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CONTINÊNCIA E INCONTINÊNCIA URINÁRIA 28-03-2010 19:03 Aspectos Anatômicos da Continência urinária na Mulher MECANISMO DA CONTINÊNCIA PROXIMAL Tônus muscular do colo vesical MECANISMO DA CONTINÊNCIA DISTAL Esfincter uretral externo contração rápida e voluntária Músculo elevador do ânus MECANISMO DA CONTINÊNCIA INTRÍNSECA Mucosa uretral Submucosa da uretra Tecido elástico da parede uretral Envoltório muscular liso da uretra Continência e Fisiologia da Micção O centro da micção fica na Ponte. Informações sensitivas vão da Ponte para o Córtex cerebral e este inibe e modula a atividade da Ponte. Ao nível sacral estão os nervos pélvico (dirige-se para a bexiga) e pudendo (dirige-se para o esfíncter estriado, diafragma urogenital e músculo elevador do ânus) A micção é o ato voluntário de esvaziar a bexiga e divide-se em duas fases: ENCHIMENTO VESICAL e ESVAZIAMENTO VESICAL SNA Simpático - Medula espinhal entre T10 e T12 representado pelo nervo hipogástrico - Fibras pré-sinápticas são curtas e têm como neurotransmissor a acetilcolina - Fibras pós-sinápticas têm como neurotransmissor a noradrenalina - Podem atuar nos receptores (predominam na uretra contração do esfíncter externo da uretra) e (predominam na bexiga relaxam o músculo detrusor) - Portanto o SNA SIMPÁTICO ATUA principalmente na FASE DE ARMAZENAMENTO URINÁRIO SNA Parassimpático - Medula sacral entre os segmentos de S2 a S4 representado pelo nervo pélvico (que também possui fibras simpáticas) - As fibras pré-ganglionares são longas e terminam em gânglios da parede vesical - Neurotransmissor é sempre acetilcolina que atua nos receptores nicotínios localizados na sinapse pré-ganglionar e nos receptores muscarínios na parede vesical - Produz a contração do músculo detrusor e o relaxamento do esfíncter externo uretral - Portanto o SNA PARASSIMPÁTICO ATUA na FASE DO ESVAZIAMENTO VESICAL SN SOMÁTICO - Origina-se da medula sacral representado pelo nervo pudendo que inerva a musculatura do diafragma pélvico e esfíncter externo da uretra e envia algumas fibras para o trato urinário inferior - Responsável por iniciar os mecanismos de enchimento e esvaziamento vesical com contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e musculatura estriada da uretra, através do controle voluntário da micção. CIRCUITOS NERVOSOS DA MICÇÃO CIRCUITO I (circuito cefálico) Centro miccional (córtex – tronco cerebral – ponte) Responsável pelo controle voluntário da micção CIRCUITO II (circuito céfalo-espinhal) Tronco cerebral – medula espinhal Responsável por manter a contração do músculo detrusor até o total esvaziamento vesical CIRCUITO III (circuito espinhal) Liga detrusor ao núcleo do nervo pudendo e este ao músculo do esfíncter externo Permite a sincronia entre a contração do músculo detrusor e relaxamento uretral, e vice-versa CIRCUITO IV Córtex frontal ao nervo pudendo e inervação segmentar esfincteriana uretral externo Responsáveis pelo controle voluntário da musculatura estriada do esfíncter uretral FASES DA MICÇÃO ARMAZENAMENTO VESICAL Inicia-se após cada micção. Combinação de propriedades passivas da bexiga e sua inervação resultando na complacência vesical e garantindo a acomodação vesical. Há inibição do SNC sobre o centro sacral da micção, o músculo detrusor, e o centro somatomotor sacral, com predomínio da atuação do SNAS nos receptores adrenérgicos do músculo liso do esfíncter uretral e do SNSomático nas fibras estriadas do esfíncter uretral. ESVAZIAMENTO VESICAL Inicia-se com o relaxamento do assoalho pélvico e esfíncter externo da uretra com o término da atividade eferente no nervo pudendo. Excitação do SNC sobre o SNAP que atua nos receptores muscarínicos da musculatura lisa da bexiga e no esfíncter uretral, causando contração do detrusor e relaxamento da uretra. Quando a musculatura do períneo está frágil, ou a pressão da válvula que impede a saída de urina da bexiga está diminuída, podemos ter perdas urinárias. Na bexiga normal, o músculo detrusor (1) contrai quando a bexiga está cheia; E os esfincteres (2) contraídos impedem a passagem da urina. Na bexiga