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Questionário Direito Empresarial

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Questionário Geral Direito Empresarial – 26/05/2017
1 – O que é o Direito Empresarial?
O direito empresarial é um ramo do direito que tem por objeto a regulamentação da atividade econômica daqueles que atuam na circulação ou produção de bens, bem como na prestação de serviços. A autonomia do Direito Empresarial é assegurada pelo artigo 22, inciso I da CF/88.
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;”.
2 – Explique qual a diferença entre a teoria dos atos do comércio e a teoria da empresa. Qual a importância dessa evolução no direito empresarial?
Teoria dos Atos do Comércio – Utilizada durante a vigência do Código Comercial de 1850 (1850 – 2002). Divisão do Comércio em Sociedade Comercial (atos do comércio) e Sociedade Civil (sem ser atos do comércio). A divisão consistia com base nos atos que eram praticados. Baseado no Código francês de 1808.
Teoria da Empresa – Utilizada com a promulgação do Código Civil de 2002 (baseado no Código Italiano de 1942). A classificação é feita conforme o tipo de sociedade, ou seja, como essa sociedade é organizada, conforme artigo 966 do código civil.
“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”
A importância dessa evolução é devido à adequação legal para os tempos atuais, uma vez que o Código Comercial de 1850 era baseado no Código Francês de 1808.
3 – Quando nasce a personalidade jurídica de uma sociedade empresária? E do empresário individual?
A personalidade jurídica da sociedade empresária nasce a partir do registro dos atos constitutivos na junta comercial do respectivo Estado.
Não há o que se falar em nascimento da personalidade jurídica de um empresário individual, uma vez que o empresário individual não possui personalidade jurídica.
4 – Quais são os órgãos de registro das empresas?
Os órgãos responsáveis pelos registros das empresas são:
As juntas comerciais em âmbito estadual (matrículas, arquivos de atos da empresa, autenticação de livros contábeis e balanços) e o DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração) de âmbito federal, cuja finalidade é fiscalizar e supervisionar o trabalho das juntas comerciais.
5 – Qual a diferença os bens corpóreos e os bens incorpóreos?
Bens Corpóreos – Equipamentos, instalações, móveis.
Bens Incorpóreos – Marcas, patentes, tecnologia, nome, etc.
6 – O que é o estabelecimento comercial?
Estabelecimento Comercial é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos organizados pelo empresário ou pela sociedade empresária para o desenvolvimento de sua atividade empresarial (artigo 1142 do Código Civil). Também se inclui aqui o aviamento e a clientela.
“Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.”
7 – Por que o Ponto Comercial precisa de proteção legal?
	 O ponto comercial não é apenas o local no qual o empresário se estabelece, mas sim é também a própria atividade empresarial que acrescenta um valor econômico ao ponto comercial. Visando proteger essa questão do valor econômico é que são necessários mecanismos jurídicos para fornecer a devida proteção legal.
8 – Explique como a lei protege o ponto comercial do inquilino que aluga imóvel para o seu estabelecimento comercial.
	O ponto comercial possui algumas prerrogativas de proteção dentro da lei, como no caso do artigo 51 da Lei 8245/91. 
	“Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos;
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos.
§ 1º O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser exercido pelo sublocatário.
§ 2º Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o direito a renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade.
§ 3º Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica sub - rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo.
§ 4º O direito a renovação do contrato estende - se às locações celebradas por indústrias e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os pressupostos previstos neste artigo.
§ 5º Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor.”
9 – O que é trespasse?
O trespasse é o processo de venda do estabelecimento comercial juntamente com o ponto comercial.
Nota-se que é o respectivo registro do contrato de trespasse na Junta Comercial e publicação do mesmo.
10 – Quais as diferenças entre as sociedades que desenvolvem atividade empresarial.
	As sociedades se dividem entre aquelas que exercem atividade empresarial e aquelas que não exercem atividade empresarial.
	As sociedades empresariais são notórias por exercerem atividade econômica, ter fins lucrativos, caráter profissional (profissionalismo), organização dos fatores de produção (mão de obra, capital, matéria prima). São constituídas por sociedades empresariais e o empresário individual, conforme artigo 966 do código civil.
“Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”
Entre as atividades econômicas, algumas NÃO SÃO consideradas atividades empresariais, por definição legal. São os casos de: profissionais liberais que prestam serviços de maneira direta e profissionais intelectuais, a não ser que a atividade do profissional constitua elemento da empresa (exemplo das clínicas médicas, analogia ao artigo 966 do Código Civil), empresários rurais, que por opção não se registrem na junta comercial (artigos 970 e 971 do Código Civil) e Cooperativas (Artigos 982, 1093 até 1096 do Código Civil).
“Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (Art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 1.093. A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no presente Capítulo, ressalvada a legislação especial.
Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:
I - variabilidade, ou dispensa do capital social;
II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo;
III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;
IV - intransferibilidadedas quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança;
V - quorum, para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado;
VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação;
VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;
VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.
Art. 1.095. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.
§ 1o É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações.
§ 2o É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
Art. 1.096. No que a lei for omissa, aplicam-se as disposições referentes à sociedade simples, resguardadas as características estabelecidas no Art. 1.094”.
11 – Quais as obrigações essenciais das sociedades empresárias?
	As obrigações essenciais das sociedades empresárias são: 
	Manutenção da escrituração e documentação, registro da contabilidade nos livros comerciais, elaboração dos Balanços Patrimonial e de Resultado Econômico, inscrever-se na junta comercial do seu respectivo Estado.
12 – Qual a diferença entre clientela e freguesia?
	Clientela – É o grupo de pessoas que realizam negócios com o estabelecimento de forma continuada.
	Freguesia – É o grupo de pessoas que realizam negócios com o estabelecimento de forma esporádica.
13 – O que é aviamento?
O aviamento é a aptidão, ou conjunto de fatores materiais e/ou imateriais de um estabelecimento comercial que lhe conferem capacidade ou aptidão de gerar, produzir resultados ou lucros. 
14 – Quais os requisitos para a propositura da ação renovatória?
A ação renovatória de imóveis não residenciais visa a resguardar o comerciante quando aluga o imóvel comercial, que se destina a proteger o estabelecimento comercial através da prorrogação ou continuação do contrato de locação.
Para que o locatário tenha direito à renovação de seu contrato, é preciso que preencha os requisitos do art. 51 da lei  8245/91, o qual segue abaixo:
“Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
Ii - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos;
Iii - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos.
§ 5º do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor.”
15 – É cabível ação renovatória para as locações de espaços comerciais dentro de shopping center?
	Conforme leciona Fábio Ulhoa Coelho, os shoppings centers tem uma relação de contrato de locação entre o Shopping Center e o lojista, devendo este ser regulado pela lei 8245/91. 
	Considerando o acima exposto, admite-se a possibilidade de propositura de ação renovatória por parte do locatário em face do empreendimento shopping center, devendo entretanto respeitar o disposto no artigo 52, parágrafo 2º, da lei 8245/91, o qual segue abaixo:
“Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:
II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente.
2º Nas locações de espaço em shopping centers, o locador não poderá recusar a renovação do contrato com fundamento no inciso II deste artigo.”
16 – Quais são as espécies de nome empresarial?
	São duas as espécies de nome empresarial:
	1 – Firma ou razão social: Diz respeito à estrutura do nome empresarial. Tem necessariamente um nome civil, seja do empresário, ou seja, do sócio da sociedade empresária. Esse nome pode ser extenso ou abreviado. O ramo de atividade é opcional.
	2 – Denominação: Pode ter como base qualquer expressão linguística, seja ou não nome civil de sócio da sociedade empresária. 
17 – Quais as diferenças entre marca e nome empresarial?
	Enquanto o nome empresarial identifica o sujeito de direito, seja pessoa física ou jurídica, a marca identifica produtos e serviços.
	O nome empresarial é dado por tempo indeterminado e deve ser registrado na junta comercial e recebe proteção em todo o estado onde ela está situada.
	Já a marca é registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), com renovação a cada 10 anos, e recebe proteção em todo o território nacional.
	Um NÃO substitui o outro.
	Além disso, a marca tem a sua proteção restrita ao segmento dos produtos e serviços passíveis de confusão, salvo no caso da marca se de alto renome cuja proteção abrange todas as classes. Já o nome empresarial é protegido em qualquer ramo ou atividade, ou seja, aquele que primeiro registrar o nome na junta comercial pode impedir que outro adote no estado correspondente, nome igual ou semelhante.
Questionário 2 – 26.05.2017
Quando uma empresa pode der enquadrada como MEI?
