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Desafio 5º Semestre de Ciências Contábeis

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AnDreza lima morais – RA: 2811703921
KEILA SANTOS DE PAULA – RA 9918002404
MICHEL SOUZA SANTOS – RA 1709970994
TAMIRES PADUA DiAS – RA 1709970949 
Sumário
Digite o título do capítulo (nível 1)	1
Digite o título do capítulo (nível 2)	2
Digite o título do capítulo (nível 3)	3
Digite o título do capítulo (nível 1)	4
Digite o título do capítulo (nível 2)	5
Digite o título do capítulo (nível 3)	6
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
2.1 PANORAMA DA EMPRESA 	4
2.2 HISTÓRICO DA EMPRESA	5
2.3 ESTRATÉGIA DE NEGÓCIO	7
2.4 MODELO DE NEGÓCIO........................................................................................8
2.5 DEMOSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO........................................................9
3 EBITDA, LÍQUIDEZ, ENDIVIDAMENTO, RENTABILIDADE E TERMÔMRTRO DE SOLVÊNCIA 	11
3.1 EBITDA CONSOLIDADO.....................................................................................11
3.2 INDICADORES FINANCEIROS E ECONÔMICOS..............................................14
3.3 INDICADORES DE LIQUIDEZ.............................................................................14	
3.4 INDIVIDAMENTO.................................................................................................18	
3.5 RENTABILIDADE.................................................................................................21	
3.6 GRAU DE SOLVÊNCIA E TERMÔMETRO DE KANITZ................................22	
4 MÉTODO DE CUSTEIO..........................................................................................25 	
4.1 SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO......................................................25 	
5 LINHA EKOS FLOR DE ORQUÍDEAS...................................................................27 	
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................30
3REFERÊNCIAS..........................................................................................................�1
3ANEXOS	�2
ANEXO I – MATRIZ SWOT	32
ANEXO II – MODELO DE NEGÓCIO	32
ANEXO III – DESPEMPENHO NATU3	33
ANEXO VI – FLUXO DE CAIXA	33
ANEXO V – BALANÇO PATRIMONIAL	33
ANEXO VI – DEMOTRAÇÃO DOS RESULTADOS	34
ANEXO VII – DEMOSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA	34
ANEXO VIII – RESULTADO CONSOLIDADO	35
ANEXO VIIII – MARGEM LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO.........................................35
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INTRODUÇÃO
Nesse trabalho iremos analisar a importância das demonstrações contábeis nas empresas. O trabalho será baseado na análise financeira da empresa Natura Cosmético S/A. Onde através do uso da fórmula Dupont será possível mensurar os resultados financeiros obtidos pela empresa que está servindo de referencial para esta análise. O trabalho será embasado pelas disciplinas de Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis, Análise de Investimento, Contabilidade de Custos, Administração Financeira e Desenvolvimento Econômico, nas quais abordam todo o conteúdo ligado a questão da parte de Gestão Financeira e Contábil. 
Sabe-se que no mundo corporativo a informação é um dos itens mais valiosos. O poder da informação é algo inquestionável. Neste momento a informação contábil aparece como a mais confiável das fontes de informação organizacional. O sistema contábil abrange o processo de registro dos eventos econômicos com a principal finalidade de organizar, resumir informações que possam ser consultadas a qualquer tempo e que forneçam o perfil econômico em um determinado período ao longo do ciclo de vida do negócio. Dessa forma esse trabalho tem como objetivo não somente analisar a situação financeira da empresa em questão, mais sim traçar um panorama da introdução, desenvolvimento da contabilidade na instituição.
DESENVOLVIMENTO
PANORAMA DA EMPRESA
	O desempenho econômico da Natura em 2016 foi influenciado pela queda de receita no Brasil, especialmente no terceiro trimestre, e as oscilações cambiais na América Latina, que acabaram por reduzir o impacto positivo do crescimento das Operações Internacionais. Apesar do ambiente econômico ainda desafiador, com retração da renda, que levou as consumidoras a buscar opções de produtos com menor preço, foi obtido uma melhora no quarto trimestre, impulsionada pela estratégia de Natal. Assim, a Receita Líquida consolidada de 2016 foi de R$ 7,9 bilhões, ficando estável em relação ao ano anterior. O Ebitda consolidado retraiu 10%, somando 1,3 bilhão, embora tenha crescido 46% na América Latina e 28% na Aesop. Mesmo diante desse cenário que exigiu grande disciplina na gestão de investimentos, capital de giro e despesas, a Natura continuou a gerar valor para toda a sua rede de relações. A geração de riqueza (pagamentos destinados) para colaboradores (R$ 1,3 bilhão), fornecedores (R$ 6,5 bilhões) e consultoras (R$ 4,4 bilhões) foi superior aos de 2015. Apenas houve redução no montante destinado ao governo (R$ 2 bilhões) e, em geral, pagamento de impostos, e a acionistas (R$ 119 milhões) por distribuição de lucros. Os impactos sociais da atuação também se beneficiam de as vendas da linha de produtos Crer para Ver, cujo lucro é destinado para a melhoria da educação por meio do Instituto Natura. Passaram de R$ 30 milhões em 2015 para 38,2 milhões em 2016, considerando Brasil e América Latina (fora do Brasil, os recursos são gerenciados por instituições locais, que realizam ações em parceria com o Instituto). Esses recursos viabilizam ações como o estudo sobre educação integral no Brasil, ampliação das escolas que participam do projeto Comunidades de Aprendizagem na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e México. 
