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CONECTORES MAIORES E SELAS - RESUMO

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Camila Maria – UFPE PPR (2017.1) 1 
 
CONECTORES MAIORES 
Vai ser o elemento responsável por conectar direta e indiretamente todos os componentes da PPR, 
ligando os componentes que se localizam de um lado da arcada aos do outro lado. 
Para eles exercerem essa função deve preencher os requisitos básicos, que são rigidez e 
compatibilidade biológica. Falha nesses requisitos podem levar a falhas nos dentes, e traumas aos tecidos 
moles, que não suportam a aplicação das forças, e etc. 
Para a indicação de qualquer conector maior, devemos ter em mente que devemos levar em 
consideração a presença de tórus, o tipo de suporte da prótese, a condição periodontal do paciente, assim 
como a inclinação dos dentes e dos rebordos. 
 
CONECTORES MAIORES NA MAXILA 
BARRA PALATINA DUPLA (anteroposterior) 
 Esse conector apresenta uma rigidez excelente, e é indicado para a maioria dos casos das PPRs 
superiores. Só não está indicada caso exista tórus palatino inoperável e de grande extensão. 
 É constituído por uma barra anterior e uma barra posterior meia cana, que confere maior 
resistência. Elas devem se localizar de 5 a 6 mm da margem gengival e apresentar largura de 
aproximadamente de 6 mm. 
 
BARRA PALATINA SIMPLES: 
 É um conector pouco rígido, se apresenta na forma de fita. Para compensar a pequena espessura, 
se incrementa na largura do conector. 
 É indicado basicamente para classes III e IV de Kennedy, com pequenos espaços intercalados 
dentossuportados (pouco extensos). 
 
BARRA PALATINA EM U 
 Apresenta pouca rigidez, sendo formada por uma barra anterior e 2 fitas laterais, que também 
deverão se distanciar 5/6mm da margem gengival dos dentes maxilares. 
 Esta indicado para classe III e classe IV (para pequenos espaços anteriores e posteriores), em caso 
de pacientes apresentarem palato profundo ou tórus palatinos. 
 
CHAPEADO PALATINO 
 É um tipo de conector que promove o Maximo de recobrimento tecidual da maior área do palato. 
Nesse tipo de conector, os princípios da PPR e da PT encontra-se para prover melhor transmissão 
de esforços em casos que apresentam poucos dentes remanescentes ou em distribuição 
desfavorável ou ainda com sequela periodontal. 
 Elas podem ser metálicas, metal e resinas e somente de resina. 
 Indicados para classe I com dentes remanescentes de canino a canino. 
 
Camila Maria – UFPE PPR (2017.1) 2 
 
CONECTORES MAIORES DE MANDÍBULA 
BARRA LINGUAL SIMPLES 
 É um conector em formato de meia-pêra, com maior volume na região inferior. 
 É o conector de escolha para a mandíbula e tem aplicação universal, sendo indicado para todas as 
classes de Kennedy, desde que haja espaço para a sua aplicação. 
 Esse espaço pode ser de no mínimo 8 mm, mas o ideal é que seja pelo menos 10 mm entre a 
margem gengival ao assoalho, porque assim, garantiria o espaço para ficar distante da gengiva 
marginal livre (3 a 4 mm), para a largura adequada do conector maior (4 a 5 mm) e pelo menos 1 
mm de espaço até o assoalho bucal. 
 A verificação desse espaço deverá ser feita solicitando que o paciente eleve sua língua, e então 
com uma sonda periodontal milimetrada fazemos a medição nas áreas correspondentes aos dentes 
pilares. 
 Também deve ser dado um alivio de 0,5 a no máximo 1,5 mm em extremidade livre, devido a 
estarem sujeitos à rotação. 
 
BARRA LINGUAL DUPLA 
 É uma barra lingual associada com um grampo contínuo de Kennedy indicados para extremidades 
livre 
CHAPEADO LINGUAL 
 É indicada quando a altura do rebordo for insuficiente (não tiver 8 mm de distância entre assoalho 
e a margem gengival livre), para aumentar a retenção indireta, expectativa de perda de algum 
dente, pacientes com tórus mandibular, dentes com comprometimento periodontal e prognóstico 
duvidoso. 
 Também pode ser indicada para todas as classes; também estão indicados para aqueles pacientes 
que apresentam tórus mandibular, dentes com acúmulo excessivo de tártaro, inserção alta do freio 
lingual. 
BARRA LABIAL 
 Circunscreve o fundo do sulco labial e estão indicados para dentes lingualizados. 
 
 
BARRA PALATINA EM U BARRA PALATINA SIMPLES 
BARRA PALATINA DUPLA 
CHAPEÁDO PALATINO 
BARRA LINGUAL SIMPLES CHAPEADO LINGUAL 
Camila Maria – UFPE PPR (2017.1) 3 
 
SELAS 
Sua função irá variar de acordo com o tipo de prótese, mas é um componente da PPR responsável 
por preencher o espaço protético, reconstruindo, funcional e esteticamente os tecidos ósseos e mucosos 
que foram alterações em função do edentulismos. 
Nas dentosuportadas a sela tem função mastigatória, retém os dentes artificiais, transmite as forças 
mastigatórias aos dentes pilares e demais componentes das próteses, assim como função estética e de 
preenchimento. As dentomucossuportadas (extremidade livres), elas vão ser responsáveis por transmitir 
as forças pros dentes pilares e pro rebordo residual, necessitando existir uma adaptação perfeita entre a 
sela e rebordo. De forma geral vão evitar a injuria, desconforto e a impactação alimentar. 
Poderão ser metaloplásticas ou metálicas. As metálicas estão mais indicadas para um pequeno 
espaço interoclusal e intercalar, em caso dentossuportados. As metaloplásticas estão indicadas para os 
grandes espaços e tranmitem carga ao tecido adjacentes. 
As metálicas apresentam como vantagem possuir uma maior resistência, menor volume, oferece 
estimulo térmico aos tecidos, contudo tem a desvantagem de ter um maior peso e a impossibilidade de ser 
reembasada. 
Quanto as selas plásticas, elas não foram citadas porque não é muito utilizada apesar de ser 
indicada para espaços protéticos longos.

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