R: Quando tiver um faturamento bruto menor que 60 mil e somente 1 funcionário.
Qual a diferença entre microempresa e empresa de pequeno porte?
R: Micro empresa: faturamento bruto < 360 mil.
Empresa de pequeno porte: faturamento bruto > 360 mil e < 3 milhões e 600 mil.
Quais as vantagens para a empresa que se enquadra no Simples Nacional?
R: A vantagem é o não pagamento dos tributos federais, devendo pagar somente uma taxa mensal (R$ 53,00), que será destinado ao pagamento da previdência social e do ICMS ou ISS.
Quem pode exercer a atividade empresarial?
R: Poderá ser exercida por qualquer pessoa capaz, desde que não seja impedido.
Quais são as principais pessoas impedidas de exercerem a atividade empresarial?
R: Falidos; condenados por crimes falimentares; funcionários públicos; devedores do INSS e outros, conforme legislação específica.
O empresário individual adquire personalidade jurídica?
R: O trabalhador que se inscreve na Junta Comercial como empresário individual a fim de regularizar a sua atividade, não terá segregação entre o seu patrimônio pessoal com aquele pertencente a atividade empresarial, portanto não adquire personalidade jurídica.
O empresário individual responde ilimitadamente pelas obrigações contraídas no exercício da atividade empresarial?
R: Sim pois não há personalidade jurídica e isso faz com que o empresário responda com seus próprios bens, não sendo imposto um limite pela sociedade empresarial.
- É possível o empresário individual utilizar a denominação como seu nome empresarial?
R: Não, pois o empresário individual utiliza a Firma, ou seja, tem que constar o nome do sócio ou suas siglas.
Qual a diferença entre sociedade de responsabilidade limitada e ilimitada?
R: Sociedade de responsabilidade limitada: os sócios só responderão com seus próprios bens até o limite estabelecido no contrato social (relacionado com o investimento ou a promessa de investimento feito na própria sociedade).
Sociedade de responsabilidade ilimitada: os sócios poderão responder com o seu patrimônio pessoal, porém essa responsabilidade é de forma subsidiária, ou seja, só depois de verificado que todos os bens da empresa não suportam a dívida.
Em ambos os casos a sociedade responde ilimitadamente, a limitação refere-se ao sócio.
Como deve ser o nome empresarial de umaEIRELI?
R: Pode ser firma ou denominação, desde que termine com a sigla EIRELI.
Qual a responsabilidade de um sócio da EIRELI?
R: A responsabilidade do sócio da EIRELI é limitada, portanto os bens pessoas não se comunicam para o pagamento da dívida.
Qual a diferença entre sociedade de pessoa e sociedade de capital?
R: Sociedade de pessoa: no contrato social há restrições quanto a transferência das quotas, para evitar o ingresso de novos sócios que não contém a aprovação dos demais.
Sociedade de capital: não existe restrição para o ingresso de novos sócios.
Qual a diferença entre sociedade contratual e estatutária?
R: Sociedade contratual: constituído por contrato social.
Sociedade estatutária: também conhecida como institucionais, é constituído por estatuto.
Em uma sociedade limitada, em que situações o sócio responderá com seu patrimônio pessoal?
R: Se os sócios deliberam contrariamente ao contrato social ou em desconformidade com o ordenamento jurídico. Nos casos de dívidas fiscais, créditos trabalhistas. Ou em caso de abuso de personalidade jurídica, quando há o desvio da finalidade ou confusão patrimonial.
O valor do capital é o mesmo que o patrimônio total da sociedade?
R: Não necessariamente, pois nem todo o capital poderá estar 100% integralizado (com exceção da EIRELI, que esse é um requisito), podendo uma porcentagem estar subscrita, ou seja, a integralizar futuramente.
Em que situações podem ocorrer aumento ou redução do capital social?
R: Causas de aumento do capital social: com parte do lucro registrar aumento do capital social.
Causas de diminuição do capital social: separação entre os sócios, dívida, redução do valor no contrato social.
A quem é cabível a administração da sociedade limitada?
R: A administração pode ser feita por pessoa física ou jurídica, podendo ela ser sócia ou não.
Quais são as cláusulas obrigatórias de um contrato social? – NÃO CAI NA PROVA
R: As cláusulas obrigatórias estão previstas no art. 997 CC.
O que é o direito de recesso?
