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rastreabilidade de artigos no CME

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Ensino Clinico V
Rastreabilidade de Artigos em CME
Amanda Letícia J. Maria 
Ariel Duarte
Josielem C. Gomes
Enfermagem 7º Período Matutino 
De acordo com a SOBECC, 2007, 4 edição: “O controle da esterilização envolve todos os métodos de monitoração física, química e biológica, requerendo documentação sistemática de sua aplicação, tanto para assegurar a eficácia da esterilização utilizada no serviço quanto para documentar as etapas do processo. Consiste na observação sistematizada, detalhada e documentada de todas as rotinas e procedimentos relativos ao processamento de artigos. ” 
A monitoração deve ser feita com total certeza e qualidade visando plena segurança do processo e redução de taxas de infecção do sítio cirúrgico, consequentemente, agregando credibilidade a instituição hospitalar
A rastreabilidade começa a partir da porta de entrada da CME eu e o expurgo, ali os artigos são separados e acordo com seu andar de proveniência, e o tipo de limpeza que será realizado (lavagem, desinfecção ou esterilização). Esse primeiro momento não deve ser negligenciado pois será fundamental para uma manipulação correta dos artigos.
Após a caracterização da necessidade do material e realização destas, esses processos são avaliados por meio de indicadores de qualidade. Alguns deles são:
Inspeção: Feita após a lavagem dos materiais, seja ela manual ou em aparelhos, para detectar presença de resíduos de macro sujidades visíveis em lupa.
Indicadores Biológicos: A utilização destes indicadores permite a comprovação da eficiência da esterilização, uma vez que o crescimento de microrganismos após a aplicação do processo é diretamente testado.
Teste de Bowie-Dick: Este método testa a eficácia do sistema de vácuo na autoclave de pré-vácuo. Para sua realização faz-se um pacote com campos empilhados um sobre o outro formando uma pilha de 25 a 28 cm de altura, no meio desta pilha coloca-se um papel com fitas de autoclave ou fitas zebradas coladas em forma de cruzes, cobrindo toda a superfície do papel. O pacote deve ser colocado acima ao dreno da autoclave, com esta vazia. Processa-se então um ciclo a 132oC por 3 a 4 minutos. Se as fitas não apresentarem homogeneidade na coloração indica que ocorreu a formação de bolhas de ar e deve ser feita a revisão do equipamento. Este teste deve ser realizado todos os dias, antes da primeira carga ser processada.
Integrador químico:  apresentado em diferentes formatos - tiras impregnadas em envelopes, ampolas com suspensão e meio de cultura, e autocontidos em frascos plásticos. Indicado para utilização em pacotes que serão esterilizados a vapor em parâmetros determinados mundialmente. Tem boa confiabilidade, porém em alguns modelos se a temperatura for acima de 140°C o indicador aprova o ciclo independente da presença de vapor, o que é uma limitação.
 
Fita zebrada: indicam se um determinado pacote passou pelo processo, não garantindo, porém, a sua esterilidade. Devem ser utilizados em todos os pacotes externamente.
A partir desses testes são gerados número de lote descritos nas etiquetas de rastreabilidade. Essas sequências são formadas pelo número do ciclo da autoclave ou termodesinfectora e o número do funcionário que o manipulou. Essa etiqueta também possui a data de processamento e a validade no artigo. Junto também pode ser anexado o comprovante de ciclo completo da autoclave.
Após o aberto e retirado do embrulho é retirado o Indicadores multiparamétricos que é colocado junto antes da esterilização. Esse será anexado a ficha de instrumentais utilizados que logo após irá para o prontuário do paciente.
Em caso de ISC ou qualquer intercorrência relativa à, será de fácil investigação e detecção de problemas devido a esses documentos serem colocados dessa forma. 
 
A partir destas medidas a rastreabilidade dos produtos fica completa, sem quebras, garantindo ainda mais o processo que foi realizado e respalda a instituição hospitalar de que todos os parâmetros do processamento dos materiais (limpeza, desinfecção e esterilização foram respeitados de acordo com as normatizações preestabelecidas tendo em vista que através da mesma é possível ter controle no armazenamento e distribuição dos materiais paras as unidades de acordo com as demandas de consumo
Após a realização destas etapas os invólucros são dispensados para seus respectivos setores de acordo com sua demanda finalizando assim o ciclo do processamento na CME
Obrigada!

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