Buscar

PROCESSO CIVIL I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 51 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSO CIVIL I
Professor: Paulo
02/08/2011
Bibliografia ( Curso de Direito Processual, Humberto Teodoro Junior
Chamada
Provas
V1: 19/09
V2: 05/12
Trabalhos
Interdisciplinar
Plano de Ensino
- Objetivo
- Conteúdo
a) ação - Pressupostos
	 - Condições
 - Teorias
b) sujeitos do processo
c) atos processuais
d) comunicação atos
e) formação processo
f) suspensão do processo
g) extinção processo
h) ritos/ procedimentos
i) rito sumário
j) rito ordinário
k) petição inicial
l) respostas réu
m) revelia
Todo processo se inicia sempre com uma petição inicial. A ação é o veiculo que vai trafegar o direito material.
O direito material é uma ofensa ao bem jurídico. Ele está no CCB. 
O CPC traz leis instrumentais. Traz a forma de aplicação ao direito material.
Nem toda ação é procedente.
Não é correto dizer “Eu vou processar Fulano” e sim “Eu vou acionar Fulano”.
	Agente não vê processo, vê os autos do processo. Os atos praticados inteiramente são comunicados para as partes.
Litisconsórcio é a pluralidade de pessoas nos pólos da ação (mais de um autor ou mais de um réu). Ele pode ser necessário ou facultativo.			 
 Juiz
			 
		
		 Autor Réu
PESQUISAR: Rito Sumário e Rito Ordinário
									08/08/11
DA AÇÃO
- Importância – Inércia
A ação tem uma importância visceral no direito.
O Estado tem que ser provocado. Ele fica parado por isso deve ser provocado/motivado.
Então é a ação que tira o Estado da Inércia.
O Estado tem o monopólio de dizer a lei, a jurisdição.
Através da ação provocamos o Estado e dá-se inicio ao processo.
No processo penal a ação começa por uma petição inicial.
- Concepções:
a) Civilista – A ação é uma manifestação do direito material
Ex: Se alguém me causa um prejuízo lesa meu direito material. 
Bateram no meu carro, isso não é uma ação, mas é uma manifestação do direito material.
Essa teoria não é adotada.
b) Concreto – dualismo direito de ação e direito material – direito de obter sentença favorável.
A ação é um direito de estar em juízo para obter uma sentença favorável. 
Quer dizer que toda ação deve ser julgada procedente. PORÉM, nem toda ação é julgada procedente. Pode ser procedente, improcedente, parcial procedente.
c) Abstrata – direito de obter provimento jurisdicional
Separa o direito processual do direito material, porém a teoria abstrata apregoa que a ação é o direito de obter provimento judicial.
d) Eclética – abstrata com condições da ação
- Conceito – A ação é o poder de exercer posições jurídicas ativas no processo jurisdicional, permitindo ao Estado o exercício da jurisdição.
São as condições da ação. Os requisitos de validade do processo.
Não se tem apenas processo jurisdicional, o inquérito por exemplo é um processo administrativo.
Só o Estado pode exercer a jurisdição e é através da ação que eu peço ao Estado uma solução para o litígio.
Além de obter um provimento jurisdicional, tem que mostrar pro juiz o provimento das condições da ação.
Todo processo existe e necessariamente vai chegar ao seu final queira as partes ou não.
Toda ação tem que ter requisitos de provimento.
Ação regular é aquela que tem todos os requisitos necessários.
- Condições da ação – requisitos para provimento final
* Verificar à luz das alegações autorais.
* São:
1 – Legitimidade das partes – art. 6º
Art. 6º - Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.
Titularidade (Quem são os titulares do direito invocado)
Legitimação ordinária – Quando se está em juízo é necessário ser demandado o titular do bem lesado e não de terceiros.
Eu só posso demandar em meu nome direito do qual eu seja legítimo em exercer, ou seja, tenho que ser o titular.
Legitimação Extraordinária – O MP entra com uma ação em nome de todos. 
Ex: Se alguém polui o Rio Uberabinha, quem são os prejudicados? Toda a população. Imagine se todos fosse ajuizar uma ação contra quem causou o dano? Nesse caso o legitimado para isso é o MP.
 2 – Interesse de agir – Utilidade do provimento jurisdicional 
A medida a ser ingressada em juízo deve ser adequada ao dano. 
Ex: Renata bateu em meu carro e não quer pagar o prejuízo. Eu devo ajuizar uma ação de danos materiais e não de separação, de pensão alimentícia.
O acordo impede de estar em juízo.
Acordo para o direito é uma transação e esta é um meio extintivo da obrigação.
Interesse de agir é ser necessário estar em juízo para obter um provimento jurisdicional de utilidade.
	( Interesse/Necessidade
	( Interesse/Adequação
3 – possibilidade jurídica – não vedado pelo ordenamento jurídico
Natalia está me devendo, posso entrar com uma ação de cobrança? Sim.
Tinha um direito material violado? Sim, o direito de crédito. Dever é crime? Não, se fosse crime o Brasil era uma grande penitenciaria. Portanto não posso pedir prisão civil para ela. Mas se ela for devedora de alimentos? Aí pode!
Eu tenho que fazer um pedido que a lei não proíba. Então eu posso entrar com uma ação de cobrança contra ela, mas não posso pedir prisão civil.
As condições da jurisdição são matéria de ordem pública: o juiz pode pronunciar de oficio sem provocação das partes em qualquer grau de jurisdição. NÃO SOFRE PRECLUSAO. Pode ser alegado em qualquer tempo.
Preclusão: 
Classificação da ação
Conhecimento/ Cognição – declarar existência / inexistência de um direito
Cognição é dizer quem tem o direito ou quem não tem.
Execução 
- A ação de execução é precedida por um título executivo, sendo este um documento obrigatório para sua instauração.
- Busca-se a intervenção do Estado para que este, através da sua força, faça com que o demandado cumpra o que está demonstrado no título. 
	* Atos de força = atos constritivos. 
- Ex.: prisão civil; penhora, avaliação e venda de bens; prisão, no âmbito das ações penais (o sujeito é preso para cumprir a sanção à qual foi condenado). 
- NAS AÇÕES DE EXECUÇÃO NÃO HÁ DISCUSSÃO DE MÉRITO; PORTANTO, NÃO HÁ SENTENÇA DE MÉRITO. 
- Ex.: Cheque -> ação de execução do título executivo = cheque. Informações à disposição do juiz, bastando visualizar o título de crédito:
- Credor, devedor, montante da obrigação, natureza da obrigação, lugar onde a obrigação deveria ter sido cumprida, quantum, etc. 
- Portanto, há elementos suficientes para se ter a convicção de que a relação jurídica existe. 
- Portanto, a cognição (formação do raciocínio lógico) exercida é chamada de superficial, uma vez que não há a necessidade de o juiz buscar a fundo informações, uma vez que estas já estão “estampadas” no título executivo. 
- Títulos executivos:
- Extrajudiciais -> sem a intervenção do Estado (cheque, duplicata, nota promissória, etc.). Art. 585, CPC:
- Necessidade de Ação “Autônoma” de Execução. 
Art. 585 - São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento
particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; o instrumento de transação
referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos
transatores;
III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de
seguro de vida;
IV - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
V - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como
de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
VI - o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as
custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial;
VII - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União,dos Estados, do Distrito
Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei
VIII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
§ 1º - A propositura de qualquer ação relativa ao débito constante do título executivo não inibe
o credor de promover-lhe a execução.
§ 2º - Não dependem de homologação pelo Supremo Tribunal Federal, para serem executados, os títulos executivos extrajudiciais, oriundos de país estrangeiro. O título, para ter eficácia executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação.
- Títulos Executivos Judiciais -> com a intervenção do Estado (produzidos por sentença judicial). Art. 475-N, CPC.
- Lei 10.352/05: Cumprimento de Sentença, que é uma fase do mesmo processo para se executar a sentença (ordenação de atos para que a sentença seja cumprida), não havendo necessidade de uma ação de execução ou nova discussão de mérito. 
* Sincretismo processual -> num mesmo processo, há uma fase de conhecimento e uma fase de execução. Após a execução, o juiz declara o fim do processo. 
- Sincrético = resumido, juntado. 
Art. 475-N. São títulos executivos judiciais:
I - a sentença proferida no processo civil que reconheça a existência de obrigação de
fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia;
II - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
III - a sentença homologatória de conciliação ou de transação, ainda que inclua matéria
não posta em juízo;
IV - a sentença arbitral;
V - o acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado judicialmente;
VI - a sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
VII - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal.
Parágrafo único. Nos casos dos incisos II, IV e VI, o mandado inicial (art. 475-J) incluirá a ordem de citação do devedor, no juízo cível, para liquidação ou execução, conforme o caso.
- Requisitos de um título executivo:
				