hiperativa, o músculo detrusor (1) se torna ativo demais, contraindo antes da bexiga encher; E os esfincteres podem não impedir a passagem da urina - Esfíncteres flácidos. Quando a musculatura que envolve a uretra se torna flácida, até um mínimo de esforço pode causar vazamento. Estima-se que milhões de mulheres no mundo inteiro sofram com incontinência urinária. O número deve ser maior do que as estatísticas demonstram, porque as mulheres relutam em discutir este assunto com os médicos. Incontinência urinária é um problema muito comum nas mulheres. A proporção é de 2 mulheres para cada homem. A perda involuntária de urina é um problema importante que atinge 10-15% das mulheres com idade ao redor dos 50 anos. 50 milhões de casos de incontinência no mundo. 15 milhões de pacientes nos Estados Unidos. 6 milhões de mulheres sofrem de incontinência urinária no BRASIL. 50% das mulheres não falam a respeito. 70% dos médicos não perguntam sobre o problema de perda urinária 40% das mulheres no período da menopausa apresentam incontinência urinária. 25% das mulheres no período reprodutivo queixam-se de perda urinária. 28% das atletas sem filhos apresentam este problema de urina. 2/3 das mulheres idosas têm urgeincontinência (bexiga hiperativa) Mulheres de todas as idades podem ter problemas urinários. CONCEITO Perda involuntária de urina, podendo causar problemas sociais e de higiene (SOCIEDADE INTERNACIONAL DE CONTINÊNCIA – SIC) A partir do momento em que a pressão da bexiga for maior do que a da uretra (canal que leva a urina da bexiga ao meio exterior), haverá saída de urina pela uretra. Isso é o que ocorre em situações normais, a uretra relaxa enquanto a bexiga se contrai. Com a incontinência, há modificações tanto da pressão da bexiga quanto a da uretra, que está baixa constantemente, permitindo a saída da urina. Desde 1990 a “INTERNATIONAL CONTINENCE SOCIETY” reconhece a realidade científica das técnicas fisioterapêuticas de reabilitação da pelve e do assoalho pélvico do baixo trato urinário, fecal e ginecológico. Não faz parte do processo natural do envelhecimento. Pode ocorrer em qualquer idade. Mulheres jovens podem apresentar incontinência urinária após o parto. O problema de perda urinária pode aparecer após a menopausa por falta de hormônio na uretra. Muitas pacientes após os 70 anos têm problemas de controle urinário. Maior a longevidade, maior a incidência de incontinência urinária. Fumante tem 2 vezes mais perda urinária. Obesidade, diabete, álcool, cafeína e infecção urinária são fatores que agravam a incontinência. A incontinência urinária aumenta a ansiedade, a depressão, causa neuroses, disfunção sexual e piora a qualidade de vida. Existem situações transitórias e definitivas que podem levar à incontinência urinária. Difícil estatística: problemas sociais mulheres jovens mulheres desportistas gravidez pós-parto menopausa mulheres idosas homem Dentre as situações transitórias, que são responsáveis por cerca de 50% dos casos de incontinência urinária nas mulheres idosas, podemos citar: Remédios: existem vários medicamentos que interferem tanto na função vesical como na uretral. Deficiência hormonal: a função uretral relacionada à contenção urinária está intimamente relacionada à produção hormonal. Após a menopausa, a produção de estrógeno diminui e em algumas mulheres o tecido uretral torna-se mais frágil e sujeito à lesões e infecções. Infecção urinária: as cistites agudas são muito comuns nas idosas e podem levar a urge-incontinência. Problemas mentais: alterações mentais graves nas quais o indivíduo perde o sentido de orientação podem levar à perda da consciência do enchimentovesical. Dentre as situações definitivas que levam a incontinência podemos citar: - Gravidez: a gestação aumenta a tensão sobre a musculatura da pelve feminina. Além disso, durante o parto pode haver o estiramento e ruptura das fibras musculares do períneo, deslocando a bexiga e a uretra de suas posições normais e causando a perda urinária. Cirurgias abdominais Leia mais: http://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/contin%c3%aancia%20e%20incontin%c3%aancia%20urinaria/CONTINÊNCIA