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Ultrassom Obstétrico

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US OBSTÉTRICO
Prof. André de Aboim Machado
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OBSTÉTRICO INICIAL
MORFOLÓGICO DE 1º TRIMESTRE 
MORFOLÓGICO DE 2º TRIMESTRE 
OBSTÉTRICO COM DOPPLER
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OBSTÉTRICO INICIAL
I. Gestação tópica com morfologia adequada:
- Mulher com ciclos regulares = fecundação no final da segunda semana;
- Final da 4 (quarta) semana = endométrio ecogênico semelhante ao secretor;
- Ao redor de 4 ½ semanas e início da 5 (quinta) semana (que corresponde aos 3 primeiros dias de falha menstrual) = presença de saco gestacional (SG);
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Endométrio decidualizado
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Gestação de 4 semanas e meia
SG implantado no folheto anterior 
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Gestação inicial de 4 semanas e meia 
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Comprimento Cabeça-Nádegas:
1ª trimestre é o melhor parâmetro para determinar a IG (padrão ouro)
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Gestação de 5 semanas 
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Membrana amniótica, ducto vitelino e vesícula vitelina 
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Gestação de 6 semanas 
Gestação de 7 semanas
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Gestação de 7 semanas
Gestação de 8 semanas
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Gestação de 8 semanas - cabeça predomina sobre o tronco 
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Gestação de 9 semanas - âmnio circundando totalmente o embrião e definindo a cavidade amniótica 
VV
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Plexos coróides - gestação de 9 semanas 
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Onfalocele fisiológica - gestação 10 semanas
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Hematoma sub coriônico retroplacentário 
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Corpo Lúteo
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em prinícpio todas as gestantes 
mulheres com idade materna > ou = 35 anos 
idade paterna > ou = 55 anos 
história familiar de malformações (ex: cardiopatias)    
história familiar de alterações genéticas (ex: Síndrome de Down) 
gestação anterior com malformação anatômica 
gestação anterior com alteração genética 
doenças maternas (ex: diabetes, convulsões) 
uso de drogas teratogênicas 
suspeita de infecções congênitas (Rubéola, Citomegalovírus, Toxplasmose, Parvovírus ) 
alterações ecográficas na gestação atual (ex: cisto plexo coróide) 
alterações do Volume Amniótico (Poli ou Oligohidrâmnio) 
gestações múltipla 
MORFOLÓGICO DE 1º TRIMESTRE 
11º a 14 semana
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Época da realização do exame: 11-14 semanas
 Via de acesso: -  Via transvaginal (prefencialmente) -  Via transabdominal (opção da paciente)
Identificação e avaliação do saco gestacional - Datar a gestação (estabelecer idade gestacional e data provável parto) - Comprimento Cabeça Nádegas (entre 45-85mm) - Identificação do número de fetos - Determinação Amniocidade e Corionicidade - Localização placentária - Medida do Colo uterino
* Morfologia Fetal (11-14 semanas): 
- Comprimento cabeça-nádegas (C.C.N.) - Pólo cefálico - Cérebro - Face (osso nasal) - Coluna - Nuca (Translucência Nucal) - Tórax - Coração - Abdome (estômago) - Aparelho Genito-urinário (rins e bexiga) - Extremidades   - Biometria opcional (D.B.P; C.A. e C.F.)