- Liquidez -> possibilidade de se apurar o quantum da obrigação.
- Certeza -> não pairar dúvidas quanto à natureza, origem, licitude da obrigação.
- Exigibilidade -> lapso temporal de possibilidade de cobrança (execução). 
Cautelares
Existem quando estamos frente a uma possível lesão de direito. Serve em ações emergenciais para socorrer um direito principal.
Ex: Se eu sou credora de Natalia e esta começa a transferir seu patrimônio para seu namorado, o juiz dá uma liminar para bloquear o patrimônio dela. 
(MEDIDA EMERGENCIAL para evitar que ela dissipe seu patrimônio).
- A cautelar é uma medida provisória, podendo ser revogada pelo juiz. 
- Na ação cautelar, o mérito julgado é de cunho acessório (produção antecipada de provas, prisão preventiva), sendo que o juiz profere sentença em tal sentido. 
( Declaratórias, condenatórias e constitutivas: são sentenças e não ações.
Toda sentença tem caráter declaratório.
Quem vai declarar, condenar ou constituir é o Estado.
Constitutiva: cria, extingue ou modifica o estado anterior.
				09/08/11
Processo
Processo não é aquele caderno, aquilo lá são os autos do processo. O processo é um elemento intangível, é uma relação dinâmica.
No processo jurisdicional possuem o autor x réu. São eles que fazem tramitar o processo.
O autor pede a procedência do pedido e o réu à improcedência dele.
No processo não possuem apenas o autor e réu, há o Estado, os auxiliares da justiça (quem dão andamento administrativo do processo), os advogados.
Uma vez que o processo é instaurado o próprio Estado empurra o processo para seu final. 
Dentro desse processo há uma relação jurídica de direito material. 
Processo civil é instrumental, pois existe pra fazer valer o direito material que foi lesado.
Todo processo veicula uma relação jurídica de direito material.
PROCESSO: Relação dinâmica (pois uma vez iniciado o processo, ele não pára) entre pessoas (autor, réu, juiz, advogado..), com sujeitos próprios e requisitos (condições da ação); contem relação de direito material e permite atividade jurisdicional.
- Figuração gráfica triangular
É juiz (Estado) x autor (Pólo ativo) x réu (Pólo passivo). Há uma relação jurídica entre estas partes.
Lide: pretensão resistida.
 Pode ter processo sem lide. Ex: Paulo quer separar de Natalia, mas eles fazem uma separação consensual. Se ela não quiser separar vai ter uma ação.
Citação: o Estado chama o réu para participar do processo.
 
Os sujeitos se associam por força do processo. Há uma relação jurídica entre as partes.
- Natureza jurídica própria, pois não é espécie.
A locação, a compra e venda, o comodato tem natureza jurídica de contrato.
O processo é um gênero. 
- H.T. J – método de composição da lide em juízo, através de procedimentos.
Cada espécie de processo tem um procedimento. Portanto, o processo é uma série coordenada de procedimentos.
Cada processo tem uma maneira de tramitar conforme o rito aplicado. Não é o juiz que determina qual o caminho o processo vai seguir, é a própria lei.
Sujeitos do Processo
- Relação triangular é mínima
Pois em volta da figuração tem-se vários outros sujeitos além do autor, réu e juiz. Há os auxiliares da justiça, o advogado, o MP, as partes propriamente ditas, o oficial de justiça.
Figura equidistante, exerce supremacia poder jurisdicional.
Estado-Juiz (não a pessoa física do juiz, é aquilo que ele representa) é capacitado a dizer qual o direito aplicado.
Ele é equidistante: possui a mesma distância das partes. Impede-se que ele projete seus valores dentro do processo.
Prerrogativas para imparcialidade: art. 95, CF
Inamovibilidade
O juiz não pode ser transferido aleatoriamente.
O juiz só pode ser transferido para ascender na carreira. Existem entrâncias: 1ª, 2ª, 3ª e Especial.
Um juiz de 2ª entrância não pode voltar pra 1ª.
Vitaliciedade
Irredutibilidade
Seu salário não pode ser reduzido.
Parcialidade: impedimento/ suspeição
O juiz deve ser parcial.
Art. 134 e 135 do CPC.
O juiz pode ser impedido ou suspeito.
Casos de Impedimento: hipóteses objetivas
O juiz ser irmão, marido do réu. 
Essas são fáceis de comprovar.
Casos de Suspeição: hipóteses subjetivas.
O juiz é amigo do advogado do autor, inimigo do réu e assim por diante.
Essas são difíceis de comprovar.
Poderes juiz – administrativos (polícia) jurisdicionais
O juiz tem o poder de manutenção da ordem.
Se alguém tiver perturbando uma audiência o juiz pode pedir para a pessoa retirar.
Os processos são públicos. Qualquer um pode assistir às audiências.
O juiz tem poder jurisdicional, pois ele despacha/impulsiona os processos.
Responderá civilmente quando agir por dolo, fraude, retardamento do processo.
É muito difícil de provar isto.
Auxiliares da Justiça
Compõem o juízo, com magistrado. Art. 139 CPC
Conjunto de auxiliares: o escrevente, o escrivão, o oficial de justiça...
PESQUISAR: Diferença entre juiz e juízo.
										AULA 16/08
Sujeitos do Processo
São aqueles que participam da relação jurídica.
Partes
- autor e réu (da demanda), mais quem interferiu no processo.
- é parte:	- demanda: se instaura entre autor e réu e faz com que o autor vem a juízo através da ação.	A ação formalizada na petição inicial atribui ao autor parte no processo. 
		- citação: o réu se torna parte do processo através da citação.
		- sucessão: abre-se o inventario e configura o espólio. O espólio substitui a parte. 
Espólio: é o conjunto de ativos e passivos deixados pelo falecido, quem representa é o inventariante.
		- intervenção de terceiros: Ex: Eu bato no carro de Renata, quem vai indenizá-la é a seguradora, quem vai concertar meu carroé ela também. A seguradora não se envolveu no acidente, mas ela é um terceiro.
Denunciação à lide = intervenção de terceiros (para assumir a responsabilidade embora não tenha culpa).
- dever partes – art. 14 	Verdade real
A verdade real é aquilo que efetivamente ocorreu (FATO) e ainda não está provado no processo.
Verdade processual é aquilo que está dentro do processo.
Atenção: Ninguém é obrigado a fazer prova contra si próprio.
Art. 14 - São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do
processo: 9
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - proceder com lealdade e boa-fé;
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de
fundamento;
IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou
defesa do direito;
V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à
efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final. 10
Parágrafo Único. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos estatutos da
OAB, a violação do disposto no inciso V deste artigo constitui ato atentatório ao exercício da
jurisdição, podendo ao juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis,
aplicar ao responsável multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta
e não superior a vinte por cento do valor da causa; não sendo pago no prazo estabelecido,
contado do trânsito em julgado da decisão final da causa, a multa será inscrita sempre como
dívida ativa da União ou do Estado. 11
- má-fé – 17 – perdas e danos – 18
Quando age em desconformidade com a lei.
É dever das partes agir de boa-fé, não agindo assim elas poderão ser penadas pelos artigos 17 e 18.
Art. 17 - Reputa-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
Vl - provocar incidentes manifestamente infundados.
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Consequência:
Art. 18 - O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar
multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos
prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou. 20
§ 1º - Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na
proporção do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente aqueles que se coligaram
para lesar a parte contrária.
§ 2º - O valor da indenização será desde logo fixado pelo juiz, em quantia não superior a 20%
(vinte por cento) sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento.
Aplicar a pena de litigância de má-fé não é fácil, pois coincide com o principio da ampla defesa.
- princípios da sucumbência – causalidade
Ônus da sucumbência: É o conjunto das verbas que vai incidir naquilo que deu causa no processo.
Quem deu causa ao processo é que paga o ônus da sucumbência.
Sucumbência: são os gastos do processo. 
Quem paga nem sempre é quem perde, é quem deu causa ao processo.
Ex: Marcelo entra com uma ação contra Paulo, pois este furou o sinal e bateu no carro dele. Quem paga as sucumbências é Paulo foi ele que deu causa ao processo, já que este cometeu um ato ilícito.
Se o juiz julgar o pedido de Marcelo improcedente. Quem paga? Marcelo, pois o juiz entende que a culpa não foi de Paulo.
- honorários advocatícios – 20
Devem ser fixados nas ações cuja sentença for condenatória em um percentual entre 10 e 20% do valor da condenação. 
Toda petição inicial tem valor da causa (art. 282, 258, 259), mas não existem honorários advocatícios sobre o valor da causa e sim sobre o valor da condenação. Existe, mas está errado!
- sucumbência recíproca – 21
Quando ambos deram causa ao processo. 
Ex: Eu queria pagar 15, Pedro queria receber 20 e o juiz determinou pagar 18.
- transação – livre estipulação
Advogado
- Art. 36 – jus postulandi: o direito de pedir em juízo, em postular.
	Esse direito só o advogado tem (privativo).
- essencial – 133 – CF
- em causa própria
- bacharel inscrito OAB
- constituição – mandato
O advogado para postular em juízo deve ter um mandato do seu cliente, salvo se ele estiver demandando em causa própria.
 
Em casos de urgência: Não dê tempo de conseguir um mandato. 
	 Sem mandato – 15 dias e se necessário, prorrogáveis por mais 15 – urgência
* Há 02 motivos para o advogado postular em juízo sem mandato: quando estiver demandando em causa própria ou em caso de urgência.
- cláusula AD JUDICIA e poderes especiais
Cláusula AD JUDICIA: poderes para foro em geral
- direitos do advogado – art. 40 da Lei 8.906/94
Litisconsórcio 		(Art. 46 CPC)
- Pluralidade autores/réus na relação jurídica.
Litigam no pólo passivo da ação.
- Classificação:
a) Quanto à posição
Ativo
Tem pluralidade de autores.
Passivo
Pluralidade de réus.
Misto
Pluralidade de autores e pluralidade de réus.
Quanto ao poder aglutinador:
Necessário – quando a ausência de um importa em ilegitimidade dos demais.
Será necessário: art. 46 – disposição de lei natureza da relação jurídica da relação que se pretende colocar sobre o objeto. É usucapião como uma forma de aquisição. Eu quero usucapir um imóvel (ser um proprietário). Quando entra com uma ação de usucapir necessariamente todos os vizinhos da área usucapienda devem ser réus deste processo. Tem-se, portanto, uma pluralidade de réus. Portanto pode ser chamado de litisconsórcio passivo necessário.
Anulação do casamento: a relação jurídica impõe que NECESSARIAMENTE ambos têm que demandar. É Litisconsórcio passivo necessário, pois é o MP que propõe a ação contra os dois.
Litisconsórcio necessário ativo: violação da garantia constitucional acesso jurídico
No litisconsórcio necessário se um dos autores não estiver em concordância, a ação fica ilegítima.
 