A decisão estratégica de apoiar o desenvolvimento da região Panamazônica, por meio do Programa Amazônia, traz impactos integrados econômicos, sociais e ambientais. Mais de R$ 220 milhões destinados em 2016, principalmente para a compra de insumos da biodiversidade (64%), o que os levam a estar próximos de cumprir antecipadamente com a meta de movimentar R$ 1 bilhão em negócios na região entre 2012 e 2020 – já somam R$ 973 milhões até 2016. O volume de insumos adquiridos da região já representa quase 20% de todas as matérias-primas utilizadas pela Natura e beneficiam 2.358 famílias que pertencem às comunidades fornecedoras. Os desenvolvimentos da economia local respeitam a natureza e permite que se propague o entendimento de que a floresta em pé gera riqueza. Em contrapartida, esses parceiros fornecem alguns dos principais ativos de base tecnológica.
Ainda do ponto de vista ambiental, a redução de volume produzido não afetou a performance de emissões relativas de CO2, que permaneceu praticamente estável em 3,17 kgCO2 e por quilo de produto faturado. Esse resultado foi obtido principalmente por evoluções logísticas, como o maior uso de cabotagem no transporte de produtos na região Norte e Nordeste.
A escolha do portfólio de produtos também contribuiu para o resultado, com o aumento do uso de materiais de menor impacto ambiental, como os produtos de perfumaria com vidro reciclado e a linha Ekos com 100% PET reciclado. A participação de material reciclado nas embalagens subiu de 2,90% em 2015 para 4,27% em 2016. A redução no volume de produtos vendidos afetou, no entanto, o consumo relativo de água por unidade produzida, que teve um aumento de 8%.
Considerando-se, porém, o consumo absoluto, ou seja, o total que utilizado, houve uma redução de 5% do volume de água captado em todas as operações em relação a 2015.
HISTÓRICO DA EMPRESA
A empresa foi criada em 1969, quando Antonio Luiz da Cunha Seabra, abriu uma loja e um laboratório em São Paulo. No ano de 1974 foi feita a escolha pelo modelo de vendas diretas. Em 1989, as quatro empresas que compunham o sistema Natura, originárias de parcerias com outros empreendedores, foram incorporadas à Natura Cosméticos. Em 1983, a Natura tornou-se uma das primeiras fábricas de bens de consumo contínuo a comercializarprodutos com recargas ou refil. No período de 1990 a 1992 a empresa ganhou competitividade para enfrentar o mercado global com a integração de veteranos de multinacionais na diretoria.
A expansão na América Latina se iniciou em 1994 através do Chile, Peru e Argentina. Em 1999, a Natura comprou o fabricante de produtos fitoterápicos Flora Medicinal para aquisição de tecnologia na produção de produtos à base de plantas, seguindo sua estratégia de desenvolvimento de produtos baseados na biodiversidade brasileira. A aquisição também visava o ganho de conhecimento dos canais de venda de varejo – considerável potencial de distribuição de cosméticos a médio e longo prazo.
A empresa passou a década de noventa reorientando a carteira de produtos para linhas com base nos conceitos de biodiversidade. Em 2001, inaugurou o complexo industrial de Cajamar no estado de São Paulo para pesquisa, desenvolvimento, treinamento e logística de suas operações. A conclusão da fábrica permitiu a fabricação de produtos de alta qualidade, proporcionou flexibilidade e eficiência produtiva, além de baixas necessidades de investimento para futuras expansões.
O ano de 2005 marca o início das operações no México, apesar de há dois anos já vender seus produtos nos free shops do país e ter há pouco iniciado as vendas em free shops de Cancun e Aruba. Seguindo a estratégia de internacionalização, abre sua primeira loja na Europa, em Paris, com investimentos previstos de US$ 21 milhões. Para mercados fora da América Latina, a empresa tem em andamento o projeto chamado Ekos Internacional, com a estratégia de vender apenas produtos desta linha, explorando a imagem da biodiversidade brasileira com produtos compostos unicamente de ingredientes naturais. Em 2006, planeja ingressar nos demais mercados latino-americanos, como Colômbia, Venezuela, Equador, Costa Rica e Uruguai. 
As vendas no mercado internacional, em especial no mercado latino-americano, ainda representam uma pequena fatia de 2,5% do faturamento total da Natura em 2003, indicando um desafio de crescimento no mercado internacional.
Vantagens competitivas: Segundo Copeland et alii36, as empresas devem sempre desenvolver e explorar suas vantagens competitivas para que consigam render mais do que apenas seu custo de capital. Seguindo esta perspectiva, é apresentada uma análise onde são relacionadas as vantagens competitivas identificadas na Natura e que auxiliaram na projeção dos fluxos financeiros. Também são listadas suas fraquezas, oportunidades e riscos inerentes ao negócio. 
Demostramos através da Matriz SWOT- anexo I, suas fraquezas, forças, oportunidades e riscos da empresa Natura Cosméticos S.A.
