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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊN
CIAS CONTÁBEIS
Áreas de atuação da Contabilidade
Governador Valadares Minas Gerais
2017
Áreas de atuação da Contabilidade
Trabalho apresentado ao Curso de 
Ciências Contábeis 
da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de 
Perícia e Auditoria; Direito Tributário; Contabilidade e
 
Planejamento Tributário; Controladoria e Tópicos Especiais em
 
Contabilidade I
Orientador: Professores do Semestre
:
Valdeci da Silva Araujo
Vanessa Vilela Berbel
Alcides José da Costa Filho
Antonio Ricardo Catanio
Carla Patrícia Rodrigues Ramos
Governador Valadares Minas Gerais
2017
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO	1
2. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	2
2.1. Cálculo comparativo dos regimes tributários	3
2.2. Relatório dos serviços solicitados	3
2.2.1. Dúvida Quanto à Estrutura da DRE.	4
2.3. Opção por Regime de Tributação.	4
2.4. Troca de Regime Tributário e Investimentos.	5
3. DIREITO TRIBUTÁRIO	6
3.1. Os Impostos	6
3.2. ITCM – Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação	7
3.2.1. Fato Gerador do ICMS:	9
4. CONTROLADORIA	11
4.1. Importância e função da controladoria na empresa	11
4.2. Órgão regulamentador para o trabalho do atuário	12
4.3. Regime cumulativo e não cumulativo do PIS e COFINS	13
4.3.1. Regime cumulativo	13
4.3.2. Regime não cumulativo	13
4.3.3. Elisão e evasão fiscal	14
5. AUDITORIA E PERÍCIA	14
5.1. Perícia e auditoria	16
5.1.1. Auditoria - conceitos	17
5.2. Auditoria interna e externa	17
5.3. A importância dos controles internos	18
6. CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	20
	
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho elucida de forma sucinta e detalhada as dúvidas dos investidores Jose Carlos e Robert Wilson administrador da empresa JCRW, sobre os diversos temas. Discorremos sobre o objetivo, principais características e o órgão regulamentador das ciências atuariais, que hoje é uma das ciências mais complexas e atual, na qual se prever riscos nas empresas de seguros, planos previdenciários e fundos de pensão. 
Veremos a importância e função da controladoria e dos controles internos dentro das organizações e empresas, e a relevância da auditoria interna e externa para o crescimento e desenvolvimento na gestão empresarial. Teremos uma explanação da elisão fiscal que é uma conduta licita e da evasão fiscal que é a utilização de meios ilícitos para evitar pagamentos de taxas impostos e tributos. Sendo assim, faremos uma breve explanação dos conteúdos citados acima, com o objetivo de contribuir e colaborar para uma compreensão e aprendizado dos investidores Jose Carlos e Robert Wilson.
O trabalho exposto a seguir tem-se o objetivo de evidenciar as diferentes áreas de atuação em que o profissional contábil pode especializar-se. Hoje a contabilidade é uma ciência que fornece todas as informações necessárias para auxiliar os gestores nas suas tomadas de decisões como é o caso do Dos investidores Jose Carlos e Robert Wilson. 
Porem devido à grande mudança que ocorre diariamente em nosso meio, é de extrema importância que o profissional contábil e gestores de empresas estejam sempre muito atualizados e que não se concentrem em apenas uma área da contabilidade ou controladoria, pois um bom auditor tem que ser também um bom perito e um excelente conhecedor de todas as normas contábeis vigentes.
2. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O Brasil é um país que tem as maiores cargas tributárias do planeta, se comparado com os países bem desenvolvidos estamos muito longe de atingir os objetivos propostos pelas leis que impõem a carga tributaria, já que esta deveria ser revertida para a diminuição das desigualdades em termos de riqueza e pobreza, e para benefícios sociais como: saúde, educação, segurança, transporte, saneamento básico, e muitos outros direitos também garantidos em leis.
Além de o Brasil ter a carga tributária mais onerosa para as empresas ela é também a mais complexa por um emaranhado de leis, as quais devem ser muito bem estudadas para garantir que as empresas possam pagar menos impostos, chamamos isso de elisão fiscal, que é a conduta lícita do contribuinte antes da ocorrência do fato gerador do imposto, isto se dá através de um planejamento tributário buscando melhores soluções para as empresas, assim como afirma (PROENÇA, 2014, p. 13.)