VAGO?
Facultativo – se forma em razão da vontade de quem propõe ação
Limitação litisconsórcio – art. 46, parágrafo único
O juiz pode limitar o litisconsórcio para um bom andamento do processo.
Quanto ao regime tratamento litisconsortes:
Unitário – Quando a decisão final do juiz for igual/uniforme para todos
Ex: Casamento. Quando o juiz julga procedente o pedido e cancela o casamento essa decisão judicial terá efeito comum para ambos réus.
Simples/comum – possibilidade de decisões divergentes para alguns litisconsortes. Isso só ocorre no litisconsorte facultativo.
Não é porque estão todos no mesmo pólo que a decisão tem que ser a mesma.
Quanto ao momento da formação:
Inicial (originário)
Desde o inicio da ação tem pluralidade no pólo passivo.
Superveniente (ulterior)
No transcorrer da ação mais pessoas ingressaram no pólo passivo.
Intervenção litisconsorcial voluntária – violação ao Principio do Juízo Natural.
Principio do Juízo Natural – é aquilo que é naturalmente distribuído.
Ex: Em Uberlândia tem 10 varas cíveis, o juiz não pode escolher em qual trabalhar. É por meio de sorteio.
Voluntariamente eu entro no processo do Rubens contra uma empresa para qual trabalho, para receber o mesmo que ele recebe.
É uma “burla” legal ao principio do juiz natural.
Dinâmica do Litisconsórcio
- Regra: Litisconsortes são independentes entre si, salvo no Unitário
As relações jurídicas entre os autores e os réus são independentes.
Ex: Manoel, Renata, Rubens e Natalia devem Paulo. Cada relação jurídica entre autor e réu é independente, pois o juiz pode entender que Manoel já pagou Paulo, Renata não, e assim por diante...SALVO, o unitário que é aquele que necessariamente provocará a mesma decisão para todos. Portanto, não são independentes
- ato praticado por um dos litisconsortes pode ou não influenciar outros litisconsortes.
Revelia: é ausência de defesa. O réu citado deixa de fazer a defesa no prazo legal.
Em função de ser revel ele sofrerá um efeito, presumir-se-ão verdadeiros, os fatos não defendidos pelo réu.
Ex: os 4 (quatro) réus do exemplo acima, foram regularmente citados. Tinha o prazo para defesa e ocorre que 3 (três) desses réus não contestaram (não se defenderam) somente um se defendeu. Quem não se defende é revel. O primeiro réu não é revel porque fez sua defesa no prazo legal, os demais vão incidir em revelia. 
Em litisconsórcio quando um dos réus não contestar os demais não sofrerão efeitos de revelia.
- Exemplos: 	Interposição recurso – 509
		Confissão – 350
Art. 509 - O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou
opostos os seus interesses.
Parágrafo único - Havendo solidariedade passiva, o recurso interposto por um devedor aproveitará aos outros, quando as defesas opostas ao credor Ihes forem comuns.
Art. 350 - A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.
Parágrafo único - Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge não valerá sem a do outro.
Quando a parte não está satisfeita com a sentença a parte entra com um recurso, ocorre a apelação.
Esse recurso vai pro TJ o processo não vai acabar pra quem recorreu e inclusive pra quem não recorreu. 
A confissão é uma modalidade de prova obtida em juízo. Quando um dos litisconsortes confessa, não prejudica os demais, ou seja, só sofrerá a pena quem confessou. 
Confissão é um ato personalíssimo. 
- Se litisconsortes com diferentes advogados, prazos em dobro – 191
Ex: Em um processo com Platão e Paulo, o prazo para defender em juízo é 15 dias. O advogado do Platão é A, do Paulo B. Eles são patrocinados por diferentes procuradores, por isso o prazo dobra, passa a ser 30 dias. Esse prazo é comum para todo mundo.
Instrumentalidade do Processo
	
- permite atuação direito material e exercício de jurisdição.
Toda vez que eu ingressar com uma ação, tem-se a pretensão que meu direito foi violado. 
Para fazer valer o direito material violado faz-se necessário que se utilize o processo.
Essa instrumentalidade visa dar efetividade. 
Dar efetividade no processo é permitir o exercício da jurisdição.
- efetividade – aptidão para alcançar seus objetivos
	- Tutelas próprias
No Brasil temos uma série de tutelas próprias. Ex: ação sumaria, de indenização, de divorcio, de alimentos...
	- Celeridade
A estrutura do P. Judiciário brasileiro não permite termos celeridade. É então um problema estrutural e não legal.
Os juízes deveriam seguir o caminho do rito sumário (+ rápido).
Os juízes ao receber uma ação transforma o rito em ordinário (+lento), não porque querem, mas devido a insuficiência de tempo.
- classificação do processo – atividade preponderante
Classificação dos processos: de conhecimento, de execução e cautelar.
O de execução sempre pressupõe a existência de um titulo e este pressupõe um direito já acertado.
O cautelar pede-se que tenha uma emergência
O de conhecimento tem-se as ações de natureza declaratória, constitutiva e condenatória.
No processo de conhecimento as ações não serão puras.
Não há como condenar sem antes declarar a existência ou inexistência de um direito
As declaratórias também terão cunho condenatório.
A constitutiva (cria, extingue ou modifica o direito). 
O processo de conhecimento serve para declarar a existência ou inexistência de uma relação jurídica. Ele pode não satisfazer o autor. 
Ex: O juiz condena Frank a pagar Paulo R$ 5 mil.
O processo de conhecimento faz Paulo credor de Frank, mas o Frank ainda não pagou. Para fazer ele pagar, há uma nova fase do processo que será o cumprimento da sentença (se assemelha a um processo de execução).
- processo sincrético – Lei 11232/05
É um misto de processo de conhecimento (declarar a existência ou inexistência da relação jurídica dá efetividade ao direito) com o processo de execução.
Ex: separação judicial. Quando o juiz dá a sentença de separação encerra-se o processo, todos estão satisfeitos, não precisa dar efetividade no direito como na execução para dar cumprimento no que foi decidido em sentença.
- objeto do processo ( mérito ( pretensão processual veiculada no pedido
No processo se pretende a obtenção do mérito. Essa é a essência da minha pretensão. É aquilo que eu quero do meu processo, aquilo que eu estou pleiteando.
Pretensão não é pedido, é mérito. É aquilo que eu peço ao poder judiciário.
Ex: bateram no meu carro, o pedido é de uma condenação para que o réu venha a reparar o dano praticado. O pedido é amplo, genérico, contém pretensão. A pretensão é específica.
- nem todo processo comporta julgamento de mérito
Nem todo processo se encerra por sentença.
O processo de execução não comporta sentença. 
Sentença é o parecer do juiz, que diz se o pedido é procedente ou improcedente.
Na execução o direito já está acertado no cheque. No processo de execução o juiz não vai julgar procedente para o credor me pagar, porque o valor já está no cheque. Portanto no processo de execução não há julgamento de mérito. O credor só faz o pagamento.
Extingue o processo em razão do pagamento. Ao fazer o pagamento dá-se efetividade.
		
								
AULA 29/08/2011
Pressupostos Processuais
É também um requisito para a instauração da ação. 
Condição da ação (PLI) é um requisito essencial para a existência e validade do processo.
Não basta a legitimidade das partes, interesse de agir e possibilidade jurídica.
Para que eu possa ingressar com a ação para retirar o judiciário da sua inércia é necessário o pressuposto da existência.
É necessário que haja jurisdição para instaurar o processo. A jurisdição é o poder de dizer o direito. Quem detém o monopólio da jurisdição é o Estado.
A demanda é a contraposição de uma parte à outra. Todo processo precisa dela. Deve indicar qual é a minha pretensão de direito material que está sendo veiculada numa ação de dir. processual. 
Não se observa o pressuposto só na propositura da ação, ele deve perpetuar durante o litígio. Tanto os pressupostos quanto as condições da ação devem ser observados durante todo o processo. A legitimidade pode ser arguida a qualquer momento no processo.
Processo: série de atos coordenados. 
Tanto os pressupostos quanto as condições da ação interferem regularmente tanto na validade e existência do processo.
São vários os pressupostos processuais:
Requisitos de existência e validade do processo
Existência – instauração (jurisdição)
Validade – regular desenvolvimento (capacidade)
Capacidade civil, postulatória, competência, jurisdição, etc.
 Para o processo caminhar é necessário de as partes terem capacidade de estar em juízo. Essa capacidade é analisada por todo o processo, pois as partes podem perdê-la (interdição).
Quem tem capacidade postulatória é o advogado (capacidade para pedir em juízo).
Para Alexandre Câmara:
Os pressupostos processuais eram três:
Jurisdição – órgão estatal
Capacidade processual
Demanda regularmente formada
Demanda – A demanda é aquilo que tira o judiciário da sua inércia.
Ela tem partes, causa de pedir e pedido.
Partes: autor e réu
O autor vem veicular uma pretensão de direito material que será veiculado dentro do pedido da ação.
Causa de pedir 
Para chegar a esse pedido é necessário ter uma razão do meu pedido. É a razão/ motivação. Causa de pedir remota – é o fato constitutivo do direito
- Causa de pedir remota – fato constitutivodo direito.
- Causa de pedir próxima – fato gerador interesse de agir.
A perda da posse é a causa de pedir próxima. Essa perda da posse é chamada de esbulho.
Ex: Eu emprestei dinheiro à Natália e ela não pagou. A causa de pedir remota é o empréstimo e a causa de pedir próxima é o não pagamento, ou seja, o inadimplemento. 
PEDIDO
Atos processuais
Ato jurídico é qualquer acontecimento no mundo. Cria, extingue ou modifica obrigações.
Ex: casamento, contrato... 
- fato jurídico – acontecimento com consequências no mundo jurídico
- fato jurídico – ‘estrito sensu’ – independe da vontade humana (MORTE) - extingue
– ato jurídico – dependem da vontade humana (CONTRATO)
 