ESTRATÉGIA DE NEGÓCIO
Depois de dois anos de consolidação das bases para o novo ciclo de prosperidade, acelerar a implantação da estratégia é o principal foco da Natura em 2017. A empresa tem à frente seis direcionadores estratégicos. Quatro deles são dedicados a recuperar nossa presença de mercado no Brasil:
Revitalização da venda direta: A Venda por Relações, que sempre diferenciou a Natura e é a principal fortaleza de nossa empresa, deve ser potencializada em favor da experiência das consumidoras com nossa marca. Ao longo de 2016, construímos uma nova proposta de valor para as consultoras. Ela inclui a valorização da progressão de seu negócio (gerando retornos em renda, benefícios, reconhecimento e desenvolvimento pessoal) e a segmentação em diferentes perfis de atuação.
Reposicionamento da marca: Natura O lançamento da campanha Viva sua Beleza Viva, ocorrido em 2016, foi o primeiro grande passo para aumentar o reconhecimento da Natura como especialista em beleza e reaproximá-la das consumidoras. Prosseguiremos nessa direção, para construir a percepção de uma marca vibrante e afeita ao diálogo.
Revisão estratégica da arquitetura das marcas: Queremos que a Natura siga oferecendo inovações relevantes ao mercado – como o relançamento das linhas Ekos e Chronos, em 2016. Para tanto, integramos as áreas de inovação, sustentabilidade e marketing na mesma vice-presidência. Buscamos, assim, gerar produtos que unam alta tecnologia, uso sustentável da biodiversidade e conceitos disruptivos. 
Experiência de compra multicanal: Em 2016, começamos a compreender as sinergias e complementariedades da Venda por Relações com os canais digitais e o varejo. Esse processo está nos ajudando a revisar o portfólio e as estratégias comerciais. Com isso, estaremos mais presentes na jornada de compra das consumidoras, oferecendo o nível desejado de assistência, conveniência e experimentação. Dois direcionadores são dedicados à nossa atuação internacional.
Fortalecer nossa posição na América Latina: Ao sustentar nosso forte crescimento anual, vislumbramos estar entre os quatro principais fabricantes de cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene em todos os mercados em que atuamos até 2021. Para tanto, temos acelerado a adaptação das evoluções desenvolvidas no Brasil para as demais operações, como a digitalização e a segmentação da Venda por Relações. 
Expansão para mercados desenvolvidos e em desenvolvimento: Ambicionamos levar nossa marca e sua proposta de valor para mercados maduros da Europa, Ásia e América do Norte. Fizemos transformações em nossas operações na França e nos Estados Unidos, e temos identificado as linhas mais atraentes para países com esse perfil, a exemplo de Ekos, Chronos e Mamãe e Bebê. A experiência com a expansão da Aesop também nos fornece relevantes aprendizados.
A estratégia apoia ainda em processos habilitadores, responsáveis por assegurar as bases para a evolução dos negócios. Em 2016, foram importantes ganhos de eficiência e produtividade, tanto na alocação de recursos financeiros quanto nas práticas de operação e logística. Foi dado continuidade na transformação digital, modernizando a Venda por Relações e inaugurando o e-commerce. Buscados também intensificar a inovação, num ambiente de trabalho mais ágil e flexível. As ações convergem para o alcance da Visão de Sustentabilidade 2050, que expressa o compromisso de longo prazo da Natura com a geração de impacto positivo em quatro níveis: econômico, social, ambiental e cultural.
MODELO DE NEGÓCIO
O poder das relações é a base do modelo de negócios. A Natura busca gerar valor e desenvolver tecnologias para que, até 2050, o impacto seja positivo considerando todas as etapas do ciclo produtivo. Partindo do comércio ético e justo para obtenção das matérias-primas, de um lado, e da transformação de desafios socioambientais em oportunidades de negócio mais inclusivas e sustentáveis, de outro. Firmando o relacionamento com comunidades da região amazônica, incentivando cadeias produtivas que conservem a floresta em pé, ao mesmo tempo que geram recursos para as comunidades tradicionais. Nesse modelo de inovação aberta, parceiros nacionais e globais compartilham conhecimento tradicional, ciência e design no desenvolvimento de novas Modelo de Negócios linhas. A atuação em conjunto com os fornecedores para reduzir o impacto da produção, desenvolvendo a cadeia de uso de materiais reciclados como PET e vidro. Mais de 80% de fórmulas utilizadas são vegetais (renováveis, portanto) e todo o álcool que usados são orgânicos, produzidos com métodos que conservam os ecossistemas e a vida vegetal e animal. 
As consultoras dão potência e alcance para a produtos e conceitos. É a sua crença em na proposta de valor, que move todo o ecossistema – seu engajamento gera a transformação de realidades individuais e coletivas. A Venda por Relações é uma forma de fazer venda direta, que agora ganha sinergia com novos pontos de contato com as consumidoras via Rede Natura (plataforma digital) e as Lojas Natura. Tudo para proporcionar uma experiência de compra única e possibilitar o desenvolvimento e a prosperidade da rede. Esse círculo virtuoso acaba por estimular valores e comportamentos mais sustentáveis e promover o bem-estar bem em toda a cadeia.
Conectados à agenda global, incluindo a abordagem dosObjetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para avaliar o potencial transformador da atuação. E, para dar a escala necessária às atividades transformadoras, marcas e submarcas devem se tornar plataformas que incentivem novos modelos de produção e de consumo.
DEMOSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição. 
A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa. 
O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção.
A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui, desse modo, uma importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza.
