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Teoria Geral do Processo- Aula 5 UFF

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TEORIA GERAL DO 
PROCESSO
Prof. Matheus Monteiro
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Plano de Aula
 Processo
◦ Conceito
◦ Natureza jurídica
◦ Características
◦ Pressupostos Processuais
◦ Preclusão
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Natureza Jurídica:
 Teorias – o processo como:
◦ Contrato
 Séc. XVIII-XIX – França – direito romano.
 Litis contestatio.
◦ Quase contrato
 Séc. XIX – França Arnault de Guényvau
 O caráter público do processo e a
distinção entre processo e procedimento:
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“O processo foi visto a partir do seu fim
de atuação da lei. Já o procedimento foi
encarado como algo eminentemente
formal ou como uma mera sequencia de
atos. Ao procedimento não foi atribuído
qualquer fim. Mas, como procedimento e
processo seriam duas faces de uma única
realidade, é possível dizer que o
procedimento seria a forma de algo que
somente adquiriria relevância quando
considerado a partir do seu objetivo.”
(MARINONI, 2008)
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Procedimento
Aspecto 
extrínseco
Aspecto formal
Processo
Relação entre os sujeitos...noção 
teleológica...instrumento de 
exercício da jurisdição...
Autos
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Natureza Jurídica:
Teorias – o processo como:
◦Relação Jurídica
◦ Situação jurídica
 Goldschmidt – “chances” –
possibilidades/expectativas/perspectivas/ônus
◦ Procedimento informado pelo 
contraditório
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Natureza jurídica:
 Relação jurídica de direito processual
◦ Séc. XIX – 1868 – Alemanha
◦ OskarVon Büllow
 Teoria dos Pressupostos Processuais e das exceções 
dilatórias
 Principais méritos:
 Distinção dos planos processual e material
 Sistematização da ideia de relação jurídica de direito 
processual
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Entre o direito material e ação
Relação Jurídica Material Processual
Sujeitos Credor-Devedor (ex.) Autor-Juiz-Réu
Objeto Carro, casa, direitos, imóvel, etc. Prestação 
Jurisdicional
Pressupostos Art. 104. A validade do negócio 
jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, 
determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa 
em lei.
Pressupostos 
Processuais
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Relação Jurídica Processual
ESTADO-
JUIZ
AUTOR
Direito de 
Ação
PROCESSO
RÉU
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“O processo é a síntese dessa relação jurídica
progressiva (relação processual) e da série de
fatos que determinam sua progressão
(procedimento). Sua dialética consiste no
funcionamento conjugado dessas posições
jurídicas e desses atos e fatos, pois o que
acontece na experiência concreta do processo
é que de um fato nasce sempre uma posição
jurídica, com fundamento na qual outro ato do
processo é praticado, nascendo daí nova
posição jurídica, a qual por sua vez enseja novo
ato, e assim sucessivamente até o final do
procedimento.” (CINTRA et al, 2014)
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Natureza jurídica:
 Processo como procedimento em 
contraditório
◦ Elio Fazzalari – Itália – Séc. XX
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 Procedimento:
◦ Sequência de normas, atos e posições
subjetivas, que se encadearão até a
realização do ato final, na qual a norma
precedente – que prevê uma conduta
valorada como lícita/devida – é
pressuposto para realização da
consequente. A primeira norma e a
conduta dela decorrente ligam-se à
segunda como um pressuposto
(FAZZALARI, 1992, p. 59)
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A diferença específica entre o procedimento em 
geral, quepode ou não se desenvolver como 
processo, e o procedimento que é processo, é a 
presença neste do elemento que o especifica: o 
contraditório. O processo é um procedimento, 
mas não qualquer procedimento; é o 
procedimento de que participam aqueles que são 
interessados no ato final, de caráter imperativo, 
por ele preparado, mas não apenas participam; 
participam de uma forma especial, em 
contraditório entre eles, porque seus interesses 
em relação ao ato final são 
opostos.(GONÇALVES, 1992, p. 68)
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Características
 Complexidade
 Progressividade-continuidade-
dinamismo
 Unidade
 Estrutura tríplice (?)
