Exames complementares em Estomatologia

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EXAMES COMPLEMENTARES EM ESTOMATOLOGIA
Disciplina de Patologia Oral e Estomatologia-UNINASSAU
Recife - PE
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Exames complementares
1 – Indicações
 - Elaboração do diagnóstico
 - Confirmação diagnóstica
 - Exclusão de um diagnóstico
 - Guia no tratamento
 - Estabelecimento do prognóstico
 - Para proservação
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Exames complementares
2 – Indicações incorretas
 - Falso diagnóstico
 - Diagnósticos errados
 - Ação legal
 - Gera ansiedade
 - Consumo de tempo
 - Despesas desnecessárias
 - Riscos diversos 
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Exames complementares
O que você faria se ao ir a um Dentista ele lhe solicitasse um exame de urina?
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Exames complementares
3 – Exames complementares bem indicados
 - Natureza do exame
 - Os benefícios
 - Possíveis efeitos adversos
 - Problemas e vantagens da não-realização do exame
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Exames complementares
Hemograma
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Hemograma
1 – Considerações
 - Avaliação quantitativa e qualitativa de elementos figurados;
 - Determinação de estado mórbido;
 - Confirmação de hipótese diagnóstica;
 - Confronto com dados clínicos e outras manobras;
 - Indica desvios de normalidade;
 - Exame inespecífico.
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Hemograma
2 – Partes de um hemograma
 2. 1 - Série vermelha
 2. 2 - Série branca
 2. 3 - Dados referentes a plaquetas ou trombócitos
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Hemograma
2.1 – Série vermelha 
2.1.1 - Hematócrito (Ht)
2.1.2 - Tamanho e forma das hemácias
2.1.3 - Hemoglobinometria (Hemoglobina Hb) 
2.1.4 - Dados hematimétricos (Hematimetria Eo)
 - - Contagem de eritrócitos
 - - Índices hematimétricos
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Hemograma
2.1.1 – Hematócrito 
 - Volume total de hemácias por 100 ml de sangue.
 - - Homens: 45%
 - - Mulheres: 42%
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Hemograma
2.1.2 – Tamanho e forma das hemácias 
 - Anisocitose
 - - Alterações de tamanho
 - - Hemácias de tamanho e diâmetros diferentes
 - Poiquilocitose
 - - Diferenças de forma
 - Anisopoiquilocitose
 - - Forma e tamanho diferentes 
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Hemograma
2.1.2 – Tamanho e forma das hemácias 
 - Anisocitose
 - - Hemácias normocíticas
 - - Hemácias microcíticas
 - - Hemácias macrocíticas
 - Poiquilocitose
 - - Esferocitose
 - - Ovalocitose
 - - Falciforme
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Hemograma
2.1.3 – Hemoglobinometria
 - Cor das hemácias de acordo com a quantidade de Hb
 - Hemácias normocíticas
 - - Normocrômicas
 - - Hipocrômicas
 - - Hipercrômicas não existem (macrocítica)
 - As anemias consistem na diminuição qualitativa ou quantitativa de hemoglobina no sangue. 
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Hemograma
2.1.4 – Hematimetria 
 - Contagem de hemácias 
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Hemograma
2.1.4 – Hematimetria 
 - Índices hematimétricos
 - - Volume corpuscular médio (VCM)
 - - Hemoglobina corpuscular média (HbCM)
 - - Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHbCM)
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Índices hematimétricos
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Hemograma
2. 2 – Série branca 
 - Contagem de leucócitos
 - - Granulócitos – neutrófilos, eosinófilos e basófilos
 - - Agranulócitos – linfócitos (T e B) e plasmócitos
 - Número normal – 4.000 a 10.000/mm3 de sangue
 - - Leucocitose 
 - - Leucopenia
 - - Nomenclatura específica a partir do tipo de leucócito
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Hemograma
2. 2 – Série branca 
 - Fórmula leucocitária
 - - Valores absolutos e relativos
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Hemograma
2. 2 – Série branca 
 - Desvio à direita / Desvio à esquerda
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Hemograma
2. 3 – Dados referentes a plaquetas ou trombócitos 
 - Plaquetometria
 - Valores normais – 150.000 a 300.000/mm3 de sangue
 - - Plaquetose/tombocitose
 - - Plaquetopenia/trombocitopenia
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Coagulograma
1 – Considerações
 - Informações além da contagem de plaquetas
 - Não faz parte do hemograma
 - Valores importantes
 - - Prova do laço - Negativa
 - - Tempo de coagulação (TC) – 4 a 10 min
 - - Tempo de sangramento (TS) – 1 a 4 min
 - - Tempo de protrombina (TP) – 12 a 14,2 min
 - - Índice internacional normatizado (INR) – 0,8 a 1,2
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Exames complementares
Citodiagnóstico
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Citodiagnóstico
É um exame complementar de auxílio ao diagnóstico clínico, baseado na análise dos aspectos microscópicos individuais de células que são coletadas (Kignel, 2007).
