Afinal, o que é grupo

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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Grupo – italiano – groppo ou gruppo –nó,laço ou germano ocidental (celta) kruppa – mesa arredondada 
1o – idéia de ligação, união – refere-se ao grau de coesão grupal – 2a – idéia de círculo, grupo de iguais.
Segundo alguns autores entre eles Marx – o que se busca – identificar e explicitar os conflitos que geralmente são velados e latentes – harmonia não existe – momentos de equilíbrio instável que geram contradições a serem superadas 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
1924 – Elton Mayo – importância do aspecto grupal no rendimento do trabalho
Questão – relações interpessoais no trabalho – Escola das relações humanas 
Psicossiologia – psicologia dos grupos e prática da formação e da intervenção
A interação – conceito principal da psicossiologia – forma de inserção dos grupos na sociedade.
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Segundo Schezer – grupo humano é constituido por:
1- uma pluralidade de indivíduos/integrantes 
2 – um ou vários objetivos comuns
3 – um espaço dado 
4 – um tempo determinado
5 – um contexto social – a sociedade
Normas sociais e culturais de cada região, das instituições etc. incidem sobre a dinâmica grupal, mas não determinam necessariamente a sua existência 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Os grupos que interessam são os pequenos grupos – microgrupos – conjunto de participantes mantêm contato face a face. Configurações efêmeras, temporárias, circunscritas no tempo e no espaço – nucleo pequeno de pessoas – cada uma pode estar ligada à outra de um modo direto e pessoal.
Microgrupos mais estáveis – família, escola etc. grupos primários – fundamental para o desenvolvimento da personalidade e manutenção de idéias e ideais sociais - indivíduo 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Para Baremblit – existem várias teoria sobre grupos – indicam a riqueza e complexidade do fenômeno grupal – dificuldade de definição do objeto das diferentes teorias – verificar as fontes do conhecimento que permeiam as explicações teóricas sobre os grupos 
Kurt Lewin – primeiro a estudar o que ocorre – dinâmica de grupos – ciência experimental dos pequenos grupos – análise científica dos caracteres gerais da vida dos grupos.
Pesquisa – coesão, comunicações, desvios, mudança e resistência à mudança, criatividade e liderança nos grupos. 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Para Lewin – momentos iniciais da formação de um grupo determinam seu devir e etapas ulteriores, leis e modalidades de funcionamento – estão presentes desde sua gênese.
Três problemas-chave: comunicação, aprendizado da autenticidade e exercício da autoridade em grupos de trabalho.
Integração grupal – nível de comunicação entre seus membros; a aprendizagem da autenticidade exige: desejo de questionar, atingir a comunicação mais adequada com o outro e um clima de aprendizagem – crescimento e aperfeiçoamento humano.
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Para Lewin – liderança – grupo autocrático – definida de fora – grupo laissez-faire – não existem diretrizes – democrático – indivíduos interagem para encontrar a melhor organização do grupo.
Correlação entre o grau de integração e a criatividade – desenvolvimento do grupo
Necessidades interpessoais – inclusão – necessidade de se sentir aceito no grupo – controle – definir responsabilidades – afeição – desejo de todo ind. no grupo – sentir-se insubstituível
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
G. Lapassade – perspectiva de Lewin e col. – forte influência valores ideológicos americanos – relativizar a idéia de melhor organização – não pode ser absoluta – estabelece-se conforme: contexto, valores e modelos específicos. Corresponderia a um equilíbrio momentâneo de forças em ação, e não a um modelo ideal previamente colocodo. Salienta – subjaz uma visão de harmonia pautada num modelo preexistente 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Recusa – mito da eternidade e maturidade do grupo – movimento sempre inacabado, totalização em processo, jamais alcança a realização 
Grupo como um constante devir – equilíbrio estável e temporário, sempre em mudança e ameaçado pela dispersão e pelo retorno à serialidade
Isto se evidencia – nas fases iniciais – pessoas faltam, desistem etc. geralmente isto é atribuído à inabilidade do coordenador – pode ser – mas não só – faz parte do processo de constituição do grupo – geralmente – 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Reúnem-se: motivos próprios, informações distorcidas ou idealizadas sobre o grupo, dos objetivos propostos, do grupo ou da equipe de coordenação
Geralmente – 1os encontros – difíceis, contato e reconhecimento do grupo – dúvidas, temores, decepções e surpresas ampliam a tendência à dispersão característica dos grupos - desafio que é conhecimento sobre grupos – contínuo movimento – qualquer ocorrência pode alterar o funcionamento do grupo, suas configurações desafiando permanentemente quem procura entender seu funcionamento 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
As infinitas alternativas que podem ocorrer – grupo de vários participantes – dificuldades que o coordenador enfrenta.
Conhecer grupo – um desafio que acaba com qualquer onipotência.
Portanto, um grupo é constituido por um conjunto relativamente pequeno de pessoas, que mantêm contato face a face, ligadas por algum(ns) objetivo(s) comum(ns) que as leva(m) a interagir e estabelecer relações de reciprocidade. 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
 Caracterizam-se por movimento contínuo, equilíbrio instável e temporário cujo conhecimento é extremamente difícil, por ser impossível apreender toda a riqueza existente no entrecruzamento dos aspectos subjetivos e do conjunto dos participantes em permanente processo de reciprocidade. 
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ASPECTOS TEÓRICOS GRUPOS 
Os grupos são mediadores entre a particularidade, a singularidade dos sujeitos e a totalidade social, pois realizam a mediação entre os indivíduos e a formação social de que participam.
Neles cada indivíduo é representante de si mesmo e da história da sociedade em que vive.
Extraido e adaptado de – 
ANDALÓ, C.S.A. Mediação grupal: uma leitura histórico-cultural. São Paulo: Ágora,2006.