 Natureza Pública
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PRESSUPOSTOS 
PROCESSUAIS
NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
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Art. 485, IV, CPC
 Art. 485. O juiz não resolverá o
mérito quando:
 IV - verificar a ausência de
pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do
processo;
Pressupostos 
Processuais lato 
sensu
Pressupostos 
de Existência
Subjetivos
Juiz órgão investido de jurisdição
Parte capacidade de ser parte
Objetivos
Existência de 
demanda
Requisitos de 
Validade
Subjetivos
Juiz
Competência
Imparcialidade
Partes
Capacidade 
processual
Capacidade 
postulatória
Legitimidade ad 
causam
Objetivos
Intrínsecos Respeito ao formalismo processual
Extrínsecos
Positivos Interesse de agir
Negativos:
Inexistência de: 
perempção, 
litispendência, coisa 
julgada ou 
convenção de 
arbitragem
(DIDIER, 2015)
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Capacidade de ser parte
“A capacidade de ser parte é a
personalidade judiciária:
aptidão para, em tese, ser sujeito
de uma relação jurídica de direito
processual (processo) ou assumir
uma situação jurídica processual
(autor, réu, assistente etc.).”
(DIDIER, 2015, p. 314)
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Autor e/ou Réu?
Capacidade de ser 
parte
Pessoa Natural e 
Jurídica
Nascituro
Nondum conceptus (art. 1.799, I, 
CC)
Condomínio
Sociedade de fato / irregular / não-
personificada (“em comum”)
Entes formais
Comunidades indígenas ou 
grupos tribais
Órgãos Públicos
LDB...
Regra geral: 
Personalidade civil
Lei 6.001/73. Art. 37. Os grupos tribais ou comunidades
indígenas são partes legítimas para a defesa dos seus direitos
em juízo, cabendo-lhes, no caso, a assistência do Ministério
Público Federal ou do órgão de proteção ao índio.
Lei 9.394/01: Art. 5o O acesso à educação básica obrigatória é direito
público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos,
associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou
outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o
poder público para exigi-lo. § 3º Qualquer das partes mencionadas
no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder
Judiciário, na hipótese do § 2º do art. 208 da Constituição Federal,
sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial correspondente.
CF. Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de: § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder
Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade
competente.
Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder:
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se
a sucessão; [...]
Art. 1.800. No caso do inciso I do artigo antecedente, os bens da herança serão confiados, após a
liquidação ou partilha, a curador nomeado pelo juiz.
§ 1o Salvo disposição testamentária em contrário, a curatela caberá à pessoa cujo filho o testador
esperava ter por herdeiro, e, sucessivamente, às pessoas indicadas no art. 1.775.
§ 2o Os poderes, deveres e responsabilidades do curador, assim nomeado, regem-se pelas disposições
concernentes à curatela dos incapazes, no que couber.
§ 3o Nascendo com vida o herdeiro esperado, ser-lhe-á deferida a sucessão, com os frutos e
rendimentos relativos à deixa, a partir da morte do testador.
§ 4o Se, decorridos dois anos após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro esperado, os
bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos.
Lei 11.804/08. Art. 6o Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos
gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e
as possibilidades da parte ré. Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos
ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua
revisão.
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NCPC.Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;
II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III - o Município, por seu prefeito ou procurador;
IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;
V - a massa falida, pelo administrador judicial;
VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;
VII - o espólio, pelo inventariante;
VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo
essa designação, por seus diretores;
IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica,
pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;
X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência
ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;
XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.
§ 1o Quando o inventariante for dativo, os sucessores do falecido serão intimados no processo no
qual o espólio sejaparte.
§ 2o A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de sua
constituição quando demandada.
§ 3o O gerente de filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídica estrangeira a receber
citação para qualquer processo.
§ 4o Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar compromisso recíproco para prática de ato
processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convênio firmado
pelas respectivas procuradorias.
Pressupostos 
Processuais lato 
sensu
Pressupostos 
de Existência
Subjetivos
Juiz órgão investido de jurisdição
Parte capacidade de ser parte
Objetivos
Existência de 
demanda
Requisitos de 
Validade
Subjetivos
Juiz
Competência
Imparcialidade
Partes
Capacidade 
processual
Capacidade 
postulatória
Legitimidade ad 
causam
Objetivos
Intrínsecos Respeito ao formalismo processual
Extrínsecos
Positivos Interesse de agir
Negativos:
Inexistência de: 
perempção, 
litispendência, coisa 
julgada ou 
convenção de 
arbitragem
(DIDIER, 2015)
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Capacidade processual
 “[...] aptidão para praticar atos
processuais independentes de
assistência ou representação (pais,
tutor, curador etc.), pessoalmente ou
por pessoas indicadas pela lei, tais
como o síndico, administrador
judicial [...]”. (DIDER, 2015, p. 317)
◦ Pressupõe a capacidade de ser parte...
