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Arquitetura e Urbanismo AULA 01

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Arquitetura e 
Urbanismo 
Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança 
Departamento de Graduação em Engenharia Civil 
Prof.ª Érica Silva dos Santos 
OCarga Horária 
Teórica: 66 
Prática: 14 
 
 
OAvaliação 
60% Prova 
40% Trabalho + Apresentação 
 
Ementa 
O Teoria da arquitetura. 
O Composição de espaços. 
O Plantas, cortes e fachadas. 
O Habitação unifamiliar e multifamiliar. 
O Conjuntos habitacionais. 
O Edificações comerciais e shopping centers. 
O Interação entre clima e edificação. 
O Desempenho e conforto térmico, acústico e lumínico. 
O Princípios básicos de arquitetura e urbanismo na integração 
entre a obra e o contexto urbano e regional. 
O Noções de urbanismo e planejamento urbano. 
O Urbanismo e meio ambiente. 
O Legislação. 
 
 
OBJETIVO 
O Referenciar os marcos teóricos referentes 
as técnicas de projeção e organização 
espacial das civilizações. 
 
O Relacionar os processos de urbanização 
e arquitetura com o meio sociocultural. 
Bibliografia Básica 
O MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. 
4. ed. Blucher, 2001. 
O SILVA, E. Uma introdução ao projeto 
arquitetônico. S.l: Empório do Livro, 2006. 
O BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no 
Brasil. 4. ed São Paulo: Perspectiva, 2002. 398 p. 
Bibliografia Complementar 
O NEUFERT, Ernest. A arte de projetar em 
arquitetura. 17. ed. São Paulo: Gustavo Gili, 
2004. 
O CORONA MARTÍNEZ, Alfonso. Ensaio sobre o 
projeto. Brasília: Ed. UnB, 2000. 198 p. 
O que vocês esperam do curso? 
 
O que vocês esperam da disciplina? 
Teoria da arquitetura 
O O que é arquitetura? 
 
O termo Arquitetura vem do grego antigo, (arkhé) 
que significa "primeiro" ou "principal" e (tékhton) 
que significa "construção" e refere-se, 
simultaneamente, à arte e a técnica de projetar e 
edificar o ambiente habitado pelo ser humano. 
 
O Templos = primeiras obras 
arquitetônicas 
 
O Na idade do Bronze (3300 a.C), 
conhecida também como a idade da 
“Liga Metálica”, a humanidade tenta 
vincular-se ao que é eterno e construir 
uma harmonia com o cosmo, devido as 
religiões monoteístas (como é o caso 
do cristianismo), que centraliza Deus 
como o “Grande Arquiteto”. 
 
O Compara-se a arquitetura como uma 
religião e os arquitetos como um tipo de 
sacerdote, transformando pedra, 
mármore, ferro, aço em estruturas 
estupendas que engrandecem o 
espirito. 
 
O A proposta do arquiteto romano 
Marcus Vitruvius Pollio (séc I a.C.) em seu 
tratado “De Architectura”, é que a arquitetura se 
basea em três princípios básicos, venustas 
(beleza), a firmitas (firmeza) e Utilitas (utilitário), 
finalmente, arquitetura seria, um equilíbrio entre 
estas três variáveis ​​e a ausência de uma delas, 
faria com que o trabalho não pudesse ser 
considerado como tal. 
A importância da arquitetura 
O Há primórdios a arquitetura surgiu para oferecer 
aos seres humanos proteção ás intempéries e 
aos perigos da vida. 
 
O Com o passar do tempo, a arquitetura começa 
a incorporar as qualidades da arte, devido a 
forma com que uma comunidade constrói , 
consegue repassar os seus valores, suas 
crenças e visão de mundo. 
Um pouco mais da História da 
arquitetura... 
O Arkhitékton – "arquicriador" era o nome que os gregos 
davam ao mestre de obras, uma vez que a arquitetura 
era considerada a "mãe" das artes plásticas. Onde o 
homem vive existem casas, cabanas, tendas. 
 
O Todas as construções representam o espírito da sua 
época ou, pelo menos, o do dono da obra e o do 
arquiteto. Representam ainda, mais do que qualquer 
outra criação humana, as relações sociais. 
 
O Construir é um ato social, que depende das relações de 
poder, políticas e econômicas. Arquitetura é a arte ou 
ciência de projetar espaços organizados, por meio do 
agenciamento urbano e da edificação, para abrigar os 
diferentes tipos de atividades humanas. 
O No século I a.C., o arquiteto e tratadista romano Vitrúvio 
determinou as três condições básicas da arquitetura: firmitas, 
utilitas e venustas (resistência, funcionalidade e beleza). 
 
