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LACUNAS X INTEGRAÇÃO NO DIREITO
As LACUNAS são espaços vazios que deixam uma questão fática sem respaldo jurídico imediato. 
Para preencher esses vazios os juristas introduziram as FORMAS DE INTEGRAÇÃO
ANALOGIA
A analogia tem previsão expressa na LICC (art 4º), CLT (ART 8)
CONCEITO:
Analogia: Aplicação a um caso não previsto pelo legislador, uma norma jurídica prevista p um outro caso fundamentalmente semelhante ao não previsto. (Antônio Bento Betioli, pág 455, Ed. Letras & Letras).
A semelhança tem q ser fundamental, não acidental. Ao operado do direito cabe a tarefa de encontrar essa norma fundamental semelhante que leva o nome de PARADIGMA.
Principio da igualdade jurídica: o fundamento da analogia é o princ da igualdade jurídica. Q exige que casos semelhantes sejam regulados por normas semelhantes.
MODALIDADES DE ANALOGIA:
Analogia legis: (Analogia legal): consiste na aplicação de uma norma existente destinada a reger caso semelhante ou não previsto. O paradigma, no caso, se localiza em num determinado ato legislativo. (REALE e PAULO NADER).
Analogia júris: (analogia jurídica): funda-se num conjunto de normas, p extrair elementos q possibilitem sua aplicabilidade ao caso não previsto. Assim, com base em varias disposições legais descobre-se a norma aplicável ao caso não previsto. A solução precisa ser buscando sistema como um todo. (Mª H. DINIZ e MACHADO NETO)
EXCLUSÃO DA ANALOGIA:
Apesar da larga aplicação da Analogia, há situações em que a mesma é proibida.
Direito Penal: Face ao princípio da reserva legal, somente o que está tipificado na legislação penal é considerado crime. Se um fato não estiver tipificado em lei, a conduta é licita.
Só é possível a analogia para beneficiar o réu (in bonam partem)
COSTUMES
Costume: é a pratica reiterada e aceita por todos numa comunidade.
A obediência a uma conduta por parte de uma coletividade configura um uso. A reiteração desse uso forma o costume.
Para que um costume seja reconhecido como tal é preciso:
a) que seja contínuo; fatos esporádicos, que se verificam vez por outra não são considerados costume;
b) que seja constante, vale dizer: a repetição dos fatos deve ser diuturna, sem dúvidas, sem alteração;
c) que seja moral; quer dizer: o costume não pode contrariar a moral ou os bons hábitos, não pode ser imoral;
d) que seja obrigatório, isto é, que não seja facultativo, sujeito a vontade das partes interessadas.
Costume Secundum Legem. - De acordo com a lei. Espécie de costume que consiste em regras sobre a uniforme interpretação e aplicação da lei.
Ocorre quando a prática social está de acordo com a lei.
Costume Praeter Legem. - Espécie de costume que integra a norma penal não incriminadora, quer cobrindo-lhe as lacunas, quer lhe especificando-lhe o conteúdo e a extensão
Se aplica supletivamente, na hipótese de lacuna de lei.
Costume Contra Legem. - Contrário à lei. Ocorre quando a prática social está contrária à lei. 
De qualquer forma, o costume contra legem não revoga a lei, que só pode ser revogada por outra.
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
Princípio – já averbamos alhures – é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico. É o conhecimento dos princípios que preside a intelecção das diferentes partes componentes do todo unitário que há por nome sistema jurídico positivo�.
PRINCÍPIO: Carga axiológica ou valorativa.
Princípios Gerais do Direito:
São a essência do Direito.
São os PGD’s que presidem o sistema jurídico.
São aqueles princípios em que se assenta a legislação positiva e embora não se achem formulados em lugar algum, formam o pressuposto lógico das várias normas da legislação.
São enunciados normativos de valor genérico que condicionam e orientam a compreensão do sistema jurídico, tanto para a sua aplicação e integração quanto para a elaboração de novas normas.
Não dispor mais do que tem.
Ad impossibilia nemo tenetur.
Pacta sunt servanda
Não causar prejuízo a outrem
Reparar prejuízo causado
Quem pode o mais, pode o menos
Acessório segue o principal.
Ninguém deve ser condenado sem ser ouvido;
Ninguém pode invocar a própria malícia para tirar proveito disso;
Devido processo legal, 
Isonomia
1-AA)Princípio da Eventualidade – Todos os ato judiciais têm um momento certo para ocorrer e decorrido esse prazo o ato não pode mais ser praticado.