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Capacidade processual
TÍTULO I
DAS PARTES E DOS PROCURADORES
CAPÍTULO I
DA CAPACIDADE PROCESSUAL
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no
exercício de seus direitos tem capacidade
para estar em juízo.
Art. 71. O incapaz será representado ou
assistido por seus pais, por tutor ou por
curador, na forma da lei.
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Capacidade processual
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I - incapaz, se não tiver representante legal
ou se os interesses deste colidirem com os
daquele, enquanto durar a incapacidade;
II - réu preso revel, bem como ao réu revel
citado por edital ou com hora certa,
enquanto não for constituído advogado.
Parágrafo único. A curatela especial será
exercida pela Defensoria Pública, nos termos
da lei. (Mas o que seria?)
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Curador Especial
 É representante judicial; representante
ad hoc nomeado pelo juiz; cuida dos
interesses do incapaz processualmente.
 Em regra pela Defensoria Pública.
◦ Legislação Especial
(DIDIER, 2015, P. 330-332)
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Observações:
 Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: I - incapaz, se não tiver
representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele,
enquanto durar a incapacidade;
 Art. 756. Levantar-se-á a curatela quando cessar a causa que a determinou. §
1o O pedido de levantamento da curatela poderá ser feito pelo interdito,
pelo curador ou pelo Ministério Público e será apensado aos autos da
interdição.
 Lei n. 4.717/1965. Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a
anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União,
do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de
sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades
mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de
empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou
fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou
concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita
ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal,
dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades
subvencionadas pelos cofres públicos.
◦ § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com
documento que a ele corresponda.
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PROCESSUAL CIVIL - RECURSO ESPECIAL - MEDIDA CAUTELAR -
EFEITO SUSPENSIVO - REQUISITOS - CAPACIDADE POSTULATÓRIA
- LEGITIMIDADE PARA A CAUSA - DEPUTADO FEDERAL - AÇÃO
POPULAR. Não há como se conferir efeito suspensivo a recurso
especial ainda não interposto, mas não é necessário, para efeito de
concessão de cautelar com este propósito, que o recurso tenha sido
submetido ao juízo de admissibilidade perante o Tribunal de
origem. Capacidade postulatória e legitimidade para propor
ação são coisas diversas. O artigo 30, inciso II da Lei nº
8.906/94 proíbe aos deputados federais pleitearem em Juízo contra
os interesses da pessoa jurídica de direito público. Agravo
improvido.
Processo
AgRg na MC 2780 / RS
AGRAVO REGIMENTAL NA MEDIDA CAUTELAR
2000/0046487-2
Relator(a)
Ministro GARCIA VIEIRA (1082)
Órgão Julgador
T1 - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento
27/06/2000
Data da Publicação/Fonte
DJ 21/08/2000 p. 98
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Pessoas Jurídicas
 São “presentadas” em juízo (art. 75 CPC)
 Não é “representação”...
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"Observe-se que, na comparência da parte por um órgão, não se
trata de representação, mas de presentação. O órgão presenta a
pessoa jurídica: os atos processuais do órgão são atos dela, e não
de representante. (. . .) De modo quehá a presentação (de direito
material) e a representação processual, necessariamente sem
atuação em causa própria: o órgão presenta, materialmente; e,
processualmente, também presenta.
As pessoas jurídicas... precisam ter órgãos, tanto quanto as pessoas
físicas precisam ter boca, ou, se não podem falar, mãos, ou outro
órgão, pelo qual exprimam o pensamento ou o sentimento. O órgão
da pessoa física - a boca, por exemplo - fá-la presente a uma reunião,
na praça pública, no teatro, no tabelionato, ou no juízo. A presença
pode bem ser com a simples assinatura, se a pessoa física não pode
ou não quer falar ... Os diretores das pessoas jurídicas que assinam a
declaração unilateral de vontade, ou a declaração bilateral ou
multilateral de vontade, não estão a praticar ato seu, pelo qual
representem a pessoa jurídica. Estão a presentá-las, a fazê-las
presentes".
(MIRANDA, Francisco Cavalcanti Pontes de. Comentários ao CPC. 5 ed. 1997, p. 219-220 apud DIDIER,
318).
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Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a
irregularidade da representação da parte, o juiz
suspenderá o processo e designará prazo razoável para
que seja sanado o vício.