O fato de planejar tributariamente é a vontade de reduzir o valor em quantidade de dinheiro do pagamento de tributos pelos empresários ao governo. A carga tributária nacional constitui um grande valor do custo da atividade operacional da empresa, em virtude da extrema concorrência trazida à tona com a globalização da economia. Fica evidenciada e realçada a importância do bom planejamento tributário visando à sobrevivência empresarial, sempre lembrando que devemos buscar as brechas da legislação tributária para praticar essa redução de tributos.
A Lei nº 6404/76 (BRASIL, 1976) traz a obrigatoriedade do planejamento tributário, por parte dos administradores de qualquer empresa, conforme o artigo 153: “O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.” Portanto, antes de ser um direito, uma faculdade, o Planejamento Fiscal é obrigatório para todo bom administrador.
O planejamento tributário tem o objetivo de baixar os custos dos impostos, encontrando o regime de tributação mais adequado para o perfil da empresa, podendo postergar o pagamento do tributo sem incidência de multas, apurar os créditos compensáveis, verificar a possibilidade de restituição, entre outros benefícios. A melhor escolha do regime de tributação é fundamental para o crescimento e prosperidade, a opção correta reduz significativamente os custos dos impostos. A melhor escola ainda é o Simples Nacional, já para as empresas impedidas para este, restam à forma pelo Lucro Real ou Presumido, porem cada uma tem suas peculiaridades e exigibilidades, previstas na legislação tributária.
2.1. Cálculo comparativo dos regimes tributários
Tributação pelo Lucro Real é o próprio lucro tributável apurado no período com os ajustes, adições, exclusões e compensações previstos conforme a legislação do Imposto de Renda, podendo ser anual ou trimestral, conforme trimestre Civil, sendo quatro apurações para cada exercício.
No Lucro Real pode ser compensado o resultado negativo, dentro do limite de 30% do lucro, e deve ser analisada com cautela em atividades com alteração de resultados, podendo levar mais de um trimestre para compensar, esta forma de tributação é a melhor opção para empresas com lucros lineares.
Tributação pelo Lucro Presumido é uma forma simplificada de tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social, regulamentada pelos artigos 516 a 528 do regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/1999).
Todas as empresas que não são obrigadas pelo Lucro Real, podem optar por esta forma de tributação, a presunção do lucro é feita com percentuais fixados de acordo com a atividade exercida.
O planejamento tributário se faz essencial na escolha da forma de tributação, haja visto, que ela vigora em todo o exercício, podendo se alterada apenas para o exercício seguinte, assim é necessário amplo estudo e estimativas de mercado, saber se a empresa tem lucros lineares ou oscilações e suas frequências.
2.2. Relatório dos serviços solicitados
Visando atender as necessidades da empresa JCRW, abordaremos a seguir as solicitações da empresa quanto à forma mais viável de tributação, informações contábeis e gerenciais para uma administração mais eficiente e eficaz, reduzindo custos a aumentando a rentabilidade.
2.2.1. Dúvida Quanto à Estrutura da DRE.
Para descrever as operações realizadas pela empresa, as demonstrações do resultado do exercício devem ser elaboradas juntamente com o balanço patrimonial e obedecendo ao regime de competência, que é o confronto das receitas e despesas ocorridasem um mesmo período, tendo como objetivo demonstrar a formação do resultado líquido do exercício.
A Demonstração do Resultado do Exercício da empresa apresenta um grupo denominado “Receitas Não Operacionais” onde esta contabilizada a Receita com Equivalência Patrimonial. Segundo o Artigo187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que institui sobre a DRE, aponta que na determinação do resultado do exercício serão computadas as receitas e os rendimentos ganhos no período, podemos verificar que o grupo Receita com Equivalência Patrimonial está contabilizada em Outras Receitas e Despesas, fazendo parte do Resultado operacional antes do cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social, assim como esclarece o COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis:
Outros resultados abrangentes devem apresentar rubricas para valores de outros resultados abrangentes no período, classificadas por natureza (incluindo a parcela de outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizados utilizando o método da equivalência patrimonial) e agrupadas naquelas que, de acordo com outros Pronunciamentos do CPC.
