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Direito Administrativo I

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Direito administrativo – Ana Luiza Chalusnhak
1° Bimestre
O que é estado?
A função pública, no Estado Democrático de Direito, é a atividade exercida no cumprimento do dever de alcançar o interesse público mediante o uso de poderes instrumentalmente necessários conferidos pela ordem jurídica. 
Há uma trilogia de funções no Estado: a legislativa, a administrativa (ou executiva) e a jurisdicional. Sendo simplesmente uma construção política invulgarmente notável e muito bem-sucedida. 
Monopólio da coerção – lei – instituição – povo – território – soberania - $ - direitos fundamentais – entidade política e sociedade – poder – organização – moeda, língua, lei. 
Quando elegemos o representante passamos o poder para uma 3° que irá exerce-lo através de regras, que serão filtradas pela Constituição Federal que é colocado novamente para o povo em forma de Poder Executivo, Legislativo e Judiciário.
Que o poder exercido pelo povo seja transformado em segurança, educação. 
O que é administração pública?
Pessoa jurídica de direito público – interesse coletivo – gestão – gestores instituídos pelo Estado – regulamenta os 3 poderes – áreas sociais – gestão de coisas alheias – administração $ para bem comum. 
Aparelho que cada departamento (ministério da educação, segurança...) no qual é organizado de maneira hierárquica, que geralmente tem na sua gestão pessoas que são concursadas (montado independente do governante que seja).
Poder legisl.	Executa e julga	
Poder jud.
Executa e
Poder Excel.	Legislar e Julgar 	
Administração pública será sempre que tiver função administrativa. 
O que é governo?
Governantes são aqueles eleitos e nomeados, que servem para dar proteção e comado, é confundido governo com governante com administração pública e estado.
Atos de governo são os descritos na constituição (por exemplo a declaração de guerra, no qual tem que perguntar), no qual eu tenho regulamentações constitucionais do poder.
Os detalhes da administração pública estarão da lei, regida na sua hierarquia por servidores, e tem uma diferença que o chefe tem um jeito de ingressar transitório, abaixo do escalão são os “técnicos” que estão realizados típica da adm.
Chefe de estado também é chefe de governo é bastante confundido, pois mistura a política com a administração pública. Exemplo declarar guerra e também a nomeação de ministro. O presidente quando nomeia ministro está realizando um ato político, porem irá realizar atos administrativos dentro deste ato. 
Regime jurídico administrativo
Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado 
Proclama a superioridade do interesse coletivo, firmando a prevalência dele sobre o do particular, como condição, até mesmo, da sobrevivência e asseguramento deste último:
Posição privilegiada do órgão encarregado de zelar pelo interesse público e de exprimi-lo, nas relações com os particulares:
Posição de supremacia do órgão nas relações.
O estado, no exercício da função administrativa, pode desenvolver atividades sob um regime parcialmente sujeito ao direito privado. Ocorre quando atua diretamente no campo econômico, mediante empresas que cria para tal fim. Nessas hipóteses, tais sujeitos não desfrutarão nem de uma posição privilegiada, nem de uma posição de supremacia em suas relações com particulares. 
	IP = IP¹ + IP²
Prerrogativas e sujeições – Obrigações que não são paralelas com o privado, prevalecendo o interesse do privado por conta do interesse da coletividade.
Sujeição à vontade do povo, quando ela não está sendo realizada, são propostas medidas/ atos contra a administração pública para que ela seja controlada, contra os atos lesivos, à moralidade, culturas todas as ações constitucionais são ações de controle, dadas aos cidadãos para afastar uma ilegalidade da administração pública, podendo ser propostas de maneira coletiva.
Como dito prevalece o interesse da coletividade. 
Soma das pretensões subjetivas dos administrados - todos os que estão presentes no estado brasileiro.
O interesse público subjetivo são as pretensões que temos diante do estado (interesse de ter saúde) eles só são dados quando o estado prometeu uma coisa e não cumpriu, e está presente em todos.
As pretensões são o papel que o Estado teria que exercer.
Por exemplo o tributo é obrigatório, ninguém gosta mais é algo que ajuda a viabilização de modelo mais ideal.
Noção no interesse público subjetivo exige altruísmo, olha as escolhas que mesmo quando não me beneficiam diretamente, mas realizam o interesse da coletividade.
Interesse público secundário- é aquele interesse público manifestado da vontade da administração pública pelos seus representantes.
Duas vontades uma do povo e do outro dos representantes.
A vontade da administração pública está na coletividade, ela não existe pois é a vontade do povo. Existe algum instrumento da onde eu retiro essa vontade, fazendo o executivo executando o que está na lei, pois a lei é a manifestação da vontade do povo.
O gestor administrativo ele não representa os direitos próprios quando ele se manifesta tem que buscar os interesses primários, a lei vai explicar como ele vai agir, mas existe situações que e existe um leque de possibilidades (por que foi dada uma quantia para um setor, ex. Educação). A escolha tem que ser a luz do interesse da administração pública, proporcional ao interesse público.
Interesse foi povo e interesse do estado, que Nem sempre o representante irá buscar o interesse do povo, só irá funcionar quando interesse foi direcionado a coletividade.
Quando os administradores utilizam em benefício próprio é de maneira tão sutil
Princípio da indisponibilidade pela administração pública dos interesses públicos.
Sendo interesses qualificados como próprios da coletividade – não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por impropriáveis. O próprio órgão que administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever. 
Os interesses não se acham entregues à livre disposição da vontade do administrador. 
“Na administração pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é licito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. ”
Dever de realizar suas tarefas, tendo um dever funcional, não podendo ter o dever de respeitar o interesse do coletivo não dos interesses do que representam.
Princípio da legalidade – é uma maneira de contenção de poder do executivo.
Trata-se da consagração da ideia de que a administração pública só pode ser exercida na conformidade da lei e que, de conseguinte, a atividade administrativa é atividade sublegal, infralegal, consistente na expedição de comandos complementares à lei. No Brasil, o princípio da legalidade, além de assentar-se na própria estrutura do Estado de Direito e, pois, do sistema constitucional como um todo, está radicado especificamente nos artigos 5°, II, 37 caput, e 84, IV, da constituição federal. 
Antes da revolução francesa tinha um regime monárquico, absolutista, onde o rei é comandado, governador e executor. Assim quando muda para o regime tripartido significa impor limites aos governantes, fazendo com que a lei manda, sendo um instrumento de contenção de poder porque não é dado a liberdade de fazer tudo que ele quiser.
Artigo 5, inciso II, cf.
Eu só faço o que a lei manda.
Fazendo a administração pública tudo que a lei mandar, apenas interesses primários que são contidos na lei.
Princípio da Finalidade
Finalidade administrativa é realizar o interesse público. 
“O fim da lei é o mesmo que o seu espirito da lei faz parte da lei mesma”.