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja
na instância originária:
I - o processo será extinto, se a providência couber ao
autor;
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe
couber;
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do
processo, dependendo do polo em que se encontre.
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal
perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou
tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao
recorrente;
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se
a providência couber ao recorrido.
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Capacidade processual das pessoas 
casadas
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse
sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação
absoluta de bens.
§ 1o Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:
I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação
absoluta de bens;
II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por
eles;
III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;
IV - que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre
imóvel de um ou de ambos os cônjuges.
§ 2o Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é
indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.
§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for
negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.
Parágrafo único. A falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida
o processo.
CC.
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial
ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores
continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor
contra um ou alguns dos devedores.
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos
à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão
solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas
designadas no art. 932.
Art. 1.643. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro:
I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica;
II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir.
Art. 1.644. As dívidas contraídas para os fins do artigo antecedente obrigam solidariamente
ambos os cônjuges.
Pressupostos 
Processuais lato 
sensu
Pressupostos 
de Existência
Subjetivos
Juiz órgão investido de jurisdição
Parte capacidade de ser parte
Objetivos
Existência de 
demanda
Requisitos de 
Validade
Subjetivos
Juiz
Competência
Imparcialidade
Partes
Capacidade 
processual
Capacidade 
postulatória
Legitimidade ad 
causam
Objetivos
Intrínsecos Respeito ao formalismo processual
Extrínsecos
Positivos Interesse de agir
Negativos:
Inexistência de: 
perempção, 
litispendência, coisa 
julgada ou 
convenção de 
arbitragem
(DIDIER, 2015)
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Capacidade postulatória
 Regra: necessidade de se ter capacidade técnica para
a prática de atos processuais (postulatórios).
Capacidade postulacional ou ius postulandi...
◦ Advogados
◦ Defensores Públicos
◦ Ministério Público
◦ Pessoas Naturais
 JEC – Trabalhista – Habeas Corpus
CAPÍTULO III - DOS PROCURADORES
Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na
Ordem dos Advogados do Brasil.
Parágrafo único. É lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação
legal.
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Capacidade postulatória
Lei 11.340/2006.Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo
juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
§ 1o As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato,
independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público,
devendo este ser prontamente comunicado.
§ 2o As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e
poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os
direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
§ 3o Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida,
conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se
entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio,
ouvido o Ministério Público.
CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de
violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o
previsto no art. 19 desta Lei.
Art. 28. É garantido a toda mulher em situação de violência doméstica e familiar o acesso
aos serviços de DefensoriaPública ou de Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da lei,
em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.
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Capacidade postulatória
Lei 5.478/68
Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por
intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz
competente, qualificando-se, e exporá suas
necessidades, provando, apenas o parentesco
ou a obrigação de alimentar do devedor,
indicando seu nome e sobrenome, residência
ou local de trabalho, profissão e naturalidade,
quanto ganha aproximadamente ou os recursos
de que dispõe.
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Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a
irregularidade da representação da parte, o juiz
suspenderá o processo e designará prazo razoável para
que seja sanado o vício.
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja
na instância originária:
I - o processo será extinto, se a providência couber ao
autor;
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe
couber;
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do
processo, dependendo do polo em que se encontre.
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal
perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou
tribunal superior, o relator:
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao
recorrente;
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se
a providência couber ao recorrido.
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Capacidade postulatória
 Ato praticado e ausência de capacidade
postulatória:
◦ Nulidade do ato (art. 4 – EOAB)
◦ Estagiário – relativamente incapaz processual
(DIDIER, 2015)
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Capacidade postulatória
 Ato praticado por advogado sem
procuração:
 CPC. Art. 104. O advogado não será admitido a postular em
juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência
ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.
 § 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá,
independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de
15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do
juiz.
 § 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz
relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo
o advogado pelas despesas e por perdas e danos.
 CC. Art. 662. Os atos praticados por quem não tenha
mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes
em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se
este os ratificar. Parágrafo único. A ratificação há de ser
expressa, ou resultar de ato inequívoco, e retroagirá à data
do ato.
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Procuração
Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por
instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o
advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber
citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir,
desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber,
dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de
hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula
específica.
§ 1o A procuração pode ser assinada digitalmente, na forma da lei.
§ 2o A procuração deverá conter o nome do advogado, seu número
de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço
completo.
§ 3o Se o outorgado integrar sociedade de advogados, a procuração
também deverá conter o nome dessa, seu número de registro na
Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo.