EBITDA, liquidez, endividamento, rentabilidade e o termômetro de insolvência
EBITDA CONSOLIDADO
No quarto trimestre de 2016 a receita bruta consolidada foi de R$ 3.198,7 milhões (estável vs. 2015). No Brasil a receita bruta cresceu 1,6% sobre o 4T15, demonstrando uma reversão sobre o resultado do 3T16. O EBITDA consolidado foi de R$ 462,1 milhões (+2,0% vs. 4T15), o lucro líquido de R$ 201,8 milhões (+38,8% vs. 4T15) e a geração de caixa livre de R$ 402,9 milhões. No acumulado do ano a receita bruta consolidada foi de R$ 10,993,1 milhões (+1,7% vs. 2015), enquanto a receita líquida foi de R$ 7.912,7 milhões (+0,2% vs. 2015). O EBITDA foi de R$ 1.343,6 milhões (- 10% vs. 2015), o lucro líquido de R$ 296,7 milhões (-42,2% vs. 2015) e a geração de caixa livre de R$ 469,9 milhões.
Uma série de evoluções realizadas em 2016 sustentam a convicção em serem bem-sucedidos na recuperação de performance da operação no Brasil. Isso será feito prioritariamente pela estratégia de revitalização da venda direta, o foco para 2017. 
O Rede Natura (unidade de negócios online) dobrou as vendas com relação a 2015, fechando o ano com R$ 106,7 milhões (R$ 50,1 milhões em 2015), registrando 93 mil Consultoras Natura Digitais e 1,5 milhão de consumidoras cadastradas. O avanço na estratégia do varejo com a inauguração de cinco lojas exclusivas em shopping centers de São Paulo e todas apresentaram desempenho acima do esperado. Também passaram a distribuir a linha Sou em grandes redes de drogarias do país.
Na América Latina o crescimento da receita bruta foi de 30,9% em moeda local no ano, com ganhos de produtividade e expansão da rede de consultoras. A Natura é a marca preferida das consumidoras na Argentina, Chile e Peru. A Aesop, da qual passaram a deter 100% do capital, apresentou um crescimento de 33,5% em moeda local no ano, com a inauguração de 41 lojas exclusivas, chegando a um total de 176 unidades em 20 países.
O crescimento do EBITDA consolidado do trimestre deve-se aos seguintes fatores:
Despesas Brasil: melhoria decorrente de uma gestão mais rigorosa de despesas, que gerou economias e ganhos de eficiência;
Novos Negócios: melhorias provenientes das novas iniciativas de 2016 Rede Natura, varejo e farmácias;
Operações Internacionais: resultados positivos das operações da América Latina e Aesop, desconsiderando o efeito cambial;
Carga Tributária: aumento de 1,5pp na carga tributária, devido a uma maior alíquota de ICMS e de MVA;
Câmbio: apreciação do real frente à cesta de moedas latam, impactando tanto o custo como a tradução do resultado das operações da região.
Apesar do ambiente econômico ainda desafiador, com retração da renda e consumidores buscando opções de produtos com menor preço, registramos crescimento de 2% sobre o 4T15 na receita bruta, impulsionado pela nossa estratégia de Natal. Por outro lado, a receita líquida teve leve retração de 0,5% sobre o 4T15, em função do aumento 1,5pp da carga tributária, dada a maior alíquota de ICMS e maior MVA. O EBITDA apresentou melhora de 4% sobre o 4T15, com margem maior em 0,9pp. Nossas despesas com vendas, gerais e administrativas mantiveram-se estáveis, mesmo com a alta inflação verificada no ano, resultado dos contínuos esforços para termos uma operação mais eficiente. 
Operações internacionais
Na Latam, mantivemos um crescimento acelerado de 29% em moeda local (receita bruta) com ganhos de alavancagem operacional, impactados na consolidação pela apreciação do real frente à cesta de moedas da região. A nossa rede (número médio de consultoras do período) cresceu 8% frente ao 4T15. A Aesop também manteve o crescimento acelerado em moeda local, de 29% no período. Inauguramos 41 novas lojas exclusivas, e tivemos um crescimento em vendas mesmas lojas de 12% no ano; as lojas de departamento chegaram a 85 unidades, contra 73 em dezembro de 2015, e seu crescimento em vendas mesmas lojas foi de 16% no ano.
O EBITDA das Operações Internacionais, incluindo Latam, Aesop e França, totalizou R$ 103,6 milhões e foi 4% inferior ao 4T15 (R$ 107,7 milhões). O principal impacto foi a apreciação do real frente às demais moedas e, na França, tivemos uma despesa não recorrente na ordem de R$ 6 milhões com o encerramento do canal de venda direta.
Resultado consolidado anual
A receita bruta cresceu 2% sobre 2015, com queda de 0,3pp de margem bruta, principalmente devido ao aumento de carga tributária no Brasil e efeito cambial na Latam. No Brasil, o aumento da carga tributária foi de 2,1pp sobre 2015 e, se compararmos com o ano 2014, o aumento foi de 4,4pp, com impacto no resultado de R$ 343,4 milhões. No ano, a cesta de moedas da Latam teve uma depreciação de 24% sobre o real.
A empresa a ser analisada é Natura Cosméticos S.A. empresa que atua com o desenvolvimento, a industrialização e a comercialização, na sua maioria através de vendas diretas realizadas por suas Consultoras, de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal. Os dados utilizados para análise referem-se aos anos de 2015 e 2016 e foram retirados do site da empresa, onde constam as demonstrações padronizadas de acordo com a legislação vigente.