- ato jurídico – ‘estrito sensu’ – vontade dirigida para prática de ato determinado
Ex: No casamento, quando duas pessoas têm a vontade dirigida para a prática da união. O que vem depois são consequências, o que elas querem é apenas casar-se.
	 – negócio jurídico – direção da vontade ao efeito e não para a prática do ato.
Ex: no processo de execução o réu não é chamado em juízo para defender-se, apenas para pagar a dívida. Não adianta prender o devedor, o que responde pela dívida é o patrimônio. Se o devedor doa seus bens para Manoel, ele não visa o instituto em si, visa o seu efeito.
- fato processual – efeitos no processo
Fato processual é qualquer acontecimento no processo que provoque efeitos.
Ex: quando o juiz determina a citação de alguém, quando pede uma AIJ... 
- atos no processo:
Todos os atos praticados num processo têm um desdobramento/efeito.
Ex: omissão, ausência.
	a) ‘estrito sensu’ – não praticado pelas partes/ órgão jurisdicional
	b) ato processual – pelas partes ou órgão, para constituição, conservação, modificação, extinção do processo.
No caso do juiz é uma sentença. 
O autor pede a procedência da pretensão
O réu só pede a improcedência.
Esses atos processuais são praticados pelas partes dentro do processo.
- Negócios processuais
Há uma divergência doutrinária importante porque grande parte da doutrina entende que no processo não existe negocio processual. 
Não consigo, processualmente falando, buscar efeitos no processo, quem dita o efeito é a própria lei. 
Para ditar o processo busca a ação e não o efeito processual. Nesse caso é ato processual.
O efeito de uma ação de divorcio é a extinção de uma relação conjugal.
NÃO EXISTE NEGÓCIO PROCESSUAL.
Existe o negocio jurídico, aquele que busca o efeito do ato.
Todo fato processual (efeitos no processo) provoca o ato processual. Se ele é fato processual é porque ele está dentro do processo, portanto ele terá um desdobramento (procedimento).
AULA 30/09
AULA 05/09
AULA 06/09
Citação
É feita na pessoa do réu
- efeitos citação: 	- prevenção do juízo; torna prevento juízo, ou seja, aquele juízo tornou-se competente para conhecer aquela lide.
Ex: entro com uma ação de cobrança contra Frank, ele entra com uma ação dizendo que o contrato é abusivo, toda a lide (seja a cobrança ou a discussão do contrato) gira em torno do objeto. Essa ação deve ser necessariamente na 2ª vara cível. 
Qualquer ação que distribuir que tenha por objeto o contrato sempre será distribuída a primeira vara onde foi à citação válida, essa citação torna prevento o juízo.
			- litispendência; duas ações idênticas, mesmas partes, causa de pedir e pedido. A primeira ação é sempre extinta e a última permanece.
			- faz litigiosa a coisa; o bem (objeto) da ação torna-se litigiosa. Ex: a fazenda, o veiculo. 
			- interrompe prescrição; ocorre quando notadamente o autor diligencia o necessário, manifestando seu interesse e nesse caso, interrompe a prescrição.
- autor deve promover citação réu 10 dias, prorrogáveis por até 90 ( para interrupção da prescrição.
Esse prazo de 90 dias pode até se estender, em caso de exceção e durar meses.
Exceção: quando o réu se esconde, muda de endereço
Nesse caso, o autor diligencia, busca achar o réu e vai até o cartório eleitoral.
Acidente ocorre em 15/09/2008 eu tenho até o dia 14/09/2011 para entrar com uma ação a partir do ato ilícito sob pena de prescrição. Eu entro com uma ação no dia 13/09 e a citação ocorreu no dia 14/11/11, a citação valida interrompe a prescrição. Em tese, passou do prazo, mas como eu tenho ate 90 dias para diligenciar, a data da proposição retroagirá. 
A citação não retroage quando o autor não diligencia o necessário. Quando o autor não manifesta interesse.
Quando o autor cumpre os prazos, dá o endereço, ele está demonstrando interesse. Nesse caso, a citação retroagirá.
- citação pode ser ficta ou real
REAL
Pode ocorrer de duas formas: 
Regra: toda citação deve ser feita via postal AR
Será postada a contra fé (cópia da petição inicial). 
A citação é pessoal, portanto quem assina o AR é o réu, para garantia de que ele foi citado. 
Essa citação deve ser feita por oficial de justiça nas ações de Estado, de incapaz, de execução.
- real – portal (223, § Ú) – personalíssimo; regra
- por oficial justiça – 222
- REGRA: a pessoa jurídica deve ser citada quem exerça função de gerência/administração, embora a jurisprudência admita que seja feita pelo porteiro, chefe de departamento caso esses tenham poderes pela PJ.
FICTA OU PRESUMIDA
Presume-se que o réu tenha sido citado. Quando a pessoa está em local incerta e não sabido, quando diligencia todo o necessário e não consegue encontrá-lo.
Se o réu está em local e não sabida ele nunca saberá dessa citação, mas ela é válida, pois ela é presumida.
- É feita por edital.
Em 15 dias deve ser publicado 3 vezes, 1 vez em jornal local e 2 no DOE.
Ao citar por edital será nomeado um curador. Esse curador fará a defesa em nome do réu.
- ficta – edital – LINS – publicação edital 3 vezes em 15 dias – 2 DOE (Diário Oficial do Estado) e 1 no jornal de circulação local;
- Feita por hora certa em caso de suspeita de ocultação do citando, procurado por 3 vezes pelo oficial. Como há a suspeita faz a citação por hora certa. Se não encontrar novamente, o réu será considerado citado. O oficial faz uma certidão, que citou a Ana (réu) pela Natália (quem atendeu a porta). O oficial devolve o mandado e o escrivão pega outra contra fé e manda por correio só por garantia de que o réu foi citado.
- quem provocar a citação por edital por dolo se dolo pode responder com até 5 (cinco) salários mínimos e até pena de litigância de má fé.
Citação – é o chamamento do réu a juízo para que tome conhecimento da ação e procure defender-se. 
Pode ser feita: 
por via postal com AR, (art. 222) – é a regra (Lei 8710/93); REAL - REGRA 
por mandato, através do oficial de justiça (art. 224 a 226); REAL - EXCEÇÃO
por edital (art.231) – hipóteses legais estritas; FICTA
com hora certa (art. 227) – oficial de justiça vai três vezes ao local, suspeita ocultação, intima o vizinho ou familiar de que, no dia seguinte, fará a citação na hora que designar, volta, procura o citando, informa-se das razões de sua ausência e dá por feita a citação; após o escrivão manda a carta para o mesmo endereço; FICTA
Entre juízo e partes há a citação e também a intimação.
Feita a citação acabou, não há mais do que se fazer.
Intimação
É a ciência de atos e termos do processo;
A intimação pode ocorrer várias vezes, tudo que ocorre no processo e que tem que dar ciência nas partes é feito por ela.
De regra ela é feita na pessoa do advogado, publicado no diário oficial do estado com nome partes e do advogado.
A intimação sairá no nome de todos os advogados e todas as partes, sob pena de nulidade ABSOLUTA. Se não intimar as partes, fere a atividade do Estado. Essa intimação será publicada no diário oficial.
Exceção: as intimações do MP são feitas pessoalmente, não podem ser feitas no diário.
Processo de conhecimento
Serve para atestar a existência do direito. Tera certeza jurídica da existência ou inexistência do direito pleiteado pela ação.
O autor ao pleitear determinado direito em juízo é através do processo do conhecimento que diz se ele tem ou não realmente esse direito.
Ex: bateram no meu carro, nem sempre da direito à indenização.
A análise desse processo passa por 3 etapas: preliminares, prejudiciais e mérito.
Ex: Frank bate no meu carro e diz que o carro não é dele. Por isso ele alega que não tem preliminar (Art. 301 CPC). Se tem litispendência, ele alega na defesa em sede de preliminar (antes de qualquer coisa). A defesa começa por uma preliminar. Depois dessa etapa, o processo passa pela prejudicial (antecedente lógico do mérito). No caso de Maria e Joao, João morreu e ela quer receber o seguro, mas eles viviam em união estável. Antes de ela receber o dinheiro ela deve provar que era companheira dele. Se ela não comprovar, estará prejudicado o pedido meritório.
PREJUDICIAL ( vem antes daquilo que quer no mérito). Só consegue passar no mérito se passar na prejudicial.
Mérito é o que está contido no pedido.
No processo de conhecimento há 3 tipos de cognição:
Exauriente: é aquela que o juiz tramita todo o processo por muito tempo. O juiz analisa todo o pedido, com todas as provas pedidas. Então, o juiz está exaurindo a decisão.
Sumária: Eu entro uma açao contra o Itaú e digo que ele colocou meu nome no Serasa devido ao contrato tal. Meu nome está no Serasa injustamente, eu quero que meu nome saia do Serasa agora e não daqui a 20 anos quando o processo terminar. Isso é tutela antecipada. Diante dos documentos juntados é provável que eu tenha razão e ai ele vai exercer uma cognição sumaria, ou seja, o juiz não pode se furtar a dar a jurisdição em condição emergicial como essa, pois isso pode prejudicar o individuo. Ele tem alguns elementos de cognição, é um juízo de probabilidade.
Juizo superficial: tem um cheque de Marcelo e o cheque está sem fundo, eu entro com uma açao contra ele não é para ele comparecer em juízo mas para que ele me pague, penhorando seus bens.
Arresto: arrestar os bens do Marcelo, para que ele não passe os bens para outra pessoa.
Não há como provar que Marcelo está passando os bens para outra pessoa. Portanto, o juiz não tem elementos de convicção para bloquear os bens ate o final da ação, mas ele precisa de uma decisão emergencial. Presume-se que haja boa fé. Se ele deferir um arresto e depois ver que não houve essa transferência o juiz pode revogar. 
- certeza jurídica existência ou inexistência do direito
- objeto – preliminares, prejudiciais, mérito.
- espécies de cognição:
 * exauriente – certeza
 * sumária – probabilidade
 * superficial – liminares em cautelar.
AULA 12/09
FORMAÇÃO DO PROCESSO
- Instauração processo – Princípio Dispositivo
Depende que as partes provoquem o P. Judiciário, tirando-o da sua inércia.
- Uma vez proposta a ação – Principio Inquisitivo
Mesmo que as partes (o autor – principal interessado), não têm disposição em realizar os atos processuais, esse processo vai tramitar até o seu final. O próprio Estado impulsiona o processo para que ele chegue ao seu final, queira o autor ou não. Se ele não se manifestar, o Estado extingue o processo.
Principio Inquisitivo – é o impulso do próprio Estado para que o processo seja ao seu final, independente das partes.
- ação é considerada proposta com despacho do juiz, se mais de uma vara, pela distribuição.
1º despacho do juiz: citação 
Quando a comarca tem só uma vara cível é considerada no ato do despacho do juiz.
Nas comarcas em que houver mais de 1 vara cível, a ação é considerada no ato da distribuição.
Distribuição: sorteio
Essa ação é distribuída a uma das varas cíveis (Ex: Uberlândia, 10 varas cíveis)
- propositura vincula autor e Estado; citação insere o réu
Relação triangular: A-J-R
A ação tira o Estado da inércia e vincula o juiz, tornando-o prevento.
O réu é considerado citado a partir do momento em que o mandado é juntado aos autos. O prazo inicia quando é juntado mandado.
O réu pode ser citado, como regra geral, via AR ou, exceção, via oficial de justiça.
- com citação defesa modificar o pedido – 264, salvo se anuência do réu, que pode ser tácita.
O pedido é a expressão da pretensão. Com a citação é proibida modificar o pedido, salvo com anuência do réu.
Pedido: dano material
Agora: dano material + dano moral
Essa alteração é possível, antes da citação do réu a qualquer momento e independente da sua vontade , pois quando ele foi citado ele receberá a petição inicial mais o aditamento (aquilo que eu aumentei) e ele poderá fazer uma defesa no todo.
Após a citação é possível alteração do pedido, desde que o réu concorde, que poderá ser tacitamente. 
- alterações somente até saneamento
O processo é dividido em 4 (quatro) fases: postulatória, saneadora, probatória e decisória.
Eu só posso modificar o pedido até o encerramento da fase saneadora, pois é nele que o juiz prepara as teses do réu e do autor. O juiz indica as provas a serem produzidas, pois na fase saneadora não tem como mais produzir provas.
Preclusão: uma vez instaurado, o processo não volta nunca, salvo em casos excepcionados pela lei.
- alterações subjetivas – casos da lei
É alteração de partes do processo. Podem ser alteradas, mas somente em casos expressos na lei. 
Ex: Falecimento. Será aberta a sucessão e o autor será substituído pelo seu espolio. 
Em caso de incapacidade, quem representará é o seu curador.
Suspensão do processo
- ato voluntário ou não, provoca, temporariamente, a paralisação da marcha processual.
Para por uma das razoes elencadas no art. 265
O principio do inquisitivo vai dar impulso ao processo para o seu final.
- extinto ato/fato, restabelece-se a marcha automaticamente, inclusive os prazos.
Propus uma ação indeterminado a ponto desse processo e o réu veio a falecer. Com o falecimento do réu o processo está suspenso até que se habilite o seu processo. Isso depende de declaração judicial. Quando entra o espolio, o processo retoma sua marcha automaticamente, pois o fato ou ato que deu causa na suspensão no processo acabou.
- durante suspensão, prática atos urgentes -266
Por convenção das partes, o autor e réu estão liberando uma possível transação, estão pedindo a suspensão do processo por 3 meses. Isso ocorreu em 12/09/11, em 20/10/11 o juiz da o despacho: defiro o pedido. O processo está suspenso desde o pedido. Portanto estará suspenso até 11/12/11. Todos os atos processuais estarão suspensos por convenção das partes, exceto para a prática de atos urgentes.
Dia 11/12/11 o restabelecimento da marcha é automático, desde que tenha sido extinto o ato ou o fato que deu a paralisação da marcha.
PRAZO 13 DIAS???
- casos (265):
falecimento, perda capacidade, salvo se direito intransferível;
A perda da capacidade não se presume, ela deve ser declarada judicialmente.
O direito de crédito é transferível, pois se Natalia falece ela passa o direito para seus herdeiros.
Ação de separação é intransferível.
convenção das partes – até 6 meses
As partes podem convencionar em até 6 meses (prazo dilatório), podendo esse prazo ser acrescido, um acordo.
Somente o autor pode pedir a suspensão do processo.
exceção – impedimento, suspeição, incompetência
Exceção – defesa do réu.
Por impedimento, suspeição ou incompetência em razão do foro que é incompetente (deve mandar para o foro competente) o processo é suspenso.
Quando o réu alegar exceção o processo pode ser suspenso.
O autor poderá alegar exceção para o processo ser suspenso devido ao juiz ser amigo, parente, primo do réu, ou tenha interesse na causa, incompetência do juízo.
Prejudicialidade – depende da resolução de outro processo ou ato a ser praticado fora dos autos
Prejudicialidade = Julgamento de algo antes. O processo fica paralisado.A carta precatória é ato praticado fora dos autos. 
força maior
Evento imprevisto. Ex: fogo no fórum e os processos queimaram.
Os processos ficam suspensos até que faça a reconstituição desses processos.
outros casos legais
* Embargos de terceiros
Eu tenho uma ação contra Marcelo na qual penhorei os bens dele
Natalia entra com ação de embargo de terceiros porque ela disse que o bem que estava penhorado era de sua propriedade. Os embargos de terceiros suspendem o processo.
recesso forense – suspende-se o prazo, mas não o processo.
Recesso forense não suspende o processo, o que suspende é apenas os prazos.
Não é o processo que retoma a marcha e sim o prazo. 
Juiz de plantão só despacha casos emergenciais.
( Suspensão depende declaração judicial, mas o restabelecimento será automático.
Extinção do Processo
Há a extinção do processo sem a análise do mérito.
Ex: Eu entro com uma ação contra Marcelo, pois ele bateu no meu carro. Mas essa ação é ilegítima, pois o dono do carro é Frank. Pode ser extinto sem análise do mérito.
O mérito dessa demanda é saber quem causou o acidente.
A extinção do processo com análise do mérito ( Art. 269
A extinção do processo sem análise do mérito ( 267
- intenção – composição da lide, no mérito.
- extinção sem mérito – sem resposta (positiva ou negativa) ao pedido autoral
A extinção sem mérito não quer dizer que o processo vai ser extinto, mas é uma sentença sem resposta (o pedido não será nem procedente, nem improcedente). 
- pode ocorrer: 
 - indeferimento inicial: ocorre logo que impuser a ação e o juiz a recebe-la.
Toda ação tem um rito. Eu posso entrar com uma ação com o rito errado e o juiz pode indeferir a minha petição inicial, pois o rito está errado.
 - despacho saneador: quando o juiz analisa as teses de defesa do réu e as preliminares extinguem o processo sem mérito.
Fase postulatória – acaba na impugnação
Fase saneadora – encerra com o despacho saneador ou a audiência preliminar.
No despacho saneador o juiz vai analisar as teses de defesa do réu, não vai julgar agora.
As preliminares extinguem o processo sem mérito.
 - qualquer fase, se 267 o processo poderá ser extinto sem resolução de mérito, pois o processo está mal formado.
- hipóteses do 267: 
 a) indeferimento da inicial – 295
A petição inicial está mal feita. Erro em algum requisito dela.
Art. 295 - A petição inicial será indeferida:
I - quando for inepta;
II - quando a parte for manifestamente ilegítima;
III - quando o autor carecer de interesse processual;184
IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219,
§ 5º);185
V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;186
Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.187
Parágrafo único - Considera-se inepta a petição inicial quando:188
I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir;
II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
III - o pedido for juridicamente impossível;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
Caso a inicial esteja inepta, o juiz manda que emende a inicial em 10 dias, sob penas de indeferimento.
Principal da extinção do processo sem resolução de mérito permite que entre novamente com a mesma ação (DE FORMA CORRETA).
No caso de Marcelo, como ele era ilegítimo, a ação será extinta. Mas é permitido que entre novamente com a mesma ação, mas com uma parte legítima, no caso Frank.
 b) abandono da causa - deixar de praticar ato por mais de 30 dias; necessária intimação pessoal – 267, § 1º; necessário ouvir o réu.
Quem pode abandonar a causa é o autor. Ele pode deixar de praticar atos por mais de 30 dias. Quando o processo ficar parado por mais de 30 dias por culpa do autor, o juiz pode extinguir o processo, por abandono da causa. Mas antes, o réu será intimado.
É necessário a intimação pessoal e que o réu seja ouvido, pois as vezes ele tem interesse na decisão de mérito.
Se o juiz extingue o processo por abandono eu posso entrar com a ação de novo. 
Ausência pressupostos processuais – não há preclusão
Pressupostos processuais = requisitos para que o processo.
Pressupostos processuais e as condições da ação acompanham o processo, pois no caso de ausência de algum desses, o juiz pode extinguir o processo A QUALQUER MOMENTO!
Carência de ação é as condições da ação.
Se a matéria é de ordem pública, eles podem atuar de oficio.
 d) perempção – extinção por abandono por 3 vezes; perda direito renovar ação.
É diferente de preempção.
Perempção é quando um processo foi extinto por 3 vezes por razão de abandono do autor.
Quando o juiz extingue o processo eu posso entrar novamente, mas se eu abandonar por 3 (três) vezes vai restar configurada a perempção e o autor perderá o direito de ingressar novamente com esta ação.
 e) litispendência e coisa julgada.
Duas ações idênticas e uma ação transitada em julgado.
 f) carência de ação – a qualquer tempo
São as condições da ação 
 g) arbitragem – LEI 9307
Quando a lide, por opção das partes, for decidida por arbitragem, o processo será extinto.
 h) desistência da ação – até a sentença, depende anuência do réu.
O autor pode desistir da ação. Eu desisto da ação e não do meu direito material. Posso desistir até a sentença. 
A ação eu posso propor novamente. Em relação ao direito material eu posso renunciar. (posso renunciar o direito de ser credor de Marcelo). 
A desistência depende da anuência do réu. Ela modifica o pedido. Eu tenho um pedido de R$ 10 mil contra Marcelo, se eu desistir eu não tenho mais esse pedido.
 i) intransmissibilidade
Determinados danos materiais são intransmissíveis.
Se Paulo propõe uma ação de divórcio contra Ana e ele morre. Não transmite a ação para os filhos de Paulo.
 j) confusão (D. Civil)
É um meio de extinção da obrigação.
Quando há uma fusão e o credor e devedor tornam-se um só.
 - efeito – possível propor mesma ação
 - casos que impedem nova propositura: litispendência, coisa julgada, perempção.
Embora esteja no art. 267 ela será extinta com base no 269, com analise de mérito.
Se houver duas ações idênticas, há a litispendência. Uma delas deverá ser extinta. No caso é a que houve a segunda citação.
Sempre que estiver caracterizada a litispendência, a segunda ação deve ser extinta, sem julgamento de mérito, por tratar-se, assim como a coisa julgada, de exceção processual peremptória, que não admite qualquer sanção.
Contudo, devemos frisar que só a citação válida induz litispendência, de modo que, como lembra Voltaire de Lima Moraes, para caracterização desse instituto no segundo processo, onde haveria a repetição de ação que está em curso, é preciso que no anterior tenha sido feita a citação, pois do contrário ela não terá ocorrido.
Devemos concluir, destarte, que para haver litispendência são necessários dois elementos: a identidade de ações (iguais partes, pedido e causa de pedir) e a citação válida nas duas demandas.
Os parágrafos 1º e 2º do art. 103 do Código de Defesa do Consumidor permitem que os integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe ingressem com ações individuais, a despeito de estar em trâmite uma ação coletiva.
Desse modo, concluiríamos que o réu na ação coletiva, o qual também figura como requerido na demanda individual poderia alegar, preliminarmente em sua contestação, a ocorrência de duas ações idênticas, requerendo a extinção sem julgamento do mérito de uma delas.
Esclarecidos os equívocos do legislador na redação do artigo 104, passemos à análise do conteúdo desse dispositivo e verificamos que não ocorre litispendência entreuma ação coletiva e uma individual porque, como nos esclarece Ada Pellegrini Grinover, o pedido dos processos é inquestionavelmente diverso. Segundo a autora, enquanto as ações coletivas visam a reparação ao bem indivisivelmente considerado ou a obrigação de fazer ou não fazer, as ações individuais tendem ao ressarcimento pessoal.
Ademais, não haverá identidade de partes, pois em uma demanda individual será parte apenas quem teve seu direito violado em sua esfera jurídica individual, ao contrário da ação coletiva, em que todos os lesados figuram no pólo ativo, não obstante substituídos no processo pelos entes legitimados para a propositura da ação.
Preclusão é, no direito processual, a perda do direito de agir nos autos em face da perda da oportunidade, conferida por certo prazo. Assim, se a parte não recorre da sentença a ela desfavorável no prazo legal, seu direito sofre o fenômeno da preclusão.
Há apenas duas possibilidades de extinção do processo: com mérito ou sem mérito (art. 267). 
A diferença é decidir o núcleo da pretensão (mérito). 
O mérito está contido no pedido.
Mérito = pretensão.
Quando eu tenho uma ação julgada sem mérito eu posso entrar com essa ação novamente.
A sentença sem mérito é uma sentença terminativa. Faz coisa julgada formal
A sentença com mérito é definitiva. Faz coisa julgada formal e material
Extinção com Mérito – art. 269
Ao analisar o núcleo de pretensão está extinguindo com mérito.
Coisa julgada ( Quando a ação contra Marcelo transitou em julgado, tornou-se imutável e esta ação/pretensão não pode mais ser veiculada em juízo. O poder judiciário não apreciará novamente a mesma pretensão.
- acolhimento/rejeição pretensão autoral – sentença definitiva
- cumprimento sentença – condenatórias
É para dar efetividade na sentença. Não adianta obrigar Marcelo a me pagar se ele não tem meios para me pagar.
Nas sentenças condenatórias essas estão sujeitas ao cumprimento de sentença (efetividade).
O divórcio é uma sentença constitutiva de efeito ex nunc, ao sair do fórum eu não preciso dar cumprimento/ efetividade na sentença, pois já sai do fórum divorciado. Não é preciso fazer mais nada para se divorciar.
- sentença não põe fim ao processo
A sentença não acaba com o processo. O processo começa por petição, defesa, audiência, AIJ, sentença. Mas após a sentença pode vir os recursos. Quando entra com recurso o processo vai para o tribunal, onde a decisão é colegial, onde uma turma ou uma Câmara vai julgar o recurso. O acórdão é que vale a sentença e é uma decisão colegiada proferida no TJ.
Não existe mais de 2 graus de jurisdição. Só existe 1º e 2º grau.
O que põe fim no processo não é a sentença, mas sim a coisa julgada (a decisão proferida pelo juiz torna-se imutável).
- art. 269;
Elenca as hipóteses de extinção com mérito, ou seja, não posso repetir essa ação quando houver:
	- acolhimento/rejeição – pedido
Sempre que a decisão for procedente ou improcedente, necessariamente a decisão dele veicula mérito. Quem pede em juízo é o autor, o réu só pede a improcedência do pedido.
	- reconhecimento pedido – dir. disponíveis
É diferente de confissão. 
No reconhecimento ele acolhe a pretensão do autor. Ex: eu furei o sinal, mas os danos causados não passaram de R$ 2mil e não R$ 5mil como o autor disse.
Só há reconhecimento quando se tratar de direitos disponíveis. Só pode transigir, renunciar... direitos disponíveis!!!
	- transação – para partes, a partir avença; p/ judiciário, da homologação
A transação é uma forma de extinção da obrigação onde as partes bilateralmente chegam a um consenso, abrem mão de seus direitos.
Quando as partes transigirem em juízo terá uma sentença homologatória. O juiz consagra a vontade das partes. Ex: Paulo fez acordo com Platão para pagar R$ 10mil em 10 parcelas de R$ 1mil, mas quando o juiz despachar já venceu umas cinco parcelas, por isso ele começa a pagar de imediato independentemente da homologação do juiz.
É com a homologação que o P. Judiciário toma conhecimento e que o acordo passa a existir para ele.
	- prescrição/decadência
Quando houver prescrição/decadência, o processo será extinto com mérito.
A prescrição é a perda do direito de ação. 
As ações estão sujeitos a prazos prescricionais ou decadenciais.
		* Condenatórias: prescrição
As sentenças condenatórias tem prazos prescricionais.
	Ex: perda do meu direito de credor.
	