§ 4o Salvo disposição expressa em sentido contrário constante do
próprio instrumento, a procuração outorgada na fase de
conhecimento é eficaz para todas as fases do processo, inclusive
para o cumprimento de sentença.
Lei 9.469/97: Art. 9º A representação judicial das autarquias e
fundações públicas por seus procuradores ou advogados,
ocupantes de cargos efetivos dos respectivos quadros,
independe da apresentação do instrumento de mandato.
Lei Comp. 80/94: Art. 44. São prerrogativas dos membros da
Defensoria Pública da União:
XI - representar a parte, em feito administrativo ou judicial,
independentemente de mandato, ressalvados os casos para os
quais a lei exija poderes especiais;
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Sucessão dos Procuradores
Art. 111. A parte que revogar o mandato outorgado a seu
advogado constituirá, no mesmo ato, outro que assuma o
patrocínio da causa.
Parágrafo único. Não sendo constituído novo procurador no
prazo de 15 (quinze) dias, observar-se-á o disposto no art. 76.
Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a
qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código,
que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este
nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado
continuará a representar o mandante, desde que necessário
para lhe evitar prejuízo
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a
procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte
continuar representada por outro, apesar da renúncia.
Pressupostos 
Processuais lato 
sensu
Pressupostos 
de Existência
Subjetivos
Juiz órgão investido de jurisdição
Parte capacidade de ser parte
Objetivos
Existência de 
demanda
Requisitos de 
Validade
Subjetivos
Juiz
Competência
Imparcialidade
Partes
Capacidade 
processual
Capacidade 
postulatória
Legitimidade ad 
causam
Objetivos
Intrínsecos Respeito ao formalismo processual
Extrínsecos
Positivos Interesse de agir
Negativos:
Inexistência de: 
perempção, 
litispendência, coisa 
julgada ou 
convenção de 
arbitragem
(DIDIER, 2015)
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al.
Respeito ao formalismo processual
 “Considera-se formalismo processual a
totalidade formal do processo,
‘compreendendo não só a forma, ou as
formalidades, mas especialmente a
delimitação dos poderes, faculdades e deveres
dos sujeitos processuais, coordenação da sua
atividade, ordenação do procedimento e
organização do processo, com vistas a que
sejam atingidas as suas finalidades
primordiais’.
 (OLIVEIRA, 1997, p. 91-92 apud DIDIER, 2015, p. 339)
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Respeito ao formalismo processual
Respeito às regras que disciplinam o 
desenvolvimento do processo.
◦ Exemplos:
 Petição inicial apta
 Comunicação dos atos processuais
 Presença do contraditório
 Etc.
 (DIDIER, 2015)
Pressupostos 
Processuais lato 
sensu
Pressupostos 
de Existência
Subjetivos
Juiz órgão investido de jurisdição
Parte capacidade de ser parte
Objetivos
Existência de 
demanda
Requisitos de 
Validade
Subjetivos
Juiz
Competência
Imparcialidade
Partes
Capacidade 
processual
Capacidade 
postulatória
Legitimidade ad 
causam
Objetivos
Intrínsecos Respeito ao formalismo processual
Extrínsecos
Positivos Interesse de agir
Negativos:
Inexistência de: 
perempção, 
litispendência, coisa 
julgada ou 
convenção de 
arbitragem
(DIDIER, 2015)
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Negativos:
 NÃO PODEM OCORRER.
 A princípio, são insanáveis (DIDIER, 2015,
MARINONI, 2008)
 Casos:
◦ Litispendência
◦ Coisa Julgada
◦ Perempção
◦ Convenção de arbitragem
CPC.Art. 337.
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando
se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas
partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em
curso.
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi
decidida por decisão transitada em julgado.
CPC. Art. 486. O pronunciamento judicial que não
resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de
novo a ação.
§ 3o Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença
fundada em abandono da causa, não poderá propor nova
ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe
ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa
o seu direito.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
III - por não promover os atos e as diligências que lhe
incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias;
§ 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte
será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo
de 5 (cinco) dias.
CPC. Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
VII - acolher a alegação de existência de convenção de
arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua
competência;
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito,
alegar:
X - convenção de arbitragem;
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção
de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica
aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo
arbitral.
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Negativos:
 NÃO PODEM OCORRER.
