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Teoria Geral do Processo - Aula 1 UFF

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TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
Prof. Matheus Monteiro
E-mail: matheus.vgm@outlook.com
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Considerações iniciais
 Administrativas...
 Sobre a disciplina...
 Plano de aula...
 Bibliografia...
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Plano de Aula
 Introdução.
 Sociedade e tutela jurídica. Conflitos.
 Início do estudo sobre a jurisdição.
 Meios alternativos de resolução de
conflitos.
 O processo e o direito processual.
 Direito material e direito processual.
Instrumentalidade do processo.
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Teoria
Geral
Processo
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TGP
Jurisdição
Processo
Defesa
Ação
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Introdução:
ubi homo, ibi societas; ubi societas, ibi jus
Direito e controle social
O Direito elimina os conflitos sociais?
Onde há sociedade onde os homens se relacionam, 
temos o surgimento de insatisfações, de conflitos
entre esses homens, acompanhando os interesses 
que são buscados por cada um, acompanhando 
suas necessidades e anseios.
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Introdução:
Insatisfação
Aquele que 
poderia satisfazer 
não o faz
O próprio direito 
impede a satisfação 
voluntária
Insatisfação como fator anti-social...
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Conflitos de interesses
INSATISFAÇÃO
Estado de Espírito
Interno do indivíduo
CONFLITO DE 
INTERESSES
“Externalização da 
insatisfação”
Atitude externa
Exigência de submissão 
do interesse alheio ao 
próprio
EXERCÍCIO DA 
PRETENSÃO
Obtenho obstáculo à 
minha satisfação
Lide constitui um conflito 
de interesses 
caracterizado por uma 
pretensão resistida. 
(Carnelutti)
LIDE
Direito subjetivo
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Conflitos de interesses...
Interesses
Individuais
Civil
Empresarial
Criminal (?)
Trabalhista
Família, etc...
Coletivos
Meio Ambiente
Consumidor
TrabalhistaPúblicos (?)
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Se o surgimento dos conflitos de interesses torna-
se uma situação sempre presente na sociedade, 
independente de seu momento histórico, as 
formas que a sociedade escolhe para a solução 
desses conflitos se alteram conforme os inúmeros 
modelos de sociedades e de seu 
desenvolvimento.
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Marco histórico-teórico:
Solução de conflitos
Sociedade 
Primitiva
Sociedade 
Moderna
Estado 
Moderno
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Formas “primitivas”
 Autotutela:
◦ Lei do mais forte (esperto);
◦ Justiça pelas próprias mãos;
◦ Justiça Privada;
◦ Características:
 Ausência de juiz
 Imposição da decisão por uma das partes
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Formas “primitivas”
 Autocomposição:
◦ Autocomposição
◦ Solução parcial
◦ Construção da solução pelas partes
◦ Ausência da interferência de terceiro
◦ Possibilidades:
 Desistência
 Submissão
 Transação
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Formas “primitivas”
Heterocomposição:
◦Heterocomposição
◦Hetero – árbitro
Confiança
Experiência
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Primitivo
• Justiça 
Privada
• Autotutela 
como 
“regra”
Moderno
• Justiça 
Pública
• Jurisdição 
como 
regra
Autotutela – autocomposição –
heterocomposição facultativa –
heterocomposição obrigatória.
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Meios Alternativos de Solução de 
Conflitos
 Meios Alternativos de Solução de Conflitos
(MARCs);
 Métodos Alternativos de Solução de Conflitos
(MASCs);
 Alternative Dispute Resolutions (ADRs);
 Equivalentes Jurisdicionais;
 Meios Alternativos de Pacificação Social. 17
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Brasil
 Autotutela:
Exercício arbitrário das próprias razões
Art. 345 (CP) - Fazer justiça pelas próprias mãos,
para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo
quando a lei o permite:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou
multa, além da pena correspondente à violência.
Parágrafo único - Se não há emprego de violência,
somente se procede mediante queixa.
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Brasil
 Autotutela:
Art. 1.210. (CC) O possuidor tem direito a
ser mantido na posse em caso de turbação,
restituído no de esbulho, e segurado de
violência iminente, se tiver justo receio de ser
molestado.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá
manter-se ou restituir-se por sua própria força,
contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de
desforço, não podem ir além do indispensável à
manutenção, ou restituição da posse.
