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ALTERAÇÕES DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO EM PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN

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ALTERAÇÕES DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO EM PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Beatriz Bernardo Passos(1), Isabella Fagundes da Silva Lisboa(2), Juliana Marques da Silva(3) 
RESUMO
A função estomatognática é muito importante para os seres vivos em geral, porém em alguns indivíduos podem apresentar variações de acordo com tamanho, etnias, raças, entre outras. As alterações estomatognática nos indivíduos com Síndrome de Down é muito marcante, principalmente em âmbito odontológico, onde tem mais prevalência de modificações. Este estudo tem por objetivo verificar, na literatura científica, as funções estomatognáticas, o cotidiano desses portadores, a morfologia e suas relações, em crianças portadoras de Síndrome de Down. É uma revisão da literatura sobre síndrome de Down e o sistema estomatognático e suas relações à respeito da morfologia e o comportamento em indivíduos com Síndrome de Down. Buscou-se nas bases de dados Biblioteca da Faculdade Unieuro, PubMed, Scielo, Google Acadêmico, Repositório Institucional UFBA - Universidade Federal da Bahia.
Os artigos selecionados foram organizados de acordo com o título, a origem, a faixa etária e o ano de publicação. Após a seleção dos textos, foram identificados apenas um trabalho que fala sobre fatores de risco da Síndrome de Down; e sete que relacionam sistema estomatognático e odontologia; dentre outros. Notou-se que há uma escassez de informações sobre a relação da síndrome de Down e sistema estomatognático.
Palavras-chave: Sistema Estomatognático; Síndrome de Down; Saúde Oral; Odontologia.
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Down apresenta diferenças em indivíduos portadores e muitas delas aparecem em aspectos odontológicos, como macroglossia, doenças periodontais, irrompimento dentário retardada, maxila atrésica, respiração bucal, língua fissurada, agenesias dentárias, má oclusão, entre outros. A Sindrome de Down é uma condição autossômica congênita em que se observa coordenação motora deficiente, coeficiente de inteligência (QI) reduzido, desenvolvimento facial alterado devido à hipotonia muscular, que acomete inclusive o sistema estomatognático, hiperflexibilidade de todo o corpo (no lactente e na primeira infância) e envelhecimento precoce (ASOKAN et al.1, 2008). A expectativa de vida desses pacientes especiais varia de 35 a 40 anos, mas estima-se 
que 80% dos adultos portadores sobrevivam até os 55 anos de idade ou mais (BUXTON et al.2, 1999). A expectativa de vida desses pacientes especiais varia de 35 a 40 anos, mas estima-se que 80% dos adultos portadores sobrevivam até os 55 anos de idade ou mais (BUXTON et al.2,1, 1999).
A Síndrome de Down ou Trissomia do 21 é marcada pelo acréscimo de um cromossomo no par do 21. Pesquisas indicam que mulheres acima dos 35 anos são mais propensas à filhos com a síndrome devido ao envelhecimento das células, causando erros na divisão.
SANTAGELO et al.3 (2008) afirma que o cirurgião dentista tem uma grande importância, pois os portadores presentam uma série de alterações craniofaciais e dentárias. A Trissomia do 21 é caracterizada por um grau alto de retardo, já o outro tipo, chamado de Trissomia parcial ou Mosaicismo, o grau de retardo é menor e o portador pode, por muitas vezes, ter uma vida normal.
Este trabalho tem como objetivo apresentar as características do sistema estomatognático em indivíduos portadores da Síndrome de Down, como isso interfere em seu cotidiano e aprimorar cada vez mais a comunicabilidade entre os portadores da Síndrome de Down com os profissionais da saúde, especificamente no âmbito odontológico, visto que há evidências de anomalias anátomo-fisiológicas do sistema estomatognático. Sugere-se a melhoria de vida do paciente, buscando o equilíbrio psicológico e fisiológico em conjunto do bem estar de seu ambiente.
Síndrome de Down
Basicamente a Síndrome de Down significa que o indivíduo tem um cromossomo extra em cada um dos seus milhões de células. Ao invés de 46, os portadores possuem 47 cromossomos; É um dos defeitos congênitos mais comuns – raças, etnias, classe socioeconômica e nacionalidades. 