2.3. Opção por Regime de Tributação.
O que as empresas buscam é a maior economia e lucratividade, assim a escolha do regime tributário deve ser feita da melhor forma para se ajustar ao perfil da empresa. Frente aos dados fornecidos e a realização dos cálculos apresentados anteriormente sobre as formas de tributação Real e Presumido, o regime pelo Lucro Real apresentou uma pequena economia no cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social para o período, porem isto foi possível devido ao prejuízo acumulado no período anterior, caso contrario não haveria nenhuma economia, e os valores do IR e da CSLL seriam mais elevados, da mesma forma que o PIS e a COFINS assim como podemos perceber nas tabelas apresentadas.
Com uma margem de lucro linear próxima à apresentada, a tributação pelo Lucro Presumido se sobressairia em questões de economia fiscal, proporcionando para a empresa uma elisão fiscal, atendendo as necessidades almejadas pelos administradores, até mesmo pelo fato de que nem sempre haverão prejuízos fiscais, os quais proporcionam benefícios apenas no cálculo pelo Lucro Real.
2.4. Troca de Regime Tributário e Investimentos.
Existem varias formas de investimento, a mais observada é o aumento da produtividade, com a opção pela troca do regime tributário do Real para o Presumido depois de observada esta possibilidade, haveria menos gastos com impostos e aumento do lucro, possibilitando novos investimentos, porem dependendo da forma de investimento aumentaria consideravelmente as receitas, podendo em função disto perder a opção pelo regime tributário através do Lucro Presumido, ou também em casos de auferir lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior.
Assim a empresa deve analisar muito bem antes de realizar investimentos, pois a opção pelo Lucro Presumido é definitiva em relação a todo o ano calendário, sendo que a empresa que optar por este regime deverá manter o recolhimento durante todo o período, assim como realizou no primeiro trimestre da opção.
Para realizar investimentos é necessário um plano estratégico e de negócios, analises de mercado e estudar os benefícios e o retorno, ou seja, o custo/benefício dos investimentos a realizar.
Podemos perceber que o planejamento tributário é uma ferramenta essencial para a prosperidade das empresas, visto que uma forma de tributação adequada para cada empresa pode fazer a diferença no mercado, proporcionando novas formas de investimento e futuro crescimento.
O planejamento é necessário em todas as etapas da empresa, para evitar desperdícios e gastos desnecessários, e com isso promover o crescimento da mesma. Assim o planejamento tributário além gerar economia em questão de pagamentos de impostos, faz isso de maneira legal, se fazendo necessário para não cair em armadilhas, pois o sistema tributário no Brasil é confuso e os impostos pesam muito sobre as empresas, obrigando estas a buscar a elisão fiscal.
3. DIREITO TRIBUTÁRIO
3.1. Os Impostos
Os impostos são á fontes genuínas de arrecadação do estado, do ente Político, da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Justamente porque os impostos eles não tem exigência constitucional para que estejam vinculadas a uma atividade do estado, então a sua cobrança independem de uma atividade estatal referido ao contribuinte para sejam cobrados.
Uma das exigências é a não exigência de vinculação a uma atividade estatal, eles também não tem destinação especifica, a constituição na verdade veda que a lei que institua os impostos preveja destinação específica para o produto da sua arrecadação, e por fim os impostos também não serão restituídos ao contribuinte ao um final de um determinado período. Vamos falar sobre os Impostos Estaduais.
Os Impostos Estaduais previstos no artigo 155 da Constituição Federal são três:
IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores.
ICMS - Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços.
ITCMD - Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito.
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e um imposto tributário de competência estadual, local em que o veiculo e registrado e licenciado, o sujeito ativo e o estado em que se atual o bem. O IPVA é imposto estadual, de competência dos Estados.
O IPVA surgiu para substituir à antiga TRU- Taxa Rodoviária Única, que era cobrada pela União de todos os proprietários de veículos terrestres licenciados.
O sujeito passivo do imposto é o proprietário do veículo automotor, pessoa física ou jurídica e a base de cálculo será o valor venal de referido veículo, valor esse, que o veículo alcança numa compra e venda em situação normal de mercado.
O fato gerador do IPVA é a propriedade de veículo automotor terrestre. Prevaleceu no STF o entendimento que o IPVA só pode incidir sobre veículos terrestres e não sobre os aéreos, náuticos e anfíbios.