INDICADORES FINANCEIROS E ECONôMICOS 
Compreende os índices para avaliar a situação da empresa. Os índices são relações estabelecidas entre duas grandezas, que facilitam o trabalho do analista, porque a apreciação de certas relações ou percentuais é mais significativa que a observação de montantes isolados. Vamos realizar o cálculo dos indicadores de liquidez, endividamento, Rentabilidade e o termômetro de insolvência para o último exercício financeiro divulgado pela empresa.
A partir do segundo trimestre de 2015 as informações por segmento ficaram segregadas da seguinte forma: Brasil, Latam América Latina, incluindo o Corporativo Latam), e Aesop (inclui os resultados das holdings Natura Brasil Pty Ltda. e Natura Cosmetics Australia Pty Ltda., sediadas na Austrália):
INDICADORES DE LIQUIDEZ
Estes indicadores têm por objetivo analisar a capacidade que a empresa tem para honrar os seus compromissos. A capacidade de pagamento pode ser avaliada a médio, longo prazo ou prazo imediato, isto é, em que medida a empresa está em condições de cumprir as obrigações de natureza financeira, tais como o pagamento das matérias-primas, dos salários, da energia, etc. Podemos citar:
LIQUIDEZES CORRENTES: 
Revela a capacidade financeira da empresa para cumprir com os seus compromissos de curto prazo, isto é, o quanto a empresa tem de Ativo Circulante para cada real de Passivo Circulante.
A interpretação do índice de liquidez corrente é no sentido de quantomaior, melhor. Ou seja, quanto maior for o resultado desse índice maior a independência da empresa em relação a seus credores e maior sua capacidade de enfrentar dificuldades. A Natura teve uma diminuição nos índices de 2015 para 2016, conforme demonstrado abaixo:
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
Sua liquidez é Maior que 1. Resultado que demonstra folga no disponível para uma possível liquidação das obrigações.
LIQUIDEZ IMEDIATA
Revela a capacidade de liquidez imediata da empresa para saldar seus compromissos de curto prazo, o quanto a empresa possui de dinheiro em Caixa, nos Bancos e em Aplicações de Liquidez Imediata para cada real do Passivo Circulante. Trata-se de um índice pouco relevante, pois relaciona dinheiro com valores que vencerão em diversas datas diferentes. 
Liquidez Imediata = disponível / Passivo Circulante
	A liquidez imediata da Natura teve uma pequena diminuição de 2015 para 2016, caindo de R$ 0,608 para R$ 0,550 ocasionada pela diminuição do valor disponível.
LIQUIDEZ SECA
Revela a capacidade financeira líquida da empresa para cumprir com os compromissos assumidos de curto prazo, ou seja, quanto à empresa possuem em disponibilidade (dinheiro, depósitos bancários a vista e aplicações financeiras de liquidez imediata), aplicações financeiras no curto prazo e duplicata a receber para, fazer face ao seu passivo circulante.
Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante
Natura ainda conserva um bom Resultado, mas sofreu uma redução na sua liquidez seca.
LIQUIDEZ GERAL
A liquidez geral indica quanto à empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo, para fazer face às suas dívidas totais. A interpretação do índice de liquidez geral é no sentido de quanto maior melhor, pois se apurado um resultado menor que 1 significa dizer que a empresa estaria financiando as aplicações no permanente com recursos de terceiros. 
Isso não é bom já que os investimentos em permanente têm retorno demorado e devem ser financiados preferencialmente com recursos próprios, caso contrário pode gerar grandes dificuldades futuramente.
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
Observamos que ocorreu uma diminuição da liquidez geral da empresa, caindo de R$ 0,820 em 2015 para R$ 0,794 em 2016. Resultado que deve ser acompanhado com atenção levando em consideração a exigibilidade de suas dívidas.
Risco de liquidez:
A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito compromissadas e capacidade de liquidar posições de mercado.
A Administração monitora o nível de liquidez consolidado da Sociedade considerando o fluxo de caixa esperado em contrapartida às linhas de crédito não utilizadas. O valor contábil consolidado dos passivos financeiros, mensurados pelo método do custo amortizado, e seus correspondentes vencimentos são demonstrados a seguir: 
INDIVIDAMENTO
Estes quocientes procuram dar indicações sobre o grau de endividamento da empresa, ou seja, evidencia sua política de obtenção de recursos, se o seu Ativo vem sendo financiado com Recursos Próprios ou de Terceiros e em que proporção. Os índices que avaliam o endividamento e as garantias oferecidas aos capitais de terceiros são índices estáticos, devido ao fato de envolverem em suas fórmulas apenas elementos do Balanço Patrimonial.
O encerramento do exercício teve um índice de endividamento líquido (dívida líquida / EBITDA) de 1,40 frente a 1,13 no mesmo período do ano passado, consequência da queda do EBITDA e da menor geração de caixa no ano:
Índice de Endividamento Geral: índice que mensura a proporção de capital de terceiros (tanto operacional ou financeiro) no financiamento dos ativos ou dos investimentos.
IE=(PC+PNC)/AT
O índice praticamente se manteve estável, mas teve uma diminuição no seu grau de endividamento. (Quanto menor, melhor) e maior será sua liberdade financeira para tomada de decisões.
Índice de Insolvência: Índice que sinaliza a situação liquida da empresa. Se haveria ativos suficientes para honrar todo o passivo circulante ou não circulante, no curto ou longo prazo.