O A arquitetura se materializou através de diferentes estilos ao 
longo da história, como o gótico, o barroco e o neoclássico, 
podendo, também, ser classificada de acordo com outros estilos 
mais ou menos homogêneos, associados a uma cultura ou um 
período histórico. 
 
O O estilo arquitetônico reflete certos valores ou necessidades 
sociais, independentemente da obra construída (casas, 
fábricas, hotéis, aeroportos, igrejas, etc.). 
 
O A arquitetura não depende apenas do gosto dos cânones 
estéticos, leva também em conta uma série de outras questões 
práticas, relacionadas entre si: materiais e sua aplicação, a 
disposição estrutural das cargas e o preceito fundamental do 
uso do edifício. 
O Da arquitetura dos tempos pré-históricos pouco se 
conhece, a não ser alguns monumentos megalíticos; 
que ainda não podem ser considerados arquitetura - 
que só aparecem quando o homem constrói várias 
partes ligadas, para delimitar determinado espaço. 
 
O Com o correr do tempo, esses trabalhos foram 
surgindo, com os mais diversos estilos: das obras da 
Antiguidade, chegaram até nós apenas restos de 
edifícios e esculturas. 
O O estilo de uma época, de um lugar, de um determinado 
artista, depende, de muitos fatores - religiosos, 
geográficos, políticos, tecnológicos. 
 
O Sem o concreto armado ou o ferro, a arquitetura 
moderna não existiria como é hoje. Através da história, 
uma série de fatores geraram diferentes formas de 
construção. 
 
O As obras mais nobres da arquitetura - templos, igrejas, 
catedrais e mesquitas - nasceram de motivações 
religiosas. 
 
O Outro fator motivador -o sentimento de segurança: as 
estruturas mais duradouras eram construídas para 
serem também elementos de defesa, como as muralhas 
e os castelos. 
O Na Mesopotâmia, desenvolveram-se várias civilizações com 
estilos arquitetônicos variados e peculiares. Os primitivos 
habitantes construíam suas casas de junco e argila. 
 
O Desde anos 5.000 a.C. eram conhecidos o tijolo solidificado 
ao sol e as fundações de pedra. Em 3.000 anos a.C. usaram-
se o tijolo cozido e o mosaico de terracota; havia decorações 
com afrescos, baixos- relevos e frisos. 
 
O Antes do fim do segundo milênio a.C. os hititas construíram 
grandes templos de pedra, rodeados por muralhas com altas 
torres e portas ladeadas por esfinges esculpidas. 
 
O Em1.000 a.C., a arquitetura atingiu grande esplendor entre 
os assírios: usavam largos pórticos sustentados por colunas 
de madeira, com bases ricamente ornamentadas, a cujos 
lados colocavam pesadas esculturas de animais. Os 
babilônios, que depois dos assírios dominaram a 
Mesopotâmia, conservaram os elementos assírios, do 
mesmo modo que os persas. 
Mosaico de terracota 
Estatua colossal de ramsés II templo de luxor 
Templo de pedra, rodeados por muralhas com altas 
torres e portas ladeadas por “esfinges” esculpidas. 
largos pórticos sustentados por colunas de madeira, 
com bases de esculturas de animais. 
Arquitetura na Pré-história 
O Até chegar a fundar as primeiras cidades, como 
Catal Huyuk, na Turquia, no ano de 6500 a.C., o 
homem passou da intempérie para as cavernas e 
tendas. 
O Os primeiros assentamentos estáveis surgiram com o 
desenvolvimento da agricultura e no armazenamento de 
alimentos. 
 
O No final do neolítico e início da idade do bronze é que 
surgiram as primeiras construções de pedra, 
monumentos colossais tinham a função de templo ou de 
câmaras mortuárias, mas ainda não melhorou as 
condições de habitação.O Egípcios, os babilônios, hititas, persas e sumérios já 
dispunham dos elementos fundamentais de uma 
arquitetura artística em palácios e templos, levaram a 
arquitetura a um nível majestoso. 
 
O Foram os gregos que superaram a arte oriental e egípcia 
com um gênio criador que até hoje pode ser admirado no 
Partenon de Atenas e em outros vestígios. 
O Para erguer seus monumentos, os homens da 
época provavelmente começaram por levantar 
uma coluna, em honra de um deus ou um 
acontecimento importante. 
 
O Esses monumentos pré-históricos eram 
pedras, cravadas verticalmente no solo, às 
vezes bastante grandes (megalito denominado 
menir). 
 