	Um dos fatores importantes são os genes, que fornecem às células instruções para o crescimento e desenvolvimento, bem como as características pessoais do indivíduo. Os genes são compostos de um material especial denominado DNA (ácido desoxirribonucleico).
	O próprio DNA é composto de longas cadeias de moléculas chamadas nucleotídeos, que constituem o código genético. Os genes estão localizados em corpos microscópicos denominados cromossomos, no interior de nossas células. Usualmente, há 46 cromossomos em cada célula do nosso corpo e combinam-se em 23 pares, com um membro de cada par doado por um genitor por meio do espermatozoide (“doado” pelo pai) e óvulo (“doado” pela mãe). Somente um dos 23 pares é o par dos cromossomos que determinam o sexo. Contudo, observa-se que há uma anormalidade no código genético dos portadores de Síndrome de Down. Uma possível causa associada à essa Síndrome, seria a idade materna.
Trissomia do 21
A Síndrome de Down ou Trissomia do 21 ocorre devido uma divisão errônea durante a meiose que resulta em um zigoto contendo três cromossomos 21 ao invés de dois. Neste caso, ocorre o que chamamos de não-disjunção ou não-separação devido a separação dos cromossomos não ocorrer de forma correta, os dois cromossomos 21 permanecem unidos e ficam em uma das células dividias (óvulo ou espermatozoide). Ao unir-se a outra célula embrionária comum, com 23 cromossomos, a nova célula resultante da fusão no momento da concepção, terá 47 cromossomos, três dos quais 21. A partir desta, serão originadas todas as demais células do novo organismo, que igualmente possuirão 47 cromossomos. 
95% dos indivíduos são portadores da Trissomia do 21, os outros 5% por mosaicismo (que é mais rara) ou translocação. A síndrome de Down, a alteração cromossômica mais comum entre os humanos, é a única que geralmente permite o desenvolvimento do embrião.
Mosaicismo
O mosaicismo ocorre em 1,5% das crianças com Síndrome de Down. Consiste em um defeito onde algumas células possuirão três pares de 21 e outras não. 
	A primeira célula que se forma da fusão do óvulo com o espermatozoide possui 46 cromossomos normais. Porém em algumas células que virão da divisão, ocorre o fenômeno da não-disjunção, ou seja, uma célula terá 47 cromossomos, sendo três do par 21. Portanto no corpo deste indivíduo terão milhões de células 47 cromossomos contendo três pares 21 e outras com 46 cromossomos normais. 	
O modo pelo qual o bebê é afetado depende não do número de células normais que ele possui, mas da região do corpo em que essas células se localizam. Apesar de seu mecanismo ainda ser desconhecido, o material cromossômico adicional, ou a trissomia, que resulta da presença de três cópias do cromossomo 21, causa um desequilíbrio genético que altera o curso normal do crescimento e do desenvolvimento (Crianças Com Síndrome de Down, Karen Stray Gundersen4, cap. 1, pág, 24). 
Translocação Robertsoniana
Este defeito genético ocorre por volta de 3,5% dos portadores da síndrome de Down. Este erro genético ocorre devido o braço p (braço superior e menor) do cromossomo 21 se ligar ao braço q (braço inferior maior) do cromossomo 14.
Esse erro ocorre devido ao pai ou a mãe do indivíduo apresentar células com cromossomos 21 inteiros e outras células com cromossomos 21 com um pedaço que se soltou e se ligou a outro cromossomo.
Esse erro ocorre devido ao pai ou a mãe do indivíduo apresentar células com cromossomos 21 inteiros e outras células com cromossomos 21 com um pedaço que se soltou e se ligou a outro cromossomo. 