 A princípio, são insanáveis (DIDIER, 2015,
MARINONI, 2008)
 Casos:
◦ Litispendência
◦ Coisa Julgada
◦ Perempção
◦ Convenção de arbitragem
Pressupostos 
Processuais lato 
sensu
Pressupostos 
de Existência
Subjetivos
Juiz órgão investido de jurisdição
Parte capacidade de ser parte
Objetivos
Existência de 
demanda
Requisitos de 
Validade
Subjetivos
Juiz
Competência
Imparcialidade
Partes
Capacidade 
processual
Capacidade 
postulatória
Legitimidade ad 
causam
Objetivos
Intrínsecos Respeito ao formalismo processual
Extrínsecos
Positivos Interesse de agir
Negativos:
Inexistência de: 
perempção, 
litispendência, coisa 
julgada ou 
convenção de 
arbitragem
(DIDIER, 2015)
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LEGITIMIDADE AD 
CAUSAM E INTERESSE 
DE AGIR
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Relembrando
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e
legitimidade.
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome
próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o
substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma
relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda
que tenha ocorrido a violação do direito.
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Legitimidade ad causam (pertinência 
subjetiva da ação)
 Principais aspectos (DIDIER, 2015):
◦ Trata-se de uma situação jurídica regulada pela lei
(“situação legitimante”);
◦ É qualidade jurídica que se refere a ambas as
partes do processo;
◦ Afere-se diante da relação jurídica substancial
deduzida (afirmação...)
◦ É bilateral
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Conceito
“Parte legítima é aquela que se encontra
em posição processual (autor ou réu)
coincidente com a situação legitimadora,
‘decorrente de certa previsão legal,
relativamente àquela pessoa e perante o
respectivo objeto litigioso’. (ASSIS, 2003,
apud DIDIER, 2015).
Exemplo: “se alguém pretende obter uma
indenização de outrem, é necessário que o autor
seja aquele que está na posição jurídica de
vantagem e o réu seja o titular, ao menos em tese,
do dever de indenizar” (DIDIER, 2015).E
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Legitimidade ad causam (pertinência 
subjetiva da ação)
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito
alheio em nome próprio, salvo quando
autorizado pelo ordenamento jurídico.
Apenas aquele que se diz titular do direito
subjetivo material pode ser autor. ATIVA.
Apenas aquele em face do qual se afirma um
direito subjetivo material pode ser réu.
PASSIVA.
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CPC
Art. 18. Ninguém poderá pleitear
direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo ordenamento
jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição
processual, o substituído poderá
intervir como assistente
litisconsorcial.
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Legitimidade ad causam
Art. 18. Ninguém poderá
pleitear direito alheio em
nome próprio, salvo quando
autorizado pelo
ordenamento jurídico.
Pleitear direito próprio em 
nome próprio
Pleitear direito alheio em 
nome próprio (autorizado 
pelo ord. jur.)
Legitimidade 
Ordinária
Legitimidade 
Extraordinária (ou 
substituição processual 
ou legitimação anômala)
Legitimação
Ordinária
Extraordinária
Autônoma
Leg.extra. Conduz o processo 
independente da participação do 
tit.dir.lit.
Art. 3º Lei 11.795/2008 (adm. 
De consórcio)
Subordinada
Requer a presença do tit.dir.lit.
“posições processuais acessórias”
Assistente (simples) do leg.ord. 
(art. 121, p.ú)
Exclusiva
Agente fiduciário (art. 68, §3º, Lei 
6.404/76)
Exclusiva
Contraditório com determinado 
sujeito
Concorrente 
(colegitimação)
Mais de um autorizado a 
demandar. (litisconsórcio 
unitário)
Isolada ou 
simples
Legitimado 
sozinho
Conjunta ou 
complexa
Litisconsórcio 
(passivo)
Total
Processo como 
um todo
Parcial
Determinado 
incidente
Originária
Derivada
Art. 2o Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de
duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de
consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de
bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.
Art. 3o Grupo de consórcio é uma sociedade não personificada constituída por consorciados
para os fins estabelecidos no art. 2o.
§ 1o O grupo de consórcio será representado por sua administradora, em caráter irrevogável
e irretratável, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, na defesa dos direitos e interesses
coletivamente considerados e para a execução do contrato de participação em grupo de
consórcio, por adesão.
§ 2o O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse individual do
consorciado.
§ 3o O grupo de consórcio é autônomo em relação aos demais e possui patrimônio próprio,
que não se confunde com o de outro grupo, nem com o da própria administradora.