IS=AT/(PC+PNC)
Houve um aumento no índice de Insolvência, excelente resultado. Nesta empresa a ativos suficientes para pagar suas dívidas conforme representado na tabela acima.
Índice da Dívida – Capital Oneroso Total: Índice que avalia a proporção do capital financeiro de terceiros (empréstimos e financiamentos) na totalidade do capital oneroso captado pela empresa. Quanto a empresa alavanca financeiramente seu giro. Cada real captado foi junto agentes financeiros.
I=d/CO empréstimos de CP + LP – caixa equivalentes /empréstimos de CP + LP- caixa equivalente + pl.
Índice da Dívida – Patrimônio Líquido: Índice que sinaliza a capacidade da empresa de honrar os serviços da dívida, isto é, as despesas financeiras decorrentes do endividamento. Menor que 1.
Tabela comparativa de índices:
	Índices
	Formulas
	2016
	2015
	Endividamento
	 
	 
	 
	Endividamento Geral
	(PC + PNC) / AT
	 0,881%
	  0,885%
	Índice de Insolvência
	AT / (PC + PNC)
	 1.134%
	 1.129%
	ÍD - Capital Oneroso Total
	Dívida Líquida / Dívida Líq. + PL
	 0,768%
	 0,785%
	ÍD - Patrimônio Líquido
	Dívida Líquida / PL
	 3,311%
	 3,662%
RENTABILIDADE
Estudo dos Indicadores de Rentabilidade: Os índices de rentabilidade procuram evidenciar qual foi à rentabilidade dos capitais investidos, ou seja, o resultado das operações realizadas por uma organização, por isso, preocupa se com a situação econômica da empresa.
O índice de Retorno sobre Investimento compara o Lucro Líquido em relação às vendas liquidas do período.
Retorno sobre Investimento = 
Onde: LL = Lucro Líquido/ VL = Vendas Líquidas / AM = Ativo Médio
Assim, o retorno do investimento é o quociente entre valor recebido e valor investido. Mesmo tendo um declino na rentabilidade comparado ao ano de 2015, a empresa continua com êxito econômico em relação ao capital nela aplicado.
GRAU DE INSOLVÊNCIA e TERMÔMETRO DE KANITZ.
O estudo do Grau de Insolvência é de vital importância para as empresas, no intuito de prever sua falência. O objetivo é justamente demonstrar a eficiência prática e teórica do modelo estatístico construído por Stephen Charles Kanitz, que possibilita antever a probabilidade de falência para uma empresa de todos os segmentos econômicos e também divulgar a importância do monitoramento do grau de insolvência para as empresas utilizando como estudo de caso a empresa Natura Cosméticos S.A.
O termômetro de solvabilidade (ou insolvência) foi desenvolvido por Stephen Kanitz, para medir a capacidade de a empresa permanecer no mercado, segundo seu criador, anunciando falências até com anos de antecedência.
Fórmula: 
Para a construção do termômetro de Kanitz calculamos os índices, e multiplicamos cada um deles por valores específicos deduzidos por Kanitz, esses valores são deduções estatísticas.
Se o resultado obtido for entre -7 e -3 a empresa está insolvente, correndo grave risco de falência, se o valor encontrado variar entre -2 e 0 a empresa se encontra em uma situação estável em uma posição denominada de Penumbra, nessa situação a empresa tem que ficar em alerta para seu Grau de Insolvência. Porém se o resultado encontrado for entre 1 e 7 a empresa se encontra em situação de Solvência econômica.
X1 = lucro líquido/patrimônio líquido
X2 = (ativo circulante + realizável a longo prazo) /exigível total
X3 = (ativo circulante – estoques) / passivo circulante
X4 = ativo circulante/passivo circulante
X5 = exigível total/patrimônio líquido
Índices para Construção do Termômetro de Kanitz:
O fator de insolvência se situe entre 0 e 7. A natura está numa situação de solvência em 2015 de 4,70e em 2016 de 3,2. Quanto mais o fator se aproxime de 7, melhor a situação da empresa. 
Se O fator de insolvência estivesse entre 0 e -3, a empresa correria sérios riscos financeiros que não é o caso da Natura no momento, apesar da Queda no valor dos Índices. Se o fator após os cálculos ficasse entre -3 e -7 podia-se dizer que a empresa estaria insolvente, com grandes possibilidades de abrir concordata ou falência. 
Por último lembramos que existe outras formas de avaliação para a solvência das empresas.
método de CUSTEIO
SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 
Consiste na verificação de todos os custos envolvidos da produção dos bens ou serviços prestados, sejam eles fixos ou variáveis. Portando além dos custos de produção como matéria prima, mão de obra e outros, os custos indiretos como manutenção, planejamento, controle de qualidade entre outros, também são rateados dentro do custo do produto seguindo o critério estabelecido pela empresa.
Todos os custos são divididos pelo estoque, onde cada produto absorve aquilo que lhe caiba para sua fabricação não importando se é custo fixo ou variável, direto ou indireto.
 	
Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade aceitos no Brasil. Portando a empresa que não adotar esse tipo de método, deverá obrigatoriamente no final do ano em exercício fazer ajustes para o enquadramento fiscal.
Está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e com as leis tributárias. Ele também pode ser menos custoso para sua implantação, pois não existe necessidade de separação dos custos fixos e variáveis. Outra vantagem é a obtenção de informações precisas para o planejamento em longo prazo, e também para a demonstração de resultados para uso externo. 