		* Constitutivas: decadência
As sentenças constitutivas tem prazos decadenciais.
Ex: ação de anulação para casamento prazo de 180 dias.
		* Declaratórias: imprescritíveis
As sentenças declaratórias são imprescritíveis.
Enquanto houver o ato que enseja a necessidade da declaração, não se conta prazo.
Ex: para declarar a inexistência da obrigação de pagar o banco, enquanto meu nome estiver no banco para me cobrar alguma coisa, eu posso entrar com uma ação. 
	- renúncia – em qualquer grau; não depende da anuência do réu.
	Quem renuncia o direito é o autor. 
	No art. 269 tem renúncia e não desistência.
Eu posso desistir da ação até a sentença. 
A renúncia eu posso renunciar meu direito a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição. 
Quando eu desisto da ação após a citação deve haver a anuência do réu, pois ele pode ter interesse numa sentença de mérito. A desistência é uma alteração de pedido. 
A renúncia não precisa de anuência.
Procedimento Comum
Todo processo tem um caminho, uma forma de tramitar, isso é o procedimento.
Nas ações de cognição ou conhecimento tem duas formas de procedimento:
1º Especiais de jurisdição voluntária ou contenciosa
2º Comum que se divide em rito sumário ou ordinário
- Variação procedimento – fatores
Procedimento é matéria de ordem pública( você não escolhe o procedimento. 
O que determina a forma de o processo tramitar é a natureza do pedido.
Ação de consignação de pagamento é um rito especial. Art. dos procedimentos especiais ( a própria lei escolhe). 
- Comum ( onde não haja cognição definida ( exclusão pode ser ordinário ou sumário
O procedimento é determinado por exclusão. 
Resolve-se por hierarquia.
1º deve saber se ele está na legislação extravagante (não está no CPC, tem lei própria). Ex: ação de divórcio
2º Lei especial (Livro IV do CPC)
3º Comum (olha o sumário, art. 275. Se não tiver é ordinário).
Se é uma ação de cobrança. Não tem na lei extravagante, é rito comum. Essa é uma açao de cobrança de débitos condominiais. Dentro do rito comum, 1º deve analisar o art. 275 que traz as hipóteses de rito sumário. 
O rito ordinário é o rito da exclusão, é o mais completo do CPC. Só se chega nele quando não parar nos outros.
- Especiais – jurisdição voluntária/contenciosa
O procedimento nas ações de conhecimento pode ser especial ou comum.
Se for especial terá jurisdição voluntária ou contenciosa.
- Ordinário
	* Petição inicial – art. 282
O art. 282 orienta como fazer uma petição inicial. Tem o básico pois cada ação tem requisitos específicos. Depois da petição colocada em juízo o juiz vai despachar.
E vai haver a citação.
	* Citação – art. 213
É ato de chamamento do réu no processo.
	* Defesa – art. 297 
Pode ser feita através da CONTESTAÇÃO, EXCEÇÃO E RECONVENÇÃO.
	* Revelia (art. 319) ou providências preliminares (art. 324)
Ausência de defesa. Se o réu foi regularmente citado, quando ele não responde a citação ele torna-se revel. O juiz pode adiantar a sentença, julgamento antecipado do processo. (Art. 331 CPC)
	* Audiência preliminar
Conciliar as partes.
	* A.I.J
Se não houver conciliação entre as partes, haverá a AIJ.
	* Sentença
Ao final da AIJ, o juiz dará uma sentença.
FASES:
* Postulatória – inicial e defesa
A inicial é a formulação da pretensão autoral.
Após a petição é a citação do réu para se defender.
A defesa pode ser uma contestação, exceção e reconvenção.* Saneadora – até antes instrução
O juiz vai regularizar/sanear o processo.
O juiz faz o saneamento (limpando o processo) desde o recebimento da petição inicial.
Ele deve observar os requisitos (condições da ação, pressupostos processuais) na petição inicial. Se ela não tiver em ordem, ele vai indeferir a inicial (inépcia). 
Extingue-se antes da fase instrutória ou fase probatória. 
* Instrutória (produzir provas) – até AIJ, inclusive 
Nessa fase tem a Audiência de Instrução e Julgamento, a qual é produzida prova oral que é o depoimento das partes e as testemunhas respondem as perguntas. Essa fase começa na petição inicial. 
Os documentos são provas, portanto é indispensável e deve estar na inicial.
Ou seja, para o autor as provas são produzidas desde a inicial e para o réu desde a defesa.
Na fase instrutória eu posso produzir provas periciais, orais...
* Decisória
É onde o juiz vai decidir o processo. Ela não se encerra na sentença, pois há ainda o recurso.
Principio do Inquisitivo: o processo só anda para frente, o próprio Estado empurra ele.
Preclusão: perda de praticar o ato. Ex: se Maria esqueceu de fazer defesa, já era!
- Procedimento é questão de ordem pública.
Eu não escolho o procedimento, o que escolhe é a natureza do que se pretende em juízo. 
Se determina procedimento por exclusão.
Procedimento Sumário
Rito sumário é uma espécie de rito comum.
Todas as ações de conhecimento de rito comum cujo valor da causa seja inferior a 60 SM na data da propositura da ação será de rito sumário, se não for extravagante e especial. 
- Causas sujeitas – art. 275
- No procedimento sumário comportam razões de matéria e valor da causa (até 60 SM).
Toda petição inicial tem valor da causa, eu não escolho o valor da causa. O art. 258 e 259 ensina como aplicar este valor. 
Art. 275 - Observar-se-á o procedimento sumário:
I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo;
II - nas causas, qualquer que seja o valor:
a) de arrendamento rural e de parceria agrícola;
b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio;
c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;
d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre;
e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo ressalvados os casos de processo de execução;
f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial;
g) que versem sobre revogação de doação;
h) nos demais casos previstos em lei.
Parágrafo único - Este procedimento não será observado nas ações relativas ao estado e à capacidade das pessoas.
- ações de estado – ordinário/especial
- art. 275:
	