Princípio da razoabilidade e proporcionalidade
Princípio da razoabilidade da corte constitucional americana e proporcionalidade da corte constitucional alemã, ambos falam da adequação, necessidade ou proporcionalidade no sentido estrito. Por construção da jurisprudência alemã, no qual sem ele não encontra proporcionalidade. 
Sempreque um desses princípios não for respeitado pode ter como consequência uma nulidade.
Exemplo: pessoa de determinado município queria montar uma farmácia, cabendo a administração pública o cumprimento desses requisitos legais, fazendo uma apreciação objetiva, apreciando os critérios, cumprindo os requisitos, o município não deixou abrir a farmácia porque já havia 5 farmácias no município.
Princípio da motivação 
Sempre precisa oferecer motivo para as razões de agir do ato administrativo
Exemplo: imagina que chegou e pediu dinheiro para a sua mãe e ela não deu, e a segunda mãe deu um motivo para não dar o dinheiro (arrumar o quarto), no primeiro ato não tinha um motivo explicito, e no segundo havia um motivo podendo assim eu me manifestar.
Ao administrador transformar em um ato concreto que só existiu quando os critérios forem cumpridos e preenchidos. 
Mesmos os atos que NÃO CONTÉM EM SEU CORPO, ela preencheu os requisitos, sendo que na lei já deu o motivo.
Ato vinculado – que a lei descreveu (direito de carteira) os motivos. 
Tem atos administrativos com motivo, mas que sempre vão ter um motivo, as vezes está “escondido” na lei, saber das condições para eles existirem, e para o agente administrativo quando preenchidos os atos concretizar ou não está preenchido e não concretizar.
Um ato sem motivo é um ato descontrolado, caso esteja na lei não precisa de outros atos, mas já aquele que não tem motivos na lei e nem em seu corpo, é caso de nulidade no qual não consegue ser controlado. 
Existem tipos de motivos que levam a nulidade do ato. 
Princípio da impessoalidade
LIMPE – legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Indica que não é possível a administração fazer uma distinção entre pessoas. Diz respeito de não tratar a pessoa por quem ela é, não podendo tratar pessoalmente. 
Não é um princípio da isonomia, porém seguindo um viés, sendo ela implícita (que a administração pública pertence a todos).
Isonomia é uma decorrência logica da constituição de 1988, quando diz respeito a administração pública, exemplo a realização de concursos públicos para adicionar pessoas a concurso público.
A licitação é um exemplo de isonomia. 
Publicidade 
Lei 12.527/2011 – ninguém precisa dar motivo, ele pode ser atendido em tal prazo.
Ao longo de 88 mudou seu conteúdo, quando é rompido com a ditatura e começa a democratização pensando uma administração pública que é do povo, a princípio que os atos administrativos tem que circular em um diário oficial competente, esse era o conteúdo existente. De um tempo para cá, veio a ser aplicado a administração pública, que é o acesso a informação artigo 5°, inciso XXXIII;
Artigo 5°. XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
É uma publicidade até mesmo orçamentaria. 
Princípio do devido processo legal e da ampla defesa
São princípios aos quais também se sujeitam a administração pública, artigo 5°, inciso LIV e LV.
Artigo 5°. LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
LV - Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Que a falta de advogado não configura a falta defesa técnica, está sumulado no supremo.
Toda vez que eu vá me manifestar na administração tem que haver processo administrativo (contraditório, ampla defesa). 
Princípio da moralidade administrativa
Artigo 37, caput.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
Quando ingressava na administração pública teria que declarar, prestar contas do que poderia ter, sob pena de achar que está se beneficiando do dinheiro público, era a única preocupação até 1988.
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
§4° IMPROBIDADE – agir de maneira imoral da administração púbica que pode ser sancionada de várias maneiras, não sendo necessariamente um crime, mas pode ser um crime. Exemplo: desvio de dinheiro público, é crime e também é improbidade (três naturezas de sanções ao agente imoral – 1° perda dos direitos políticos (mandatários); 2° ressarcimento aos cofres públicos, ou aos erários (não só devolver o que foi desrespeitar, e a devolução do dinheiro com multa); 3° administrativa (perder o cargo se for servidor). 
Exemplo: no governo Fernando Henrique Cardozo, quando um agente foi para Paris em um avião da força área brasileira representar o pais, mas levou a mulher e a sogra. 
Princípio do controle judicial dos atos administrativos 
Todos os atos administrativos podem ser revisados pelo judiciário.
Princípio da eficiência 
Entra na constituição na emenda constitucional 19/1998, no caput do artigo 37.
Na qual a administração tem que ser eficiente, e todos queiram que seja. Assim não existindo um conceito de regra. Mas ela serviu como uma maneira de realizar várias mudanças (privatizações, por exemplo).
Princípio da segurança jurídica
Fato consumado: aquela situação que se consolidou pelo decurso do tempo. Exemplo: área de invasão, que passou anos e elas tem casas, tem comercio, e tirar as pessoas dali seria destruir tudo que elas têm. Não raro o decurso do tempo faz com que o fato se consolide, sendo mais grave querer demolir as casas, do que manter elas ali em situação irregular. 
Direito adquirido, fato consumado, ato jurídico perfeito e transito em julgado. 
06/03/2017
Analisando a Lei 12.527/2011 - ANEXO
09/03/2017
Organização administrativa
Desconcentração: atribuir competência sem conferir personalidade jurídica própria. 
A união federal é uma pessoa jurídica de direito público essa estrutura está nos entes federados, ela tem que se organizar em ministérios e órgãos (exemplo: educação, saúde, etc.), todos eles são centros de atribuições, todos os órgãos são da união federal. 
Eu desconcentro em razão da matéria, do grau, territorial/ geográfica, que vou agrupar as competências dentro de um órgão, no qual é realizado por meio de concursos públicos que a hierarquia – colaboração x subordinação.
Hierarquia:
Poder de comando
Poder de fiscalizar: que o superior hierárquico sempre será responsável pelo que o inferior hierárquico fizer.
Poder de revisão: o superior hierárquico tem que revisar sobre o que o inferior hierárquico realizou. 
Poder de punir: se o inferior hierárquico agiu de má-fé, dolo ou culpa, e qualquer outra intenção, no qual vai sofrer um processo disciplinar (anotação em uma ficha funcional, suspenção ou a demissão).
Poder de dirimir controvérsias
DELEGAR***
A polícia federal está descentralizada em decorrência do território, pois ela está presente em todas as cidades “grandes”, os próprios órgãos que o desconcentram, não está criando pois eles fazem parte de uma coisa só. 
“Órgão públicos são unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuição do Estado, são entes despersonalizados, que não possuem vontade própria”. 
“Competência é um círculo compreensivo de um plexo de deveres públicos a serem satisfeitos mediante o exercício de correlatos e demarcados poderes instrumentais, legalmente conferidos para satisfação de interesses públicos”. 
