertura é produzido em paralelo, partindo-se de folhas não envernizada. Depois de prontas e inspecionadas, as tampas são armazenas para embalagem ou transporte (COLTRO, 2017).
A migração de compostos da embalagem metálica para o alimento pode ter origem no verniz que está em contato direto com o produto, ou em menor escala, pode haver doação dos metais constituintes da lata (JORGE, 2013).
A embalagem primária, como a lata, está em contato direto com o produto e é normalmente responsável pela conservação e contenção do produto. A embalagem secundária, como é o caso das caixas de cartão ou cartolina, contém uma ou várias embalagens primárias e é normalmente responsável pela proteção físico-mecânica durante a distribuição. A embalagem secundária é, muitas vezes, também responsável pela comunicação, sendo o suporte da informação, principalmente nos casos em que contém apenas uma embalagem primária. A embalagem terciária agrupa diversas embalagens primárias ou secundárias para o transporte, como caixas de papelão ou grades plásticas para garrafas de bebidas (JORGE, 2013).
EMBALAGEM DE PLÁSTICO
As embalagens plásticas são obtidas a partir de polímeros orgânicos ou inorgânicos de alto peso molecular, constituídos de unidades estruturais unidas entre si por ligações covalentes, formando cadeias lineares ou modificadas. O plástico é um material que tem a capacidade de ser moldado em condições especiais de calor e pressão (TRIBST; SOARES; AUGUSTO, 2008).A maioria das indústrias nas últimas décadas, principalmente de bebidas e alimentos, está substituindo as embalagens de vidro e latas pelas de plástico PET. Esta medida está sendo tomada devido à resistência e economia do material. O PET está presente em diversas embalagens de sucos, águas, refrigerantes, óleos, entre outros (KELLER, 2014).
São utilizadas as garrafas de plástico quando o produto é armazenado por períodos curtos, de até três semanas. As garrafas feitas com PET podem ser utilizadas para armazenamento por períodos maiores, de até doze meses, mas apesar do custo mais baixo oferecem barreiras ao ar e luz menores que os outros tipos (GESTÃO NO CAMPO, 2017).
As embalagens plásticas têm como vantagens o seu baixo peso, baixo custo, grande resistência mecânica e química, flexibilidade, possibilidade de aditivação e reciclabilidade. A principal desvantagem é a permeabilidade à luz, gases, vapores e moléculas de baixo peso molecular (LANDIM, 2015). 					Não serem biodegradáveis e levarem mais de 100 anos para serem completamente degradados pela natureza são outras desvantagens. Além disso, sua produção geralmente emite gases poluentes ao meio ambiente e é dependente do petróleo, um recurso natural não renovável (LANDIM, 2015).
A Norma Técnica ABNT MB-3092, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (1989), assim como a resolução RE-105/99 da ANVISA (1999) estabelecem critérios para determinação de migração de substâncias presentes em materiais poliméricos que tem contato com alimentos. Essas publicações estabelecem que, para avaliar a migração, a relação da área superficial da amostra exposta à migração (em cm2) por volume do solvente simulante (em mL) deve estar compreendida entre 0,5 e 2,0 (SOARES, 2008).
Na fábrica os engarrafadores de suco recebem o produto (suco concentrado ou não concentrado), desempenham os processos de reconstituição e pasteurização necessários e põem o produto em embalagens para o consumidor final. A linha de produção que vai do recebimento do suco até a embalagem final envolve várias etapas, que dependem do tipo de suco que será recebido na primeira etapa e dos produtos finais que sairão da fábrica (GESTÃO NO CAMPO, 2017).
EMABALAGEM INOVADORA
A embalagem bag-in-box é constituído por uma bolsa de laminado plástico dentro de uma caixa de papelão ondulado (ou de papel cartão), o que a torna atraente em termos mercadológicos pelo apelo de economia. A bag-in-box é mais utilizadas para o mercado vinícola. No Brasil a bag-in-box não é uma novidade, mas pelo fato do vinho não ser uma paixão dos brasileiros a embalagem não tenha sido tão consumida (EMBALAGENS, 2016).									Em um supermercado de São Paulo, o exemplar oferecia uma economia de cerca de 20% em comparação com quatro garrafas de 1 litro. A conservação do conteúdo por até um mês, após a abertura, pois o líquido é embalado a vácuo o torna atraente. A torneirinha plástica integrada à embalagem, para extração do suco, também era interessante, com vazão controlada e sem provocar respingos. As dimensões da caixa tornam fácil o armazenamento na geladeira (EMBALAGENS, 2016).
CONCLUSÃO
Ao longo deste trabalho foi possível contemplar os diversos tipos de embalagens utilizadas em sucos, originados por diferentes processos de fabricação que atribuem características particulares a cada um. As embalagens mais utilizadas para este fim são as latas de alumínio, as garrafas de plástico, as cartonadas e as garrafas de vidro. Essas embalagens buscam garantir que os produtos nelas contidas cheguem ao consumidor com a mesma qualidade e sabor que possuía no momento em que foi produzido.
