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Estudo de gêneros textuais

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Estudo de gêneros textuais
Macapá
2014
Acadêmicos:
Daniele 
Jefferson 
Amanda 
Crônica
1
Ingrid
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. 
Objetivo: entreter, divertir os leitores;
Enunciado: narrador ( 3ª pessoa), às vezes, em 1ª pessoa;
Objeto: situação cotidiana;
Suporte: texto produzido para jornal ou revista, mas há livros de crônicas;
Destinatário: diferentes leitores;
Texto organizado em torno de um único problema; Estrutura interna: Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos (ordem cronológica); não apresenta caracterização do espaço; apresenta personagens sem nomes ou com nomes genéricos (Maria, João...); 
Texto escrito com linguagem simples;
Possui efeito de humor;
Marcado pelo verbo pretérito perfeito;
Apresenta diálogo direto;
Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação, dois pontos, travessão;
2
Ingrid
Aquele rapazinho que todas as tardes, ao fim da tarde, anda a vender jornais por entre carros que estão quase a parar, que estão quase a arrancar, na faixa central da Avenida, não repara que a morte lhe passa tangentes constantes. É decerto um rapazinho que ainda não conhece nada da morte, nem mesmo quer saber se ela existe. Sabe-se leve e rápido, sabe que tem bons reflexos. Por isso, arrisca. Ao menino e ao borracho, diz o povo... Mas eu lembro-me, sempre que o vejo, sempre que por uma ou por outra razão subo a Avenida dentro de um dos traçadores de tangentes (não quero pensar em secantes), de um conto que li em tempos, porque ai esta nossa cultura livresca... Não sabíamos nada, ainda pouco sabemos, das pessoas vivas, de como elas vivem e lutam, mesmo só aqui, nesta nossa cidade, grande e confusa cabeça do corpo frágil que é Portugal, e vamos recordar um ardina de papel, um rapazinho pequeno encontrado há muitos anos num livro, brasileiro ainda por cima. Era também, salvo erro, um rapazinho numa cidade grande, um menino de periferia, do morro, talvez. Ao que me lembro vendia jornais e pendurava-se nos eléctricos para chegar mais depressa ou talvez por aventura, sim, creio que era por aventura, que o fazia. Até ao dia em que caiu e a aventura terminou. Recordo esse ardina dentro de um livro, ao olhar para este, dentro da vida, e a brincar - a brincar? - com a morte, ziguezagueando, por entre ela, enquanto apregoa os jornais da tarde.
Cuidado menino, estou quase a gritar. Mas nunca vou a tempo. Porque a luz está, de súbito, verde, e ele está, de súbito, longe. Dir-se-á que andam à mesma velocidade, ele e a luz.
Maria Judite Carvalho, O Homem do Arame (1979)
3
Relato de Experiência pessoal
Trata-se, obviamente, de um relato das experiências da vida de uma determinada pessoa, abarcando suas vivências, os traços que marcaram sua existência.
Objetivo: apresenta uma situação vivida;
Enunciado: 1ª pessoa (autor contando a situação);
Objeto: experiência pessoal;
Suporte: livro;
Destinatário: diferentes leitores;
Texto predominantemente narrativo;
Estrutura interna: relato do acontecimento, pessoas envolvidas, período de realização, desenvolvimento, sensações, aprendizagens;
Renan
4
Utilização de pronomes pessoais, formas de expressão pessoas, formas de expressões pessoais típicas e pessoais, adjetivos que aproximem o leitor, diálogo com outros sujeitos que participam direta ou indiretamente, verbos no passado e presente (pretérito perfeito: aconteceu, fui pretérito imperfeito: pensava, fazia);
Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação;
5
Renan
MINHA PRIMEIRA PROFESSORA
A primeira presença em meu aprendizado escolar que me causou impacto, e causa até hoje, foi uma jovem professorinha. É claro que eu uso esse termo, professorinha, com muito afeto. Chamava-se Eunice Vasconcelos (1909-1977), e foi com ela que eu aprendi a fazer o que ela chamava de "sentenças".
Eu já sabia ler e escrever quando cheguei à escolinha particular de Eunice, aos 6 anos. Era, portanto, a década de 20. Eu havia sido alfabetizado em casa, por minha mãe e meu pai, durante uma infância marcada por dificuldades financeiras, mas também por muita harmonia familiar. Minha alfabetização não me foi nada enfadonha, porque partiu de palavras e frases ligadas à minha experiência, escritas com gravetos no chão de terra do quintal.
Não houve ruptura alguma entre o novo mundo que era a escolinha de Eunice e o mundo das minhas primeiras experiências - o de minha velha casa do Recife, onde nasci, com suas salas, seu terraço, seu quintal cheio de árvores frondosas. A minha alegria de viver, que me marca até hoje, se transferia de casa para a escola, ainda que cada uma tivesse suas características especiais. Isso porque a escola de Eunice não me amedrontava, não tolhia minha curiosidade. [...]
6
Fábula
A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.
Objetivo: transmitir ensinamentos através de uma narrativa.
Enunciador: narrador (3ª pessoa)
7
Daniele
Objeto: história entre o camundongo da cidade e o do campo.
Suporte: livros.
Destinatário: diferentes leitores.
