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Aula 2: 14-Fev-2017 Aula 3: 21-Fev-2017 Prof. Dr. Rodrigo Takashi Okimura rodrigo.okimura@fipecafi.org Gestão Financeira – 1S/2017 Graduação em Ciências Contábeis - GpG T8 Risco e Retorno2 Bibliografia: ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor, 6.a edição, Ed. Atlas, 2012. Capítulos 10 e 11. 2 3 Risco e Retorno Objetivos (questões-chave) : Por que a teoria de carteiras é estudada em Finanças? O que significam retorno esperado e risco esperado? Hipótese de normalidade das séries de retornos Determinar medidas de retorno e risco para teoria de carteiras Exercícios para fixação: 11.1 a 11.7 do Caderno de Exercícios do Assaf Exercícios da lista indicada pelo professor Mercado Financeiro Introdução 4 Dados históricos disponíveis em várias fontes e facilmente acessíveis: Internet (Yahoo, Google, Infomoney, Reuters etc.) Sistemas especializados (Bloomberg, Thomson, Valueline, Economatica etc.) Avanço da Literatura de Finanças Teoria de Carteiras de Markowitz e CAPM de William Sharpe Precificação de opções de Black-Merton-Scholes Disponibilidade de estudos sobre análise de investimentos Estudos especializados sobre investimentos (Damodaran, Ibbotson) Relatórios de fundos, ações (rankings de jornais, recomendações de ações etc.) Papel dos mercados emergentes e surgimento de novos pólos financeiros nas últimas décadas BRICS TICKS (Taiwan, India, China and South Korea) Rentabilidade acumulada (em USD) – EUA 1925-2000 Fonte: Stocks, Bonds, Bills, and Inflation 2001 Yearbook, Ibbotson Associates, em Ross et al., 2002 Introdução 5 Rentabilidade acumulada (em USD) – Brasil 1999-2008 $- $2 $4 $6 $8 $10 $12 CDI Ibovespa IPCA Poupança Crise Argentina mar/abr 2001 Desvalorização do Real 13-jan-1999 Ataque WTC 11-set-2001 Crash Nasdaq 11-mar-2000 Queda Bolsa China 27-fev-2007 Aumento taxas FED Maio-2006 Quebra Bear Stearns 14-mar-2008 Ínicio Subprime 15-ago-2007 Introdução 6 Mercado Financeiro Atual Introdução Você pode observar que: Renda Variável apresenta maior retorno ao longo do tempo Esse retorno é muito maior do que a inflação ou renda fixa Por quê a maioria das pessoas ou instituições não coloca todo o seu dinheiro (ou quase todo) em Renda Variável? (este problema é conhecido como “Equity Premium Puzzle”) Riscos! Dificuldade em lidar com riscos! Identificação e correta Mensuração não é trivial, mesmo para quem tem informações! 7 Variabilidade dos Retornos Fonte: Stocks, Bonds, Bills, and Inflation 2001 Yearbook, Ibbotson Associates, em Ross et al., 2002 Introdução 0 500 1000 1500 -70,0% -40,0% -10,0% 20,0% 50,0% 80,0% 110,0% 140,0% Mais 0 200 400 600 -70,0% -40,0% -10,0% 20,0% 50,0% 80,0% 110,0% 140,0% Mais 0 500 1000 1500 -70,0% -40,0% -10,0% 20,0% 50,0% 80,0% 110,0% 140,0% Mais 0 500 1000 -70,0% -40,0% -10,0% 20,0% 50,0% 80,0% 110,0% 140,0% Mais Fonte de dados: Economatica 8 • Incerteza existe quando mais eventos podem ocorrer do que realmente irão acontecer 1 2 3 4 5 6 CLIMAJOGO MERCADO • Risco é a incerteza que afeta o bem estar dos indivíduos – Desvios em relação ao valor esperado no futuro decorrem do grau de incerteza e podem gerar resultados adversos Resultado = Valor Efetivo - Valor Esperado Definição de Risco Jorion (2003) Risco pode ser definido como a volatilidade de resultados inesperados, normalmente relacionada ao valor de ativos ou passivos de interesse. Risco 9 *JORION, Philippe. Value at Risk, 2ª edição, Brasil: BMF, 2003. Algumas medidas