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2017 CONTABILIDADE GERAL (IMOBILIZADO)

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Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 1 
Ativo Imobilizado 
CPC 27 (R1) – IAS 16 
 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 2 
Conceito e Reconhecimento 
 Conceito de Ativo Imobilizado 
 São bens corpóreos (TANGÍVEIS) destinados à manutenção das atividades da 
empresa 
 São mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para 
aluguel a outros ou para fins administrativos 
 Inclui os bens decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens 
 Espera-se que sejam utilizados por vários ciclos operacionais 
Exemplos 
Terrenos, imóveis, máquinas, veículos, móveis e utensílios, bens arrendados em 
um contrato de leasing financeiro, imobilizado em andamento etc. 
 Reconhecimento do Imobilizado (parágrafo 7) 
 O imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e somente se: 
 É provável que benefícios econômicos futuros associados a esse item serão 
gerados para a entidade; e 
 O custo do item pode ser mensurado de forma confiável. 
 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 3 
Mensuração 
 Mensuração inicial do Ativo Imobilizado (CUSTO) 
 O ativo imobilizado deve ser mensurado, na mensuração inicial, pelo valor de 
CUSTO. 
 O CUSTO deve incluir o valor da aquisição e todos os gastos necessários para 
que o ativo esteja em condições de uso no processo operacional da empresa 
 Inclui também as estimativas dos eventuais custos de desmontagem e remoção 
do ativo e para restabelecimento do local onde o ativo está localizado (Asset 
Retirement Obligations - ARO), com a contrapartida em uma conta de passivo 
(Provisão). Este valor deve ser registrado a valor presente. 
Exemplo 
Uma entidade tem como atividade a extração de petróleo e o contrato de licença 
prevê a remoção da perfuratriz petrolífera no final da produção e o 
restabelecimento do solo oceânico. A remoção da perfuratriz e o 
restabelecimento do solo se caracterizam como uma obrigação presente, com 
expectativa de ocorrência provável. Assim, a provisão é reconhecida como a 
melhor estimativa dos custos relacionados à remoção da perfuratriz e 
restabelecimento do solo e é incluída como parte do custo da perfuratriz 
petrolífera. 
Exemplos de custos atribuíveis ao Imobilizado (Parágrafo 17) 
 Custos de benefícios a empregados advindos diretamente da construção ou 
aquisição do imobilizado (conforme IAS 19) 
 Custos de preparação do local 
 Custos de frete e manipulação 
 Custos de instalação e montagem 
 Custos de testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente 
 Honorários profissionais 
 Mensuração posterior (após o reconhecimento) 
A entidade deve escolher como política contábil um dos seguintes modelos: 
 Modelo de Custo: o imobilizado é avaliado pelo valor do custo original deduzido 
das depreciações acumuladas e de perdas por ”impairment”. 
 Modelo de reavaliação: o ativo é reavaliado pelo valor justo.1 
 
 
1 A legislação brasileira atualmente não permite a reavaliação de ativos. 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 4 
Depreciação 
 Depreciação 
Refere-se ao reconhecimento do consumo de benefícios econômicos do ativo, 
cujo valor depende de algumas variáveis: 
 Uso esperado do ativo pela entidade. 
 Desgaste físico esperado. 
 Obsolescência tecnológica. 
 Eventuais limites legais sobre o uso do ativo. 
 
Cada parte de um item do imobilizado com custo significativo em relação ao custo 
total do ativo deve ser depreciada separadamente. 
Caso a vida útil e o método de depreciação dessas partes sejam iguais, tais partes 
podem ser agrupadas para o cálculo da depreciação. 
 
 Valor depreciável 
 Bens do imobilizado possuem, em geral, vida útil limitada. 
 Estes bens produzem, em geral, um valor de venda no final da utilização pela 
empresa (Valor Residual) que é inferior ao valor investido na compra. 
 A diferença entre o valor da aquisição e o valor residual é denominada Valor 
Depreciável e deve ser apropriada como despesa de depreciação durante a vida 
útil econômica do ativo para a empresa. 
 