R: É o direito do sócio se retirar da sociedade nos 30 dias subsequentes á reunião, em caso de fusão ou de incorporação da sociedade.
Quais são as causas de dissolução da sociedade?
Vontade dos sócios
Decurso do prazo de duração
Falência da sociedade
Unipessoalidade
Irrealização do objeto social
Extinção da autorização para funcionar
Outras causas definidas no contrato social
Dissolução judicial compulsória decorrente de prática de atos lesivos á administração pública
Como deve ser o nome empresarial da sociedade limitada?
R: Pode ser firma ou denominação, desde que exista o final com o termo “LTDA” no final.
Qual a diferença entre reunião e assembleia?
R: Reunião: até 10 sócios, é menos informal.
Assembleia: superior a 10 sócios, mais formal.
Como se dá a liquidação da sociedade?
R: Consolidada a dissolução da sociedade, cabe a liquidação do patrimônio pessoal, mediante o qual será realizado o ativo e satisfeito o passivo, ou seja, todos os bens e direitos pertencentes à sociedade serão transformados em dinheiro para pagamento dos seus credores e o saldo que porventura sobrar dessa operação será destinado aos sócios na proporção dos seus quinhões. Nessa fase, embora a sociedade ainda exista, não mais poderá praticar normalmente os atos que vinha executando, mas tão somente aqueles necessários para levas a liquidação. Sua administração não mais caberá aos administradores, que até então vinham gerindo, mas sim ao liquidante, cujas atribuições e responsabilidades estão elencados nos arts. 1102 a 1112 CC. 
Finalizada a liquidação e realizada a partilha do saldo líquido entre os sócios, considera-se extinta a sociedade, desde que o ato de dissolução seja arquivada na junta comercial.
Qual a função do Conselho Fiscal de uma sociedade limitada?
R: Tem função de administração dos atos de administração da sociedade.
Embasamento legal: Artigos 1066 até 1070 do Código Civil.
O que é sócio remisso?
R: É aquele que não cumpre com a sua obrigação de contribuir para formação do capital social, podendo até mesmo chegar a ser excluído da sociedade.
Questionário 3 – 26/05/2017
01 - Como se classificam as S/A?
As Sociedades Anônimas se classificam em Abertas e Fechadas. O critério para ser uma ou outra é com relação ao fato de possuir valores mobiliários negociados na Bolsa de Valores, o que a torna aberta, se não possuir, será fechada.
02 - Quais as características gerais da S/A?
A S/A é uma sociedade capital social, distribuído em ações para os acionistas. Marcada pela impessoalidade, com os sócios respondendo no limite de suas cotas, conforme artigos 1088 e 1089 do Código Civil e a Lei 6404/76 (Lei das S/A). Tem a expressão “Cia” no nome.
3 - Quais os requisitos para a constituição da S/A?
Subscrição de todo capital social por, pelo menos, duas pessoas. A subscrição é um contrato plurilateral complexo pelo qual uma pessoa se torna titular de ação emitida por uma sociedade anônima. A subscrição é irretratável.
Realização, como entrada, de, no mínimo, 10% do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro.
Depósito de entradas em dinheiro no Banco do Brasil ou estabelecimento bancário autorizado pela CVM. Este depósito deverá ser feito pelo fundador, até 5 dias do recebimento das quantias, em nome do subscritor e em favor da companhia em constituição.
04 - O que são valores mobiliários?
Valores Mobiliários são títulos de investimento (debêntures, notas promissórias, entre outros) que a sociedade anônima emite para obtenção dos recursos de que necessita.
05 - Quais são os órgãos que compõe a S/A?
Assembleia geral: é o órgão máximo da sociedade anônima, de caráter exclusivamente deliberativo, que reúne todos os acionistas com ou sem direito a voto.
Conselho de administração: é órgão, em regra, facultativo. Trata-se de colegiado de caráter deliberativo, ao qual a lei atribui parcela da competência da assembleia geral, para agilizar tomadas de decisão da empresa.
Diretoria: é órgão de representação legal da companhia e de execução das deliberações da assembleia geral e do conselho de administração.
Conselho fiscal: é o órgão de existência obrigatória, mas de funcionamento facultativo, composto de no mínimo três e no máximo, cinco membros, acionistas ou não.
06 - Quem é considerado acionista controlador e qual o fundamento legal?