a) inciso I: Valor Real da causa até 60 SM na propositura
b) qualquer valor, matéria:
	* arrendamento rural/parceria agrícola
	* despesas condomínio
	* reparação danos acidente veiculo terrestre
* cobrança de seguro relativo a acidente veiculo (qualquer veiculo: aéreo, terrestre, naval...). Essa ação é do segurado contra a seguradora.
	* honorários profissionais
	* outras causas – ex: seguro obrigatório
- indisponibilidade do rito (porque eu não escolho, ele é de ordem pública), salvo art. 292, § 2º 
Se eu cumular ações de ritos diferentes, o rito será ordinário, porque ele é o mais completo e não causará nenhum prejuízo as partes.
Art. 292 - É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1º - São requisitos de admissibilidade da cumulação:
I - que os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - que seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
III - que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
§ 2º - Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, admitir-se-á a cumulação, se o autor empregar o procedimento ordinário.
- Se proposta ordinário, aproveita-se atos – art. 250
Art. 250 - O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo praticar-se os que forem necessários, a fim de se observarem, quanto possível, as prescrições legais.
Parágrafo único - Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados, desde que não resulte prejuízo à defesa.
- Conversão de rito sumário em ordinário – alteração no valor real da causa (acima de 60SM); também pode alterar quando houver prova de complexidade.
- Processa-se durante “férias forenses”
O rito sumário não pára em recesso forense, as ações de rito ordinário param.
- caráter dúplice – dispensa reconvenção, pois na mesma peça eu defendo e ataco ao mesmo tempo.
 