 Variáveis que afetam o cálculo da depreciação 
 Valor de Custo Inicial (VC) 
 Vida útil do imobilizado para a empresa (VU) 
 Valor residual esperado pela venda do bem (VR) 
 Método de depreciação (Taxa de depreciação ou outro critério de distribuição) 
 
 Início da depreciação 
 A depreciação se inicia no momento em que o ativo está em condições de ser 
usado na forma projetada pela administração da empresa 
 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 5 
Depreciação 
 Alguns métodos de cálculo da depreciação 
 
Método das quotas constantes 
 
 
Método das unidades produzidas 
 
 
Método das horas trabalhadas 
 
 
 
Observações 
 O IASB não recomenda nenhum método específico. 
 Uma vez escolhido o método, ele deverá ser alocado numa base sistemática 
durante os períodos de vida útil do ativo. 
 Exige-se revisão, pelo menos anual, do valor residual, vida útil e método de 
depreciação. 
 Mudanças de vida útil ou do critério de depreciação são consideradas 
alterações de estimativa contábil (aplica-se o IAS 8). 
 
útilVida
ldepreciáveValor
períododooDepreciaçã 
produção de total Capacidade
ldepreciáveValor x produzidas Unidades
períododooDepreciaçã 
produção de horas de Total
ldepreciáveValor x consumidas Horas
períododooDepreciaçã 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 6 
“Impairment” 
 Teste de Recuperabilidade de Custo (“Impairment”) 
 Norma Internacional: IAS 36 (“Impairment of Assets”). 
 Norma Brasileira: CPC 01 (Redução ao Valor Recuperável de Ativos). 
 
 
 Objetivo: limitar o custo dos ativos ao seu valor econômico (valor que, pelo uso, 
possa ser obtido em termos de fluxos de caixa futuros). 
 A entidade deve aplicar o teste de “impairment” para determinar se um item 
do ativo deve ser reduzido pelo valor recuperável. 
 “Impairment” se aplica sempre que o valor contábil do ativo for maior que o 
seu valor recuperável. 
 Valor recuperável é o maior entre o valor líquido de venda (valor justo menos 
custo de venda) e o valor em uso (Valor Presente Líquido de fluxos futuros de 
caixa associados ao ativo). 
 As taxas de desconto para cálculo do valor em uso devem refletir as avaliações 
atuais de mercado para a moeda ao longo do tempo e os riscos específicos do 
ativo. 
 Ativos podem ser agrupados em unidades geradoras de caixa. 
 Contrapartida da redução vai para despesa. 
 Revisão deve ser feita a cada balanço. 
 Reversão de “impairment” não deve exceder o valor contábil anterior do ativo 
e será lançada como receita. 
 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 7 
Gastos com manutenção dos bens 
 Tratamento dos gastos com manutenção de bens 
Imobilização 
 Quando há alteração significativa na capacidade de produção do bem ou em 
sua vida útil remanescente (Gastos de capital). 
Despesas do período 
 Quando apenas restaura a capacidade de funcionamento normal do bem sem 
acrescentar capacidade produtiva ou aumentar sua vida útil remanescente 
(Despesas de manutenção). 
 
 
 
 
 
Desreconhecimento (“Derecognition”) 
 Desreconhecimento (“Derecognition”) - Parágrafos 67 e 68 
 Valor contábil do ativo imobilizado deve ser baixado(“desreconhecido”) 
quando: 
 Houver a venda do ativo; ou 
 Não houver benefícios econômicos futuros esperados para o uso do ativo. 
 Ganhos ou perdas decorrentes são incluídos no resultado do período em que o 
imobilizado foi baixado. 
 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 8 
Evidenciação (“Disclosure”) 
 Itens a serem divulgados 
 Critérios de mensuração adotados para determinar o valor contábil bruto 
 Métodos de depreciação utilizados 
 Vidas úteis ou taxas de depreciação utilizadas 
 Valor contábil bruto e depreciação acumulada no início e final do período 
 Conciliação do valor contábil no início e final do período 
 Exigência de informações comparativas 
 Existência e montantes de restrições quanto à titularidade dos ativos 
 Ativo Imobilizado dado em garantia de obrigações 
 Gastos reconhecidos durante a construção de um Ativo Imobilizado 
 Valor de compromissos contratuais para a aquisição de Ativo Imobilizado 
 Valor da indenização de terceiros por itens do ativo imobilizado que foram 
reduzidos por “impairment”, baixados ou dados, incluído na demonstração de 
resultados 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 9 
 