de Risco em Finanças • Desvio-padrão • Volatilidade • Beta (Risco Sistemático do CAPM) • Perda máxima • Variância • Semi-variância • Value-at-risk (VaR): Risco de Mercado Medidas de Risco 10 11 Taxas discretas e contínuas • Retorno Discreto – i = (Pt / Pt-1) - 1 – Exemplos: • Pt = $ 120 • Pt-1 = $ 100 • i = 120/100 - 1 = 20% • Retorno Contínuo – r = ln (Pt / Pt-1) ou r = ln (1 + i) – Exemplos: • Pt = $ 120 • Pt-1 = $ 100 • r = ln (120/100) = 18,23% Medidas de Retorno • Capitalização Discreta Pt = Pt-1 (1 + i) Exemplo: Pt-1 = $ 100 i = 20% Pt = 100 (1+20%) = $ 120 • Capitalização Contínua Pt = Pt-1 . exp(r) Exemplo: Pt-1 = $ 100 r = 18,233% Pt = 100 . exp(18,233%) = $ 120 12 Diferenças Medidas de Retorno Vantagens de usar retorno discreto (ou aritmético ou simples): Mais fácil (operação simples) e mais intuitivo no dia-a-dia Uso mais recorrente na mídia e imprensa não especializada Vantagens de se usar retorno contínuo (ou geométrico ou logarítmico): Ideal para inferência estatística Continuidade temporal: capitalização Uso em precificação de opções Para retornos contínuos: Média aritmética: Desvio padrão: 1 N i i x x N 2 1 N i i x x N * Obs.: Variância = (Desvio-padrão)2 Data Preço PETR4 Retorno contínuo Preço CGAS5 Retorno contínuo 1-abr-08 R$ 37,78 R$ 42,29 2-abr-08 R$ 38,78 2,61 % R$ 42,38 0,21 % 3-abr-08 R$ 39,25 1,20 % R$ 42,67 0,68 % 4-abr-08 R$ 39,40 0,38 % R$ 43,14 1,10 % 7-abr-08 R$ 39,25 -0,38 % R$ 43,53 0,90 % 8-abr-08 R$ 39,99 1,87 % R$ 43,75 0,50 % 9-abr-08 R$ 40,02 0,07 % R$ 43,98 0,52 % 10-abr-08 R$ 40,16 0,35 % R$ 43,38 -1,37 % 11-abr-08 R$ 39,27 -2,24 % R$ 43,65 0,62 % 14-abr-08 R$ 41,48 5,48 % R$ 43,75 0,23 % 15-abr-08 R$ 41,97 1,17 % R$ 43,35 -0,92 % 16-abr-08 R$ 41,70 -0,65 % R$ 44,99 3,71 % 17-abr-08 R$ 42,55 2,02 % R$ 45,20 0,47 % 18-abr-08 R$ 42,65 0,23 % R$ 45,25 0,11 % 22-abr-08 R$ 43,10 1,05 % R$ 45,80 1,21 % 23-abr-08 R$ 42,51 -1,38 % R$ 45,99 0,41 % 24-abr-08 R$ 41,60 -2,16 % R$ 46,00 0,02 % 25-abr-08 R$ 42,15 1,31 % R$ 46,04 0,09 % 28-abr-08 R$ 42,59 1,04 % R$ 46,10 0,13 % 29-abr-08 R$ 40,90 -4,05 % R$ 46,00 -0,22 % 30-abr-08 R$ 42,20 3,13 % R$ 46,50 1,08 % Retorno Esperado (Média) 0,55 % 0,47 % Volatilidade (Desvio-padrão) 2,10% 0,99% Utilizando retornos históricos (passado: Abr/2008), posso considerar que para 1 dia: • Petrobrás PN: retorno de 0,55% e volatilidade (risco) de 2,10% • Comgas PNA: retorno de 0,47% e volatilidade (risco) de 0,99% Medidas Estatísticas 13 Apesar de PETR4 e CGAS5 apresentarem retorno esperado próximos (*aprox. 0,5% ao dia), a dispersão dos valores é diferente. Por exemplo: • PETR4: com 68% de confiança, o intervalo é de -1,60% a 2,60% • CGAS5: com os mesmos 68% de intervalo de confiança, o intervalo é de -0,49% a 1,49% Volatilidade é uma medida de risco por medir a dispersão (incerteza) dos retornos esperados. Probabilidade PETR4: Maior Desvio = 2,10% CGAS5: Menor Desvio = 0,99% Retorno Esperado X 1 X X + 1 (~ 68% das observações) PETR4 -1,60% 0,5% 2,60% CGAS5 -0,49% 0,5% 1,49% Normal Padronizada N(0,1) Medidas Estatísticas 14 Distribuição de Preços Transformação estatística da variável rt = ln (Pt / Pt-1) Distribuição de Retornos Contínuos Modelos representam simplificações Hipótese da normalidade de retornos Log-Normal Normal A distribuição normal pode ser descrita por dois parâmetros: Média (m) Desvio Padrão () Representao grau de incerteza com relação a movimentos futuros Volatilidade Ou seja, com dois parâmetros é possível descrever a distribuição