As ações de rito sumário tem caráter dúplice, que o réu quando é citado fará sua defesa e ele pode se defender por contestação, exceção e reconvenção. Contestação e exceção são defesas propriamente ditas. A reconvenção é a ação do réu contra o autor dentro do mesmo processo.
Rito ordinário cabe reconvenção (ação do réu contra o autor).
Ex: Cobro Marcelo R$ 100mil, ele vem defende-se porque o serviço não foi feito, ele faz uma reconvenção. Uma peça separada, uma petição apartada. Alem de não dever R$ 100mil pro Paulo eu adiantei 10mil para ele fazer serviços, os quais não foram realizados.
Marcelo se defende – ação de contestação: Não devo R$ 100mil
Reconvenção: alem de não dever 100mil, o Paulo me deve 10 mil porque não fez o serviço.
Não existe reconvenção no rito sumário, pois nele existe o pedido contraposto (serve para a mesma coisa da reconvenção).
Só mudar o exemplo, ao invés de ser 100 mil passa a ser 20 mil, menos de 60 SM. Dentro da defesa- contestação – não devo Paulo
Dentro da defesa – do pedido contraposto – não devo pois adiantei R$ 10 mil para adiantar serviço.
- possível intervenção com base no contrato de seguro.
Não cabe a intervenção de terceiros, salvo nos contratos de seguro.
Intervenção de terceiros – no caso de acidente de carro, a seguradora é o terceiro. Ela não tem culpa, mas tem responsabilidade. 
Farei uma denunciação a lide – chama a seguradora no processo.
A denunciação a lide só cabe no rito sumário, não cabe no rito ordinário.
A intervenção faz na mesma peça da defesa.
AULA 17/10
Rito se determina em razão da exclusão.
Todo processo se inicia na petição inicial
No rito ordinário tem a petição inicial, citação, defesa, saneador, Audiência preliminar, AIJ, Alegações finais ou memoriais e Sentença.
No Sumario tem PI, citação, audiência de conciliação e defesa, AIJ, Sentença
- Petição inicial – 276 – Rol, quesitos, provas, penas de preclusão – art. 282
Requisitos da petição inicial – art. 282, CPC
Quando quero fazer uma petição inicial da uma ação cautelar uso o art. 282 + os requisitos da cautelar.
Porém no Sumário, aplica-se o genérico 282 + o especifico 276.
Tudo aquilo que no rito ordinário vem no saneamento, no rito sumário tem que estar tudo na petição inicial.
No rito ordinário não precisa especificar as provas, no sumário é necessário especificar as provas.
Quesitos são perguntas apresentadas pelo perito.
No rito sumário eu tenho que falar que provar e como provar. Se tem testemunhas tem que dar o nome dela, se tem perito, tem que ter os quesitos.
Acidente via terrestre o rito é sumário, se tiver testemunhas, tem que especificar na petição inicial quem são as testemunhas.
No rito ordinário isso ocorrerá na fase do saneamento.
- citação para audiência conciliação e defesa – 30 dias
No rito ordinário o réu é citado para se defender. 
No rito sumário o réu é citado para comparecer a audiência de conciliação, caso não haja esta, deve apresentar defesa.
Eu entro com uma ação e o juiz recebe hoje. Ele deve marcar a audiência dentro de 30 dias, porém esse prazo é curto e por isso o juiz converte o rito sumário em ordinário.
Dentro desses trinta dias ele temque despachar o processo, citar o réu. 
É um rito mais célere.
Entre a petição inicial e a audiência de conciliação deve ter no máximo 30 dias.
- não comparecendo o réu – revelia
Se o réu regularmente citado não comparece a audiência e o advogado aparece e leva a defesa em mãos, mas o réu será considerado revel, pois é obrigado o comparecimento do réu na audiência. 
Se ele comparece, mas sem advogado também é considerado revel, pois ele não tem capacidade “ius postulandi”, anão ser que ele esteja postulando em causa própria, é advogado.
Se houver revelia, não haverá a AIJ. O juiz vai direto para a sentença.
- entre citação e audiência – 10 dias
Entre a citação e a audiência deve ter no máximo 10 dias.
- defesa – contestação, pedido contraposto, exceção, escrita ou oral, rol e quesitos
Caso não haja êxito na conciliação, o réu entrega sua defesa, a qual pode ser na forma de contestação, pedido contraposto ou exceção.
Primeira vez que o réu fala no processo é na defesa.
- faculdade comparecimento autor
O autor não é obrigado a comparecer na audiência, pode ir apenas o advogado.
- se conciliação inexitosa, recebe defesa, decide provas a serem produzidas, AIJ em 30 dias.
Apenas terá prova oral se for necessária (testemunhas e depoimento das partes).
As testemunhas prestam oitivas e as partes depoimento.
- AIJ – se prova oral; debates orais e sentença, ou em 10 dias.
Entre a inicial e a conciliação deve ter 30 dias, entre a conciliação e a AIJ deve ter 30 dias, e a sentença deve ser no máximo 10 dias após a AIJ. Ela demoraria no máximo 70 dias. 
É na AIJ que terão debates orais.
- se revelia, vedado AIJ – 278, § 2º
Procedimento Ordinário 
- petição inicial – lide e pedido
A inicial deve ter os requisitos do art. 282. Nela deve conter o pedido (pretensão).
- requisitos da inicial, firmada por advogado: art. 282:
	a) endereçamento
Endereçar para o Estado e quem representa é o Juiz. Excelentíssimo Sr. Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Cível da Comarca de Uberlândia/MG.
	b) nome e qualificação das partes
Paulo... brasileiro, residente e domiciliado em Uberlândia... vem a presença de Vossa Excelência por meio de seu procurador ao final assinado, propor ação ordinária em desfavor de Fulano de Tal... (qualificar), pelos seguintes fatos e fundamentos.
	c) fatos e fundamentos jurídicos
Fato: Paulo celebrou contrato com Marcelo contrato de Multa (Empréstimo). O valor é de R$ 100.000,00 com juro de 1% ao mês.
Fundamento jurídico (e não legal): Razão pela qual faz estar em juízo. No caso acima é o inadimplemento de Marcelo. 
	d) pedido – imediato (sentença)
		 – mediato (tutela especifica – declaração, constituição, condenação)
	Quero que o pedido seja julgado procedente para Marcelo pagar o valor R$ 100.000,00.
O pedido imediato aguarda a sentença
O pedido mediato é de prestação jurisdicional através de uma sentença, para condenar, declarar ou constituir.
e) valor da causa – art. 258
	Dá a causa o valor de R$ xxxx.
O valor da causa nem sempre é o valor que Marcelo deve Paulo. O valor da causa já é determinado pela lei. 
Quanto mais alto o valor da causa, mais alto o valor da custas iniciais.
f) provas
	No rito ordinário, pretende provar o alegado por meio de prova ora admitidos.
No rito sumário as provas devem ser específicas. As testemunhas devem ser qualificadas. Nas provas periciais, devem ter os quesitos.
g) citação
( liminar; end. Intimação adv.
Tutela antecipada. Art. 273
Liminar = emergência
Ex: Requer liminarmente seja o Réu obrigado a tirar o nome do Autor no Serasa.
- recebida a inicial
	* defere citação
Se a inicial estiver em conformidade com a lei, defere a citação.
	* supre vícios sanáveis
Ao receber a inicial, o juiz pode ver que ocorreu um vicio sanável. 
Ex: Inessa esqueceu de assinar a procuração. 
O juiz ao invés de indeferir o processo, intima-se o autor para adequar o procedimento.
	* indefere, se insanável – art. 295
Há vícios insanáveis, os quais importarão em inépcia.
Ex: Quando dos fatos e fundamentos não decorrer logicamente o pedido. 
- Julgamento “prima facie” – 285 – A:
Trata-se de uma modificação na legislação. É o fenômeno das demandas repetitivas.
Recentemente, houve uma febre de ações que cobravam expurgos inflacionários. Eram ações idênticas. Pessoas que tiveram poupança no ano x, mês y, queriam receber expurgos inflacionários. 
Tem-se 2.000 ações com o mesmo conteúdo, porém com as partes diferentes.
Essa identidade é da causa de pedir. 
O juiz julga como improcedente antes de citar o réu, pois a lei permite que se faça isso antes que esses 03 requisitos abaixo estejam presentes.
	* preexistência de causas improcedentes no juízo;
O juiz julga improcedentes causas idênticas.
	* matéria controvertida só de direito e não de fato;
Furei o sinal, tem que provar. (FATO)
A multa de 10% é alta. (DIREITO)
	* ação solucionável com idêntica decisão
( cabe apelação – retratação em 5 dias. Se decisão mantida, réu citado para recurso.
De toda sentença cabe o recurso de apelação.
Na sentença prima facie o réu será citado não para defender-se, mas para responder ao recurso. Quando eu entro com o recurso, o juiz pode retratar a decisão.
Sentença prima facie – recurso – tribunal
O juiz ao ler o recurso revoga a sentença prima facie (vê que o réu tem razão), ai ele cita o réu para defender-se, pois o juiz retratou/revogou a sentença prima facie.
CABE APELAÇÃO (recurso). Chama-se, então, o réu para se manifestar sobre o recurso, através de citação (contrarazoar o recurso). 
RETRATAÇÃO DO JUIZ EM 5 DIAS. Cita-se o réu para apresentar a defesa, uma vez que o juiz considerou que a apelação é procedente. 
Se o processo for para o TJ, sendo a decisão reformada (provimento ao recurso) e cancelando-se a sentença prima facie, o réu é INTIMADO para se defender. 
PEDIDO -> conseqüência lógica dos fatos e fundamentos (caso contrário, há inépcia da inicial).
- Pedido = FORMALIZAÇÃO DA PRETENSÃO:
		* Pretensão = direito material (ex.: indenização). 
- PEDIDO IMEDIATO: prestação jurisdicional (sentença) => requerimento ao Estado, para que o pedido seja julgado procedente. 
	