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Comprimento Cabeça-Nádegas:
1ª trimestre é o melhor parâmetro para determinar a IG (padrão ouro)-45 A 85 mm
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Translucência nucal normal 
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Translucência nucal alargada 
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OSSO NASAL
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MORFOLÓGICO DE 2º TRIMESTRE 
18º a 24 semana 
Número de fetos e estática fetal I. Amniocidade e Corionicidade II. Avaliação do volume de Líquido Amniótico Localização placentária III. Grau Placentário IV. Medida do Colo uterino (via transvaginal) V. Morfologia Fetal (18-24 semanas) 
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Morfologia Fetal (18-24 semanas)
A. Pólo cefálico B. Cérebro C. Face D. Coluna E. Nuca (prega cutânea occipital) F. Tórax G. Coração H. Abdome I. Aparelho Genito-urinário J. Trato Gastro-intestinal K. Extremidades L. Atividade e ritmo cardíaco VI. Biometria fetal completa A. DBP, DOF, CC B. Diâmetro Transverso Cerebelo, Cisterna Magna C. Diâmetro Inter-orbitário e extra-orbitário D. Circunferência Tórax, Coração e Abdome E. Relação Circ. Torácica/Circ. Cardíaca F. Osso Nasal G. Avaliação Cardíaca (Saída Aorta e Pulmonar) H. Avaliação Renal (medidas Rins e Bexiga) I. Ossos Longos (Fêmur, Úmero, Tíbia, Fíbula, Rádio, Ulna e Comprimento Pés) VII. Relações biométricas (DBP/DOF; CC/CA e DBP/CF)
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I - CRÂNIO
	TAMANHO: 
DBP 
DOF
CC
	FORMA:
INTEGRIDADE
REGULARIDADE DA CALOTA CRANIANA EM TODA SUA EXTENSÃO
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	ÍNDICE CEFÁLICO (DBP / DOF x 100):
DOLICOCEFALIA 
BRAQUICEFALIA
	ANÁLISE DA ANATOMIA DAS ESTRUTURAS CEREBRAIS, QUANTO À:
FORMA 
ECOTEXTURA
TAMANHO
POSIÇÃO
SIMETRIA
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CRÂNIO
1- FISSURA INTER-HEMISFÉRICA
2- VENTRÍCULOS:
 TAMANHO
 LIMITES
 REGULARIDADE
 MEDIDA DO CORNO POSTERIOR DO VENTRÍCULO LATERAL (ÁTRIO) E CISTERNA MAGNA
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VENTRÍCULOS LATERAIS
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VENTRÍCULOS LATERAIS
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HIDROCEFALIA
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CRÂNIO
3- TÁLAMOS 
4- CAVUM DO SEPTO PELÚCIDO
5- CEREBELO
6- PLEXOS CORÓIDES
7- CORPO CALOSO
8- POLÍGONO DE WILLIS
9- OSSOS DA BASE DO CRÂNIO
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CAVUM SEPTO PELÚCIDO / TÁLAMOS / CISTERNA MAGNA
CSP
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CAVUM DO SEPTO PELÚCIDO
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CEREBELO / PREGA NUCAL
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PLEXOS CORÓIDES
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PLEXO CORÓIDE
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POLÍGONO DE WILLIS
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II - FACE
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FACE
DEVEM SER REALIZADOS CORTES TRANSVERSAIS E SAGITAIS PARA VERIFICAÇÃO DA RELAÇÃO DAS ESTRUTURAS.
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FACE
1- PERFIL
2- NARIZ:
POSIÇÃO
INTEGRIDADE DO SEPTO NASAL
FOSSAS NASAIS
MENSURAÇÃO DO OSSO NASAL
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OSSO NASAL
Corte sagital do perfil fetal 2o trimestre, com visualização do osso nasal. 
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US 3D modo superfície (rendering máximo) demonstrando ambos os ossos nasais, com setas apontando área dos ossos nasais bilateralmente. 
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3- ÓRBITAS:
DEVEM SER ANALISADAS COM MENSURAÇÃO DOS:
DIO EXTERNOS
DIO INTERNOS
DO
4- CRISTALINO
5- ORELHAS:
FORMA 
IMPLANTAÇÃO
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DIO
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6- BOCA:
INTEGRIDADE LABIAL (CORTE CORONAL IDENTIFICANDO NARINAS E BOCA)
INTEGRIDADE DOS PALATOS: DESCARTAR LÁBIO LEPORINO E FISSURA PALATINA
LÍNGUA
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III - COLUNA VERTEBRAL
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COLUNA VERTEBRAL
CORTES SAGITAIS, TRANSVERSOS E CORONAIS EM TODA SUA EXTENSÃO – INTEGRIDADE DA COLUNA, DESCARTANDO DEFEITOS NA FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL COMO MENINGOMIELOCELE, POR EX.