normal. Preços vs. Retornos Medidas Estatísticas 15 Preço TempoHoje Análise Histórica PETR4 Ativo A Preço TempoHoje Análise Histórica CGAS5 Ativo B n Dias PETR4 Valor EsperadoInferência Estatística Alta Volatilidade CGAS5 Valor Esperado Inferência Estatística n Dias Baixa Volatilidade Valores Possíveis Valores Possíveis Preço de Ativos Financeiros: projeção baseada em dados históricos Medidas Estatísticas 16 Perfil do Investidor3 Bibliografia: ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor, 7.a edição, Ed. Atlas, 2014. Capítulos 10 e 11. 17 18 Perfil do Investidor Objetivos (questões-chave) : Quais as possibilidades de preferências do investidor? Perfil do investidor racional e avesso ao risco Exercícios para fixação: Exercícios da lista indicada pelo professor 19 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% Risco Re to rn o Telemar PN (TNLP4) Gol PN (GOLL4) Natura ON (NATU3) CPFL ON (CPFE3) Itaú PN (ITAU4) Vale PN (VALE5) ALL Unit (ALLL11) Petrobrás PN (PETR4) Net PN (NETC4) Período de análise: 3 anos (36 meses) – Jan/05-Dez/07 Retorno: média dos retornos mensais Risco: desvio-padrão dos retornos mensais Perfil do Investidor Qual ação você escolhe para investir? 20 O que o investidor quer Entre dois investimentos com mesmo retorno esperado: • Perfil Avesso ao Risco – Prefere o de menor risco • Perfil Neutro ao Risco – Indiferente • Propenso ao Risco – Prefere o de maior risco Entre dois investimentos com o mesmo risco esperado: • Critério de não saciedade (nonsatiation) – Prefere o de maior retorno. • Outros tipos de preferência: – Preferência pela Liquidez – Preferência pela Assimetria Perfil do Investidor 21 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% Risco Re to rn o Telemar PN (TNLP4) Gol PN (GOLL4) Natura ON (NATU3) CPFL ON (CPFE3) Itaú PN (ITAU4) Vale PN (VALE5) ALL Unit (ALLL11) Petrobrás PN (PETR4) Net PN (NETC4) Período de análise: 3 anos (36 meses) – Jan/05-Dez/07 Retorno: média dos retornos mensais Risco: desvio-padrão dos retornos mensais Perfil do Investidor Deseja retorno de 1% a.m. 22 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% Risco Re to rn o Telemar PN (TNLP4) Gol PN (GOLL4) Natura ON (NATU3) CPFL ON (CPFE3) Itaú PN (ITAU4) Vale PN (VALE5) ALL Unit (ALLL11) Petrobrás PN (PETR4) Net PN (NETC4) Período de análise: 3 anos (36 meses) – Jan/05-Dez/07 Retorno: média dos retornos mensais Risco: desvio-padrão dos retornos mensais Perfil do Investidor Risco de 9% a.m. 23 Curva de Troca entre Risco e Retorno Investidores Avessos ao Risco Risco R e to rn o Perfil do Investidor Utilidade constante (curvas de indiferença) 24 Seleção entre Curvas Troca entre Risco e Retorno Teoria da Utilidade e Perfil do Investidor Risco R e to rn o Perfil do Investidor Utilidade aumenta 25 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% Risco Re to rn o Telemar PN (TNLP4) Gol PN (GOLL4) Natura ON (NATU3) CPFL ON (CPFE3) Itaú PN (ITAU4) Vale PN (VALE5) ALL Unit (ALLL11) Petrobrás PN (PETR4) Net PN (NETC4) Período de análise: 3 anos (36 meses) – Jan/05-Dez/07 Retorno: média dos retornos mensais Risco: desvio-padrão dos retornos mensais Perfil do Investidor Escolha vai depender de preferências, mas com algum critério... 26 O que o investidor quer Entre dois investimentos com mesmo retorno esperado: • Perfil Avesso ao Risco – Prefere o de menor risco Entre dois investimentos com o mesmo risco esperado: • Critério de não saciedade (nonsatiation) – Prefere o de maior retorno. Perfil do Investidor Teoria de Carteiras (Teoria do Portfólio)4 Bibliografia: ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor, 6.a edição, Ed. Atlas, 2012. Capítulos 10 e 11. 