O Pedras de até três toneladas, que não 
poderiam ter sido transportadas sem o 
conhecimento da alavanca. 
 Dólmen em forma de mesa 
Estátua-menir 
Alinhamento de menires 
Estas pedras (os menires ) deram origem às colunas. Mais tarde, 
usando três elementos, era possível construir. Assim nasceu o 
dólmen, em forma de mesa, ou o trilito (três pedras), formado por 
duas colunas que apoiavam uma arquitrave. Uma série de trilitos fez 
a colunata. 
O O dólmen ou galeria coberta, espécie de corredor 
que facilitava o acesso a uma tumba, foi de grande 
importância na história da arquitetura porque nele 
se baseava a arte de construção praticada pelos 
gregos antigos. 
 
O O princípio das colunas e da arquitrave foi usado 
para sustentar o arco das portas e janelas, sendo 
este o caminho para construção das cabanas aos 
templos mais majestosos. 
 
O As duas colunas verticais chamavam-se jambas ; a 
coluna sobreposta em arco ou abóbada, dintel. 
O Nas primeiras casas, a arquitrave - geralmente de 
madeira ou pedra - sustentava o dintel da porta de 
entrada e das pequenas janelas. 
 
O Para abrigar as estátuas dos deuses, pensou-se num 
pórtico sobressalente, avançado, tanto para acolher a 
multidão de fiéis como para engrandecer a morada dos 
deuses. 
 
O Esse pórtico saliente - pronau - era sustentado por um 
par de colunas e foi enriquecendo-se aos poucos até 
tornar-se um elemento decorativo indispensável. 
O De duas colunas, a pronau evoluiu para uma série de colunas, 
depois duas séries, em plano inferior à principal sala do templo 
- a cela - cuja finalidade era poder suportar um teto maior. 
 
O Acrescentou-se outro pórtico na parte posterior do templo, o 
epistódomo (recinto disposto na parte posterior de um templo 
da Grécia antiga, freq. us. como depósito dos tesouros 
ofertados à divindade). 
 
O Por fim, o templo foi inteiramente rodeado por uma colunata, o 
peristilo (conjunto de colunas que formam uma espécie de 
galeria em torno ou diante de um edifício). 
 
O Essa colunata permitia a construção de edifícios maiores, 
porque, além das colunas, também as paredes internas 
sustentavam o teto e o beiral saliente resguardava as paredes 
de barro das chuvas. 
STONEHENGE 
 
O Monumento megalítico da Idade do bronze localizado na 
planície de Salisbury ao sul da Inglaterra, é uma estrutura 
composta, formada por círculos concêntricos de pedras 
que chegam a ter cinco metros de altura e pesar quase 50 
toneladas. onde se identificam três distintos períodos 
construtivos, de 3000 a 1100 a. C. 
 
O Teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge 
sugerem seu uso simultâneo para observações 
astronômicas e a funções religiosas, 
• Altar stone = pedra de altar 
• Heel stone = calcanhar 
ARQUITETURA MESOPOTAMICA 
O A arquitetura mesopotâmica compreende o período que vai da 
pré-história até o século VI a.C. na região atual do Iraque, entre 
os rios Tigre e Eufrates, o que deu origem ao 
nome mesopotâmia (entre rios). 
 
O Os Sumérios das épocas mais remotas, utilizavam materiais 
como junco e argila para suas construções, que não resistiram ao 
tempo. 
 
O Por volta do ano 5000 a.C. passa-se a utilizar tijolos e com isso 
desaparecem as estruturas de madeira, porém no plano 
construtivo permanece a influência do junco, como nas aberturas 
das fachadas, algumas casas têm base de pedra, como em 
Hassuna. Escavações revelaram, na primitiva Eridu, um templo 
de planta retangular dividido por paredes, onde haviam um nicho 
para uma imagem e um altar para oferendas. 
 
O Esse templo é o precursor das construções religiosas de planta 
retangular, construídas nos anos seguintes. 
 
O Por volta de 3000 a.C. os templos passam a ser implantados em 
altas plataformas, utiliza-se então o tijolo cozido em forno para 
se fazer uma construção em degraus. 
 