A competência é o exercício do DEVER – PODER
Competência de exercício obrigatório: a competência são atribuições legais, mas não se desprende das competências quando ele passa no exercício público. 
Irrenunciável: condição que não dispõe ao interesse público.
Intransferível:não posso dar a uma terceira pessoa, não pode delegar, existe uma figura que pode flexibilizar essa competência.
DELEGAR – é estender competências para uma pessoa hierarquicamente inferior, nos termos e prazos regulados, não foi transferido de maneira definitiva, pois quem delega competente.
Imodificável: pois quem modifica a lei é a lei.
Imprescritíveis: (prescrição- perda do direito da ação), 
Descentralização: acontece em 1967/67. Decreto lei 200, de criar outras pessoas jurídicas, é atribuir competências conferindo a essa pessoa personalidade jurídica própria. Descentralizar administração pública indireta (exemplo: IBAMA, Petrobras, Banco do Brasil, EBCT), são esses centros de atribuições. 
Administração direta – órgãos (união, estado, municípios e distrito federal)
Administração indireta – autarquias, fundações, etc.
Autarquias: pessoa direito público que passa a existir a partir do decreto de Lei 200/67.
Atividade meio – faz parte da administração (limpar os banheiros, o cafezinho), em meio, são as pessoas que organizam o administrado de maneira direta.
Atividade fim – professor, medico, as atividades típicas do Estado o que é garantido, e atinge os cidadãos. 
Prestação de serviço público
??
Autarquia é uma escolha política, não tem uma motivação própria, para dar uma autonomia a determinada instituição. Vem do executivo, mas a o legislativo tem que aprovar, mas tem que ter lei. 
Pessoa jurídica de Direito Público
Atividades típicas de Estado: tudo que é DEVER 
Relação com a pessoa que a criou: a relação com o ente federado que a criou (pessoa criada com o criador)
Criação e extinção – Artigo 37, XIX.
Só se dá por lei especifica cria autarquia dessa forma, só ela extingue. Para criar uma autarquia a lei só vai tratar disso, pois não posso enxertar qualquer outro assunto que não seja de autarquia. 
INSS, Banco Central, as agências reguladoras. 
Na lei terá: o endereço, inaugura a vida da autarquia, um dos artigos mais importante diz sobre as competências (razão de ser, pois ela só da autorizada a realizar o que tem nas suas competências, tem que realizar tudo que é de sua competência e não pode deixar de fazer as suas competências). 
Controle de competência sobre a autarquia, que recebe o nome de (TUTELA, CONTROLE DE COMPETENCIA OU CONTROLE LEGAL): 
Controle político, de tirar ou colocar, sendo um cargo comissionado, por ser o de competência do executivo. 
Não é um controle hierárquico, pois um não tem gerencia sobre o outro. 
Relação com o 3°: (autarquia com o cidadão): 
Atos e contratos: age como se administração pública direta fosse. Ato administração são auto executórios, imperatividade, como os interesses dela prevalecem sobre os nossos.
Contratos administrativos: difere dos contratos privados (autonomia da vontade), nesse caso estou sobre a supremacia da administração, que pode ser alterado de maneira unilateralmente (de acordo com os limites da lei), exemplo: contratou para 100 notebooks, mas ela precisava de 110 e alterou, nesse caso eu vou ter que conseguir mais 10, caso contrário seria inadimplente. 
Responsabilidade: sempre própria, se não conseguir fazer frente ela aciona a administração direta. 
Responsabilidade solidaria: com as duas pessoas ao mesmo tempo (administração direta, e indireta)
Responsabilidade subsidiaria: primeiro para autarquia, tenho que provar que realizei todos os meios na administração indireta e o que não foi suprido eu recorro a administração pública direta.
Prescrição: prazos, justiça diferencia. Tem o prazo prescricional de 5 anos, um prazo fixo de uma lei especifica.
Bens: os bens são públicos
Imprescritível: não mudam as suas próprias ao decurso do tempo, exemplo usucapião (não são usucapíeis).
Artigo 191, § único 
Inalienável: não pode ser vendido.
Impenhorável: (garantia real que cai sobre um bem), a penhora caracterizaria a pessoalidade, e seria inconstitucional de acordo com o artigo 100, CF. 
Imunidade tributária reciproca (artigo 150, VI, a): os entes federados entre si, IPTU, IPVA, IMPOSTO DE RENDA. Se amplia autarquia, não sofre incidência de carga tributária. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI - Instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
Relações internas
Procedimento financeiro: algumas tem receita (fiscalizam, multas), outras não tem, mas todas se submetem ao redime pública, somente gasta, faz o que está previsto em lei.
Artigo 169, ss, CF.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - Se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - Se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - Redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - Exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º.
Regime de pessoal: todos concursados e se submetem a regime
Estatutário (cargo)
Celetista (empregado público)
2.1.1) Agência reguladoras:
	
	LEI 
	COMPETÊNCIA
	DIREÇÃO
	SERVIDORES
	CONSULTA PÚBLICA
	ANATEL – agência nacional de telecomunicações
	LEI 9.472/97
	Artigo 16°, do Decreto 2.338/97
	5 Conselheiros
	Estatutários
	Online e presencial
	ANCINE – agência nacional do cinema
	MP 2.228/01
	Artigo 7°
	4 Diretores
	Estatutário 
	Online
	ANP – agência nacional do petróleo
	Lei 9.478/97
	Artigo 4°, do decreto 2.455/98
	5 diretores
	EstatutárioOnline
	ANTAQ - agência nacional de transportes aquaviário
	Lei 10.233/01
	Artigo 23
	3 diretores 
	Estatutário 
	Online
	ANAC – agência nacional de aviação 
	Lei 11.182
	Artigo 3° a 8°
	5 diretores
	Estatutários 
	Online
	ANVISA – agência nacional de vigilância sanitária 
	Lei 9.782
	Artigo 7°
	5 diretores 
	Estatutário 
	Online
	ANS – agência nacional de saúde suplementar 
	Lei 9.991/00
	Artigo 3°
	5 diretores
	Estatutários 
	Online
	ANA – agência nacional de água
	Lei 9.984/00
	Artigo 2° ao 4°
	5 dirigentes 
	Estatutários 
	Online e presencial 
	ANEEL – agência nacional de energia elétrica
	Lei 9.427/96
	Artigo 3°
	5 dirigentes 
	Estatutários 
	Online
	ANTT – agência nacional de transportes terrestres
	Lei 10.233/01
	Artigo 11 e 24
	5 diretores
	Estatutários
	Online e presencial
	CADE – conselho administrativo de defesa econômica 
	Lei 4.197/69 12.529/12
	Artigo 9 a 11 e 13.
	7 conselheiros.