27 28 Teoria de Carteiras Objetivos (questões-chave) : Como se calcula o retorno e risco para uma carteira com 2 ativos Conceito de diversificação (correlação ou covariância entre os retornos de 2 ativos) e o efeito sobre o risco da carteira Otimização de carteiras com N ativos Risco diversificável e não diversificável Exercícios para fixação: 12.1 a 12.11 do Caderno de Exercícios do Assaf Exercícios da lista indicada pelo professor 29 Histórico • Modelo apresentado em 1952 – Prêmio Nobel de Economia de 1990 (Harry Markowitz) Teoria de Carteiras 30 Histórico • Algumas idéias... – “Especuladores” • “Todos os ovos em uma mesma cesta” • “Torcer para dar certo” – Investidores avessos ao risco • Diversificam seus investimentos em carteiras • Preocupam-se com: – Retorno Esperado – Risco medido como desvio padrão ou variância dos retornos Teoria de Carteiras 31 Pressupostos do Modelo de Markowitz 1. Investidores consideram: – Retornos esperados como uma medida de potencial de ganho – Variabilidade (incertezas e probabilidades) dos retornos como uma medida de risco 2. Investidores maximizam a utilidade em um único período 3. Decisões baseadas em risco e retorno – Dado um nível de risco preferem o maior retorno (não saciedade) – Dado um nível de retorno preferem o menor risco (avesso ao risco) Teoria de Carteiras 32 Retorno esperado de uma carteira de investimentos Para 2 ativos com risco • Retorno da Carteira: média ponderada dos retornos dos ativos RC = w1 . R1 + w2 . R2 sendo: • wi => percentual da carteira investida no ativo i • Ri => retorno esperado para o ativo i • Restrição: soma de todos os pesos (w) deve ser sempre 100% Exemplo1: considere R1 = 15%, R2 = 5%, w1 = 50%, w2 = 50% • RC = w1 . R1 + w2 . R2 • RC = 50% . 15% + 50% . 5% = 10% Obs.: RC (ou RP) = retorno da Carteira ou Portfolio. Teoria de Carteiras 33 Efeito de Diversificação • Ativo 1: – Retornos: • JAN 15% • FEV 10% • MAR 5% • Ativo 2: – Retornos: • JAN 5% • FEV 10% • MAR 15% • Calcule o desvio padrão de cada um dos ativos 1 e 2 no período • Carteira A: – 50% do $ no Ativo 1 – 50% do $ no Ativo 2 • JAN 10% • FEV 10% • MAR 10% • Calcule o desvio padrão da carteira A no período • Interprete os resultados Teoria de Carteiras 34 Efeito de Diversificação Formas de Aproveitamento • O modelo mais simples é baseado em escolher aleatoriamente alguns ativos para sua carteira • Uma outra forma é considerar algum critério qualitativo para escolher uma certa quantidade de ativos para sua carteira • Para simular a quantidade de ativos necessários construir carteiras com diferentes quantidades e calcular o risco: – Um ativo: escolher o de menor risco – Dois ativos: escolher dentre todas as carteiras possíveis com dois ativos a de menor risco – ... – n ativos: escolher dentre todas as carteiras possíveis com n ativos a de menor risco Teoria de Carteiras 35 Variância e Correlação Para 2 ativos com risco • Risco da Carteira: desvio padrão (raiz da variância) da combinação de 2 ativos: C= raiz (w12. 1 2 + w2 2 . 2 2 + 2 . w1 . w2 . r1,2 . 1 . 2) sendo: wi : percentual da carteira investida no ativo i i : desvio padrão do ativo i r1,2 : correlação entre os retornos dos ativos 1 e 2 • Exemplo: r1,2 1,0 C 2 = w1 2. 1 2 + w2 2 . 2 2 + 2 . w1 . w2 . r1,2 . 1 . 2 C 2 = 50%2. 5%2 + 50%2 . 5%2 + 2 . 