O Surge, assim, o Zigurate, forma típica da arquitetura templária 
mesopotâmica, algumas vezes com plantas circulares, como o 
zigurate de Nimrud, a famosa Torre de Babel citada na Bíblia, em 
Babilônia. 
ARQUITETURA EGITO 
Templo de Ramsés II em 
Abu Simbel 
Pirâmides do complexo 
 de Gizé 
Grande Esfinge no 
 Complexo de Gizé 
Os arquitetos no antigo Egito eram considerados as pessoas que 
realizavam os grandes sonhos dos Faraós. Possuíam uma gama de 
trabalhadores que os cercava, tais como escribas e pessoas que 
faziam as medidas dos locais das obras. Qualquer tipo de construção 
envolvia uma grande logística e um planejamento que até hoje é 
abordado pelos principais egiptólogos. 
O A arquitetura egípcia é composta por monumentos 
funerários, religiosos e lugares destinados para a 
moradia (casas, etc.). Suas principais 
características são: 
 
O - Dimensões grandiosas; 
O - Simplicidade nas formas; 
O - Aspecto maciço e pesado, 
O - Predominância das superfícies sobre os vazios; 
O - Policromia; 
 
O Os monumentos funerários podem ser divididos 
em: mastabas, pirâmides e hipogeus. 
MASTABAS 
O Túmulos de base retangular e forma trapezoidal, feitos 
primeiro de tijolos e mais tarde de blocos de pedras. 
Uma de suas portas era ligada uma espécie de capela 
funerária ou templo. 
 
O As câmaras funerárias, muitas vezes eram escavadas 
bem abaixo da base da mastaba. Havia também um 
poço que ligava o topo da mastaba à câmara funerária 
onde repousava o sarcófago. 
PIRÂMIDES 
O A primeira pirâmide foi construída por um arquiteto chamado Inhotep a pedido do 
faraó Zozer. Inhotep sobrepôs cinco mastabas, criando a pirâmide escalonada de 
Sacara, com sessenta metros de altura, na planície de Gizé. 
 
O As maiores pirâmides construídas no Egito antigo foram as dos faraós Quéops, 
Quéfren, e Miquelinos. 
 
O Ao redor da pirâmide havia dois templos. Um mais rico, para que a família do 
morto e a nobreza pudessem cultuar seu ancestral, e outro mais modesto para o 
povo. 
 
O A Esfinge possui os traços de Quéfren e marca a entrada do templo de sua 
pirâmide. 
Pirâmides de Quéops, Quéfren e 
Miquelinos 
Esfinge na entrada do templo de 
Quéfren 
Estrutura interna de uma pirâmide egípcia 
HIPOGEUS 
O Túmulos escavados na rocha. Contém galerias, 
corredores e salas mobiliadas até a câmara 
sepulcral. 
Hipogeu – Vale dos Reis Estrutura interna de um hipogeu 
O Os arquitetos egípcios criaram diversos tipos de colunas. De modo 
geral elas se constituem de base, suporte inferior, fuste (corpo da 
coluna) e capitel. Esses elementos variam de acordo com o tipo da 
coluna. Os egípcios criaram quatro tipos de coluna: 
 
O - PROTODÓRICA: não possui base e seu capitel (parte superior da 
coluna) e formado por um suporte quadrangular, o fuste, geralmente, 
apresenta caneluras. É a mais antiga; 
 
O - LOTIFORME: tem o fuste (Parte intermédia de uma coluna, entre a 
base e o capitel), composto de talos de lótus em feixe, como se 
estivessem amarrados. Seu capitel é uma flor de lótus fechada e 
geometricamente estilizada; 
 
O - CAMPANIFORME:capitel em forma de campânula que representa a 
flor de lótus ou do papiro, ambas abertas. É a mais decorativa e 
luxuosa; 
 
O - HATÓRICA: tem no capitel um rosto humano, personificação da 
deusa Hator, representada por uma vaca, no alto da cabeça um 
pequeno templo. 
ARQUITETURA GREGA 
O Desenvolveu-se a partir do 
século VIII a.C., sendo 
inspirada nos estilos jônico, 
o dórico e o coríntio. 
 
O Nas grandes construções 
gregas, os materiais mais 
utilizados eram as pedras, 
mármore, madeira e 
calcário. 
 
O Naquele tempo, as 
estruturas já contavam com 
uma grande engenharia, 
simetria e o uso de cálculos 
e proporções matemáticas. 
O Coríntio: pouco utilizado pelos 
arquitetos gregos, caracterizava-
se pelo excesso de detalhes. Os 
capitéis das colunas eram, 
geralmente, decorados com 
folhas. 
 
O Dórico: estilo com poucos 
detalhes, transmitindo uma 
sensação de firmeza. 
 
O Jônico: este estilo transmitia 
leveza, em função dos desenhos 
apresentados, principalmente 
nas colunas das construções. 
Outra característica deste estilo 
era o uso de base circular. 
 
O Na arquitetura grega destacam-se os templos, 
geralmente locais onde se realizavam diversas 
celebrações (acontecimentos civis, eventos esportivos, 
etc.) e cultos aos deuses, da qual se destaca a Acrópole 
e o Parthenon de Atenas, na capital grega. 
 