Porém os pais não apresentam a síndrome devido apenas algumas células possuírem cromossomos 21 faltando um pedaço. Supondo que o pedaço do cromossomo 21 se ligue ao cromossomo 14, quando formam-se os óvulos ou espermatozoides dos pais com um pedaço do cromossomo 21 faltando, o par 14 se separa, o cromossomo 14 inteiro vai para uma célula e o cromossomo 14 com um pedaçodo 21 vai para outra e o 21 que não tinha par, vai para uma das duas. Desse jeito, um óvulo ou espermatozoide já tem dois elementos de 21, ao se unir com o parceiro na concepção, o parceiro contribui com mais um cromossomo 21, que resultará em 2 inteiros e o pedaço do terceiro translocado ao outro cromossomo. 
Neste caso, os pais atuam apenas como portadores, mas não apresentam características da síndrome. 
Alterações do sistema estomatognático 
O Sistema Estomatognático é constituído por tecidos e órgãos que compreendem estruturas ósseas, dentes, músculos, articulações, glândulas, sistemas linfáticos, vasculares e nervosos que pode se dividir em estruturas passivas ou estáticas, estruturas ativas ou dinâmicas e estruturas anexas.
As estruturas passivas ou estáticas são representadas por dois ossos bases, o maxilar e a mandíbula que se relacionam através das ATMs (articulações têmporo-mandibulares). 
As estruturas ativas ou dinâmicas são os músculos voluntários com seu comando nervoso (componente neuromuscular), que ao contraírem, movimentam as estruturas potencialmente móveis através dos músculos mandibulares ou mastigatórios e o hioide, através de músculos infra-hioideos e supra-hioideos. 
Também fazem parte os lábios, bochechas, língua e os músculos do pescoço que exercem adaptação postural do crânio sobre a coluna cervical durante atividades funcionais do corpo.
As estruturas anexas correspondem às glândulas salivares, os componentes vasculares e linfáticos. 
“O Sistema Estomatognático [cumpre quatro funções principais]: mastigação, deglutição, respiração e fonoarticulação, onde cada movimento é responsável pela movimentação e função específica de cada estrutura corporal. Funcionalmente, deve-se reconhecer o Sistema Estomatognático como uma unidade morfofuncional que é perfeitamente definível e indivisível com respeito ao restante do organismo e que, como tal, deve-se compreender, diagnosticar e tratar.” 5
Síndrome de Down e a Odontologia
A Síndrome de Down apresenta características marcantes para a Odontologia, campo que se faz indispensável para o tratamento e cuidado dos pacientes com síndrome de Down devido as variáveis patologias encontradas nos indivíduos portadores. 
	Os dentes destes pacientes variam no padrão de erupção, a prevalência de doença periodontal é alta, principalmente em adultos e há baixa incidência de cáries (MORAES et al.6, 2007; DEMICHERI el al.7, 2011).
	Quanto a macroglossia, que tem origem congênita e é caracterizada como um aumento excessivo da musculatura lingual, está diretamente relacionada com o fato dos pacientes possuírem respiração bucal, podendo causar deslocamento dos dentes e má oclusão, levando-os à protusão e abertura bucal (CARVALHO et al.8, 2010). Santangelo et al.9 (2008) afirmaram que a macroglossia é relativa ao pequeno espaço encontrado para o posicionamento lingual. 
	A queilite angular caracterizada por irritações e fissuras na borda da boca tem como fator a macroglossia e a hipotonicidade da língua, já que os lábios estão com deposição de saliva corriqueiramente, sendo depositados microrganismos como candidae albicans (SANTANGELO et al.10, 2008; CARVALHO et al.11, 2010).
	A língua fissurada também é uma má formação muito comum em portadores da síndrome de Down, é caracterizada por fissuras no dorso da língua, geralmente não apresentam dor, porém quando restos alimentares se acumulam nas fissuras, provocam dor e irritação (SANTANGELO et al.12, 2008).
	Fraga13 (2011) afirmou que a erupção dos incisivos laterais permanentes superiores e inferiores apresentam erupção retardada, enquanto os outros dentes erupcionam por volta dos três a quatro anos de idade. Além deste fator, encontra-se, também, a presença de agenesia, microdontia e anormalidades nas formas dos dentes.