Base de calculo é o valor venal do veiculo ou preços comercial de tabela (valor do mercado), estabelecidas pelos Estados. Utilizando tabelas anuais elaboradas e publicadas e devem basear se em publicações especializadas.
A Alíquota do IPVA será estabelecida por lei ordinária Estadual, não havendo alíquota máxima, cabe ao Senado Federal estabelecer alíquotas mínimas ao tributo nos termos do artigo 155, § 6º, da CF, IPVA, podendo, ainda, possuir alíquotas diferenciadas em razão do tipo e da utilização do veículo.
O IPVA tenha alíquotas diferenciadas em razão do tipo e utilização do veículo. Por exemplo, tipo de combustível (Álcool x Gasolina), quantidade de eixos, pela destinação etc. Entretanto, NÃO SE PODE TRIBUTAR diferentemente veículos nacionais X importados, o que agrediria o princípio da não discriminação com base na procedência ou destino, bem como a cláusula do tratamento nacional que prevê a equivalência de tratamento entre o produto importado, quando este ingressa regularmente no território nacional, e o produto similar nacional.
Com a Emenda Constitucional nº 42/2003, a mudança na base de cálculo do IPVA não necessita obedecer ao princípio da anterioridade no na gesimal, prevista no artigo 150, III, “c”, da CF. Segundo o artigo 150, § 1º, da CF, a majoração da base de cálculo deste imposto somente observa a anterioridade do exercício seguinte.g) O IPVA é um tributo cujo o lançamento é direto ou de ofício.
3.2. ITCM – Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação
O Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e de Quaisquer Bens ou Diretos (ITCM) e um tributo de competência estadual e do Distrito Federal. O sujeito ativo e o estado ou Distrito Federal onde ocorre o processo de inventario ou a doação. Sujeito Ativo: Estados e Distrito Federal
São Sujeitos Passivos: Os beneficiários dos bens ou direitos recebidos (herdeiros ou olegatório – nos casos de transmissão causa mortis) e os doadores ou donatários, nos termo que definir a lei.
Fato Gerado do ITCM: O fato gerador é a transmissão “causa mortis” e doação, ressaltando que a transmissão “inter-vivos” está incluída na competência dos municípios. Sendo a transmissão de quaisquer bens, móveis, imóveis, veículos, valores financeiros, títulos de credito entre outro. Com a transmissão de diretos em decorrência de falecimento de seu titular ou a cessão gratuita.
Base de calculo: a base de calculo do ITCMD e o valor venal dos bens ou direito transmitido e da doação.
Este imposto surgiu de desmembramento do extinto ITBI — Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis — previsto na Constituição de 1969 e atribuído à competência tributária dos Estados. O extinto ITBI incidia sobre a transmissão de bens imóveis, a qualquer título, ou seja, por ato oneroso ou gratuito. As transmissões causa mortis de bens ou valores mobiliários não estavam, no regime da Constituição de 1969, sujeitas ao alcance do ITBI e desta circunstância decorria vazio incidental que comprometia seriamente o princípio da capacidade contributiva.
Alíquota: as alíquotas do ITCMD são fixadas pelos estados, respeitando a alíquota máxima de 8% fixada pelo Senado Federal. base de calculo do ITCMD e o valor venal dos bens ou direito transmitido e da doação, nos termos do inc. IV do art. 155.
A base de cálculo do ITCMD será o valor venal dos bens ou direito transmitido e da doação. A alíquota máxima do imposto será fixada pelo Senado Federal É importante notar que a cobrança do ITCMD não se sujeita ao regime de alíquotas progressivas, por ausência de disposição constitucional, devendo ser aplicável, neste caso, a proporcionalidade, ou seja, variação do imposto, com imposição de alíquota única, graduando-se o gravame em função da base de cálculo.
Lei Complementar. Conforme o artigo 155 inciso III ‘a’ e ‘b’ da CF deverá ser feita uma lei complementar para regular tal dispositivo. Logo, cabe a LEI COMPLEMENTAR regular a instituição e incidência do ITD quando o doador tiver domicílio ou residência no exterior.