CORTES TRANSVERSAIS: CORPOS VERTEBRAIS, PEDÍCULOS E CENTROS DE OSSIFICAÇÃO (EM TODOS OS SEGUIMENTOS)
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IV - TÓRAX
INICIA-SE PELO ARCABOUÇO ÓSSEO, ANALISANDO: COSTELAS, ESCÁPULA, CLAVÍCULA
FORMA (A RELAÇÃO DO VOLUME COM O VOLUME ABDOMINAL)
PULMÕES: ECOTEXTURA E EVENTUAIS COLEÇÕES PLEURAIS
DIAFRAGMA (DESCARTAR HÉRNIA)
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			CORAÇÃO FETAL: 
ÁREA 
POSIÇÃO NO TÓRAX
ORIENTAÇÃO DO ÁPICE CARDÍACO
4 CÂMERAS
FORAME OVAL
VEIA CAVA INFERIOR
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V - ABDOME 
ÓRGÃOS IDENTIFICADOS E ANALISADOS EM SUA FORMA, VOLUME E ECOGENICIDADE
FÍGADO: À DIREITA DA COLUNA EM CORTE TRANSVERSAL 
VESÍCULA BILIAR: EM FORMA DE “GOTA”
BAÇO
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4. ESTÔMAGO:
DEVE SER IDENTIFICADO PARA EXCLUSÃO DE ANOMALIAS ESOFÁGICAS E ALTERAÇÕES NA DEGLUTIÇÃO
TOPOGRAFIA
CONTEÚDO
5. VEIA UMBILICAL:
DESDE SUA ENTRADA NO ABDOME ATÉ O FÍGADO
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6. INTESTINO FETAL
7. SISTEMA URINÁRIO: RINS E BEXIGA
URETERES SÃO IDENTIFACADOS QUANDO DILATADOS
8. SUPRA-RENAIS (> 20 SEM)
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ABDOME
 FÍGADO
ESTÔMAGO
AORTA
ADRENAL D
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9. BIOMETRIA ABDOMINAL:
DIÂMETRO ANTEROPOSTERIOR
DIÂMETRO TRANSVERSO
CIRCUNFERÊNCIA ABD
10. INTEGRIDADE DA PAREDE ABD
11. GENITÁLIA
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VI – SISTEMA ESQUELÉTICO
BIOMETRIA
FORMA DOS OSSOS LONGOS: FÊMUR, ÚMERO, TÍBIA, FÍBULA, ULNA E RÁDIO
PRESENÇA E CONTAGEM DOS QUIRODACTILOS E PODODACTILOS
PÉS 
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VII - CORDÃO UMBILICAL
CORTES LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS
VASOS: DUAS ARTÉRIAS E UMA
VEIA
INSERÇÃO NA PLACENTA
INSERÇÃO NA PAREDE ABDOMINAL FETAL (DEFEITOS NO FECHAMENTO DA PAREDE ABDOMINAL)
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VIII - PLACENTA
IMPLANTAÇÃO
ECOGENICIDADE SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DE GRANNUM
ESPESSURA (ESPESSA PODE SUGERIR INFECÇÃO)
FACES FETAL E MATERNA (HEMATOMAS E DESCOLAMENTOS)
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Grau de Maturação Placentária
A maturidade é feita pela análise da placa basal e do parênquima
Grau 0: A placa basal não é identificada, parênquima homogêneo.