	Estatutárias 
	Online
2.1.1) Agências reguladoras
Emenda constitucional n°19/1998. Uma reforma que reduziu a administração pública (criando novos meios de atividade de administrativa, e formas de fornecer atividade administrativa). 
Uma delas que foi cortada foi o direito dos servidores (transformou em 100% das possibilidades de demitir), as privatizações (de bancos, principalmente), terceirizações (prestar as atividades típicas a terceiros, representada pela concessão – uma atividade que é dela e transfere para um privado, e passa a prestar o serviço e recebe por esse serviço) “escolha mais onerosa para o cidadão”.
Tem-se a proposta de mudança do modelo burocrático, no qual “a norma, a finalidade, o meio e a impessoalidade objetiva dominam sua conduta. ” Passando de uma administração pública AUTORITARIA, VERTICALIZADA E HIERARQUIZADA, para outra mais democratizada, com prevalência da eficiência e indicadores objetivos e mensuráveis de gestão dando maior ênfase ao resultado do que ao processo. A Burocracia permite dois tipos de controle, de meios e de resultado, assim associada com uma coisa demorada, pois tem um procedimento para ser seguido (que vem da lei), e isso oportuniza que seja concretizado. Sendo que cada ato tem a previsão legal, de modo que o cidadão possa acompanhar o contrato licitatório (p. exemplo a construção de um prédio público), existe todo um procedimento que pode ser moroso mas faz com que veja os meios e os resultados estão sendo eficazes. A DESBUROCRATIZAÇÃO, com a finalidade de dinamizar e simplificar o funcionamento da Administração, descentralizando transparência, ética, profissionalismo, competividade e enfoque no cidadão.
Ideia de regulação, como por exemplo em 1998 Telepar (geria o serviço de telefonia, que era defasado), quando comprava a linha telefônica ficava fixava no endereço, teve a privatização e passou a abrir um mercado de telefonia para o Brasil, e cria uma agencia reguladora para cuidar que mantivesse em condições ideais (esse sistema deu super. certo). No qual uma atividade que era uma atividade típica do estado e passou para o mercado, no qual é regulador, subsidiário. 
Natureza jurídica: é uma autarquia em regime especial. Sendo pessoa jurídica de direito público, sendo que elas se subordinam às normas constitucionais impostas a esse tipo de entidade. 
Elas desenvolvem o exercício de um amplo poder normativo (com a mesma força de lei e com base em parâmetros, conceitos, indeterminados, padrões abstratos e genéricos, nela contidos, tais como FISCALIZATORIO, SANCIONATÁRIO, DIRIMIR CONFLITOS de interesses entre agentes. 
Elas não se subordinam ao Executivo “independência ou autonomia”, buscando uma regulamentação IMPARCIAL, DECISÕES MAIS TÉCNICAS, dotadas de maior proteção contra as ingerências meramente políticas, que poderiam prejudicar o funcionamento ideal de um modelo competitivo. 
Atividades reguladas: no primeiro momento era mudar os serviços 
Serviços públicos: ANATAL, ANEEL, ANTAQ, AANTT, ANAC (reguladoras de serviços públicos, no qual era prestado pelo estado);
Atividades econômicas: ANP (no qual abriu para outras empresas explorarem as atividades econômicas envolvendo o petróleo);
Outros serviços: ANVISA, CADE;
Fomento: para incentivar o mercado ANCINE;
Uso de bens públicos: ANA;
Diante dos poderes de largo alcance conferidos às agências reguladoras, costuma-se afirmar que essas entidades gozam de certa margem de independência em relação aos Três Poderes do Estado: poderes esses “quase-judiciais”, “quase-legislativos” e “quase- regulamentares”.
Autonomia político- administrativo 
Mandato prazo fixo, não coincidente com a autoridade nomeante, ou demais diretores. Necessitam ter o conhecimento técnico sobre o assunto. Os mandatos não são coincidentes para dar autonomia na agência. O presidente da república não pode mudar a pessoa que está dentro do mandado (o diretor sai apenas se ele mesmo renunciar, se for condenado com transito em julgado, e quando foi por algum descumprimento do regimento interno).
Quarentena previsão legal, que findo o mandato que ele fique em casa sem nenhum contato com agencia regulada ganhando por 4 (quatro) meses, cada lei com prazos específicos, para que ele não leve informações sobre o mercado que ele regula e não sofra assedio sobre o serviço. Somente para os diretores, não é cabível aos servidores. 
Autonomia decisória (consulta pública e audiência pública) que os diretores são técnicos (conhecimento da matéria), visto isso, acabam inovando o cenário jurídico sem lei que o defina, por exemplo a portabilidade (mudar a operadora de celular mantendo o número antigo). As consultas públicas são como base para a regulamentação.
Poder “quase normativo”
Artigo 5°, II; artigo 37 e artigo 84, VI da Constituição Federal.
Duas justificativas para isso acontecer, a primeira justificativa é DISCRICIONARIEDADE TÉCNICA: a escolha sempre tem uma discricionariedade técnica é o elemento que faz com elas inovem sem lei que a limitem. E a segunda justificativa é SUJEIÇÃO ESPECIAL: quando é uma agencia regulada, ela vai colocar sobre uma situação de sujeição de regras, de modo que a agencia falar que precisa observar, se ignorar está fora do comercio. 
A sua inovação é apenas para questões técnicas das atividades reguladas. Em função disso tem uma consequência que é a função quase jurisdicional da agencia.
“A atribuição do poder normativo para as agências significa o aprofundamento da atuação normativa do estado, e não constitui produção de “regulamentos autônomos ou coisa parecida, pois todas a competências dever ter base legal – mesmo porque só a lei pode cria-las, conferindo-lhes (ou não) poderes normativos” – Carlos Ari Sundfeld.
Poder “quase judicial”
A natureza das agencias é muito técnica, e isso faz com dificilmente irá levar ao judiciário a discussão dessa matéria.
Coisa julgada administrativa.
Próxima aula 13303/16 (artigo 28 até o 84 não precisa trazer). 
 Fundações Públicas
Em 2007, STJ passiva que uma fundação tem natureza autárquica, mesmo sendo de direito privado. A diferença entre elas é que autarquia (fiscaliza, sanciona) a fundação é um patrimônio personalizado para uma determinada finalidade (educacional, saúde, assistencial e de pesquisa) – FUNAI (assistência ao índio. 
Há fundações que estão com nomes de autarquias (UFPR, na universidade quem manda é o reitor que são eleitos pelos estudantes, servidores, este é mandatário).
Fundação privada e fundação pública são basicamente a mesma coisa que autarquias.
Tem regime autárquico. 
Pessoa jurídica de Direito Público
Patrimônio personificado
STJ – Resp 204822 RJ
Empresas estatais 
Pessoa jurídica Direito Privado: atividade atípica que é a busca do lucro. É o gênero que fazem parte a empresa pública e de economia mista.
Tipos (empresa pública e sociedade econômica mista).