Acionista controlador é a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que possui a maioria dos votos nas deliberações, podendo eleger a maioria dos administradores da companhia, devendo usar seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia, conforme disposto no artigo 116 da Lei das Sociedades Anônimas. 
Via de Regra – Acionista Controlador = Maior poder de decisão na companhia.
07 - Quais são as demonstrações contábeis que a companhia tem a obrigação de levantar para conhecimento dos acionistas e terceiros?
O Balanço Patrimonial é a demonstração financeira que procura retratar o ativo, o passivo e o patrimônio líquido da S/A.
A Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados revelará as parcelas dos lucros aferidos pela companhia e não distribuídos aos acionistas ou os prejuízos não absorvidos por sua receita.
A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta dados sobre o desempenho da companhia durante o último exercício e possibilita ao acionista avaliar não somente o grau de retorno de seu investimento, como a eficiência dos atos de administração.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa visa a evidenciar os ingressos e desembolsos do caixa da S/A, isto é, suas disponibilidades líquidas.
08 - Quais os destinos do lucro liquido gerado pela companhia?
O lucro líquido gerado pela empresa durante o último exercício terá 2 possíveis destinos:
I – Ficará em mãos da própria sociedade;
II – Será distribuído como dividendospara os sócios.
Uma parcela dos lucros ficará obrigatoriamente na companhia e uma outra parcela será necessariamente distribuída para os acionistas, enquanto o resto será provisionado conforme decisão da Assembleia Geral Ordinária, conforme Artigo 192 da Lei da Sociedade Anônima.
09 - Como se dá a liquidação e dissolução das S/A?
Conforme o Artigo 219 da LSA, sociedade anônima se extingue pelo encerramento da liquidação, que se segue à dissolução, ou pela incorporação, fusão e cisão com versão de todo patrimônio em outras sociedades.
A dissolução da companhia pode dar-se de pleno direito, por decisão judicial ou por decisão de autoridade administrativa competente.
A dissolução parcial da sociedade anônima se verifica apenas na hipótese de reembolso de acionista dissidente, feito à conta do capital social. 
À dissolução segue-se a liquidação, que será judicial sempre que aquela o for e mais nas hipóteses de pedido de qualquer acionista, ou do representante do Ministério Público, quando a liquidação amigável não for processada a contento. Se a liquidação for irregular, poderá ser responsabilizado o liquidante, ou mesmo o acionista, prescrevendo a correspondente ação judicial em 1 ano, contado da publicação da ata de encerramento da liquidação.
10 - Qual a diferença entre transformação, incorporação fusão e cisão? Qual a legislação aplicável?
Transformação – Quando a empresa “muda” de tipo, como quando ela deixa de ser uma Sociedade Anônima e vira uma LTDA;
Incorporação – Quando uma empresa incorpora uma outra empresa em parte ou por inteiro ao seu patrimônio, podendo ou não criar uma terceira empresa. A Autolatina foi uma incorporação de parte da VW com parte da Ford, sendo que as duas empresas continuaram a existir e existiu também a Autolatina. Um exemplo de manutenção de 1 só empresa é o do Itaú, o qual incorporou o Unibanco e o Bank Of Boston.
Fusão – Quando duas empresas se fundem por completo, formando uma terceira empresa. Por exemplo, a Tam, que se fundiu com a Lan e virou a empresa Latan.
Cisão – Quando se dissolve uma fusão ou incorporação, extinguindo a empresa surgida e as partes que compunham essa nova empresa retornam para a sua origem. Um exemplo clássico é a Autolatina, a qual sofreu cisão e parte de seus ativos e equipamentos voltaram para a VW e outra para Ford. 
11 - Quais as características das sociedades simples? – CAI NA PROVA
É a forma societária adotada para as atividades NÃO empresariais. Podem adotar a forma pura ou alguma outra forma societária, inclusive a sociedade limitada. Se adotarem a forma pura, as regras utilizadas serão as dos artigos 997 e seguintes do Código Civil, mas se adotarem outra forma, então serão reguladas pelas leis específicas.
PS: Casos do parágrafo único do artigo 966 do Código Civil.
“Artigo 966, Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”
PS2: Caso de profissionais liberais (médicos, dentistas). Não podem ser empresarial, a não ser que seja uma empresa que ofereça o serviço prestado por esse profissional (como aquelas empresas que prestam serviços odontológicos, por exemplo).

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