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação Serviços
O ICMS e um imposto de competência aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: operações relativas à circulação de mercadorias sobre prestações de serviços de transportes interestaduais e intermunicipais e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Sendo um imposto muito conhecido. Sujeito Ativo: Estados e Distrito Federal
Sujeito Passivo: Qualquer pessoa, física ou jurídica que realize operações de circulação de mercadorias ou prestação de serviços, importadores de bens de qualquer natureza, prestadores de serviços de transportes interestaduais ou intermunicipais e prestadores de serviços de comunicação.
3.2.1. Fato Gerador do ICMS:
A saída de mercadoria de estabelecimento do contribuinte;
O desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas;
O início da execução do serviço de transporte intermunicipal e interestadual;
A entrada no estabelecimento de mercadorias ou serviços, oriundos de outras UF que não estejam vinculadas à operação subsequente. (Para cálculo do diferencial de alíquota).
É importante salientar que o ICMS é um imposto de competência estadual e distrital, no entanto, a União também está credenciada a criar o imposto, por força do que estabelecem ambos da Constituição Federal. De fato, é esta pessoa política que poderá fazer nascer, “in abstracto” (no plano legislativo), o ICMS, seja nos Territórios (se voltarem a ser criados, já que, no momento, inexistem), seja em todo o território nacional, “na iminência ou no caso de guerra externa”. São duas hipóteses excepcionalíssimas.
Considera-se mercadoria (Art.1º do RICMS):
Qualquer bem móvel novo ou usado, inclusive semovente;
A energia elétrica;
O bem importado, destinado a consumo ou ativo fixo;
Base de calculo: o valor de operação, no caso de operação de circulação de mercadorias, o preço do serviço no caso de transporte intermunicipal e interestadual e o valor da mercadoria ou bem importando no caso da importação.
A base de cálculo do imposto varia de acordo com o fato tributável. Caso se trate de circulação de mercadorias, a base de cálculo será o valor da mercadoria objeto de comercialização. Considerando os outros fatos geradores, a base de cálculo poderá ainda ser o preço do serviço, em se tratando de transporte e comunicação.
É importante mencionar que o ICMS incide na importação de bens, independentemente de o importador ser pessoa física ou jurídica, contribuinte habitual ou não do imposto. Nesse caso, a base de cálculo será o valor do bem importado.
Alíquota: A alíquota de ICMS pode variar em função da seletividade e da essencialidade da mercadoria ou do serviço, o Senado Federal fixará as mínimas e as máximas, consoante expressa disposição.
7% para aas operação interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços para os contribuintes dos estados das regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e Espírito Santos;
12% para as operações interestatuais que destinarem mercadorias ou serviços para o contribuinte do estado das Regiões Sul e Sudeste;
17% a 18% para operações de importação;
17% a 18% para operações internas, realizada dentro do estado. A alíquota pode ser de 25% como por exemplo, para os serviços de comunicações, bebidas alcoólicas, fumos, cigarros, armas e munições.
O ICMS é um imposto não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores, sendo vedada a apropriação de créditos na hipótese de as operações anteriores serem isentas ou não tributadas.
O ICMS não incide e, portanto, são hipóteses de imunidade: (i) operações que destinem mercadorias ou serviços para o exterior, (ii) operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis, líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica, (iii) sobre o ouro quando definido em lei como ativo financeiro e (iv) nas prestações de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.
	ALIQUOTAS ISS e ICMS DO ESTADO 
	Lucro real: ICMS 15% ISS 5%
	Simples nacional: ICMS 12%ISS 2%
	Lucro presumido: ICMS 15% ISS 5 %
EMPRESA: JCRW OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL 
DESCONTOS SOBRE A RECEITA ICMS E ICSS.
R$ 420.000,00 – ICMS 12% 
R$ 420.000,00 – ISS 2%IMPOSTO ICMS:R$ 50.400,00
IMPOSTO ISS: R$ 8.400,00
4. CONTROLADORIA
4.1. Importância e função da controladoria na empresa
A controladoria hoje, dentro das empresas modernas, neste novo cenário, é um órgão interno de extrema importância, cuja finalidade é garantir que as informações sejam adequadas ao processo decisório e que esteja sempre pronta a apoiar a entidade no processo de gestão. Uma função que antes era apenas de suporte passa a ter uma importância estratégica, devido à necessidade de manter as empresas sempre produtivas e eficientes. 
