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Estudo Dirigido de Organização e Políticas Públicas

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Estudo Dirigido I
Organização e Políticas Públicas
Prof. Rafael Luz
Com base nos textos da disciplina, defina o conceito de política pública. 
R: Políticas públicas são ações que visam atender a demanda e as necessidades da sociedade.
Qual a importância da autonomia relativa do Estado na formulação, execução e avaliação das políticas públicas? 
R: A importância do estado ter autonomia relativa é que ele pode fortalecer e implementar objetos de políticas públicas, o que faz com que o mesmo tenha um espaço próprio de atuação, embora permeável as influências internar e externas.
Sociedade Civil – Movimentos Sociais – Controle Social.
No que consiste o Sistema de Seguridade Social, estabelecido pela Constituição de 1988? 
R: O Sistema de Seguridade Social consiste em ações que asseguram um conjunto de direitos a fim de promover saúde e bem-estar aos indivíduos.
Saúde – Previdência – Assistência Social.
Como o conceito de integralidade do sujeito permite pensar a Psicologia no campo das políticas públicas? 
R: O conceito de integralidade social consiste em trabalhar o sujeito como um todo, analisando e auxiliando em todas as suas necessidades, trabalhando assim com a psicologia ampliada, tendo em vista o coletivo.
Ao assumir a população como seu objeto de intervenção, o Estado Moderno conjuga uma série de técnicas e procedimentos de individualização e totalização. Como a dicotomia individualização x totalização se revela um desafio ético-político para a Psicologia no campo das políticas públicas? 
R: É o caminho possível que a Psicologia tem de aprender a trabalhar na totalidade sem perder a singularidade, aprender a trabalhar no meio termo.
Em sua análise foucaultiana das políticas públicas, Porto (2014, p. 380) afirma que “... é preciso questionar a preponderância da verdade imposta pelo discurso oficial e sua linguagem padronizada, assumindo a possibilidade de existência de mais de um discurso (mais de um ponto de vista, mais de uma visão de mundo) sobre determinado problema, e que é somente a partir de determinados processos de exclusão e sujeição que apenas um desses vários discursos é capaz de alçar o status de verdade, ou, no caso, o status de público, no bojo das políticas públicas.” Com base nessa afirmativa, discuta brevemente como a atuação da Psicologia nas políticas públicas pode colaborar com a proposta do autor. 
R: O papel da Psicologia seria dar voz aos discursos singulares em meio ao discurso oficial (P.P). Não despertar a singularidade para favorecer a totalização, ao contrário, valorizar a subjetividade e singularidade e trabalhar a partir desta. Quando o psicólogo deixa emergir os discursos singulares, com o mesmo respeito, os colocando igualmente relevante quanto o discurso oficial demonstra uma forma de combater o determismo oficial das PPS.
Como as transformações promovidas pelas Reformas sanitária e psiquiátrica colaboraram para a formação de uma política de saúde com foco na prevenção e promoção? 
R: As transformações promovidas pelas reformas colaboraram para a formação de uma política pública com foco na prevenção e promoção de saúde, através da mudança do conceito de saúde, passando a entender saúde como “resultante das condições de alimentação, habitação, renda, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde.” E compreendendo a saúde como um todo: físico, mental, emocional... A mudança na concepção de saúde fez rever a forma de trata-la.
Defina atenção primária no âmbito das políticas públicas de saúde. 
R: A atenção primária (primeiro nível de atenção a saúde) é o principal foco do SUS. Diz respeito à prevenção, promoção e proteção da saúde. Esta se dá em UBS (Unidade Básica de Saúde), ESF (Estratégia de Saúde da Família) e projetos sociais de estímulos a pratica de esportes, ONGS, parcerias com escolas.
Cite os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) estabelecidos na Lei nº 8080/1990. 
R: Os princípios do SUS são:
Universalidade
Integralidade
Igualdade de assistência sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie
Preservação da autonomia do individuo, de sua integridade física e moral.
Direito a informação a pessoas assistidas sobre sua saúde
Controle social – participação da sociedade
Descentralização político – administrativa
Equidade
 Quais as principais diferenças entre o modelo previdenciário de saúde, anterior, e o modelo atual no tocante ao processo saúde-doença?
R: As principais diferenças entre o modelo previdenciário de saúde e o modelo atual no que diz respeito ao processo de saúde – doença é que o modelo previdenciário tinha como característica a desigualdade de acesso, separação entre ações curativas e preventivas e de promoção de saúde, concentração de recursos na assistência médio – hospitalar, numa pratica médica – curativa individual, centralização na esfera federal e um conceito de saúde como ausência de doenças. Em contrapartida, o modelo atual tem a concepção de saúde integral, universal, descentralizada, com participação da sociedade, igualdade de assistência, entre outras. 
 Como o conceito ampliado de saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS) favoreceu a entrada da Psicologia nas políticas de saúde? 
R: O conceito de saúde da OMS é “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de aflições e enfermidades.” Logo, na saúde pública se faria necessário equipes especializadas em saúde mental, incluindo psicólogo, para tratar doenças já instaladas e para trabalhar na prevenção e promoção de saúde. A partir do momento que o conceito ampliado de saúde demanda a interação de multiprofissionais, incluindo o psicólogo.
Quais são as dificuldades relacionadas à identidade e formação profissional da Psicologia apontadas por Pires e Braga (2009) e Benevides (2005) no contexto das políticas públicas de saúde? 
R: As dificuldades relacionadas à identidade e formação do profissional de psicologia é a dicotomia entre individual e o social, entre a clinica e a política. Sua formação era restritamente individualista, clinica, com ausência de material a respeito da psicologia social.
 Defina os princípios da inseparabilidade, da autonomia/corresponsabilidade e da transversalidade, propostos por Benevides (2005), destacando sua relevância para a atuação da Psicologia nas políticas de saúde. 
R: Principio da inseparabilidade: compreendendo a psicologia como campo que estuda a subjetividade, e esta se dá no meio, no coletivo, fica impossível a separação entre individual e social, singular e coletiva, clínica e política.
Principio de autonomia e da corresponsabilidade mostra a psicologia como agente comprometido com o mundo, já que interferir nos processos individuais afeta a autonomia individual e melhora o coletivo.
Principio da transversalidade é a comunicação da psicologia com outros saberes.
A tarefa da psicologia no SUS está no entrecruzamento destes princípios.

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