Empresa pública – quando a administração pública quer criar uma empresa pública ela separa 100% do capital para a sua criação diferente da sociedade de economia mista que o capital é divido emquotas (50% mais quotas), o restante é disponibilizado para quer quiser (qualquer pessoa pode adquirir), é principalmente colocada na Bolsa de Valores em qualquer lugar do mundo.
Quando o Lula era presidente queria colocar investimento na Petrobras no qual tinha um incentivo que o FGTS fosse aplicado em quotas da Petrobras sociedade de economia mista).
Diferenças (capital, organização societária e foro).
Uma sociedade de economia mista (SOCIEDADE.ANONIMA S/A), a empresa pública admite qualquer forma prevista no direito. 
Empresas estatais as vezes tem foro especifico ou não, as que tem 100% do capital da união federal (p. exemplo. CAIXA) – justiça federal. Por exemplo com o Banco do Brasil (economia mista) irá para a regra geral. “Sempre o foro do dono do dinheiro”.
Cabe ao chefe do executivo escolher o modelo, não tem regra. 
Diferenças (capital, organização societária e foro)
Atividades prestação de serviços públicos e atividade econômica
A prestação do serviço público, é aquilo que está constituído na Constituição Federal (descrito em lei), o exercício de competências constitucionais. A forma de escolha se por administração direta, indireta, autarquia ou estatais. 
Concessão – é uma opção como prestar, diretamente pela administração ou por uma 3° pessoa (por um processo licitatório). 
Terceirização por concessão – vamos pagar “duas vezes” (p. exemplo. Pagar o pedágio).
Excepcionalmente haja necessidade de criar uma empresa que busque lucros (Banco do Brasil), colocar no agente no mercado e fazer com que ele haja como se privado fosse, mas não pode criar atividades que busquem lucros tem que estar presentes os requisitos de: imperativo de segurança nacional (tem que afrontar a soberania do país), relevante interesse coletivo que justifique para a sua criação).
Regime constitucional das empresas estatais.
Artigo 5°, LXXIII – ação popular (nos cidadãos podemos propor um ato lesivo que a Petrobras, que a Copel, Urbs, Caixa, etc).
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Artigo 14, §9° - empresas estatais não podem ser usadas para o abuso de poder econômico (P. Exemplo o governador esteja diante da reeleição, que as empresas estatais falem sobre os benefícios que teve), usar as empresas estatais para propaganda eleitorais por conta do abuso do poder econômico, aquele que eles circunstancialmente têm. Distinção entre propagandas institucionais e educacionais, na administração direta são: de vacinação, transito, relacionadas com a dengue.
Artigo 37, caput – princípios da administração pública, aplicam-se a estatais.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:           
Artigo 37, II -realização de concursos para contratação.
II - A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Artigo 37, XVII -cumulação de cargos, são acumuláveis: qualquer cargo público (P. exemplo: professor estadual e professor federal), eu tenho que ter um vínculo, raramente eu posso acumular vários vínculos.
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;   
Artigo 37, XIX – lei especifica
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Artigo 37, XX 
 XX - Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
Artigo 49, X:
X - Fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
Artigo 71, I, II, III e IV:
I - Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II - Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV - Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
Artigo 52, VII – condicionar operações de credito realizadas pelas empresas estatais devem ser autorizadas pelo Senado.
VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;
Artigo 54 – proibi a nomeação de legisladores para cargos de empresas estatais.
Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
I - Desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;
II - Desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
Artigo 165, §5° - determinar que haja lei orçamentaria falando de estatais. 
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Artigo 169, §1° - concessão de qualquer aumentoou vantagem depende de previsão orçamentaria. 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.          (Redação dada pela pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - Se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - Se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.        
Relação com a pessoa que a criou:
Criação e extinção
Ela nasce por lei especifica (competências, etc.), pois ela possui atribuições próprias e especificas. A lei que autoriza é de iniciativa do chefe do executivo. A lei apenas autoriza, falta o chefe do executivo fazer ela acontecer, por meio de delegação (atos administrativos para a sua criação), artigo 37, XX. 
O mesmo serviço não tem duas estatais, ter que extinguir um (retirar a competência), e criar uma outra. 
Crio e extingue por lei especifica.
Controle: dirigidas por pessoas de confiança do Presidente da República, se ele constar que não está sendo administrado de maneira devida, pode ele substituir. 
Falência (forma de extinção de uma empresa por decisão judicial do juiz da falência, no qual deve mais do que tem para se manter, os legitimados vão propor uma ação de falência, ou a própria empresa, sendo ela liquidada (deixar de existir), pois eu vou nomear um detentor que vai gerir o que sobrou da empresa com a única finalidade de transformar o que sobrou para pagar os credores): as empresas que prestam atividade econômica podem deixar de existir (Banco do Brasil), mas que prestam serviços públicos (estatais) não estão sujeitas a falência pois ela prestam atividade econômica única, é uma forma de proteção ao serviço público coletivo, que atingem a vida do cidadão (é uma função do estado). 
Relação com 3°: 
Licitação: fazem LICITAÇÃO em regra, a só uma exceção nos casos que a empresa estatal desempenha atividade econômica ela precisa fazer frente a uma situação de mercado que precisa de agilidade (p. exemplo os bancos começaram a prestar serviços por telefone, o banco no brasil não fez isso ainda isso pode prejudicar, assim quando necessita de agilidade para ter a competitividade.
Contratos: aqueles que prestam serviços públicos (não tem isonomia, é um plano verticalizado, vai impor seus interesses sobre os contratados) 
Regime tributário: igual ao do setor privado, todas pagam tributos como qualquer pessoa independente da 
Responsabilidades: responsáveis pelos seus atos até o fim, assim quando não tiver mais meios recorre a administração (objetiva da empresa e subsidiaria da administração direta delas)
Relações internas
Empregados públicos: regime igual do setor privado (celetista), com necessidade de realização de concurso
Regime jurídico das empresas estatais 
ADPF 46 – associação de distribuidoras. 
Monopólio X Exclusividade (SP regime jurídico): 
Monopólio cabe a união cuidar de maneira monopolística. Atividade econômica que só pode ser explorada, pois a constituição prevê. A exclusividade, atividade econômica, mas quando a constituição diz que o correio é uma atividade exclusiva da união federal, ele coloca em uma lógica de que apenas tem a pretensão de realizar aquelas atividades. É um serviço que só pode ser prestado da maneira que a constituição regular. 
Carta e telegrafo são atividade exclusivas do correio, possui um regime diferenciado, empresta algumas características da autarquia, que são: pagamento por precatório, impenhorabilidade de bens. 
Infraero 
Acordão ler a ementa!
Consorcio público 
“Consorcio público associação formadas por pessoa jurídicas políticas (união, estados, municípios e distrito federal), com personalidade de direito público ou de direito privado, criada mediante autorização legislativa, para a gestão apreciada pelos serviços públicos”.