E INCONTINÊNCIA URINÁRIA 28-03-2010 19:03 Aspectos Anatômicos da Continência urinária na Mulher MECANISMO DA CONTINÊNCIA PROXIMAL Tônus muscular do colo vesical MECANISMO DA CONTINÊNCIA DISTAL Esfincter uretral externo contração rápida e voluntária Músculo elevador do ânus MECANISMO DA CONTINÊNCIA INTRÍNSECA Mucosa uretral Submucosa da uretra Tecido elástico da parede uretral Envoltório muscular liso da uretra Continência e Fisiologia da Micção O centro da micção fica na Ponte. Informações sensitivas vão da Ponte para o Córtex cerebral e este inibe e modula a atividade da Ponte. Ao nível sacral estão os nervos pélvico (dirige-se para a bexiga) e pudendo (dirige-se para o esfíncter estriado, diafragma urogenital e músculo elevador do ânus) A micção é o ato voluntário de esvaziar a bexiga e divide-se em duas fases: ENCHIMENTO VESICAL e ESVAZIAMENTO VESICAL SNA Simpático - Medula espinhal entre T10 e T12 representado pelo nervo hipogástrico - Fibras pré-sinápticas são curtas e têm como neurotransmissor a acetilcolina - Fibras pós-sinápticas têm como neurotransmissor a noradrenalina - Podem atuar nos receptores (predominam na uretra contração do esfíncter externo da uretra) e (predominam na bexiga relaxam o músculo detrusor) - Portanto o SNA SIMPÁTICO ATUA principalmente na FASE DE ARMAZENAMENTO URINÁRIO SNA Parassimpático - Medula sacral entre os segmentos de S2 a S4 representado pelo nervo pélvico (que também possui fibras simpáticas) - As fibras pré-ganglionares são longas e terminam em gânglios da parede vesical - Neurotransmissor é sempre acetilcolina que atua nos receptores nicotínios localizados na sinapse pré-ganglionar e nos receptores muscarínios na parede vesical - Produz a contração do músculo detrusor e o relaxamento do esfíncter externo uretral - Portanto o SNA PARASSIMPÁTICO ATUA na FASE DO ESVAZIAMENTO VESICAL SN SOMÁTICO - Origina-se da medula sacral representado pelo nervo pudendo que inerva a musculatura do diafragma pélvico e esfíncter externo da uretra e envia algumas fibras para o trato urinário inferior - Responsável por iniciar os mecanismos de enchimento e esvaziamento vesical com contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e musculatura estriada da uretra, através do controle voluntário da micção. CIRCUITOS NERVOSOS DA MICÇÃO CIRCUITO I (circuito cefálico) Centro miccional (córtex – tronco cerebral – ponte) Responsável pelo controle voluntário da micção CIRCUITO II (circuito céfalo-espinhal) Tronco cerebral – medula espinhal Responsável por manter a contração do músculo detrusor até o total esvaziamento vesical CIRCUITO III (circuito espinhal) Liga detrusor ao núcleo do nervo pudendo e este ao músculo do esfíncter externo Permite a sincronia entre a contração do músculo detrusor e relaxamento uretral, e vice-versa CIRCUITO IV Córtex frontal ao nervo pudendo e inervação segmentar esfincteriana uretral externo Responsáveis pelo controle voluntário da musculatura estriada do esfíncter uretral FASES DA MICÇÃO ARMAZENAMENTO VESICAL Inicia-se após cada micção. Combinação de propriedades passivas da bexiga e sua inervação resultando na complacência vesical e garantindo a acomodação vesical. Há inibição do SNC sobre o centro sacral da micção, o músculo detrusor, e o centro somatomotor sacral, com predomínio da atuação do SNAS nos receptores adrenérgicos do músculo liso do esfíncter uretral e do SNSomático nas fibras estriadas do esfíncter uretral. ESVAZIAMENTO VESICAL Inicia-se com o relaxamento do assoalho pélvico e esfíncter externo da uretra com o término da atividade eferente no nervo pudendo. Excitação do SNC sobre o SNAP que atua nos receptores muscarínicos da musculatura lisa da bexiga e no esfíncter uretral, causando contração do detrusor e relaxamento da uretra. Quando a musculatura do períneo está frágil, ou a pressão da válvula que impede a saída de urina da bexiga está diminuída, podemos ter perdas urinárias. Na bexiga normal, o músculo detrusor (1) contrai quando a bexiga está cheia; E os esfincteres (2) contraídos impedem a passagem da urina. Na bexiga hiperativa, o músculo detrusor (1) se torna