O Para os gregos, os deuses habitavam os templos. Além 
dos templos gregos, praças e teatros foram erigidos. 
Parthenon de Atenas 
Importante notar que a 
arquitetura grega era 
sobretudo, de caráter público, 
ou seja, as construções e/ou 
edifícios públicos eram feitos 
para contemplar diversos 
eventos (político, social, 
econômico, religioso). Por sua 
vez, as habitações eram 
simples e destituídas de 
grande requinte. 
ARQUITETURA ROMANA 
 Características principais da arquitetura romana: 
 
O - Solidez nas construções (característica que herdaram dos 
etruscos); 
 
O - Uso do arco nas construções; 
 
O - Uso da abóbada (construção em forma de arco que preenche 
espaços entre arcos, muros e outros tipos de espaços); 
 
O - Construções sóbrias, funcionais e luxuosas. 
 
Coliseu de Roma 
Principais tipos de arquitetura romana 
 
O Aquedutos 
Arcos com canaletas que conduziam a água dos 
reservatórios para as cidades. Eram feitos de 
pedra e significou um avanço na canalização e 
distribuição de água na Antiguidade. 
 
Aqueduto romano construído 
em Segóvia: exemplo da 
arquitetura romana 
O Templos 
Eram construídos em homenagem 
aos deuses. Eram luxuosos e bem 
iluminados. Possuíam apenas um 
portal de entrada com escada de 
acesso. 
 
O Arcos de Triunfo 
Eram construídos em homenagem 
aos imperadores, principalmente, 
para marcar grandes feitos e 
conquistas. Eram feitos de pedra ou 
mármore. 
 
O Estradas 
Feitas de pedra, eram importantes 
rotas para o comércio e também 
deslocamento do exército, pois 
ligavam várias cidades, regiões e 
províncias. Eram tão resistentes 
que muitas delas existem até hoje. 
A mais conhecida foi a Via Ápia. 
 
 
 
 
O Banhos públicos 
Prédios destinados aos banhos 
públicos, que eram espaços 
com piscinas aquecidas onde 
romanos das altas classes 
relaxavam e mantinham 
contatos sociais. 
 
O Circus e Anfiteatos 
Construções destinadas ao 
entretenimento. Nos circus 
ocorriam, principalmente, 
corridas de bigas (um tipo de 
veículo utilizado em guerras na 
antiguidade). Nos anfiteatros 
ocorriam espetáculos como, 
por exemplo, os embates entre 
gladiadores. O anfiteatro mais 
conhecido foi o Coliseu de 
Roma. 
 
Arco do Imperador Trajano Fórum Romano 
Teatro de Marcellus 
ARQUITETURA BÁRBARA OU PALEOCRISTÃ 
O A arquitetura paleocristã ou cristã primitiva é a 
arquitetura produzida por cristãos ou sob o patrocínio 
cristão desde o início do século II até o final do século V. 
 
O Não há construções cristãs sobreviventes do século I, 
porque nesta fase o cristianismo ainda estava se 
formando. 
 
O Após aproximadamente o final do século V a arquitetura 
cristã incorpora o estilo artístico bizantino. 
 
 
O Antes do início do século II os cristãos eram um grupo 
minoritário fortemente perseguido. Nesse período o 
cristianismo era uma religião exclusiva das classes mais 
baixas, portanto a ausência arte sobrevivente pode refletir 
uma falta de recursos para patrociná-la. 
 
O Os primeiros indícios claros na afirmação de um estilo 
próprio cristão surgem em inícios do século II, sendo seu 
expoente as pinturas murais nas catacumbas romanas, lugar 
de culto e refúgio cristãos. 
 
O Normalmente os primeiros cristãos representavam o corpo 
humano de maneira proporcional e bidimensional, por vezes 
adaptando elementos da arte pagã, e obviamente 
harmonizando-os com os ensinamentos cristãos, bem como 
também desenvolveram sua própria iconografia, por 
exemplo, símbolos como o peixe (Ictus). 
 
 
O A basílica 
 
A grande referência arquitetônica 
dessa época foi o templo cristão, e 
o próprio desenvolvimento desse 
conceito, já que devido às 
perseguições aos cristãos 
ocorridas na fase ainda 
embrionária do cristianismo, estes 
se encontravam frequentemente 
nas catabumbas romanas. 
 
 De tal templo se esperava duas 
funções: uma morada para Deus, 
como recinto de culto, e um local 
de congregação dos fiéis, com 
diferentes necessidades e funções 
para o espaço. 
 