“A adoção do Custeio por Absorção pela legislação brasileira ocorreu com o advento da Lei nº 6.404 (BRASIL, 1976) ”.
LINHA EKOS FLOR DE ORQUÍDEAS
Com o objetivo de apresentar as características do projeto de investimento para expansão da linha Ekos Flor de Orquídeas, realizamos um estudo de viabilidade econômica e financeira à longo prazo. Lembrando que o investimento para inovação será de 3% do faturamento líquido das receitas da companhia que somaram 7.912,7 bilhões de reais em 2016. 
Concluímos que o índice de retorno, para o investimento esperado para os próximos 12 meses será de 57,4%, iniciando no primeiro trimestre de 2017, comparado com o crescimento alcançado na linha Ekos Flor do Luar lançado em 2016. O desejo de inovação veio após redução em 30% dos produtos de comercialização, que eram 100 e passaram a ser 72. 
O índice é impulsionado pelo bom desempenho do lançamento de marca de destaque, como Ekos Flor do Luar, divulgaremos o novo formato em datas comemorativas. 
Projeção para Receitas Internacional da linha Ekos Flor de Orquídeas:
	A análise de investimento reside no emprego de técnicas especificas oriundas dos princípios financeiros com o objetivo de identificar a melhor opção entre diferentes possibilidades de investimento. Tecnicamente a análise se fundamenta em equações que tenham como objetivo específico identificar e mensurar se existe ou não viabilidade em um determinado investimento, ou seja, se existe ou não rentabilidade e, caso exista, quão rentável o é.
De acordo com Kuhnen e Bauer:
O conceito de análise de investimento pode hoje ser um conjunto de técnicas que permitem a comparação entre resultados de tomada de decisões referentes a alternativas diferentes de uma maneira científica. (Kuhnen e Bauer, 2001, p. 389).
Sendo assim, é correto afirmar que a análise de investimento consiste em uma ferramenta fundamental e indispensável ao investidor com o propósito de demonstrar se pode ou não realizar o investimento em questão. Isso se faz importante uma vez que pode minimizar os riscos da operação.
Evidentemente que não se pode tratar de análise de investimento sem considerar o risco. 
De acordo com Gitman (2004, p. 184) 
“fundamentalmente, risco é a possibilidade de perda financeira. Os ativos considerados mais arriscados são os que oferecem maiores possibilidades de perda financeira.”
Sendo assim, conclui-se que o risco é inerente ao investimento, ou seja, não existe operação de investimento sem risco. Por outro lado, também é correto afirmar que quanto maior a possibilidade de ganho/retorno, maior é o risco associado ao investimento.
Gitman (2004, p. 184) afirma que “retorno é o ganho ou perda total sofrido por um investimento em certo período.”
Formas de análise:
Análise do Valor Presente Líquido – VPL
Análise da Taxa Interna de Retorno – TIR
Análise do Pay-Back
Análise dos Índices Financeiros Economic Value Added (EVA®) Valor Econômico Adicionado (VEA)
Análise através do valor presente líquido – VPL
A análise do valor presente líquido, ou NPV (Net Present Value) na expressão em inglês, trata-se de uma técnica onde os saldos de caixa futuros de um empreendimento são descontados a valor presente considerando-se uma determinada taxa de juros. Em resumo, o cálculo do valor presente líquido traz ao valor atual os saldos de caixa projetados.
Segundo Warren, Reeve e Fess:
O método do valor presente líquido (VPL) analisa as propostas de investimento de capital comparando o investimento de caixa inicial e o valor presente dos fluxos de caixa líquidos. [...] A taxa de juros (retorno) utilizada nas análises de valor presente líquido é estabelecida pela gerência. Essa taxa em geral baseia-se em fatores como natureza do negócio, objetivo do investimento, custo dos fundos de garantia para o investimento e taxa de retorno mínimo desejável. (Reeve e Fess, p. 356).
O resultado do cálculo do valor presente líquido deve ser interpretado da seguinte forma: Quando o VPL for menor que zero, o investimento é inviável, isso porque os resultados de caixa futuros não serão suficientes para remunerar e recuperar o capital investido, pelo contrário, nesse caso, o rendimento será negativo apresentado perda de recursos. Se igual a zero, é indiferente, pois também não será capaz de remunerar o investimento, mas não ocorrerá perda do capital investido.
Por outro lado, quando o valor presente líquido for maior do que zero, afirma-se que o investimento é viável, pois será capaz de garantir e remunerar o capital investido.
Análise através da taxa interna de retorno – TIR
A taxa interna de retorno (TIR ou IRR internal rate of return) é a taxa que iguala o valor presente líquido a zero, ou seja, reflete o ganho real a ser auferido no investimento. Por isso, afirma-se que sua utilização e interpretação está diretamente associada a análise do valor presente líquido.
Conforme Warren, Reeve e Fess (2001, p. 358):
 “ O método da taxa interna de retorno utiliza os conceitos de valor presente para calcular a taxa de retorno dos fluxos de caixa líquidos esperados nas propostas de investimento[...]”
O cálculo manual da taxa interna de retorno é uma tarefa complexa de tentativa e erro, mas pode ser resolvida através do emprego de calculadoras financeiras e aplicativos informatizados. Gitman (2004).
A interpretação do resultado da taxa interna de retorno consiste na sua comparação com o custo de capital ou taxa de retorno desejada. Quando a taxa interna de retorno é menor do que uma dessas taxas, se entende que o investimento não é viável, e, por outro lado, quando é maior, considera-se o investimento viável.