A escolha da embalagem deverá ser baseada nas necessidades durante o processamento e pós-processamento do produto, tomando por base a vida útil desejada e o custo final possível para tornar o produto competitivo no mercado. Com a grande variedade de embalagens de sucos disponíveis no mercado pode-se concluir que os produtores de alimentos contam com diversas opções para envase e diferenciação dos seus produtos
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRE - Associação Brasileira de Embalagens. (2014). Consumo de sucos prontos cresce 12,5% em um ano. São Paulo. Disponível em < http://www.abre.org.br/noticias/consumo-de-sucos-prontos-cresce-125-em-um-ano/ > acessado dia 19 de maio de 2017. 						 
ANVISA - Agência Nacional de vigilância Sanitária Portaria n. 30/MS/SVS, de 18 de março de 1996. Aprova o Regulamento Técnico “Critérios Gerais e Classificação de Materiais para Embalagens e Equipamentos em contato com Alimentos”, conforme Anexo da presente Portaria. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 mar. 1996. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/legislacao#/> Acessado em: 23 maio 2017.								 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Legislação Específica de Alimentos embalagem Disponível em <http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/especifica/embalagens.htm>, acesso em 21 de março de 2017.	
 ANVISA – Agencia Nacional de vigilância Sanitária Portaria nº 27, de 18 de março de 1996. Disponível em < http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/390453/PORTARIA+N.%C2%BA+27%2C+DE+18+DE+MAR%C3%87O+DE+1996.pdf/6578061f-18a1-4026-a71f-7223a3097d37 > Acessado dia 19 de maio de 2017.			 BARÃO, Mariana Zanon. Embalagens para produtos alimentícios. Instituto de Tecnologia do Paraná-TECPAR. Curitiba, 2011. Disponível em <http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/51224098/Dossie_Tecnico_EmbAlim_Barao_2011.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1495550424&Signature=JRpoPKWpRGpXoDE9E2Cwg6OBBCE%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DEmbalagens_para_produtos_alimenticios.pdf> acessado dia 23 de maio de 2017.	Blog Ebah. Publicado por MOREIRA, Zelaine. 2013. Embalagens de vidro em alimentos. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfrrsAL/embalagens-vidro-alimentos> acessado dia 20 de maio de 2017.	
COLTRO, Leda et al. Avaliação do ciclo de vida como instrumento de gestão. Campinas: Cetea/Ital, v. 75, 2007. Disponível em <file:///D:/Documentos%20Aline/Downloads/ACV_como_Instrumento_de_Gestao-CETEA.pdf acesso em 21 de março de 2017.					 
DE MOURA NASCIMENTO, Renata Mara et al. QUÍMICA E SOCIEDADE. N° 25, MAIO 2007 Disponível em <http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc25/qs01.pdf> acesso em 28 de março de 2017. 					 
 EMBALAGEM marca. Observattório da embalagem- quase um golaço. 2016. Disponível em < https://www.embalagemmarca.com.br/2016/11/observatorio-da-embalagem-quase-um-golaco/> Acessado dia 07 de junho de 2017.	 
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JORGE, Neuza. Embalagens para alimentos. Universidade Estadual Paulista. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. Disponível em<http://www.culturaacademica.com.br/_img/arquivos/Embalagens%20p%20Alimentos%20p%20download.pdf> acesso em 28 de março de 2017.	
KELLER, Isabelle; VICENTE, Fabíola; DOS SANTOS, Robson. 2014 Um Novo Formato de Garrafa Pet. Disponível <http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos14/32420339.pdf> acessado dia 04 de junho de 2017.									 
LANDIM, A. P. M. (2015). Sustentabilidade quanto às embalagens de alimentos no] Brasil. Revista Polímeros, Ciência e Tecnologia, 82-92. Disponivél em <http://dx.doi.org/10.1590/0104-1428.1897> acessado dia 19 maio de 2017. MANOEL, João Alberto Henriques Morais Câmara et al. Análise de processos fabris na BA Vidro. 2012. Disponível em <https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/59746/1/000144822.pdf> acessado dia 22 de maio de 2017. 		
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PRIA, DALLA, M.; Tendências de embalagem para bebidas. [Editorial]. TÉCNICA BRASIL ALIMENTOS - N° 5 p.25, Nov/Dez., 2000. Disponível em <http://www.signuseditora.com.br/ba/pdf/05/05%20-%20>Envase.pdf acesso em 21 de março de 2017.
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SOARES, Eufemia Paez. Estudo do método radiométrico para avaliação da migração de elementos de embalagens plásticas para o seu conteúdo. 2008. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Disponível <http://pelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Eufemia%20Paez%20Soares_D.pdf> acessado dia 04 de junho de 2017.

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