 
 
 Basílica Constantiana com reformas medievais 
O Estas igrejas primitivas adotaram um prédio comum em Roma, 
usado para diversos fins, que era a basílica, após a conversão 
de Constantino ao cristianismo. 
 
O Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de 
edifício, denominado "basílica", administrada pela figura do 
Basileu, que seria mais ou menos como um Juiz nos dias de 
hoje, lugar civil destinado ao comércio e assuntos judiciais, que 
depois passam a ser usadas para fins religiosos, por causa do 
tamanho e por poder abrigar um número alto de fiéis. 
 
 
Esboço traçado original da basílica de São Pedro 
O A planta basilical tinha a forma de cruz latina, com três ou 
cinco naves, arcadas e colunatas cobertas por tetos 
armados com madeira. Posteriormente, foi adotada 
também a planta centrada, de influência oriental, de 
formas circulares, octognais ou de cruz grega, e cobertas 
com cúpulas. 
 
 
 
Traçado original da 1ª Basílica de São Pedro 
Corte da Basílica 
Estas primeiras construções 
eram exteriormente muito 
simplórias e austeras. Em seu 
interior já possuiam alguma 
decoração pictórica, afrescos 
ou mosaicos, ricamente 
coloridos. 
 
 
 
 Basílica de Santa Sabina 
Interior da Basílica de Santa Sabina 
O Os baptistérios (edifícios sagrados destinados à celebração do baptismo), 
tal como os mausoléus (túmulos), adoptaram a planta centrada, com uma 
das portas orientada a leste e outra a poente, com enormes cúpulas sobre 
a sala central. 
 
O As novas igrejas, desenvolvidas a partir da basílica romana, vão revelar a 
base do que será a arquitectura religiosa da Europa ocidental ao longo 
dos séculos. A basílica clássica, um espaço amplo onde se possibilita o 
agrupamento de um avultado número de pessoas, pode satisfazer várias 
necessidades (tribunal, mercado, audiências etc), mas nunca serve o 
propósito de local de culto. 
 
 
 
Basílica de Constantino Treveris – Aula Palatina 
Interior do Mausoleu de Santa Constanza em Roma 
O A basílica paleocristã compõe-se, então, por uma 
nave central com clerestório de janelas altas, abertas 
em paredes assentes em arquivoltas ou em 
arquitraves,cujas colunas fazem a ligação a outras 
duas naves laterais (colaterais) de menor altura. 
 
O Todo o espaço segue um eixo longitudinal e 
converge a oriente na ábside, onde se situa o altar, e 
que é emoldurada por um arco triunfal. 
 
O Este arco pode estar assente numa área elevada 
denominada bema. Em algumas basílicas, entre as 
naves e a ábside, situa-se uma nave transversal, o 
transepto, que forma um T com a nave central. Os 
tectos eram de travejamento à vista, de madeira. 
 
 
O O desenvolvimento da arquitectura e a emergente 
necessidade de decorar vastas superfícies vão impulsionar 
a produção artística do mosaico, uma técnica com origens 
na arte antiga, difundida na Mesopotâmia e com profundas 
tradições no período greco-romano. 
 
O O mosaico romano, geralmente utilizado para o 
revestimento de pavimentos, é feito à base de pequenos 
cubos de mármore (tesserae) que se adaptam bem à 
reprodução cuidada de pinturas, mas de pouca 
intensidade cromática. 
 
 
 Mosaico do Bom Pastor – Gala Plácida 
ARQUITETURA BIZANTINA 
O O Império Bizantino tinha sua capital em Bizâncio (atual 
Istambul - Turquia), nome que precedeu o nome 
Constantinopla, em homenagem ao imperador romano 
Constantino, que a fundou como segunda sede do Império 
Romano, enquanto este chegava à sua decadência. 
 
O Após a queda de Roma, Constantinopla foi por 
quatrocentos anos a maior cidade do mundo e foi a capital 
do império que resistiu por um milênio, entre os séculos V 
e XV, enquanto a Europa ocidental vivia o período da 
Idade Média. 
 
 
 
 
O A arquitetura bizantina caracteríza-se fortemente por mosaicos 
vitrificados e pelos ícones, que eram pinturas sacras feitas normalmente 
sobre madeira. 
 
O O estilo bizantino também tinha como destaque técnicas de construção 
inovadoras para a época, em especial, as voltadas para a construção de 
cúpulas, que surgiram por volta do século VI. 
 
O O Mosaico foi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino, 
principalmente durante o reinado do imperador Justiniano de 526 a 565. 
As imagens em mosaico eram formadas a partir de pequenos pedaços 
de pedra coloridos, colados nas paredes. 
 