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Brasil
 Autotutela:
Art. 1.283 (CC). As raízes e os ramos de
árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio,
poderão ser cortados, até o plano vertical
divisório, pelo proprietário do terreno
invadido.
Art. 1º (Lei 7.783/89). É assegurado o direito
de greve, competindo aos trabalhadores decidir
sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os
interesses que devam por meio dele defender.
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Brasil
Autocomposição:
◦ Extraprocessual
◦ Endoprocessual
 “Acordo”
◦ Post processus (850 do CC)
Art. 850. É nula a transação a respeito do litígio decidido por
sentença passada em julgado, se dela não tinha ciência algum
dos transatores, ou quando, por título ulteriormente
descoberto, se verificar que nenhum deles tinha direito
sobre o objeto da transação.
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Brasil?
Autocomposição:
◦Guilty plea ou plea of guilty
 Não é admitido
◦ Plea bargaining ou bargaining
 Não é admitido
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Brasil – Lei 12.850/13
Seção I
Da Colaboração Premiada
Art. 4o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão
judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade
ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado
efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo
criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos
seguintes resultados:
I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização
criminosa e das infrações penais por eles praticadas;
II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da
organização criminosa;
III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da
organização criminosa;
IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das
infrações penais praticadas pela organização criminosa;
V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física
preservada.
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Brasil – Lei 12.850/13
Seção I
Da Colaboração Premiada
[...]
§ 6o O juiz não participará das negociações realizadas entre as
partes para a formalização do acordo de colaboração, que
ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o
defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou,
conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou
acusado e seu defensor.
§ 7o Realizado o acordo na forma do § 6o, o respectivo termo,
acompanhado das declarações do colaborador e de cópia da
investigação, será remetido ao juiz para homologação, o qual
deverá verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade,
podendo para este fim, sigilosamente, ouvir o colaborador, na
presença de seu defensor.
§ 8o O juiz poderá recusar homologação à proposta que não
atender aos requisitos legais, ou adequá-la ao caso concreto.
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Brasil
Mediação (DIDIER, 2012)
◦ Existência de terceiro que tenta
conduzir as partes à solução
autocomposta.
◦Mediador ≠ Conciliador ?
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Mediação
 Elementos básicos (DALLA)
◦ Partes em conflito
◦ Contraposição de interesses
◦ Terceiro neutro e capacitado para a busca 
pelo acordo
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Mediação
 Elementos básicos(MARTÍN, 2005, apud DALLA)
◦ Voluntariedade
◦ Eleição do mediador
◦ Aspecto privado
◦ Cooperação entre as partes
◦ Conhecimentos específicos (habilidade) do mediador
◦ Reuniões programadas pelas partes
◦ Informalidade
◦ Acordo mútuo
◦ Ausência de sentimento de vitória ou derrota
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Obs.:
 “A mediação assemelha-se à conciliação: os
interessados utilizam a intermediação de
um terceiro particular, para chegarem à
pacificação de seu conflito. Distingue-se
dela somente porque a conciliação busca
sobretudo o acordo entre as partes,
enquanto a mediação trabalha o conflito,
surgindo o acordo como mera
consequência. Trata-se mais de uma
diferença de método, mas o resultado acaba
sendo o mesmo.” (CINTRA et al, 2014)
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Distinções (DALLA)
 Atividade Estatal diante da 
existência/iminência de um processo
◦ Mediation - - - Conciliazione
 Atividade espontânea de pacificação 
social, sem cogitação de processo judicial
◦ Mediazione
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Lei 13.140/2015
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a mediação como
meio de solução de controvérsias entre
particulares e sobre a autocomposição de
conflitos no âmbito da administração pública.
Parágrafo único. Considera-se mediação a
atividade técnica exercida por terceiro
imparcial sem poder decisório, que, escolhido
ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a
identificar ou desenvolver soluções
consensuais para a controvérsia.
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Lei 13.140/2015
Art. 2o A mediação será orientada pelos seguintes princípios:
I - imparcialidade do mediador;
II - isonomia entre as partes;
III - oralidade;
IV - informalidade;
V - autonomia da vontade das partes;
VI - busca do consenso;
VII - confidencialidade;
VIII - boa-fé.