Operações de 
Arrendamento Mercantil 
CPC 06 (R1) e IAS 17 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 10 
Arrendamento Mercantil 
1. Definições básicas 
“Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao 
arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito 
de usar um ativo por um período de tempo acordado.” 
Um arrendamento mercantil financeiro é um arrendamento mercantil que 
transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à 
propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não ser 
eventualmente transferido. 
Um arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil 
diferente de um arrendamento mercantil financeiro. 
2. Critérios de classificação 
Exemplos de situações que, individualmente ou em conjunto, classificam o 
Arrendamento Mercantil como financeiro: 
 Ocorre a transferência da propriedade ao final do contrato. 
 A opção de compra poderá ser exercida por um preço significativamente 
abaixo do valor justo. 
 O prazo do contrato se refere à maior parte da vida econômica do ativo. 
 No início do arrendamento, o valor presente dos pagamentos mínimos do 
arrendamento mercantil totaliza pelo menos substancialmente todo o 
justo valor do ativo alugado. 
 Os ativos arrendados são especializados. 
3. Arrendamento Mercantil Financeiro no ARRENDATÁRIO 
Reconhecimento inicial 
 Reconhecem-se um ATIVO e um PASSIVO, ambos correspondendo ao 
valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. 
 Deve ser utilizada a taxa de juros implícita do arrendamento. 
 Os custos diretos iniciais do arrendamento devem ser incluídos no valor 
reconhecido. 
 Caso o valor justo do bem arrendado seja menor que o valor presente dos 
pagamentos mínimos, este valor justo deverá ser o valor reconhecido 
como ATIVO e PASSIVO. 
 
Contabilidade Geral Prof. João Domiraci Paccez 
e-mails: jdpaccez@fipecafi.org ou jdpaccez@terra.com.br Pág. 11 
Arrendamento Mercantil 
Mensuração subsequente 
 Um arrendamento mercantil financeiro dá origem a uma despesa de 
depreciação relativa a ativos depreciáveis, assim como uma despesa 
financeira para cada período contábil. 
 Reconhece-se uma despesa financeira relativa ao PASSIVO, e a diferença 
entre cada pagamento efetuado e esta despesa financeira é considerada 
como amortização do PASSIVO. 
 O prazo de depreciação dependerá das características da operação: 
 Se houver certeza sobre a aquisição do ativo no final do contrato deve ser 
utilizado o prazo de vida útil do ativo 
 Se não houver certeza sobre a aquisição do ativo no final do contrato 
deve ser utilizado o prazo do contrato de arrendamento OU o prazo de 
vida útil do ativo (o menor dos dois) 
 Para avaliar se o ATIVO está desvalorizado deve ser realizado periodicamente 
o teste de “impairment”. 
4. Arrendamento Mercantil Financeiro no ARRENDADOR 
Reconhecimento inicial 
 Reconhecem-se um ATIVO apresentado como Contas a Receber 
correspondendo ao investimento líquido no arrendamento. 
Mensuração subsequente 
 Um arrendamento mercantil financeiro dá origem a uma receita financeira 
para cada período contábil. 
 Reconhece-se uma receita financeira e a diferença entre cada recebimento a 
receita financeira é considerada como amortização do ATIVO. 
5. Arrendamento Mercantil Operacional 
Contabilização no ARRENDATÁRIO 
 Os pagamentos de prestação do arrendamento mercantil operacional devem 
ser reconhecidos como despesa na base da linha reta durante o prazo do 
arrendamento mercantil. 
Contabilização no ARRENDADOR 
 O ativo sujeito a um arrendamento mercantil operacional é mantido no 
balanço de acordo com a natureza do ativo. 
 Os recebimentos de prestação do arrendamento mercantil operacional 
devem ser reconhecidos como receita na base da linha reta durante o prazo 
do arrendamento mercantil. 
 Os custos, incluindo a depreciação, incorridos na obtenção da receita de 
arrendamento mercantil devem ser reconhecidos como despesa.

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