Tratando-se da doença periodontal na Síndrome de Down, a prevalência é de 30% a 40%, sendo que em indivíduos próximos aos trinta anos esta porcentagem sobe para cerca de 100% (CAVALCANTE et al.14, 2009). Está comprovada que a doença periodontal é causada por fatores etiológicos locais, especialmente a placa bacteriana, mas alguns tipos de doenças e de distúrbios sistêmicos podem reduzir ou alterar a resistência ou a resposta do hospedeiro e, então, predispor a alterações periodontais (CAVALCANTE et al.14,1, 2009).
A importância da equipe multidisciplinar do tratamento da Síndrome de Down
Pacientes com necessidades especiais são aqueles indivíduos que apresentam algum tipo de condição que os façam necessitar de atenção diferenciada, ou seja, estes pacientes requerem cuidados especiais que sejam direcionados especificamente à sua condição. Os profissionais da área da saúde devem estar preparados para oferecer um tratamento e um condicionamento adequado e de qualidade para os pacientes, bem como para os familiares através de orientações. 
Tratando-se dos portadores de Síndrome de Down, nota-se que a ação de uma equipe de saúde baseia-se em eliminar ou contornar as dificuldades existentes devido as limitações, seja de ordem física ou mental. 
Os portadores de Síndrome de Down têm por consequência da alteração congênita, sinais e sintomas que caracterizam um atraso no desenvolvimento das funções mentais e motoras, assim, é de extrema importância a interação desses pacientes com os profissionais de saúde em sua multidisciplinaridade. 
Tratando-se das alterações do sistema estomatognático, há áreas do âmbito da saúde fundamentais para o desenvolvimento dos portadores de Síndrome de Down, por exemplo, a Fonoaudiologia e Odontologia. 
Na Fonoaudiologia, problemas na aquisição e desenvolvimento da linguagem são frequentes e podem ser associados a uma variedade de fatores físicos, orgânicos e até mesmo comportamentais. Uma das características dos portadores de Síndrome de Down é o “atraso na fala”, o que implica maior dificuldade do indivíduo emitir as primeiras palavras no decorrer do desenvolvimento e também problemas iniciais com padrões de mastigação e sucção, essenciais para a coordenação muscular durante a emissão dos sons. Assim, os profissionais da Fonoaudiologia para condicionar o paciente orientam os pais a estimularem seus filhos com situações do dia a dia, situações em ritmos de brincadeiras para que haja movimentação dos órgãos fonoarticulatórios. 
É de suma importância que a atenção odontológica a esses indivíduos seja efetuada o mais cedo possível a fim de prevenir problemas futuros, além de criar bons hábitos que irão perpetuar por toda a vida do paciente. A prevenção odontológica em pacientes com necessidades especiais é relevante, influindo na informação e integração nos cuidados do indivíduo. 
Abreu et al.15, ressaltam a importância da assistência odontológica para pacientes com necessidades especiais, na qual seja incluído um programa de escovação supervisionada e educação para a saúde, voltado aos pais, cuidadores, e também aos alunos do curso de graduação em odontologia, professores e equipe de atenção multidisciplinar. Não obstante, é fundamental a preparação dos profissionais odontológicos para evitar possíveis danos aos pacientes. 
Observa-se então, que as atividades e procedimentos dos profissionais estão relacionadas com a promoção e prevenção de saúde, mais do que procedimentos restauradores. 
As ações dos profissionais são essenciais para a qualidade de vida dos portadores de Síndrome de Down. Estes devem estar preparados para o atendimento por meio de capacitação técnica e cultivo de valores humanos, minimizando os diversos problemas que esses pacientes já estão condicionados a enfrentar devido ao seu estado de deficiência. Assim, além de realizarem o tratamento, os ajudam na interação social entre a família e outros indivíduos.
Muito tem-se discutido sobre bullying e devido à diferença facial, psicológica e social dos indivíduos com síndrome de Down, essa questão é bastante relevante, visto que, muitas vezes crianças/adolescentes da mesma idade dos portadores não compreendem tais condições, portanto, utilizam de algumas atitudes e expressõesque possam vir à agravar o quadro do paciente com síndrome de Down. Tendo em vista essa condição, é importante que a presença da família, um ambiente acolhedor, onde o portador se sinta seguro contribui significativamente para que o psicológico não afete e assim tem-se menos complicações na vida do paciente como um todo.