§ 1o Na hipótese de existir previsão contratual de cláusula de mediação, as
partes deverão comparecer à primeira reunião de mediação.
§ 2o Ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação.
Art. 3o Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos
disponíveis ou sobre direitos indisponíveis que admitam transação.
§ 1o A mediação pode versar sobre todo o conflito ou parte dele.
§ 2o O consenso das partes envolvendo direitos indisponíveis, mas transigíveis,
deve ser homologado em juízo, exigida a oitiva do Ministério Público.
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CPC
Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos,
responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo
desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
§ 1o A composição e a organização dos centros serão definidas pelo respectivo tribunal,
observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça.
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior
entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer
tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre
as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de
modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios,
soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da
imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e
da decisão informada.
§ 1o A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso do
procedimento, cujo teor não poderá ser utilizado para fim diverso daquele previsto por
expressa deliberação das partes.
§ 2o Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o mediador, assim
como os membros de suas equipes, não poderão divulgar ou depor acerca de fatos ou
elementos oriundos da conciliação ou da mediação.
§ 3o Admite-se a aplicação de técnicas negociais, com o objetivo de proporcionar ambiente
favorável à autocomposição.
§ 4o A mediação e a conciliação serão regidas conforme a livre autonomia dos interessados,
inclusive no que diz respeito à definição das regras procedimentais.
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Brasil
 Julgamento de conflitos por
tribunal administrativo (heterocomposição)
◦ Tribunal Marítimo
 Lei n. 2.180/1954
◦ Tribunal de Contas
 Ex.: art. 71, II, CF/88
◦ Agências Reguladoras
◦ CADE (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica)
◦ Juntas de Recursos (Administrativo)
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Brasil
Arbitragem (heterocomposição)
◦ Relacionada a direitos disponíveis
◦ Vedada para o uso em causas penais
◦ Regulamentação: Lei 9.307/96
◦ Convenção de arbitragem (art. 3º)
 Cláusula compromissória
 Compromisso arbitral
◦ Árbitro: ser pessoa física e capaz.
◦ Possibilidade de controle judicial? (art. 33)
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Arbitragem
Capítulo I
Disposições Gerais
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios
relativos a direitospatrimoniais disponíveis.
§ 1o A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir
conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
§ 2o A autoridade ou o órgão competente da administração pública direta para a celebração
de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou transações.
Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes.
§ 1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicadas na
arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública.
§ 2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos
princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio.
§ 3o A arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o
princípio da publicidade.
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Arbitragem Capítulo III
Dos Árbitros
Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
§ 1º As partes nomearão um ou mais árbitros, sempre em número ímpar, podendo nomear, também, os
respectivos suplentes.
§ 2º Quando as partes nomearem árbitros em número par, estes estão autorizados, desde logo, a nomear
mais um árbitro. Não havendo acordo, requererão as partes ao órgão do Poder Judiciário a que tocaria,
originariamente, o julgamento da causa a nomeação do árbitro, aplicável, no que couber, o procedimento
previsto no art. 7º desta Lei.
§ 3º As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o processo de escolha dos árbitros, ou adotar as
regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada.
§ 4o As partes, de comum acordo, poderão afastar a aplicação de dispositivo do regulamento do órgão
arbitral institucional ou entidade especializada que limite a escolha do árbitro único, coárbitro ou
presidente do tribunal à respectiva lista de árbitros, autorizado o controle da escolha pelos órgãos
competentes da instituição, sendo que, nos casos de impasse e arbitragem multiparte, deverá ser
observado o que dispuser o regulamento aplicável.
§ 5º O árbitro ou o presidente do tribunal designará, se julgar conveniente, um secretário, que poderá ser
um dos árbitros.
§ 6º No desempenho de sua função, o árbitro deverá proceder com imparcialidade, independência,
competência, diligência e discrição.
§ 7º Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral determinar às partes o adiantamento de verbas para despesas
e diligências que julgar necessárias.
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Brasil
 Arbitragem (heterocomposição)
Art. 33. A parte interessada poderá pleitear ao órgão do Poder Judiciário
competente a decretação da nulidade da sentença arbitral, nos casos
previstos nesta Lei.