Grau I: Placa basal começa a ser identificada por linhas ecogênicas, e o parênquima com pontos de maior ecogenicidades
Grau II: Placa basal bem evidente enquanto que septações ecogênicas aparecem cruzando parênquima placentário a partir da placa basal em direção a placa corial
Grau III: Formação de verdadeiros cotilédones, que podem variar de tamanho e número 
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GRAU 0
GRAU 1
GRAU 2
GRAU 3
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IX – LÍQUIDO AMNIÓTICO
ILA 
OLIGOIDRÂMNIO
POLIIDRÂMNIO
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 X - PESO FETAL
 XI – CÁLCULO DA IG
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XII - RELAÇÕES BIOMÉTRICAS
AUXILIA NA CARACTERIZAÇÃO DE MACROSSOMIA E RCIU
COMPRIMENTO DO FÊMUR / DBP
CC / CA
CF / CA
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OBSTÉTRICO COM DOPPLER
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 Pré-Natal
Deve-se realizar a partir da 26ª semana de gestação nas gestantes com risco de comprometimento do bem estar fetal (ex.: Doenças hipertensivas, colagenoses, tabagismo, DM, etc.)
No paciente de baixo risco, realiza-se como rastreamento a partir de 34ª semana de gestação (final da fase de hiperplasia placentária) e novo controle à partir da 37ª semana até o parto.
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Circulação Materna
Circulação feto-placentária
Circulação Cerebral fetal 
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Circulação Materna
Avaliação das artérias uterinas (direita e esquerda), onde são avaliadas presença ou ausência de incisura e os índices de resistência. Importante como valor prognóstico da gestação. Caso estejam alteradas podem aumentar a chance de doenças hipertensivas e/ou restrição de crescimento intra-uterino.
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Artérias uterinas
Até a 26ª semana de gestação a incisura protodiastólica é normal, após essa data ela deve desaparecer.
A incisura diastólica parece indicar um estado anormal das paredes dos vasos arteriais uterinos independentemente de mecanismos placentários obstrutivos que podem ser mascarados pelo índice de pulsatilidade. 
A artéria uterina no lado placentário pode alterar o IP, IR e incisura protodiastólica por isso deve-se fazer bilateralmente.
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Gravidez – Artérias Uterinas
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Circulação feto-placentária
Avaliação da artéria umbilical onde é avaliado o grau de resistência vascular placentária, para isto utilizamos índices de resitência que são correlacionados com a idade gestacional. Importante na avaliação da vitalidade e bem estar fetal.
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Gravidez – Artérias Umbilicais
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Circulação Cerebral fetal
Avaliação da artéria cerebral média. Muito importante em situações onde exista comprometimento fetal (hipoxia), casos onde existe alteração do Doppler da artéria umbilical. 
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Feto – Art. Umbilical e CM
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O que é centralização?
Esse processo refere-se a um mecanismo de defesa do qual consiste a redistribuição do fluxo placentário frente a qualquer situação que curse com hipoxemia fetal.
 O feto responde alterando o fluxo sanguíneo para favorecer os órgãos vitais (cérebro, coração e supra-renais ) e por conseguinte reduz a perfusão em outras áreas, tais como intestino, fígado, rins e carcaça (pele e músculos) .
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RESUMO DOPPLER
Circulação Materna: realizamos à avaliação das artérias uterinas (direita e esquerda) de forma padronizada, onde são avaliadas presença ou ausência de incisura e os índices de resistência. Importante como valor prognóstico da gestação. 
Circulação feto-placentária: realizamos à avaliação da artéria umbilical onde é avaliado o grau de resistência vascular placentária, para isto utilizamos índices de resitência que são correlacionados com a idade gestacional. Importante na avaliação da vitalidade e bem estar fetal
Circulação Cerebral fetal: realizamos à avaliação da artéria cerebral média. Muito importante em situações onde exista comprometimento fetal (hipoxia), casos onde existe alteração do Doppler da artéria umbilical (aumento relação A/B, diástole zero ou diástole reversa). Utiliza-se como referência a relação Umbilico/Cerebral que quando ≥ 1 indica mecanismo de redistribuição ou “centralização”. 
Doppler Venoso: realizamos o estudo da circulação venosa em situações muito especias, para avaliar de forma subjetiva o grau da hipoxia fetal (severa ou extrema).o  Ducto venoso: nos casos alterados existe aumento do fluxo reverso (onda A) o Veia umbilcal: em casos alterados – pulsatilidade venosa.

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