50% . 50% . -1,0. 5%.5% C 2 = 0 C = raiz (0) = 0 Teoria de Carteiras 36 Correlação • Definição: é a covariância dividida pelo produto dos desvios r Cov1,2 / (1 . 2 ) • A correlação, por ser padronizada dessa forma, só pode variar de -1,0 até +1,0 • Exemplo: – Retornos do Ativo 1: JAN 15%, FEV 10%, MAR 5% – Retornos do Ativo 2: JAN 5%, FEV 10%, MAR 15% – Correlação entre os Ativos 1 e 2 no período = -1,0 – Na HP12C: • f S • 15% enter 5% S+ • 10% enter 10% S+ • 5% enter 15% S+ • 0 g y^,r • x><y Teoria de Carteiras 37 Tempo Correlação Perfeita Positiva (r = +1) Retornos Tempo Correlação Perfeita Negativa (r = -1) Tempo Correlação Zero (r = 0) Correlação Teoria de Carteiras Importante: A correlação (ou covariância) deve ser medida sobre 2 séries de retornos! Retornos Retornos 37 38 Variância e Covariância Para 2 ativos com risco • Risco da Carteira (desvio padrão da carteira): C = raiz (w1 2. 1 2 + w2 2 . 2 2 + 2 . w1 . w2 . Cov1,2 ou C = raiz (w1 2. 1 2 + w2 2 . 2 2 + 2 . w1 . w2 . r1,2 . 1 . 2 ) • sendo: wi : percentual da carteira investida no ativo i i : desvio padrão do ativo i Cov1,2 : covariância entre os retornos dos ativos 1 e 2 r1,2 : correlação entre os retornos dos ativos 1 e 2 • Fórmula da Covariância: Teoria de Carteiras 1 , N i i i X Y x x y y Cov N 39 Correlação e Fronteira de Investimentos para 2 ativos Risco correlação = -1 correlação = +1 R e to rn o Teoria de Carteiras 40 • Para N ativos teremos a média ponderada dos retornos dos ativos: • sendo: • wi : percentual da carteira investida no ativo i • Ri : retorno esperado para o ativo i 1 1 2 2 3 3 1 ... N C i i N N i R w R w R w R w R w R + + + + Retorno esperado de uma carteira de investimentos Para N ativos com risco Teoria de Carteiras 41 2 2 2 , 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 2 2 1 2 1,2 1 3 1,3 ... 2 2 ... [ até ] N N N C i i i j i j i i j i j N N w ww Cov w w w w w Cov w w Cov i j N + + + + + + + + Variância da carteira com N ativos com risco sendo: wi : percentual da carteira investida no ativo i i : desvio padrão do ativo i Covi,j : covariância entre os retornos dos ativos i e j Teoria de Carteiras 42 Cálculo prático da Variância de uma Carteira com N Ativos Linha N+wNwNNN….+wNw3N3+wNw2N2+wNw1N1 ….….….….….…. …. …. …. Linha 3+w3wN3N+w3w333+w3w232+w3w131 Linha 2+w2wN2N+w2w321+w2w222+w2w121 Linha 1+w1wN1N+w1w313+w1w212w1w111 Col. NCol. 3Col. 2Col. 1 C 2 = soma sendo: wi : percentual da carteira investida no ativo i i j : covariância entre o ativo i e o ativo j Covi,j : covariância entre os retornos dos ativos i e j ii : variância do ativo i Teoria de Carteiras 43 Risco Fronteira Eficiente para N ativos Sem alavancagem R e to rn o Teoria de Carteiras 44 Risco Fronteira Eficiente para N ativos com risco Com alavancagem R e to rn o Teoria de Carteiras 45 Suplemento SOLVER do Excel Instruções de Uso Passo 1: Menu Ferramentas, Suplementos, Solver Passo 2: Menu Ferramentas, Solver Teoria de Carteiras 46 Resultado da Diversificação Risco da Carteira vs Número de Ativos com risco na Carteira Número de Ativos Risco sistemático 2 Risco diversificável • Risco diversificável: risco próprio ou risco não-sistemático • Risco sistemático: risco de mercado ou não diversificável Variância Média Covariância Média (assíntota) Supondo: 1) ativos possuem variância constante 2) ativos possuem covariância constante 3) proporções igualmente distribuídas entre ativos Teoria de Carteiras
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