§ 4o Os recursos dos grupos geridos pela administradora de consórcio serão contabilizados
separadamente.
Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da
parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-
se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Art. 68. O agente fiduciário representa, nos termos desta Lei e da escritura de emissão, a
comunhão dos debenturistas perante a companhia emissora.
§ 3º O agente fiduciário pode usar de qualquer ação para proteger direitos ou defender
interesses dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de
inadimplemento da companhia:
a) declarar, observadas as condições da escritura de emissão, antecipadamente vencidas as
debêntures e cobrar o seu principal e acessórios;
b) executar garantias reais, receber o produto da cobrança e aplicá-lo no pagamento,
integral ou proporcional, dos debenturistas;
c) requerer a falência da companhia emissora, se não existirem garantias reais;
d) representar os debenturistas em processos de falência, concordata, intervenção ou
liquidação extrajudicial da companhia emissora, salvo deliberação em contrário da
assembléia dos debenturistas;
e) tomar qualquer providência necessária para que os debenturistas realizem os seus
créditos.
TJ-RS - Agravo de Instrumento AI 70061677431 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 04/11/2014
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DE
EXECUÇÃO. DEBÊNTURES. LEGITIMIDADE ATIVA.
DEBENTURISTAS. LEGITIMIDADE EXTRAORDINÁRIA. AGENTE FIDUCIÁRIO. ARTIGO 68 DA
LEI N.º 6.404 /76. FORMAÇÃO DO PÓLO ATIVO. INTEGRAÇÃO ULTERIOR. 1. Ilegitimidade ativa
dos debenturistas. A legitimidade para a causa é de quem a lei atribuiu a titularidade do direito
perseguido. Na hipótese de cobrança judicial de debêntures, a Lei n.º 6.404 /1976, Lei das
Sociedades por Acoes , conferiu ao agentefiduciário, nas emissões públicas de debêntures,
a legitimidade extraordinária exclusiva para a cobrança do crédito da comunhão dos debenturistas.
Logo, é do agente fiduciário a legitimidade ativa para a demanda ajuizada em face da emissora das
debêntures, quando a pretensão é a busca da satisfação de todo o crédito. A lei especial designa tal
encargo ao agente fiduciário, com o fim de preservar a comunhão de interesses do debenturistas,
sem que haja dispersão de interesses. Deste modo, a ação executiva movida contra a parte ora
executada deveria ter sido manejada pelo agente fiduciário, que age na proteção dos interesses
dos debenturistas, não sendo, por isso, viável o prosseguimento da lide nos moldes propostos. 2.
Integração da lide pelo agente fiduciário. O princípio da estabilidade subjetiva da ação veda que
sejam alterados, supervenientemente à angularização do feito, os pólos da ação. Uma vez
formados os pólos, autor e réu, exeqüente e executado, não pode mais haver... modificação das
partes, sob pena de infringência à segurança jurídica necessária ao desenvolvimento da lide. No
caso, contra o pedido de integração da lide pelo agente fiduciário, posteriormente à citação da
executada, houve insurgência desta, de modo que se mostra descabido o pleito. Ademais, o
reconhecimento da ilegitimidade dos debenturistas, que acarreta a extinção do feito, não permite
admitir a permanência de quem não figurou, de início, no pólo ativo da ação isoladamente, ou seja,
quem não foi...
Um exemplo. João propõe ação possessória, afirmando-se
titular de direito à proteção da posse. Se o juiz reconhece que
ele não é titular de direito à proteção da posse, estará
decidindo o mérito da causa, julgando improcedente o pedido
formulado.
Outro exemplo. José propõe ação de cobrança, afirmando-se
titular de direito de crédito. Se o órgão jurisdicional
reconhece que ele não é titular do direito de crédito, estará
decidindo o mérito da causa, julgando improcedente o pedido
formulado.
Mais um exemplo. Antonio pleiteia verba de natureza
trabalhista, afirmando-se e m p regado do réu . Se o órgão
jurisdicionalreconhece que ele não é titular do direito
trabalhista, estará decidindo o mérito da causa, julgando
improcedente o pedido formulado, por não ser ele
empregado“. (DIDIER, 2015, P. 357)
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Observações:
 Substituição Processual ou Legitimidade
extraordinária;
 Substituição processual e Sucessão
Processual;
 Substituição processual e Representação
Processual.
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CPC
Art. 18. Ninguém poderá pleitear
direito alheio em nome próprio, salvo
quando autorizado pelo
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição
processual, o substituído poderá
intervir como assistente
litisconsorcial.