 
 
Mosaico de Jesus Cristo 
Interior da Catedral Santa 
Sophia 
O Como boa parte da arquitetura 
antiga, também a bizantina 
caracterizava-se pelas obras de 
cunho religioso. 
 
O E a Catedral de Santa Sofia tornou-
se o maior símbolo desse estilo 
arquitetônico. 
 
O Outros exemplos das primeiras 
obras bizantinas são a basílica de 
São João e a basílica dos Santos 
Sérgio e Baco. 
 
 
 
O O edifício da Catedral de Santa 
Sofia é resultado da união dos 
vários estilos das grandes 
construções romanas. 
 
O A estrutura se assemelha a uma 
basílica romana, com uma forma 
retangular. Além da dimensão, o 
seu grandioso domo central, que 
é aqui pela primeira vez utilizado, 
torna-se um dos mais 
impressionantes atrativos e fica 
como símbolo maior da 
arquitetura bizantina. 
 
O Quatro arcos formam um 
quadrado que sustenta 
pendentes de abóbadas 
esféricas, que, por sua vez, 
apoiam o imenso domo. A base 
deste domo é vazada por 
quarenta janelas em arco que 
permitem a entrada da luz, 
dando leveza à estrutura e 
oferecendo a ilusão de um halo 
celestial. 
 
 
 
Catedral Santa Sophia 
ARQUITETURA ISLÂMICA 
O No ano de 622, o profeta Maomé se exilou (hégira) na cidade de 
Yatrib, refugiando-se das perseguições de outras tribos árabes, até 
então politeístas. 
 
O Esta cidade, desde então, passou a ser conhecida como Medina 
(Madinat al-Nabi, cidade do profeta). De lá, sob a orientação dos 
califas, sucessores do profeta, começou a rápida expansão do Islã até 
a Palestina, Síria, Pérsia, Índia, Ásia Menor e Norte da África e 
Espanha. 
 
O De origem nômade, os muçulmanos demoraram certo tempo para 
estabelecer-se definitivamente e assentar as bases de uma estética 
própria com a qual se identificassem. 
 
O Aparentemente sensual, a arte islâmica foi na realidade, desde seu 
início, conceitual e religiosa, sendo sua beleza quase mágica. O luxo e 
a opulência dos califados surgem como num conto das mil e uma 
noites, entre cúpulas floridas e marinetes inalcançáveis. 
 
 
 
 
O Se expressa através da construção de mesquitas, madrasas (escolas 
religiosas), locais de retiro espiritual e túmulos, aqui chamados de mausoléus. 
 
O As técnicas variam de acordo com as fases históricas e os territórios onde se 
desenvolvem. 
 
O No centro do mundo árabe as mesquitas seguem todas o mesmo padrão: um 
átrio e uma sala para orações, mas possuem decoração e formas 
diversificadas. 
 
O No Irã utilizam-se amplamente o tijolo e o que se chama de iwans, formas 
específicas, e o arco persa. Já na Península Ibérica há uma opção por uma 
arquitetura colorida, enquanto na Turquia a influência bizantina manifesta-se 
através da presença de grandes cúpulas nas mesquitas. 
 
 
Mesquita azul turquia 
As mesquitas (locais de oração) foram construídas entre os séculos VI 
e VIII, seguindo o modelo da casa de Maomé em Medina: uma planta 
quadrangular, com um pátio voltado para o sul e duas galerias com 
teto de palha e colunas de tronco de palmeira. 
 
A área de oração era coberta, enquanto no pátio estavam as fontas 
para as abluções. A casa de Maomé era local de reuniões para 
oração, centro político, hospital e refúgio para os mais pobres. 
 
Essas funções foram herdadas por mesquitas e alguns edifícios 
públicos. 
 
 
 
Mesquita de 
Damasco 
No entanto, a arquitetura sagrada não manteve a simplicidade e a 
rusticidade dos materiais da casa do profeta, sendo exemplo disso as 
obras dos primeiros califas: Basora e Kufa, no Iraque, a Cúpula da 
Rocha (ou do Rochedo), em Jerusalém, e a Grande Mesquita de 
Damasco. Contudo, persistiu a preocupação com a preservação de 
certas formas geométricas, como o quadrado e o cubo. 
 
O geômetra era tão importante quanto o arquiteto. Na realidade, era ele 
quem realmente projetava o edifício, enquanto o arquiteto controlava 
sua realização. Tudo era estruturado a partir da geometria, já que até a 
língua árabe é numérica e os edifícios e seus ornamentos eram a 
tradução arquitetônica das fórmulas e números de caráter místico, 
segundo sua doutrina. 
 
