Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
ABSORÇÃO E DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS Profa. Dra. Cynthia de Oliveira Nascimento DIGESTÃO E ABSORÇÃO MACRONUTRIENTES LIPÍDEOS CARBOIDRATOS PROTEÍNAS PROCESSAMENTO DOS ALIMENTO INGESTÃO DIGESTÃO ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO P/ CÉLULAS Os carboidratos normalmente constituem em 50% de uma dieta por oferecerem energia mais rápida para o organismo, pois possuem uma digestão e absorção mais rápida e simples em comparação com outros nutrientes. Glicogênio Amido Frutose Glicose Galactose Lactose Celulose Sacarose Amilase pancreática α 1,6 glicosidase ↑ Glicose sanguínea ↑ Insulina DIGESTÃO DO GLICOGÊNIO E AMIDO Quebra das ligações α – 1,4 – α – amilase (Boca). Unidade monossacarídica: D-glicose. As fibras contêm ligações β – 1,4 e não são digeridas. No estomago devido o pH baixo inativa a enzima, reativada no intestino em pH básico. No intestino temos a amilase pancreática (pH alto e baixo). AMIDO GLICÓLISE Nutrientes liberadores de energia Carboidratos Gorduras Proteínas Catabolismo Produtos finais pobres em energia Anabolismo Moléculas precursoras Aminoácidos Açúcares Ácidos graxos Bases nitrogenadas Energia química Macromoléculas celulares Proteínas Polissacarídeos Lipídeos Ácidos nucléicos VIAS METABÓLICAS GLICÓLISE (via glicolítica) transforma a glicose em duas moléculas de piruvato (ou lactato) posteriormente degradado no ciclo do ácido cítrico. GLICONEOGÊNESE – síntese de glicose a partir de precursores não-carboidratos. GLICOGÊNIO – forma de armazenamento da glicose nos mamíferos, sintetizado pela GLICOGÊNESE. GLICOGENÓLISE - desdobram o glicogênio em glicose. A glicólise é a via central do catabolismo da glicose e ocorre no citosol de todas as células humanas. Cada molécula de glicose é convertida em duas moléculas de piruvato, cada uma com três átomos de carbonos em um processo no qual vários átomos de carbono são oxidados. CONCEITO Sequência de reações que metabolizam uma molécula de glicose a duas de piruvato com um balanço energético de 2 ATP. Condições de aerobiose ou anaerobiose Enzimas glicolíticas presentes no citoplasma Fase Preparatória : Compreende cinco reações nas quais a glicose é fosforilada por dois ATP e convertida em duas moléculas de gliceraldeído−3−fosfato. Fase de Pagamento: As duas moléculas de gliceraldeído−3−fosfato são oxidadas pelo NAD+ e fosforiladas em reação que emprega o fosfato inorgânico. GLICÓLISE Processo total - formação de 2 ATP, 2 NADH e 2 piruvato GLICOSE Funções da Via Glicolítica Transformar glicose em piruvato. Sintetizar ATP com ou sem oxigênio. Preparar a glicose para ser degradada totalmente em CO2 e H2O. Permitir a degradação parcial da glicose em anaerobiose. Alguns intermediários são utilizados em diversos processos biossintéticos. Ocorre a “LISE” que dá nome a via GLICÓLISE Fase Preparatória – Glicólise requer ATP Glicose Glicose-6-fosfato * hexoquinase 1. Fosforilação da glicose – Síntese de glicose 6-fosfato * Inibida alostericamente pelo produto da reação (glicose-6-fosfato) Fosfoglicoisomerase ou Glicose-6-fosfato-isomerase 2. Conversão da glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato Frutose-6-fosfato (F6P) Glicose-6-fosfato (Aldose) (Cetose) Fosfofrutoquinase-1 3. Fosforilação da frutose-6-fosfato em frutose-1,6-bifosfato Frutose-1,6-bifosfato Frutose-6-fosfato Fosfofrutoquinase-1 – é principal enzima reguladora da glicólise nos músculos, sua atividade é modulada em presença de ativadores ou inibidores alostéricos 4. Clivagem da frutose-1,6-bifosfato Frutose-1,6-bifosfato aldolase Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído-3-fosfato 5. Interconversão das trioses fosfato Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído-3-fosfato triose fosfato isomerase - Reação dirige a diidroxiacetona-fosfato para gliceraldeído-3-fosfato, ÚNICA triose diretamente degradada na glicólise Fase de Pagamento – Glicólise produz ATP e NADH 6. Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-Bifosfoglicerato Gliceraldeído-3-fosfato Fosfato inorgânico 1,3-Bifosfoglicerato Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase redução - Reação oxida o aldeído e incorpora o fosfato inorgânico com a produção do primeiro composto de alta energia da via O NADH é reoxidado por: 1) oxidação pela cadeia mitocondrial transportadora de elétrons ou 2) transformação do piruvato em lactato 7. Transferência do fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP 1,3-Bifosfoglicerato 3-Fosfoglicerato Fosfoglicerato quinase Adenina Adenina 8. Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato 3-Fosfoglicerato 2-Fosfoglicerato Fosfoglicerato mutase Fosfoglicerato-mutase requer a presença de 2,3bifosfoglicerato para a sua ação – reação em dois passos 9. Desidratação do 2-fosfoglicerato para fosfoenolpiruvato 2-Fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato enolase Fosfoenolpiruvato Adenina Adenina piruvato quinase Piruvato ADP ATP 10. Transferência do grupo fosforil do fosfoenolpiruvato para o ADP Lactato desidrogenase Piruvato descarboxilase+ Álcool desidrogenase 3 rotas catabolicas alternativas. Em aerobiose a glicolise é apenas o primeiro estagio da degradação completa da glicose. O piruvato é oxidado com perda do grupo carboxila para liberar o grupo acetila(CoA), que é totalente oxidada a CO2 pelo ciclo do Ácido cítrico. 2 rota é a redução a lactato pela via de fermentação do ácido láctico. Quando o musculo esqueletico fiunciona vigorosamente em condições de hipóxia (baixa pressao parcial de oxigenio) o NADH não pode ser reoxidado a NAD+ e este é necessário como receptor de elétrons para que o piruvato continue a ser oxidado. Nessas condições,o piruvato é reduzido a lactato por recepção dos elétrons do NADH e consequentemente regeneração do NAD+ neessario para que o fluxo glicolitico prossiga. A terceira grande rota leva ao etanol, o piruvato é convertido anaerobicamente a etanol e co2, (fermentação alcoolica ou do etanol). 29 BALANÇO DA REAÇÃO Glicose + 2Pi+ 2ADP + 2NAD+→2 Piruvato + 2NADH + 2H+ + 2H2O 2ATP ENTRADA DE OUTRAS HEXOSES NA GLICÓLISE GLICOSE GLICOSE-6-P FRUTOSE-6-P GLICERALDEÍDO-3-P PIRUVATO GALACTOSE MANOSE FRUTOSE FRUTOSE Músculo Fígado ENTRADA DE OUTRAS HEXOSES NA GLICÓLISE Galactose Manose frutose Derivado fosforilado ENTRADA DE OUTRAS HEXOSES NA GLICÓLISE FRUTOSE FRUTOSE + ATP FRUTOSE-6-FOSFATO + ADP Hexoquinase - músculo FRUTOSE + ATP FRUTOSE-1-FOSFATO + ADP Frutoquinase - fígado ENTRADA DE OUTRAS HEXOSES NA GLICÓLISE GALACTOSE Galactose + ATP + Galactose – 1 – fosfato + ADP Galactoquinase Galactose – 1 - fosfato + Glicose – 1 – fosfato ENTRADA DE OUTRAS HEXOSES NA GLICÓLISE Manose: polissacarídeos e glicoproteinas Manose + ATP Manose – 6 – fosfato + ADP Hexoquinase Manose – 6 - fosfato Frutose – 6 – fosfato Fosfomanose isomerase REGULAÇÃO DA VIA GLICOLÍTICA Reações irreversíveis: HEXOQUINASE: ↑ GLICOSE-6-P (-), FÍGADO – GLICOQUINASE não é inibida pelo ↑ GLICOSE-6-P , fosforila a glicose para síntese de glicogênio e ác. Graxos. FOSFOFRUTOQUINASE PIRUVATO QUINASE: (-) ↑ ALANINA E ATP – Regulação alostérica, “L” –FÍGADO E “M” - MÚSCULO E NO CÉREBRO. Glucagon↑ - P (-). Efetores positivos (ativadores) Efetores negativos (inibidores) Frutose-2,6-bifosfato ATP ADP NADH AMP Citrato Fosfato Ácidos graxos de cadeia longa K+ H+, Ca2+ Principais efetores alostéricos da fosfofrutoquinase-1 Destinos do Piruvato Produz substancial quantidade de ATP – o piruvato é oxidado completamente em reações do ciclo do ácido cítrico. Somente uma pequena fração da energia da glicose é liberada em sua conversão anaeróbica a lactato e etanol. Energia extraída do ác. Cítrico e da cadeia transportadora de életrons. Os destinos dependem do tipo de célula, da necessidade energia livre e de precursores para a síntese de macromoléculas. Piruvato Lactato lactato desidrogenase
Compartilhar