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CPC
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que
admitam autocomposição, é lícito às partes
plenamente capazes estipular mudanças no
procedimento para ajustá-lo às especificidades da
causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes,
faculdades e deveres processuais, antes ou durante
o processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz
controlará a validade das convenções previstas
neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos
casos de nulidade ou de inserção abusiva em
contrato de adesão ou em que alguma parte se
encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
Legitimaç
ão 
extraordi
nária de 
fonte
Legislativa
Negocial
Ativa
Legitimação extraordinária 
concorrente
(apenas estende...)
Legitimação extraordinária 
exclusiva decorrente de um 
negócio jurídico
Envolvendo:
Direitos 
relativos
Cessão 
de 
crédito 
(art. 286-
296 do 
CC)
Direitos 
absolutos
Desnece
ssária 
notificaçã
o
Passiva
Legitimação extraordinária 
concorrente (apenas 
estende...)
Vedação à transferência
Negociado com o autor é 
possível...
Analogia 
com as 
regras da 
assunção 
de dívida
(DIDIER, 2015)
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Exemplos:
“Outro exemplo. Nos juizados Especiais, o comparecimento do
autor, audiência de conciliação, é obrigatório; se o autor não com
parecer, o processo é extinto sem exame do mérito (art. 51 , I, Lei
n . 9.099/1995). Há pessoas que têm sérias dificuldades de
comparecer à audiência de conciliação, mas são obrigadas a isso.
Basta pensar em pessoas idosas, ou muito doentes, ou com
dificuldades de locomoção, ou cuja profissão exige viagens
constantes etc. É comum que pessoas muito doentes se valham
dos juizados para obter providência de urgência relacionada ao
direito à saúde; ela está acamada e não tem como comparecer à
audiência; muita vez a solução é simplesmente adiar sine die a
realização da audiência, tudo para cumprir o disposto na Lei dos
Juizados, que, nesse aspecto, dificulta o acesso à justiça. Pois a
legitimação extraordinária negocial resolveria esse problema: o
legitimado extraordinário não só com pareceria à audiência, como
autor, como também conduziria todo o restante do processo.”
(DIDIER, 2015, P. 353)
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Exemplos:
“Um exemplo. Pode o locador atribuir à administradora do
imóvel, com quem mantém contrato, a legitimação
extraordinária para também poder ser ré em ação de
revisão do valor dos alugueres ou de ação renovatória.
Outro exemplo. Uma sociedade empresária adquire outra.
Os alienantes responsabilizam-se pelas condenações
impostas à sociedade alienada, mesmo após a alienação. Em
razão disso, alienantes e adquirentes resolvem atribuir aos
alienantes a legitimidade extraordinária para defender os
direitos da sociedade, mesmo após a venda -
atribuição de legitimidade bem interessante e útil, pois as
alienantes, como responsáveis, poderão, ao defender os
interesses da sociedade alienada, evitar futura
responsabilização. Note que, no caso, há
ampliação da legitimação passiva.” (Didier, 2015, P. 354).
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Interesse de Agir
Generalidades (DIDIER, 2015):
◦Análise quanto à causa de pedir 
remota...
◦Análise in concreto...
◦Utilidade e necessidade da tutela
jurisdicional
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Interesse de Agir
 Utilidade:
◦ “[...] sempre que o processo puder
propiciar ao demandante o resultado
favorável pretendido; sempre que o
processo puder resultar em algum proveito
ao demandante.” (DIDIER, 2015, p. 360)
 Clássica perda do objeto...
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Interesse de Agir
 Necessidade (DIDIER, 2015):
◦ “[...] a jurisdição tem de ser encarada como
última forma de solução de conflito”
 Análise dos casos em que é possível o
cumprimento espontâneo da prestação.
 Construções jurisprudenciais:
 Ação Cautelar para Exibição de Documentos bancários
 Requerimento administrativo (INSS)
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Interesse de Agir
 Necessidade (DIDIER, 2015):
◦ Ações Constitutivas necessárias:
 Interdição;
 Falência;
 Anulação de contrato;E
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Interesse de Agir
 Adequação (DIDIER, 2015):
◦ Alguns autores admitem a adequação como
integrante do interesse de agir.
 Trata-se da utilização da via adequada...
 No entanto, o erro quanto ao procedimento pode
ser corrigido...
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Interesse de Agir
Utilidade
Necessidade
◦ Adequação...?
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Alguma pergunta?
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