 
Cúpula da rocha - 
Jerusalém 
O A cúpula ou teto de pendentes, herdado da cultura 
bizantina, permitiu cobrir o quadrado com um círculo, 
sendo um dos sistemas mais utilizados na construção de 
mesquitas, embora não tenha existido um modelo comum. 
 
O As numerosas variações locais, devido a grande extensão 
dessa cultura, fez que suas manifestações se adaptassem 
aos estilos locais mantendo a distribuição dos ambientes, 
mas nem sempre conservando sua forma. As mesquitas 
transferiram depois parte de suas funções aos edifícios 
públicos. 
 
 
 
Alhambra-Granada-Espanha 
O As residências dos emires (árabes) constituíram uma 
arquitetura de segunda classe em relação às mesquitas. Seus 
palácios eram planejados num estilo semelhante, pensados 
como um microcosmo e constituíam o hábitat privativo do 
governante. Exemplo disso é o Alhambra, em Granada. 
 
O De planta quadrangular e cercado de muralhas sólidas, o 
palácio tinha aspecto de fortaleza, embora se comunicasse 
com a mesquita por meio de pátios e jardins. O aposento mais 
importante era o diwan ou sala do trono. 
 
 
pátio-dos-leoes-alhambra-granada 
O Outra das construções mais originais e representativas do Islã foi o 
marinete, uma espécie de torre cilíndrica ou octogonal situada no 
exterior da mesquita a uma altura significativa, para que a voz do 
almuadem ou muezim pudesse chegar atétodos os fiéis, 
convidando-os à oração. 
 
O Sua posição no núcleo urbano era sempre privilegiada. A Giralda, 
em Sevilha, é um exemplo dos marinetes da arte andaluza. 
 
 
 
marinetes-arquitetura-islamica 
O Outras construções representativas foram os mausoléus ou 
monumentos funerários, semelhantes às mesquitas na forma, 
mas destinados a abrigar os restos mortais de santos, 
mártires e até mesmo um grande amor, como é o caso do Taj 
Mahal, na Índia. 
 
O Erguido pelo imperador Shah Jahan, foi construído em 
memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a 
quem chamava de Mumtaz Mahal (A joia do palácio). Ela 
morreu após dar à luz o 14º filho, sendo o Taj Mahal 
construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna. 
 
 
 
taj-mahal-mausoleu-india 
ARQUITETURA ROMÂNTICA 
O Tempo das sensações, deseja 
provocar essas mesmas sensações 
e motivar estados de espírito; 
 
O Movimento orientado mais pelo 
sentimento, pelo interior – mais pelo 
sentimentalismo do que pela razão; 
 
O Defende a interioridade, o 
individualismo e os ideais 
liberalistas; 
 
O Desenvolveu-se mais tarde, assistiu 
à Revolução Industrial; 
 
O Novos processos tecnológicos 
noutros materiais, o ferro e o vidro; 
 
 
 
 
O Abandonaram o rigor simplista – 
irregularidade na estrutura a nível 
espacial e volumétrico (fachadas 
irregulares, destrói-se a noção de 
simetria; 
 
O Imitam a arquitectura gótica a nível de 
aparência, nas janelas em ogiva, 
dando origem ao Neogótico; 
 
O De uma forma geral, os edifícios 
apresentavam uma mistura de todos 
os estilos – o eclectismo, inspirando-
se me modelos de civilizações 
exóticas, como o Bizâncio, dando 
origem a novos estilos como o neo-
bizantino, neo-árabe, etc; 
 
O Irregularidade estrutural, organicismo 
das formas, os efeitos de luz e 
movimento, etc; 
 
GÓTICO E ARQUITETURA GÓTICA 
O O estilo arquitetônico gótico prevaleceu na Europa Medieval 
entre os séculos XIII e XV. Este estilo foi usado, 
principalmente, na construção das grandes catedrais católicas 
do período. 
 Principais características da arquitetura gótica: 
 
O - Presença de sustentação estrutural através de arcobotantes (suportes 
construídos na parte de fora da construção). 
 
O - Presença de abóbadas e arcos com formato ogival. 
 
O - Planta arquitetônica com formato de cruz latina. 
 
O - Presença de vitrais com temas religiosos, principalmente nas catedrais. 
A iluminação era também obtida com a presença de grandes janelas. 
 
O - Presença de torres pontiagudas e esguias. A verticalidade está ligada a 
concepção teológica de que o homem está em busca do contato com 
Deus. 
 
Catedral de Milão - Itália 
A EVOLUÇÃO URBANA NOS PERÍODOS

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