Gestão associada entre entes federados, que se juntam para se transformarem em uma pessoa jurídica. 
Não existe um consorcio entre a UNIÃO e um MUNICIPIO, assim se a união quiser fazer um consorcio com os municípios, terá que fazer com os devidos estados primeiro. 
Exemplo: O município precisa de uma indústria de asfalto, mas como ele não tem interesse em comprar sozinho ele se junta com o estado para administrar uma indústria de asfalto, de maneira coordenada em quais os locais irá abranger. Também tem consorcio para compra de medicamentos, de capacitação técnica de servidor, etc. 
Artigo 241
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições educacionais oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da promulgação desta Constituição, que não sejam totais ou preponderantemente mantidas com recursos públicos.
§ 1º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro.
§ 2º O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal.
Lei 11.107/05
Objetivos
Para que consorciar? Para promover o serviço público de forma ordenada, mas não somente para isso. Porque por que pode emprestar um serviço público de saúde através do consorcio, ao invés de cada município manter um postinho precário, eles se juntam em orçamento e fazem um “superposto”.
Natureza jurídica (Direito Público e Direito Privado)
Atribuir ao consorcio atividade de direito privado é escancaradamente disfarçar algo. 
A crítica ao consorcio, por ser uma pessoa jurídica diferente, sendo assim terá uma sede própria, imobiliário, servidores. Uma figura que traz a característica de administração pública indireta, de pessoa jurídica nova. Isso acaba se tornando muito caro, pois tem a possibilidade de outros instrumentos que não criam pessoa jurídica nova e poderiam sanar essas necessidades, como é o caso do convenio. 
Emenda constitucional traz que esse consorcio pode ser de direito público ou de direito privado, ou seja, eu vou juntar os municípios no meu consorcio (entes federados), e essas pessoas podem escolher entre uma pessoa jurídica de direito público ou de direito privado.
Constituição: Protocolo de intenções lei ratificadora contrato de consorcio estatuto
O consorcio nasce através de um protocolo de intenção, no qual os entes que queriam se consorciar se juntam, e formatar como funcionaria o consorcio só que agora cada ente vai ter uma lei ratificando o consorcio (o legislativo pode ratificar integralmente, parcialmente). Contrato de consorcio, como vai funcionar e o estatuto é o regimento interno, definindo como vai funcionar. 
Contrato de rateio
Trata-se da divisão de responsabilidade, as responsabilidades econômicas de cada ente, é importante porque agora que sou um consorcio vou ter que promover um plano plurianual. Tem a possibilidade neste contratado a exclusão solicitada por outro (no qual eu consorciado peço para sair). 
Além do contrato de consorcio 
Exclusão e retirada: retirada é o pedido que o consorcia faz para sair, do consorciado (União,estado e município). 
PARAESTATAIS 
São o terceiro setor (também pessoas que parecem muito com o que o estado faz, mas não é do estado), tais como uma sociedade civil organizada promovendo atividades que poderiam ser realizadas pelo estado, são as ONG’s, que criam para uma finalidade que também são da atividade do estado, porém o estado não proíbe. 
Serviço social autônomo: sistema S, nasce de autorização legislativa (a lei), por exemplo o SEBRAI, SESC, SENAI, como sendo pessoa jurídica de direito privado, a função dessa pessoa é única e exclusiva de ensino e aprendizagem, com a ideia que elas ofereçam cursos profissionalizantes, de capacitação para o seu público. Por exemplo p SESC é para associação dos comerciantes, que tem cursos para os associados, é sustentado pelas pessoas que compõem ele (todas as pessoas por conta da lei que criou, estão obrigadas a pagar uma contribuição, de maneira OBRIGATORIA, sob pena de ser executado). 
Contribuição parafiscal, porque não se configura como fisco, depois da emenda 19, vou de maneira complementar de maneira subsidiaria, podendo ter um eventual subsidio do estado. 
E confundida também pelo fato de realizações de concursos, tribunal de contas (contas atitadas) e realização de licitação (especificas, mas seguindo os termos gerais da lei). 
Pessoa pública de direito privado.
Autarquias corporativas/ profissionais ou corporações profissionais: pessoas jurídicas de direito públicas autorizadas por lei cujo objetivo principal é fiscalizar a atividade profissional (tipo: OAB). Toda a profissão tem que ter uma regulamentação é pela lei, a profissão não regulamentada, sofre as consequências (código de ética, as características próprias), com regulamentação da lei. Podendo ter a execução fiscal, quando não é realizada o pagamento, sustentada pelas pessoas que a compõem. 
Quando você tem a regulamentação de uma lei, aparece a possibilidade de criação de uma autarquia coorporativa, pessoa jurídica de direito público, que terá a função de fiscalizar e sancionar. 
Licitação, prestação ao tribunal de contas.
Organizações sociais “OS”
3° setor é composta por organizações não governamentais, mas não é parte do estado. Elas nascem por manifestação espontânea da sociedade civil organizada, não tem relação nenhuma com o estado, porém acabam desenvolvendo atividades que seriam de competência do estado. 
Lei 9.637/98
Pessoa jurídica de direito PRIVADO, sem fins lucrativos
Até 1998, viviam independente dos estados, quando muitos tinham subsidio do estado, mas não tinha uma relação direta, até a emenda 19 (reduz o tamanho da da administração pública, transformação de algumas atividades em privadas, concessão, parcerias da administração), neste contexto nasce a ORGANIZAÇÃO SOCIAL e a ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PELO INTERESSE PÚBLICO. 
Organização sindical é uma manifestação espontânea da sociedade civil, que se transformou em uma organização de pessoa jurídica, associação com estatutos, e que foi chamada para participar da administração. 
Sociedade civil sem fins lucrativos – já estabelecida, e desempenho uma finalidade especifica, por exemplo: cuidar da saúde. Para conseguir recursos. 
Pessoa jurídica sem fins lucrativos pré-existente, pode se apresentar para o Estado como uma ORGANIZAÇÃO SOCIAL, tem interesse em fazer isso quando transfere um serviço público do estado para uma organização social.
Criada por PARTICULARES
Qualificada como “OS” pela AP
Atividade: ensino, pesquisa cientifica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
Pode se apresentar para a administração e querer ser qualificada, torna-se agora uma organização social que é dada pela administração pública em qualquer grau. Ela tem interesse em transferir um serviço público para as mãos dessa pessoa. 
CONTRATO DE GESTÃO: instrumento através do qual, depois de qualificada a instituição, vou repassar para essa pessoa: servidores públicos, dinheiro público e bens públicos. 
Até 1998, existia dois modelos de serviço público prestado, por conta da administração (que são competências constitucionais os serviços públicos (natureza estatal – exclusivamente pelo estado, saúde, educação, cultura, que o estado tem que prestar em seu nome, porque as pessoas que prestam esse serviço (atividade fim), e fazer isso seria o mesmo que terceirizar o serviço público). Outros serviços que podem ser transferidos para um particular, porque talvez não faça sentido um investimento tão especifico. 