	
REVISÃO DE LITERATURA
	Nº
	Autor(es)
	Título
	Origem
	Ano
	I
	Elias, R.
	Atendimento a Pacientes de Risco em Odontologia
	Nacional
	2009
	II
	Fabio Coppedè
	Risk factors for Down syndrome
	Internacional
	07 de setembro de 2016
	III
	Ana Cristina Oliveira; Dina Czeresnia; Saul Martins Paiva; Mônica Rodrigues Campos; Efigênia Ferreira Ferreira
	Uso de serviços odontológicos por pacientes com síndrome de Down
	Nacional
	Agosto de 2008
	IV
	Lilian Rigo,Jaqueline Dalazen , Raíssa Rigo Garbin
	Impact of dental orientation given to mothers during pregnancy on oral health of their children
	Internacional
	Abril/Junho de 2016
	V
	Faldryene de Sousa QUEIROZ, Marcella Monnara Lucas de Farias RODRIGUES, Gilson Araújo CORDEIRO JUNIOR, Anderson de Barros OLIVEIRA, Juliane Dias de OLIVEIRA, Eliete Rodrigues de ALMEIDA
	Avaliação das condições de saúde bucal de Portadores de Necessidades Especiais
	Nacional
	Novembro/Dezembro de 2014
	VI
	Débora Martins Cattoni; Fernanda Dreux Miranda Fernandes; Renata Cantisani Di Francesco; Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre
	Características do sistema estomatognático de crianças respiradoras orais: enfoque antroposcópico
	Nacional
	Outubro/Dezembro de 2007
	VII
	Irene Queiroz Marchesan
	Avaliando e Tratando do Sistema Estomatognático.
	Nacional
	1997
	VIII
	Fourniol Filho, Armando.
	Pacientes especiais e a odontologia
	Nacional
	1998
	IX
	Douglas, Carlos Roberto.
	Fisiologia geral do sistema estomatognático
	Nacional
	1998
	X
	Macedo, Francisco José Moraes.
	Anatomia funcional do sistema estomatognático
	Nacional
	1998
	XI
	Feres, Marco Antonio Lopes.
	Componentes do aparelho estomatognático
	Nacional
	1994
	XII
	Karen Stray Gundersen
	Crianças com Síndrome de Down
	Nacional
	2009
	XIII
	Mustacchi, Zan; Rozone, Gisele.
	Síndrome de Down: aspectos clínicos e odontológicos
	Nacional
	1990
	XIV
	Fabiana Ribeiro, Carla Cursino Bianconi, Maria Cláudia Machado Mesquita, Vicente José Assencio-Ferreira
	RESPIRAÇÃO ORAL: ALTERAÇÕES OCLUSAIS E HÁBITOS ORAIS
	Nacional
	2002
	XV
	
Carvalho, Ana Clara Alves de
Campos, Paulo Sérgio Flores
Rebello, Iêda Margarida Rocha Crusoé
	Síndrome de Down: aspectos relacionados ao sistema estomatognático
	Nacional
	2010
CONCLUSÃO
A Síndrome de Down tem influência em muitos aspectos da saúde e é de máxima importância que uma equipe multidisciplinar esteja sempre presente no tratamento deste tipo de paciente. 
A Síndrome de Down não possui cura, porém tratamentos adequados amenizam os desconfortos causados por alguns distúrbios e alterações anátomo-fisiológicas causadas pela mesma. Os portadores precisam de uma atenção especial e neste caso, é importante que estejam sendo sempre assistidos, pois qualquer desconforto pode vir a ser de extrema importância para a descoberta de novas alterações e até mesmo para o tratamento.
Dado o exposto, entende-se que tanto o sistema estomatognático quando a anátomo-fisiologia como um todo dos portadores da síndrome de Down, sofrem alterações características desta complicação genética, é importante manter-se atento às manifestações deste paciente, pois tanto alterações comportamentais quanto morfológicas se fazem necessárias para diagnóstico e tratamento de uma complicação que torna-se comum e significativa cada vez mais.

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