O controller precisa demonstrar a capacidade de prever os problemas que poderão surgir e de coletar as informações necessárias para a tomada de decisões, visando à implantação de ações de melhorias. Precisa fornecer as informações em linguagem clara, simples e direta aos usuários e principalmente traduzir os fatos, uma vez que os números isolados não auxiliam a administração da empresa. A controladoria é um papel gerencial que precisa ser desenvolvida por um profissional contábil capacitado e com um conhecimento amplo. A busca contínua por atualização e por novas soluções são apenas o começo de um caminho para quem pretende seguir neste mercado.
4.2. Órgão regulamentador para o trabalho do atuário
O instituto brasileiro de atuaria –IBA – é o órgão regulamentador para o trabalho do atuário. É uma sociedade sem fins lucrativos cujo objetivo é incentivar e proporcionar a pesquisa, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da ciência e da tecnologia dos fatos aleatórios de natureza econômicae financeira, em todos os seus aspectos e aplicações. 
O IBA conta com várias comissões de trabalho que se reúnem periodicamente em sua sede para discutir questões técnicas e auxiliar nas tomadas de decisões. A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é uma autarquia da Administração Pública Indireta Federal brasileira, com sede no Rio de Janeiro, responsável pela autorização, controle e fiscalização dos mercados de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguros no Brasil. No âmbito dos seguros, fiscaliza tanto os privados como os públicos obrigatórios, tais como o DPVAT. 
A SUSEP tem com Missão: “Atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral.” Para o trabalho do profissional atuário, a SUSEP é importante, pois um erro de cálculo, pode comprometer a saúde financeira das seguradoras e colocar em risco todo o negócio. A SUSEP aponta problemas clássicos relacionados a imperícia ou imprudência por parte dos profissionais de atuária
4.3. Regime cumulativo e não cumulativo do PIS e COFINS
Atividade busca identificar um ponto de equilíbrio entre a margem de lucro e os recolhimentos de PIS/COFINS, a partir do qual, a uma determinada margem, seja vantagem para a empresa analisada optar entre o Lucro Presumido ou o Lucro Real, determinante do sistema de apuração do PIS/COFINS a ser adotado. O regime de incidência cumulativa é aplicado às empresas de direito privado e àquelas equiparadas pela legislação do imposto de renda, com apuração do IRPJ baseada no lucro presumido ou arbitrado. 
A base de cálculo é o total das receitas do contribuinte, sem que haja deduções em relação a custos, despesas e encargos. Por outro lado, estão sujeitas ao regime de incidência não-cumulativa as pessoas jurídicas de direito privado e as equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, que apuram o IRPJ com base no lucro real. Porém, existem algumas exceções, como, por exemplo, instituições financeiras, cooperativa de credito e empresas particulares que exploram serviço de vigilância e de transporte de valores. 
Planejamento tributário precisa estar de acordo com as leis para que não venha ocorrer um impacto tributário de forma que a empresa não seja onerada por pagamento de impostos indevidos, evitando um impacto financeiro. Com isso as empresas necessitam de um planejamento tributário preventivo, que busca uma análise tributária, para alcançar uma avaliação de várias opções legais, procurando evitar o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal.
4.3.1. Regime cumulativo
Onde não há a utilização de créditos tributários os tributos “se acumulam” a vantagem do regime cumulativo e ter alíquota mais baixa. Exclusões da base de Cálculo, receita isentas ou não alcançadas pela tributação ou sujeitas a alíquota zero; descontos incondicionais concedidos; outras receitas operacionais.
4.3.2. Regime não cumulativo
Nesse caso em que os tributos já pagos pelos fornecedores viram crédito tributário que podem ser abatidos do valor devido. Credito sobre os bens adquiridos para revenda; credito valor de bens e serviços utilizados como insumo, créditos sobre depreciação e amortização.
4.3.3. Elisão e evasão fiscal
Elisão e evasão fiscal são duas formas de evitar o pagamento de tributos. Trata-se de maneiras como o contribuinte age em função das obrigações tributarias. A evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas, impostos e outros tributos, é o ato de desviar, de enganar a fim de evitar a tributação. 
Entre os métodos usados para evadir tributos estão a omissão de informações, as falsas declarações e a produção de documentos que contenham informações falsas ou distorcidas, como a contratação de notas fiscais, faturas, duplicatas etc. 