ativo demais, contraindo antes da bexiga encher; E os esfincteres podem não impedir a passagem da urina - Esfíncteres flácidos. Quando a musculatura que envolve a uretra se torna flácida, até um mínimo de esforço pode causar vazamento. Estima-se que milhões de mulheres no mundo inteiro sofram com incontinência urinária. O número deve ser maior do que as estatísticas demonstram, porque as mulheres relutam em discutir este assunto com os médicos. Incontinência urinária é um problema muito comum nas mulheres. A proporção é de 2 mulheres para cada homem. A perda involuntária de urina é um problema importante que atinge 10-15% das mulheres com idade ao redor dos 50 anos. 50 milhões de casos de incontinência no mundo. 15 milhões de pacientes nos Estados Unidos. 6 milhões de mulheres sofrem de incontinência urinária no BRASIL. 50% das mulheres não falam a respeito. 70% dos médicos não perguntam sobre o problema de perda urinária 40% das mulheres no período da menopausa apresentam incontinência urinária. 25% das mulheres no período reprodutivo queixam-se de perda urinária. 28% das atletas sem filhos apresentam este problema de urina. 2/3 das mulheres idosas têm urgeincontinência (bexiga hiperativa) Mulheres de todas as idades podem ter problemas urinários. CONCEITO Perda involuntária de urina, podendo causar problemas sociais e de higiene (SOCIEDADE INTERNACIONAL DE CONTINÊNCIA – SIC) A partir do momento em que a pressão da bexiga for maior do que a da uretra (canal que leva a urina da bexiga ao meio exterior), haverá saída de urina pela uretra. Isso é o que ocorre em situações normais, a uretra relaxa enquanto a bexiga se contrai. Com a incontinência, há modificações tanto da pressão da bexiga quanto a da uretra, que está baixa constantemente, permitindo a saída da urina. Desde 1990 a “INTERNATIONAL CONTINENCE SOCIETY” reconhece a realidade científica das técnicas fisioterapêuticas de reabilitação da pelve e do assoalho pélvico do baixo trato urinário, fecal e ginecológico. Não faz parte do processo natural do envelhecimento. Pode ocorrer em qualquer idade. Mulheres jovens podem apresentar incontinência urinária após o parto. O problema de perda urinária pode aparecer após a menopausa por falta de hormônio na uretra. Muitas pacientes após os 70 anos têm problemas de controle urinário. Maior a longevidade, maior a incidência de incontinência urinária. Fumante tem 2 vezes mais perda urinária. Obesidade, diabete, álcool, cafeína e infecção urinária são fatores que agravam a incontinência. A incontinência urinária aumenta a ansiedade, a depressão, causa neuroses, disfunção sexual e piora a qualidade de vida. Existem situações transitórias e definitivas que podem levar à incontinência urinária. Difícil estatística: problemas sociais mulheres jovens mulheres desportistas gravidez pós-parto menopausa mulheres idosas homem Dentre as situações transitórias, que são responsáveis por cerca de 50% dos casos de incontinência urinária nas mulheres idosas, podemos citar: Remédios: existem vários medicamentos que interferem tanto na função vesical como na uretral. Deficiência hormonal: a função uretralrelacionada à contenção urinária está intimamente relacionada à produção hormonal. Após a menopausa, a produção de estrógeno diminui e em algumas mulheres o tecido uretral torna-se mais frágil e sujeito à lesões e infecções. Infecção urinária: as cistites agudas são muito comuns nas idosas e podem levar a urge-incontinência. Problemas mentais: alterações mentais graves nas quais o indivíduo perde o sentido de orientação podem levar à perda da consciência do enchimento vesical. Dentre as situações definitivas que levam a incontinência podemos citar: - Gravidez: a gestação aumenta a tensão sobre a musculatura da pelve feminina. Além disso, durante o parto pode haver o estiramento e ruptura das fibras musculares do períneo, deslocando a bexiga e a uretra de suas posições normais e causando a perda urinária. Cirurgias abdominais Leia mais: http://sandrabarbosa.webnode.com.br/news/contin%c3%aancia%20e%20incontin%c3%aancia%20urinaria/
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