- PEDIDO MEDIATO: tutela específica de direito material => declaração do direito, constituição de relação jurídica ou condenação do réu para que o mesmo cumpra a obrigação. 
- PEDIDO -> DELIMITA A EXTENSÃO DA LIDE (AÇÃO) E A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL -> Limite da pretensão (ex.: condenação do réu a pagar R$10.000,00). O Estado não pode conferir ao autor mais do que foi pedido, devido à garantia da ampla defesa (o réu não se defendeu do que estiver acima do pedido) e devido ao fato de o Estado não poder agir, no caso, de ofício (sentença extra petita = causa de nulidade da sentença). 
- O PEDIDO É DIRIGIDO AO (ou contra) ESTADO – O RÉU É ATINGIDO REFLEXAMENTE, PELOS EFEITOS DA DECISÃO JUDICIAL. 	
- REQUISITOS BÁSICOS DO PEDIDO – ART. 286, CPC:
- CERTO (EXPRESSO) -> salvo os pedidos implícitos (juros, correção monetária e outros casos previstos em lei), todo pedido deve ser expresso. 
	
- DETERMINADO (LIMITE DE PRETENSÃO) -> determinação ao juiz acerca daquilo que o autor pretende com a propositura da ação. 
	
- CONCLUDENTE (CAUSA DE PEDIR -> PEDIDO) -> fatos e fundamentos jurídicos devem condicionar o pedido. 
Art. 286 - O pedido deve ser certo ou determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados;
II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito;
III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.
- PEDIDO GENÉRICO – INDETERMINAÇÃO NÃO PODE SER ABSOLUTA -> deve haver o mínimo de pedido mediato, limitando

Outros materiais