Já a elisão fiscal configura-se num planejamento que utiliza métodos legais para diminuir o peso da carga tributária num determinado orçamento. Respeitando o ordenamento jurídico, o administrador faz escolhas prévias (antes dos eventos que sofrerão agravo fiscal) que permitem minorar o impacto tributário nos gastos do ente administrado.
Diferentemente da evasão fiscal (onde ocorre o fato gerador do tributo e o contribuinte não pago uma obrigação legal) na elisão fiscal, através do planejamento, evita-se a ocorrência do fato gerador. E por não ocorrer o fato gerador, o tributo não é devido. Dessa forma, o planejamento não caracteriza ilegalidade, apenas usa-se das regras vigentes para evitar o surgimento de uma obrigação fiscal. 
"A elisão fiscal é reconhecida como tal, quando um contribuinte recorre a uma combinação engenhosa ou que ele efetua uma operação particular se baseando sobre uma convenção não atingida pela legislação fiscal em vigor. Ele usa o texto legal sem o violar: ele sabe utilizar habilmente uma brecha do arsenal fiscal" (André Margairaz in La Fraude Fiscal e etSesSucédanés)."
5. AUDITORIA E PERÍCIA
A expressão Perícia vem do Latim: Peritia, que em seu sentido próprio significa Conhecimento (adquirido pela experiência), bem como Experiência.
Perícia é a forma de se demonstrar, por meio de laudo pericial, a verdade de fatos ocorridos contestados por interessados, examinados por especialista do assunto, e a qual servirá como meio de prova em que se baseia o juiz para resolução de determinado processo.
A Perícia pode ser realizada em todas as áreas do conhecimento humano. Muitos são os casos de ações judiciais para os quais se requer a perícia contábil. Como força de prova, que provam como a escrita contábil, os documentos, entre outros, a perícia é específica.
São elas às vezes decisivas nos Julgamentos. Onde se envolvem fatos patrimoniais de pessoas, empresas, instituições, portanto, onde esteja a dúvida, aparece a perícia como auxiliar. Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil.
A atividade pericial é exercida de forma pessoal, ou seja, mesmo que o contador tenha uma empresa de perícia, a responsabilidade do trabalho é pessoal. Além do conhecimento técnico, deve ser portador de diploma de nível superior e estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Contabilidade, e ser profundo conhecedor por suas qualidades e experiência, dos materiais ao qual ele se considera apto a periciar. Os objetivos do planejamento da perícia, conforme a NBC T 13.2 e resolução CFC 1243/09 são:
a) Conhecer o objeto da perícia, a fim de permitir a adoção de procedimentos que conduzam à revelação da verdade, a qual subsidiará o juízo, o árbitro ou contratante a tomar a correta decisão a respeito da lide;
b) Estabelecer condições para que o trabalho seja cumprido no prazo estabelecido;
c) Identificar potenciais problemas e riscos que possam vir a ocorrer no andamento da perícia;
d) Identificar fatos que possam vir a ser importantes para a solução do problema de forma que não passem despercebidos ou não recebam a atenção necessária ao seu devido exame;
e) Facilitar a execução e a revisão dos trabalhos.
Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.
EXAME – consiste na análise de livros, dos registros das transações e confrontação com todos os documentos disponíveis sobre o fato tácito.
VISTORIA – é uma ou mais diligências que objetivam a verificação e a constatação da situação, coisa ou fato, de forma circunstancial, podendo ser utilizada como comprovação do fato.
INDAGAÇÃO – é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto da perícia, de preferência efetuadas com as pessoas mais próximas do objeto possível.
INVESTIGAÇÃO – consiste na pesquisaque busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.
ARBITRAMENTO – é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico e objetivo, sem deixar nenhuma sombra de duvidas que aquele é o melhor para a lide.
MENSURAÇÃO – é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações, fazendo com que os mesmos sejam sempre a expressão da realidade.
AVALIAÇÃO – é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas, sempre levando em consideração as diversas variáveis que fazem parte do processo.
CERTIFICAÇÃO – é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.
Desta forma, numa perícia contábil, o perito pode utilizar-se de um ou mais procedimentos, buscando fundamentar as conclusões a que chegará, fazendo com que o seu trabalho tenha sempre condições de ser provado e demonstrado em qualquer situação.
