Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina de Fisiologia Aplicada à Fisioterapia FUNÇÕES SUPERIORES Profa. Patrícia Neves ftpatricianeves@yahoo.com.br Área Reticular do Tronco Cerebral - Transmite sinais facilitatórios para baixo, para ME, mantendo tônus nos músculos antigravitários e controlando reflexos medulares, sem excitação de extensores. Envia sinais superiores para o Tálamo e daí para todo o córtex. - Área Facilitatória Bulborreticular Área Reticular do Tronco Cerebral Os sinais para o tálamo são de 2 tipos: 1- Potenciais de ação transmitidos para excitar todo o cérebro por milissegundos, por liberação de Acc. 2- Pequenos corpos celulares da região reticular do tronco saem para o Tálamo para daí excitar todo o cérebro de forma duradoura. Acetilcolina Acetilcolina SISTEMA RETICULAR ATIVADOR - SRA Núcleos do tronco encefálico que fazem parte do SRA Norepinefrina Serotonina Norepinefrina Serotonina ESTADO DE VIGÍLIA SONO NREM SONO REM ATIVAÇÃO DO TÁLAMO/CÓRTEX ATIVAÇÃO DO TÁLAMO/CÓRTEX HISTAMINA HISTAMINA GABA GABA HIPOTÁLAMO COM CENTROS CIRCADIANOS Feedback Positivo Dopamina pode ser exci ou inibitória! SISTEMA LÍMBICO Todo o circuito neuronal que controla o comportamento emocional e os impulsos motivacionais! SISTEMA LÍMBICO HIPOTÁLAMO – O Controle do Sistema Límbico Sinais de Saída: 1- Para baixo: Tronco cerebral, áreas reticulares e SNA; 2- Para cima: hemisférios cerebrais, tálamo anterior e córtex límbico; 3- Para o infundíbulo, para controlar a hipófise anterior e posterior. HIPOTÁLAMO – O Controle do Sistema Límbico Fome e Sede Saciedade e tranquilidade Raiva Medo e reações de punição Impulso sexual MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO Os processos responsáveis pela qualidade do comportamento direcionado para uma meta são as motivações ou “impulsos” para aquele comportamento. Ex: vontade de beber água! MOTIVAÇÃO Autoestimulação do Hipotálamo DOPAMINA (Anfetaminas) MOTIVAÇÃO Via Dopaminérgica Mesolímbica (recompensa cerebral) Isso vale a pena??? HIPOTÁLAMO – Hormônios ATENÇÃO SELETIVA Evitar distração aos estímulos irrelevantes, enquanto se busca focalizar aos relevantes naquele momento. A Habituação seria o processo de depressão da transmissão sináptica , pela diminuição da abertura dos canais de Ca++ nas terminações pré-sinápticas, logo diminuição de liberação de neurotransmissores. EMOÇÃO APRENDIZAGEM E MEMÓRIA Aprendizagem é a aquisição e o armazenamento de informações como consequência da experiência. MEMÓRIA DECLARATIVA, EX: Reconhecer uma experiência ou objeto. MEMÓRIA DE PROCEDIMENTOS, Ex: andar de bicicleta, tocar piano. MEMÓRIA DE TRABALHO OU DE CURTO PRAZO, EX: decorar um no. de telefone. MEMÓRIA DE LONGO PRAZO (conversão da memória de curto prazo) = CONSOLIDAÇÃO. DOENÇA DE ALZHEIMER ELETROENCEFALOGRAMA - EEG Mensuração da atividade cerebral por meio de potenciais graduados, ou seja, soma dos potenciais pós-sinápticos. EEG / EPILEPSIA A epilepsia é uma doença neurológica comum, que acomete cerca de 1% da população. Manifesta-se nas formas leve, intermediária e grave e está associada a descargas anormalmente sincronizadas dos neurônios cerebrais EEG / EPILEPSIA CONTRAÇÕES MUSCULARES INVOLUNTÁRIAS E PERDA DE CONSCIÊNCIA. CAUSAS: alteração do fluxo sanguìneo, TCE, uso de álcool e drogas, doenças infecciosas como menigite e encefalites viarais, estresse extremo, toxinas ambientais. SONO Fase 1: Sono de Ondas Lentas Fase 2: Sono de movimento rápido dos olhos - REM SONO- ELETROENCEFALOGRAMA - EEG NREM 30-45min SONO REM • Paradoxal • Baixa amplitude e alta frequência • Semelhante à fase beta do estado de vigília, só que com sono profundo! • Fase de maior consumo de O2 • 20-25% do sono em adultos jovens • Fase de sonhos • Alta atividade cerebral NREM • Liberação de hormônios (crescimento e gonadotróficos) • Diminuição da PA, FC e FR • Diminuição do tônus SONO Núcleos do tronco encefálico que fazem parte do SRA Serotonina Serotonina ESTADO DE VIGÍLIA SONO NREM SONO REM ATIVAÇÃO DO TÁLAMO/CÓRTEX ATIVAÇÃO DO TÁLAMO/CÓRTEX HIPOTÁLAMO COM CENTROS CIRCADIANOS COMA E MORTE CEREBRAL Coma: grave diminuição da função mental, devido ao comprometimento estrutural, metabólico ou fisiológico do encéfalo. COMA PROVOCADO (Sedativos, hipnóticos) PATOLÓGICO (Lesões SNC, Infecções, etc) Reversível ou Irreversível COMA E MORTE CEREBRAL COMA E MORTE CEREBRAL INTERPRETAÇÃO DA ESCALA DE GLAGOW Pontuação total: de 3 a 15 3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; Estado Vegetativo) 4 = Coma profundo; 7 = Coma intermediário; 11 = Coma superficial; 15 = Normalidade. Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005) 3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata) 9-12 = Moderado; 13-15 = Leve. MORTE CEREBRAL CRITÉRIOS PARA MORTE CEREBRAL I- A NATUREZA DO COMA PRECISA SER CONHECIDA; II- AS FUNÇÕES CEREBRAIS E DO TRONCO CEREBRAL ESTÃO AUSENTES (ausência de respostas a estímulos dolorosos, pupilas que não respondem à luz, ausência de movimento ocular, apneia por 8 minutos, com pCO2 maior que 60mmHg, a circulação sistêmica pode estar intacta, reflexos puramente medulares podem estar presentes, exame neurológico confirmatório após 6hs. III- Critérios suplementares: EEG em linha reta por 30 minutos, ausência de resposta de estruturas vitais do tronco encefálico, redução do fluxo sanguíneo cerebral.
Compartilhar