Controle de RESULTADOS: ideia originaria da reforma 19 de 1988, que a administração pública se se torna um núcleo estratégico, que contrata agentes público e privados dando mais autonomia a essa pessoa, se desprendendo, desde que os resultados fossem eficientes.
Gestão de serviços públicos: passa para o terceiro setor, no qual um chamamento público para saber qual seria a mais qualificada (com critérios objetivos). Até um tempo atrás era escolhido de maneira autônoma sem ter critérios. 
Transferência de competências típicas do estado para as OS – que vai gerir o hospital, deixando todo os custos, estrutura por responsabilidade do Estado. Os servidores que faltarem a organização social vai contratar, no qual vão trabalhar também, não são concursados. Essa contratação não necessita de licitação, nem o que o hospital faz necessita de licitação, apenas seguir os requisitos do artigo 37, no qual é realizado uma quotação de preços, uma “quarteirização o serviço social”.
ADI 1.923
Organização Social Civil de Interesse Público – “OSCIP”
Lei 9.790/99 – artigo 3°
Art. 3° A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferido às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:
I - Promoção da assistência social;
II - Promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;
IV - Promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;
V - Promoção da segurança alimentar e nutricional;
VI - defesa, preservação E conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
VII - promoção do voluntariado;
VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
IX - Experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;
X - Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;
XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;
XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.
Pessoa jurídica de direito PRIVADO sem fim lucrativo
Tem uma atividade definida devida em lei, uma carga mais voluntariada, assistencialismo. 
Criada por PARTICULARES
Qualificada como “OSCIP” pelo Min. Justiça: para ser OSCIP tem que dirigir ao ministério da justiça, com apresentação de requisitos, sendo proibido, igreja, sindicatos, partidos políticos, sendo os requisitos presentes formando um termo de parceria.
Termo de Parceria: diferente do contrato de gestão, que eu pego todo o serviço prestado e mostro, nesse termo eu vejo que algumas dessas atividades desempenhadas e AJUDO essa atividade se desempenhar. Mas agora ela recebe, bens, pessoas e recursos, com possibilidade de designação de servidores públicos ou concursados, designar bens e dar recursos. Na OS eu passo um serviço público que vai atingir o cidadão necessariamente (atividade típica de estado que está sendo passada),e na OSCIP eu vou passar o recurso para ajudar em um voluntariado, e assistencialismo que ela realiza, continua o que ela sempre fez. 
Uma das críticas que além do fato de não realizar licitação, do problema de encontrar duas pessoas com a mesma especialização trabalhando em regimes diferentes, e até porque uma ganha menos que a outra. Tem a não prestação de contas ao Tribunal de Contas, e também em 1988, começou a surgir a indústria das Nos. 
Lei 13.019/14 marco regulatório do 3° setor. Traz algumas novidades, medidas moralizadoras: 1- imposição de transparência; 2- exigência de chamamento público, os mais qualificados são os vencedores (não tem mais liberdade de contratar); 3- comprove que existam mais de 3, anos atividade relacionada com a que está sendo contratada. 4- previsão de plano de trabalho (quem recebeu o recurso tem que prestar conta desde trabalho, controle de resultados, quase de controle de meios; 5- restrição de liberação de recursos; 6- previsão de monitoramento a avaliação; 7- previsão de gestor de contrato por servidor; 8- poder de retomar o serviço púbico quando não está sendo prestado de maneira devida, ou até mesmo a extinção (antes a administração ficava sendo impossibilitada de reaver o serviço); 9- exigência de prestação de contas; 10-previsao de penalidades. 
Cooperação e fomento: fomento o incentivo dado para a OSCIP. 
Bens públicos
Quanto à titularidade: são donos dos bens públicos, união, estados, distrito federal e municípios. As autarquias também são donas de bens públicos.
Artigo 20° e 26° (aos municípios pertencem aqueles que não são da união nem dos estados). 
Potencial de energia elétrica é da união, o subsolo, espaço aéreo, também. 
Terras devolutas: quando tinha as capitanias hereditárias no brasil, os donatários concederam uma porção de terra, que não foi feita por registro de imóveis, assim quando elas acabaram, essas terras foram consideradas devolutas. A quem elas pertencem se tu não tens registro? Pertencem a união.
Terrenos de marinha: estão localizados na beira mar. Diz a legislação é contada da última maré alta do último premar de 1831, é contada 33 metros em direção da praia é conto o terreno de marinha. Tudo que tiver de propriedade privada é propriedade da matinha (união federal), esses bens não são dos proprietários eles apenas têm o direito de uso desses bens, comprar e pagam como se nada acontecesse. Eles têm que pagar 0.5 do valor do terreno para a marinha todo ano, e se for vender a tua cessão para outra pessoa, quando eu vendo estou transferindo apenas o título de uso e tenho que pagar 5% do valore da venda para a marinha.
Um rio que corte dois estados será da união federal, só vai ser do estado quando começa e termina dentro do mesmo estado. Se ele desemboca no mar é da união. NÃO EXISTE RIO MUNICIPAL. 
As ilhas: se ela está na costa em uma área de segurança é federal, se ela está dentro do estado é estadual. 
Lagos podem ser propriedade privada, quando não se comunica com nenhum outro recurso hídrico. 
Quanto a destinação:
Bens de uso comum: são aqueles bens que utilizados pelo cidadão de maneira irrestrita e pelos cidadãos, são eles os rios, as praias, as ruas, as estradas, as estradas, as praças têm autonomia ao irrestrito acesso, não há nenhuma restrição sobre o USO DO BEM sem autorização da administração. Não posso colocar uma cancela na minha rua para ninguém entrar além dos moradores. SEM REGULAÇAO, DE MANEIRA LIVRE, POIS USO PARA O FIM QUE SE DESTINA. 
Bens de uso especial: aqueles bens que eu não uso irrestritamente, mas as vezes eu nem use. Adequação especifica para utilização como é o exemplo: biblioteca pública, eu tenho que me sujeitar uma série de regras para poder usar, exige uma sujeição. Também nos casos de universidade federal, hospital, penitenciaria, creche. Assim como também qualquer bem público que esteja acontecendo a função administrativa, exemplo o gabinete do temer, departamento público, existem bens públicos nos quais nunca vamos utilizar. NÃO é PORQUE O BEM É PUBLICO QUE EU VOU PODER USAR DE MANEIRA IRRESTRITA, PODE SER RESTRITA. 
Bens dominicais: fazer parte de um patrimônio público disponível, pois estão à disposição não tem uma função (casa fechada que a administração pública tem), mas fazem parte do patrimônio público, não tem uso irrestrito. Exemplo: casa de que é patrimônio público. 