5.1. Perícia e auditoria
Perícia tem por objetivo a produção de prova pericial, visando a justa solução do litígio;Auditoria objetiva a emissão de um parecer sobre Demonstrações Contábeis.
5.1.1. Auditoria- conceitos
A auditoria é uma revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações e operações de uma entidade ou de um projeto, efetuada por contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração.
De acordo com a NBC TA200:
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
5.2. Auditoria interna e externa
O trabalho executado pela Auditoria interna é idêntico aquele executado pela auditoria externa. Ambas realizam seus trabalhos utilizando-se das mesmas técnicas de auditoria; ambas têm sua atenção voltada para o controle interno como ponto de partida de seu exame e formulam sugestões de melhorias para as deficiências encontradas, ambas modificam a extensão de seu trabalho de acordo com as suas observações e a eficiência dos sistemas contábeis e de controles internos existentes.
A Auditoria interna é realizada por um funcionário da empresa. O objetivo principal é atender as necessidades da administração no cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos financeiros.
Auditoria externa é realizada através da contratação de um profissional independente, que por sua vez emitem um parecer sobre as demonstrações contábeis verificando se estas refletem a posição patrimonial da empresa, o resultado das operações e as origens e aplicações dos recursos da empresa examinada. 
É importante frisar que a existência de auditoria externa não elimina a necessidade da auditoria interna e tampouco a recíproca é verdadeira, já que suas funções e objetivo são diferentes. Entretanto, um trabalho conjugado entre as auditorias pode ser por ambas utilizadas para se evitar a duplicidade do trabalho. Uma integração eficiente entre auditoria interna e externa possibilitará ganhos significativos para a entidade.
5.3. A importância dos controles internos
O controle interno a cada momento cresce em relevância para a gestão empresarial. Esse aspecto é determinado pela crescente demanda informativa dos agentes decisórios que acabam por criar um vetor cada vez mais gerencial para a estrutura de controle interno: atender reestruturações societárias, avaliações empresariais, capacidade de geração de caixa, entre outros.
Esta informação já nos permite inferir, de forma exploratória e comparada, que no tanto em diferentes ambientes há um vínculo informativo relevante do controle interno para a gestão empresarial. Tal vínculo pode ser considerado tão forte que, em última análise, pode estar relacionado em alguns eventos de descontinuidade empresarial. 
O gestor munido de um bom controle interno possui maior probabilidade de acertar continuamente o processo decisório e atingir a eficácia almejada da empresa: seja sob lucro ou sobrevivência empresarial com agregação de valor ao negócio. Compreende o plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adotadas pela empresa, para proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada pela administração.
6. CONCLUSÃO
Tendo em vista todos os aspectos abordados nos capítulos acima, conclui-se que a ciências atuariais é uma atividade de extrema relevância para a empresa JCRW, pois sua função e objetivo são de analisar os riscos e detectar a probabilidade de ocorrência de danos e perdas. Verificamos também a suma importância da controladoria e do profissional que atua nessa área e a crescente demanda informativa dos controles internos.
Notamos a diferença entre auditoria interna e externa dentro das empresas, que é um dos fortes instrumentos para o crescimento e avanço na gestão empresarial. Ratificamos o conceito de elisão e evasão fiscal sobre os pagamentos dos tributos, sendo que a elisão é uma forma licita para desviar as taxas dos tributos, enquanto que a evasão é um meio ilícito para o não pagamento desses tributos.
Vimos também um rápido esclarecimento sobre contabilidade e a sua importância nos tempos atuais. Vimos que a contabilidade possui um papel vital na gestão das empresas, seja ela pública ou privada, e por isso seu aprendizado dever ser encarado com seriedade e, além disso, deve ser constante, devido ao dinamismo em que acontecem modificações na legislação e também devido ao crescimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
 PROENÇA, Fábio Rogério. Planejamento tributário. Londrina - PR: 2014.
CUMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC 26 (R1). Disponível em < http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2006.pdf> Acessado em 15 de Abril de 2017.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm
http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/Regulamento_icms/l6an11.htm?f=templates&fn=default.htm&vid=sefaz_tributaria:vtribut
http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/planejamento-tributario_obrigacao-administradores.htm

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