§1o A demanda para a declaração de nulidade da sentença arbitral, parcial ou
final, seguirá as regras do procedimento comum, previstas na Lei no 5.869,
de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), e deverá ser proposta
no prazo de até 90 (noventa) dias após o recebimento da notificação da
respectiva sentença, parcial ou final, ou da decisão do pedido de
esclarecimentos.
§ 2o A sentença que julgar procedente o pedido declarará a nulidade da
sentença arbitral, nos casos do art. 32, e determinará, se for o caso, que o
árbitro ou o tribunal profira nova sentença arbitral.
§ 3o A decretação da nulidade da sentença arbitral também poderá ser
requerida na impugnação ao cumprimento da sentença, nos termos dos arts.
525 e seguintes do Código de Processo Civil, se houver execução judicial.
§ 4o A parte interessada poderá ingressar em juízo para requerer a prolação
de sentença arbitral complementar, se o árbitro não decidir todos os
pedidos submetidos à arbitragem.
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Arbitragem (heterocomposição)
◦ É ou não é Jurisdição?
Jurisdição, exercida por 
particulares, com 
autorização do Estado
• Fredie Didier
• Antonio Carlos
Rodrigues do Amaral
• José Eduardo Alvim
• Tribunal Arbitral
Brasileiro
• “Justiça Auxiliar
Privada”
Equivalente jurisdicional
• Luiz Guilherme Marinoni
(2008)
• Não há investidura; não
há juiz natural; não há
execução das decisões;
• Daniel Mitidiero
• A validade das decisões
pode ser revista pelo
Judiciário
• Não é juiz
Art. 18. O árbitro é juiz de fato
e de direito, e a sentença que
proferir não fica sujeita a
recurso ou a homologação
pelo Poder Judiciário.
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CPC
Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional
ameaça ou lesão a direito.
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a
solução consensual dos conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de
solução consensual de conflitos deverão ser
estimulados por juízes, advogados, defensores
públicos e membros do Ministério Público, inclusive
no curso do processo judicial.
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. Ordenamento Jurídico
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Ordenamento Jurídico
Teoria Dualista
• Chiovenda
• Processo como 
atuação
• Declaratória...
Teoria Unitária
• Carnelutti
• Processo como 
criação/composição
• Constitutiva...
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Diferenças iniciais:
 Direito Material
◦ Normas e princípios que disciplinam as relações
jurídicas referentes a bens e utilidades da vida.
(CINTRA et al, 2014)
 Direito Processual
◦ Normas e princípios que regem o exercício da
jurisdição pelo Estado-juiz, da ação pelo
demandante e da defesapelo demandado. (CINTRA et al,
2014)
CONTEÚDO
MÉTODO/MEIO
INSTRUMENTALIDADE DO 
PROCESSO (?)
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Fontes do Direito Processual
 Convenções e Tratados
 Constituição
 Constituições Estaduais
 Leis Ordinárias
 Leis Complementares
 Medidas provisórias?
◦ Art. 62, §1º, I, b, CF/88
 Jurisprudência
◦ Súmulas...
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Eficácia da lei processual no espaço 
e no tempo
 Espaço:
◦ CPC. Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos
juízes e pelos tribunais em todo o território
nacional, conforme as disposições deste Código.
◦ OBS: Aplicação de lei processual (internacional)
≠ aplicação de lei material (internacional), art.
337 CPC, arts. 7 a 11 da LINDB.
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LINDB
 Art. 7o A lei do país em que domiciliada a
pessoa determina as regras sobre o começo
e o fim da personalidade, o nome, a
capacidade e os direitos de família.
 Art. 9o Para qualificar e reger as
obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que
se constituírem.
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Eficácia da lei no tempo
Previsão geral:
CF/88. Art. 5. XXXVI - a lei não
prejudicará o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada;
LINDB. Art. 6º. A Lei em vigor terá
efeito imediato e geral, respeitados o
ato jurídico perfeito, o direito adquirido
e a coisa julgada.
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Eficácia da lei no tempo
Previsão geral:
◦CPC
◦Art. 14. A norma processual não
retroagirá e será aplicável
imediatamente aos processos em
curso, respeitados os atos
processuais praticados e as situações
jurídicas consolidadas sob a vigência
da norma revogada.
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