CONCLUSÃO
De acordo com as informações extraídas de suas demonstrações financeiras, podemos constatar que no geral a empresa apresenta bons índices de liquidez, garantindo o seu giro. Possui uma boa lucratividade, chegando a 38,8% do lucro líquido.
Trata-se de uma empresa que atua com o desenvolvimento, a industrialização e a comercialização, na sua maioria através de vendas diretas realizadas por suas Consultoras, de cosméticos, fragrâncias em geral e produtos de higiene pessoal totalizando em 2016 cerca de 6.397 consultores. 
Se compararmos os exercícios de 2015 e 2016, podemos observar que houve uma diminuiçãoconsiderável (82%) na conta de Empréstimos e Financiamentos de curto prazo e 78% nas de longo prazo, o que é favorável para a empresa. Mesmo que as dividas na sua maioria estejam em curto prazo, os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. Isso incluindo caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras realizáveis em até 90 dias da data original do título, considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. Isso significa que sua Liquidez Corrente não está comprometida.
O alto grau de endividamento em curto prazo (42,3% em 2016 e 48,3% em 2015), longo prazo (62,9% em 2016 e 75,5% em 2015), Instrumentos financeiros derivativos (1,5% em 2016 e -16,3% em 2015), Arrendamentos Mercantis - Financeiros / Outros (-6,6% em 2016 e -7,5% em 2015), não chega a ser preocupante uma vez que isso se deve ao ramo da atividade da empresa e não compromete suas atividades.
No mais devemos salientar que as perspectivas para o futuro da empresa são boas, haja vista que ela vem apresentando um bom faturamento. Desta forma vemos que o estudo apresentado é capaz de mostrar o perfil atual da empresa, a progressão que trouxe a empresa a esta situação e traça as tendências para o futuro.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
CARIOCA, Vicente Antonio. Contabilidade de custos. São Paulo: Alínea, 2009.
DAMASCENO, Aderbal Oliveira et al. Desenvolvimento econômico. 2. ed.
Campinas: Átomo; Alínea, 2012.
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2006. (Série Essencial).
HIGGINS, Robert C. Análise para administração financeira. 10. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, 2014.
BM&FBOVESPA: RESULTADOS 4T16 A Natura Cosméticos S.A. Disponível em: <http://natu.infoinvest.com.br/ptb/5936/CD_4T16_VF.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2017.
RELAÇÕES COM INVESTIDORES NATURA SA Disponível em: < http://natu.infoinvest.com.br/static/ptb/estrategia.asp?idioma=ptb >. Acesso em: 21 mai. 2017.
BM&FBOVESPA: RESULTADOS 4T16 A Natura Cosméticos S.A. Disponível em: <http://natu.infoinvest.com.br/ptb/5936/CD_4T16_VF.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2017.
FERREIRA, João Paulo diretor-presidente. Relatório Anual 2016. Disponível em:<http://www.natura.com.br/relatorioanual/2016>. Acesso em: 07 mai. 2017.
ZANLUCA, Júlio César. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA. Disponível em: < http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracaodovalor.htm>. Acesso em 02 fev. 2017.
ZANLUCA, Jonatan de Sousa. CÁLCULO E ANÁLISE DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm >. Acessado em: 15 mar. 2017.
FERREIRA, Francisco de Assis Miranda. UMA PROPOSTA PARA A ANÁLISE DO GRAU DE INSOLVÊNCIA, ATRAVÉS DO TERMÔMETRO DE KANITZ. Disponível em: http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Francisco-de-Assis-Miranda-Ferreira-Uma-Proposta-para-a-An%C3%A1lise-do-Grau-de-Insolv%C3%AAncia.pdf
http://www.classecontabil.com.br/consultoria-gratuita/ver/128669>. Acesso em: 21 mai. 2017.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO CONTÁBIL. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custeioporabsorcao.htm>. Acesso em: 21 mai. 2017.
ANEXOS
ANEXO I – MATRIZ SWOT
ANEXO II – MODELO DE NEGÓCIO
ANEXO III – DESEMPENHO NATU3
ANEXO IV – FLUXO DE CAIXA
ANEXO V – BALANÇO PATRIMONIAL
ANEXO VI – DEMOSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 
ANEXO VII – DEMOSTAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ANEXO VIII – RESULTADO CONSOLIDADO 
ANEXO VIIII – MARGEM LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO 
ANHANGUERA EDUCACIONAL
Uniderp – polo de ivinhema
AnDreza lima morais – RA: 2811703921
KEILA SANTOS DE PAULA – RA 9918002404
MICHEL SOUZA SANTOS – RA 1709970994
TAMIRES PADUA DIAS – RA 1709970949 
Ivinhema
2017
desafio profissional:
Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis, Análise de Investimento, Contabilidade de Custos, Administração Financeira e Desenvolvimento Econômico
Atividade Pratica Supervisionada apresentada ao Curso Superior Ciências Contábeis Universidade Anhanguera UNIDERP, como exigência parcial da Disciplina Administração financeira, Análise e investimentos, Contabilidade de custos, Desenvolvimento econômico e Estrutura e análise das demonstrações financeiras para a obtenção de nota, sob orientação da Tutor (a) à distância: Erika Stephanie Gurreri de Souza.
IVINHEMA, MS
2017

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