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Citodiagnóstico
1 – Indicações
 - Diagnóstico do CEC
 - Detecção de lesões potencialmente malignas
 - Lesões extensas e múltiplas
 - Proservação de pacientes em tratamento oncológico
 - Diagnóstico de doenças auto-imunes
 - Doenças infecciosas
 - Diagnóstico de lesões profundas em tecido mole
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Citodiagnóstico
2 – Contra-indicações
 - Áreas hemorrágicas
 - Áreas de necrose
 - Crostas
 - Lesões ulceradas
 - Lesões hiperqueratóticas
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Citodiagnóstico
3 – Coleta do material/tipos de citologia
 - Citologia esfoliativa
 - Citologia abrasiva
 - Citologia por punção aspirativa
 - Citologia por punção aspirativa com agulha fina
 - Citologia por imprint
 - Citologia de base líquida
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PAAF demonstração
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Citodiagnóstico
4 – Material utilizado para citologia esfoliativa
 - Espátulas de madeira ou de metal
 - Lâminas de vidro de borda fosca
 - Frasco apropriado ou recipientes improvisados
 - Fixador
 - Clips*
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Citodiagnóstico
5 – Etapas da coleta
 - Reunião dos materiais necessários
 - Limpeza das lâminas de vidro
 - Realização da coleta
 - Distribuição nas lâminas de vidro
 - Acondicionamento no fixador
 - Preenchimento da solicitação de exame citopatológico 
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Citodiagnóstico
6 – Cuidados com o material
 - Distribuição em lâmina de vidro de maneira uniforme e criteriosa
 - Fixação em álcool a 95° ou 97°
 - Frascos adequados
 - Não secar ao ar
 - Identificar as lâminas e evitar colabamento
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Citodiagnóstico
7 – Vantagens
 - Fácil realização
 - Não requer infra-estrutura complexa
 - Resultado rápido
 - Barato, melhor relação custo/benefício
 - Não invasivo
 - Possibilidade de repetições
 - Não necessita de anestesia local
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Citodiagnóstico
7 – Vantagens
 - Menor traumatismo e conseqüente menor índice de complicações.
 - Maior superfície de amostragem
 - Alcance de lesões de difícil acesso
 - Utilização como exame de triagem no diagnóstico do câncer. 
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Citodiagnóstico
8 – Limitações
 - Perda do padrão estrutural do tecido
 - Impossibilidade de avaliar infiltração e invasão vascular em neoplasias malignas
 - Dificuldade no diagnóstico de neoplasias mistas ou de origem mesenquimal.
 
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Citodiagnóstico
Embora apresente várias vantagens, a experiência do profissional é fator importante no combate a resultados falso-positivos e falso-negativos (Kignel, 2007).
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Citodiagnóstico
9 – Resultado
 - - Classe 0 – Material insuficiente ou inadequado
 - - Classe I – Células dentro do padrão de normalidade
 - - Classe II – Alterações decorrentes de inflamação
 - - Classe III – Atipias sugestivas de malignidade
 - - Classe IV – Atipias altamente sugestivas de malignidade
 - - Classe V – Atipias fortemente sugestivas de malignidade 
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Exames complementares
Biópsia
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Biópsia
É um exame complementar que tem a finalidade a elucidação de uma determinada patologia após a remoção de um tecido vivo para estudo macro e microscópio (Kignel, 2007).
Tempo cirúrgico realizado para fim de diagnóstico que resulta da remoção de toda ou parte de uma lesão a ser investigada anatomopatologicamente (Silva, 2013).
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Biópsia
1 – Indicações em cavidade oral
 - Lesões pigmentadas da mucosa oral
 - Lesões eritroplásicas e leucoplásicas
 - Lesões ulcerativas, erosivas e vesiculobolhosas
 - Lesões epiteliais de origem traumática
 - Lesões ósseas e doenças das glândulas salivares 
 - Câncer oral e lesões potencialmente malignas
 - Diagnósticos citológicos
classe III, IV e V
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Biópsia
2 – Contra-indicações
 - Gerais
 - - Diabéticos descompensados
 - - Cardíacos em uso de anticoagulantes
 - - Doenças hematológicas
 - - Imunossuprimidos
 - - HAS descompensada 
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Biópsia
2 – Contra-indicações
 - Locais
 - - Lesões vasculares centrais e periféricas
 - Hemangiomas
 - Malformações vasculares
 - - Realização de punção e aspiração prévia
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Biópsia
2 – Contra-indicação local
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Biópsia
2 – Contra-indicação local
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Biópsia
2 – Contra-indicação local
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Biópsia
3 – Tipos de biopsia realizadas em cavidade oral
 - Forma de realização e volume do material removido
3.1 – Forma de realização
 - Biópsia com bisturi convencional
 - Curetagem
 - Pinça saca bocado
 - Punch
 - Por punção e aspiração
 - Por congelamento
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Biópsia
3 – Tipos de biopsia realizadas em cavidade oral
3.2 – Volume do material removido
 - Incisional
 - Excisional 
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Biópsia
3 – Material utilizado
 - Cabo e lâmina de bisturi
 - Curetas, punch, pinça saca bocado
 - Seringa carpule, agulha e anestésico
 - Gaze, frasco com boca larga e formol a 10%
 - Porta agulha, tesoura e fio de sutura
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Biópsia
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Biópsia
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Biópsia
4 – Momentos de uma biópsia
 - Assepsia
 - Anti-sepsia intra e extrabucal
 - Anestesia
 - Diérese
 - Exérese
 - Hemostasia
 - Síntese
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Biópsia
5 – Cuidados com o material
 - Transferir imediatamente para o fixador
 - Utilizar o fixador adequado
 - Utilizar a quantidade de fixador adequada
 - Utilizar frascos de boca larga
 - Identificar o frasco (nome, data e fixador)
 - Preencher solicitação de anatomopatológico
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REQUISIÇÃO DE ANATOMOPATOLÓGICO