Juiz dá 10 dias para o advogado regularizar a representação do réu (procuração)
A defesa prévia tem um prazo de 3 dias.
(212, NCPC); (226, NCPC); (335, NCPC)
1-A)Devido Processo Legal (DUE PROCESS OF LAW – Art. 5º LIV) – surgiu com a Carta Magna da Inglaterra (Rei João Sem Terra 1215) garantiu o direito de ser processado através do direito legal.
Era uma proteção contra o autoritarismo do rei e instabilidade da forma. O rei podia tudo e da forma que quisesse. Os comerciantes da época não gostavam e como tinham mais dinheiro do que o rei cuja estrutura feudal estava ruindo, tiveram esse privilégio.
Devido processo legal é o direito do procedimento adequado, não só o contraditório, como também deve ser aderente a realidade social e consentâneo com o direito material e processual do caso,
Direito de processado como previsto na lei
Todo processo tem um caminho a ser seguido.
1)P. Legalidade (art. 5º, XXXIX c/c II, CF) – 
“NULLUM CRIMEN SINE LEGIS” - Não há crime sem lei.
NINGUÉM pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer senão em virtude de lei
Para haver crime tem que ter lei dizendo que a a conduta é criminosa
Qual a relação entre a irretoratividade da lei e a frase acima??? Como a lei não retroage. Se surgir uma lei incriminadora hj não vai afetar os atos do passado.
Para haver crime tem q ter dolo ou culpa. Ter culpa é preciso, pelo menos, uma das três coisas: Negligencia, Imprudência, Imperícia.
2)Isonomia (CF, art. 5 caput) – É o Princípio da igualdade. Pessoas em condições normais não podem ser tratadas diferentes.
Todos são iguais perante a lei
3)Direito de Acesso à Justiça ou INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO ou AMPLO ACESSO À JUSTIA (art. 5º, XXXV, CF) – 
A pessoa tem livre acesso ao judiciário
Mas não é so isso, tem que dar resposta rápida e efetiva
O Estado monopoliza a aplicação de lei. - jurisdição – dizer o direito
Só o estado pode fazer justiça, sendo assim o estado não pode negar a ninguém o acesso à justiça.
O Estado tem que dar plenas condições de acesso às pessoas que procuram justiça.
Ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos por isso o Estado dá o Direito de Acesso à Justiça.
Autotutela – não é permitida salvo exceção (legitima defesa e desforço imediato)
Se não pode autotutela, ninguém pode ser proibido de buscar judiciário.
4)Princípio da Ampla Defesa e Contraditório (art. 5º LV, CF) – Também chamado de direito de resposta.
É um dos mais importantes PGD’s.
É o direito de ser ouvido, de dar a sua versão, de contraditar.
É a consequência lógica da bilateralidade do processo. Um processo sempre terá duas partes (Autor e réu). Sendo necessário dá-se oportunidade ao acusado de se defender.
Direito de usar toda e qq prova a seu favor
Não existe processo sem citação.
CITAÇÃO (art. 238, NCPC – 351, CPP): Chamamento ao Fórum. Aviso de que está sendo processado e deve ir ao fórum para se defender (contraditório)
Relação tríplice (juiz, réu, autor)
Pressup processual são "requisitos necessários para a existência jurídica e o desenvolvimento do processo". 
(citação, ação (petição), juiz) (petição apta, citação válida, capacidade de ser parte, capacidade processual capacidade postulatória, citaçãovalida, juiz competente e imparcial) (coisa julgada, perempção, litispendência), 
Ausência de citação – inexistência do processo – falta de pressuposto processual de validade- nulidade absoluta
X
Revelia (ar. 334, NCPC) – tem citação e o réu não vai. Considera verdadeiro tudo o q autor falou
Se o of. justiça cita uma pessoa no lugar de outra e o réu (citado errado) não vai... pode-se anular tudo porque o proc. não existe.
5)Princípio da Economia Processual – A justiça deve ser rápida e barata, ou seja, buscar o melhor resultado com o mínimo de atividade processual.
Tentar assustar ouvintes com seguinte calculo POR VARA (juiz – 20 mil, promoter – 20 mil, def, pub – 10 mil, escrivão – 10 mil, escreventes 6 mil cada. Estagiários – gg, papel, toner, computador, luz agua, servente, faxineira, cpd, etc
São tantas vara cíveis, tantas criminal, família etc…
Antigo 332, NCPC - 332,NCPC x citação.
Processo On line
Interrogatório On Line
Duração razoável do processo (art. 5, LXXVIII)
6)Princípio do Duplo Grau de jurisdição ou Recorribilidade – É o direito que as partes têm de recorrer a uma outra decisão. Permite a correção de possíveis erros ou falhas.