Estrutura interna: presença de animais com características humanas; enfatiza dois mundos (real imaginário); apresenta moral (nem sempre explícita); apresenta situação inicial, evento perturbador, tentativa de solução, resultado final e moral.
Texto predominante narrativo.
Presença de diálogos e a utilização de verbos no passado (perfeito e imperfeito)
Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação, dois pontos, travessão;
8
Daniele
O Mosquito e o Touro
 Um mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: “Mas, se meu peso incomoda o senhor, por favor, é só dizer e eu irei imediatamente embora!”. Ao que lhe respondeu o Touro: “Oh, nenhum incômodo há para mim”! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre. (ESOPO).
Moral da História
Quanto menor a mente, maior a presunção.
9
Artigo de Opinião
É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião.
Objetivo: informa e convencer o leitor a mudar de opinião.
Enunciador: 3ª pessoa/1ª pessoa implícita (opinião).
10
Jefferson
Objeto: Dengue.
Suporte: jornal, panfleto, revista.
Destinatário: diferentes leitores.
Estrutura interna: utilização de frases declarativas (afirmativas ou não); na primeira parte apresenta o tema em linhas gerais, na segunda parte fatos e argumentos e na terceira parte considerações finais com ênfase na opinião (frases que expressem ordem, pedido, conselho);
Expressa opinião do autor.
Texto predominantemente informativo e argumentativo.
Utilização de verbos predominantemente no presente.
Pontuação: ponto, vírgula, ponto de exclamação (persuasão do ator/ênfase na frase exclamativa).
Utilização de elementos conectivos (conjunções).
11
Jefferson
CADA INDIVÍDUO É RESPONSÁVEL POR SUA CONDUTA
Cassildo Souza
 Atribuir à sociedade como um todo a culpa por certos comportamentos errôneos não parece, em minha maneira de pensar, uma atitude sensata. Costumamos ouvir por aí coisas do tipo “O Brasil não tem mais jeito”, “O povo brasileiro é corrupto por natureza”, “Todas as pessoas são egoístas” e frases afins. Essa é uma visão já cristalizada no pensamento de boa parte de nosso povo.
Entretanto, se há equívocos, se existem erros, se modos ilícitos são verificados, eles sempre terão partido de um indivíduo. Mesmo que depois essas práticas se propaguem, somente serão contaminados por elas aqueles que assim
o desejarem.  Uma corporação que, por exemplo, está sob investigação criminal em decorrência da ação de alguns de seus componentes, não estará necessariamente corrompida em sua totalidade. Aliás, a meu juízo, isso é quase impossível de acontecer. 
É preciso compreender que nem todo mundo se deixa influenciar por ações fraudulentas. De repente o que alguém acha interessante pode ser considerado totalmente inviável por outra pessoa e não acredito que seja justo um ser humano ser responsabilizado apenas por fazer parte de um grupo “contaminado”, mesmo sem ele, o cidadão, ter exercido qualquer coisa que comprometa a sua idoneidade moral.
12
Instruções
Os textos instrucionais, são aqueles cuja a finalidade do discurso é instruir, orientar sobre algo. Fazendo parte desta modalidade estão: regras de jogos, folhetos explicativos, instruções de provas, receitas culinárias, guias de cidades e outros. No intento de fixarmos mais os nossos conhecimentos sobre o referido assunto.
Objetivo: prescrever ações, ensinar;
Enunciador: 3ª pessoa (alguém ensinando a fazer);
Objeto; atividade de arte;
Suporte: livro, manual;
Destinatário: diferentes leitores;
13
Amanda
Estrutura interna: utiliza imagens/ilustrações (elementos auxiliares na compreensão); linguagem clara direta, objetiva; estruturado em duas partes (material-lista de substantivos; modo de fazer – orações no modo imperativo, visando um objetivo; apresenta processo temporal; possibilita consultar no decorrer da tarefa).
Texto marcado pela injunção; imposição, pedido;
Utilização de verbos no modo imperativo (ordem), com orações bimembre (pessoal, traço do sujeito; exemplo: misture, cole) e orações unimembre (sem sujeito constituinte; exemplos: misturar, colar);
Pontuação: ponto, vírgula.
14
Amanda
Bolo de chocolate molhadinho
Ingredientes:
2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 xícara de leite
6 colheres de sopa cheias de chocolate em pó
1 colher de sopa de fermento em pó
6 ovos
Modo de Preparo:
1. Bata as claras em neve, acrescente as gemas e o açúcar e bata outra vez;
2. Coloque a farinha, o chocolate em pó, o fermento, o leite e continue a bater;
3. Unte um tabuleiro e coloque para assar por aproximadamente 40 minutos em forno médio
4. Enquanto o bolo assa, faça a cobertura com 2 colheres de chocolate em pó, 1 colher de margarina e meio copo de leite. Leve ao fogo até começar a ferver;
5. Jogue quente sobre o bolo já assado;
6. Depois, é só saborear.
15
Referência
http://www.mundoeducacao.com/redacao/fabula.htm
http://www.brasilescola.com/redacao/cronica.htm
 http://www.mundoeducacao.com/redacao/relato-pessoal.htm
http://www.brasilescola.com/redação/os-generos-textuais-cunho-instrucional.htm

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