BENS TOMBADOS tudo que não for proibido eu posso fazer (quando descubro que a sua casa está relacionada sobre um evento histórico, no qual a casa continua sendo sua, mas obrigação de manter em boas condições, manter elas nas condições que está). 
PATRIMONIO DISPONIVEL, porque não são de uso comum nem de uso especial, não tem função público, mas não são de uso irrestrito. 
Bem afetados estão relacionados ao uso especial, que pode ser uso comum ou o desempenho de função administrativa. Quando eu identifico que ele tem uma função, seja uma rua, praia, o gabinete do temer, ou a bibliotecas públicas. Eu posso afetar e desafeta os bens, por exemplo: eu tenho um prédio que está com o IBAMA, só que esse instituto vai mudar de endereço, eu desafeitei esse prédio antigo e fui para o outro novo, e afetei esse. Pois nesse antigo só restou um patrimônio disponível (dominical) sem função, e no outro que era dominical agora está afetado (sede do IMABA). Alguns bens públicos não as possíveis de serem desafetados por exemplo a praia (os de natureza, praticamente nenhum pode ser desafetados). Uma praça, pode deixar de ser uma praça, uma rua pode deixar de ser uma rua, isso depende do INTERESSE PUBLICO. Todos que são de uso comum e especial, EM REGRA podem virar bens dominicais, basta que seja possível desafeta-los. 
De uso comum e especial podem ser tornados como descartados. 
Bens desafetados – não tem nenhuma função são os dominicais.
Autarquia era um bem dominical e vai receber uma afetação, a uma categoria de uso especial. 
Em regra, são inalienáveis, como exceção os bens públicos são alienáveis, pode ser aplicada a quase todos os bens, tudo que é dominical pode ser alienável. Para vender eu preciso desafetar lei autorizativa (não o chefe do executivo sozinho) realizada uma avaliação venda por licitação (leilão até ,650mil reais ou concorrência pública + 650mil reais). DOMINICAIS DO PATRIMONIO DISPONIVEL, QUALQUER BEM QUE SOFRE A DESAFETAÇÃO PODE SER VENDIDO DESDE QUE O LEGISLATIVO CONCORDE. 
Posso desafetar por lei, por ato administrativo, ou por ato da natureza.
Impenhorabilidade- em razões de dividas, eu não posso pagar com os bens públicos, apenas por precatórios. Se eu penhora o bens públicos eu vou burlar a regra dos precatórios, isso acabaria com a impessoalidade. 
Imprescritíveis – o decurso do tempo não permite a usucapião. A usucapião rural também não é usucapível, quando o bem é público. O decurso do tempo pela inercia do proprietário não vai me fazer perder a propriedade. 
Empresas estatais – empresa pública e sociedade de economia mista, também são donas de bens públicos, pois ou 50% ou tudo foi feito com o dinheiro público. AQUELAS QUE PRESTAM ATIVIDADE ECONOMICA (lucro) ESTÃO MAIS PROXIMAS DO SETOR PRIVADO ENTÃO os bens delas são privados, sendo bens alienáveis, prescritíveis e penhoráveis. Exemplo: posso vender o prédio da caixa econômica. 
Os bens públicos das empresas estatais não se sujeitam ao regime de bens públicos da administração direta. 
Os bens das EMPRESAS ESTATAIS QUE PRESTAM SERVIÇO PÚBLICO, são impenhoráveis e imprescritíveis. Pode ser alienável, como exceção. Quando acontece a desafetação 
Os bens públicos podem ser utilizados pelos privados de forma exclusiva:
Uso comum ordinário: utilizando o bem para o fim que ele se destina, o comum. Exemplo: estou andando de carro em uma rua, estou dando comida para um pombo em um bando da praça, praia. É gratuito, mas não precisa da manifestação do dono do bem. É possível que não seja gratuito (relacionando a segurança própria é para a necessidade de manutenção). 
Uso comum extraordinário: quando não estou usando para o fim que se destina,exemplo usando a rua para uma passeata. A diferença do uso comum é que não muda nada em terceiro, e o uso extraordinário pode impedir o livre uso dos 3°. Preciso sempre da manifestação da administração é possível que ela exija o pagamento, pode ser que não. 
Uso privativo/ exclusivo: quando eu impeça o outro de usar, porque somente eu vou usar o bem, ninguém mais. Exemplo: uma casa dominical que está fechada, eu vou alugar ela e pago aluguel para a administração pública que me concede o uso privativo e exclusivo do bem. 
O uso privativo ou exclusivo se da através de três caraterísticas: EXCLUSIVIDADE, PRECARIEDADE e TITULO JURIDICO. É possível usar privativamente um bem como um bem especial desde que a administração publica se manifeste, desde que ela diga que pode usar de maneira exclusiva e outorge um titulo jurídico para fazer isso, é um exemplo de contrato de locação, tem um imóvel que está fechado e descobri que posso alugar (no caso eu tenho um titulo jurídico privado autoriza alguém usar o imóvel na função de locatário, e a administração como locadora). Todas as formas de atribuição entre particular de uso exclusivo que a administração pode usar. 
Títulos públicos são aqueles através dos quais vai autorizar alguém usar bens públicos. AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO e CONCESSÃO, que vão autorizar um particular usar de forma privada os bens públicos. 
Já os títulos privados irão incidir sobre bens disponíveis, que poderei oferecer no mercado como o direito civil prevê (contrato de locação, etc).
Por outro lado, todos os bens podem ser objeto de AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO OU CONCESSÃO. 
Exemplo de autorização para uso exclusivo, tem um circo que tem um terreno que é grande do lado, eu preciso de uma autorização da administração para que consiga colocar ou não. UMA AUTORIZAÇÃO É UM ATO UNILATERAL (apenas a administração decide se vai querer ou não), DISCRICIONARIO (pode rever o ato a qualquer momento), PRECARIO (ela pode tirar o ato do mundo jurídico, não tem prazo de validade, a luz da oportunidade e da conveniência), ONEROSO OU GRATUITO. Quando eu autorizado, mas eu não uso não tem nenhum prejuízo. 
Permissão, é também um ATO UNILATERAL, GRATUITO OU ONEROSO, DISCRIONARIO E TAMBÉM É PRECARIO (não tem prazo, quando perde a finalidade não tem mais a permissão). A diferença é que em geral precisa de licitação (permissionário, exemplo a utilização do espaço do mercado público), uso exclusivo do bem mas para uso que justifica o uso do bem (finalidade especifica é imposta). Algumas concessões foram com prazo de validade, eu dou mais segurança ao permissionário. 
Concessão é um contrato através do qual eu passo o uso privativo de bem publico a um particular, torna-se concessionário. Na concessão sempre vou ter LICITAÇÃO, estabelecendo prazos e clausulas contratuais. Ele tem prazo.

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