Garantia de novo julgamento.
7)Princípio Inquisitivo – O juiz procura levantar provas e testemunhas não apresentadas, para definir o processo. Não fica esperando as partes.
8)Princípio Dispositivo – O juiz fica a disposição das partes. As partes é que promovem provas para o processo. O juiz não dá palpite, mesmo sabendo que há uma prova que pode reverter ou definir o processo.
9)Princípio do Livre Convencimento do Juiz e motivação das decisões – O juiz analisa as provas do processo e decide de acordo com aquilo que o convenceu, dando um parecer (fundamentação).
O juiz tem poder discricionário – discriminar, separar, às vezes até contra um laudo técnico, desde que bem fundamentado.
9)Princípio da Boa Fé e Lealdade Processual – É a idéia de que o Estado e as partes vão conjugar esforços para solucionar o problema. Pressupõe-se que as partes vão buscar a justiça de BOA FÉ.
10)Princípio da Oralidade – Os atos judiciais têm que ser na sua maioria orais. Por exemplo:
O esclarecimento do perito é oral;
A declaração da testemunha é oral;
As alegações do promotor e do advogado são orais, etc.
11)Princípio da Publicidade – Se baseia na idéia de que todos os atos judiciais têm que ser públicos, não podem ser às escondidas.
Exceto segredo de família e menor.
Casamento é público – proclamas - Igreja
12)Princípio da Eventualidade – Todos os ato judiciais têm um momento certo para ocorrer e decorrido esse prazo o ato não pode mais ser praticado.
Juiz dá 10 dias para o advogado regularizar a representação do réu (procuração)
A defesa prévia tem um prazo de 3 dias.
14)Princípio da Verdade Real – Cada parte trás uma versão (verdade) dos fatos. A verdade real é a verdade que exsurge dos autos. É a verdade que o juiz encontra no processo.
15)Princípio da Imparcialidade – O juiz tem que dar oportunidades a ambas as partes. Tem que estar equânime, eqüidistante, em equilíbrio com as partes.
Imparcialidade do juiz é pressuposto para que a relação processual se instaure validamente. Garantia de justiça para as partes.
O Estado reservou para si o direito de agir (jurisdição) tem que proporcionar um meio justo e equânime para dirimir os coflitos. A imparcialidade do juiz é um desses meios.
Para garantir a imparcialidade o juiz tem vários benefícios e regras.
A constituição dá garantias (art. 95) – Vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade de subsídios.
A constituição dá vedações (art. 95, par. Un) - 
16-A)Princípio da razoabilidade ou proporcionalidade – ideias de que as leis e determinações judicias sejam razoáveis e proporcionais às suas finalidades. Nada de exagero., não se quer punir demais e desnecessariamente. 
EQÜIDADE
Eqüidade: A eqüidade é a justiça do caso concreto. Por vezes o juiz se encontra face a um caso em que a lei lhe impõe determinada decisão, quando a consciência lhe dita uma solução contrária. Entretanto, o julgador deve subordinar-se à lei, e só excepcionalmente, quando expressamente autorizado pelo legislador, poderá socorrer-se da eqüidade (art. 127 do CPC - 140, P. Um, NCPC). De fato, a nossa lei processual, em matéria de eqüidade, é de um anacronismo alarmante, bastando lembrar que, enquanto o código anterior corajosamente declarava que, em havendo lacunas na lei, o juiz poderia decidir "como se fosse legislador", o atual somente admite decisões por eqüidade nos casos nele previstos. Nesse ponto, a nova lei sobre arbitragem (Lei 9.307, de 23.9.19960 enseja com mais amplitude julgamentos por eqüidade, desde que autorizados previamente, sendo de esperar que o princípio da eqüidade passe a se tornar realidade, apesar de já constante da legislação anterior como simples esperança.
Situa-se a eqüidade em um campo intermediário entre a Moral e o Direito, elevando-se a instrumento superior de justiça. O problema transcende do Direito Positivo para significar um aperfeiçoamento da ação de julgar dentro de um ideal de justiça concretamente aplicado.
A equidade está ínsita (inserido, introduzido) nos arts. 4º e 5º da LICC, que estabelecem a obrigatoriedade de julgar por parte do juiz no caso de omissão ou defeito legal, dentro de certos limites.
Há referencias à equidade na lei 9307/96, art. 2º
Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das partes.
Art. 8º da CLT
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
� MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 13ª edição, revista, ampliada e atualizada. Editora Malheiros. São Paulo. 2002. P. 771/772.

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