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trabalho em grupoInterdiciplinar V

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
administração
DANIELA LUIZ SOARES
JORLENE PEGO NEPOMUCENO COSTA
KERLY CRISLEY DUARTE DA SILVA
TÁBATA TEIXEIRA DORNAS
Winne Clara Gonçalves Santos 
CONTEXTO EMPRESARIAL
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
ANÁLISE CONTÁBIL
EMPRESA EDIFICA
Araçuaí
2017
DANIELA LUIZ SOARES
JORLENE PEGO NEPOMUCENO COSTA
KERLY CRISLEY DUARTE DA SILVA
TÁBATA TEIXEIRA DORNAS
Winne Clara Gonçalves Santos 
ANÁLISE CONTÁBIL
EMPRESA EDIFICA
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Contabilidade Aplicada à Administração, Matemática comercial e financeira e Planejamento Tributário 
Orientadores: Alessandra Petrechi, Aroldo Salviato, Carlos Eduardo de Lima, Leuter Eduardo Cardoso Júnior, Luisa Maria Sarábia Cavenaghi, Milene Rocha Lourenço e Régis Garcia.
Araçuaí
2017
SUMÁRIO
1 CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO	1
2 DESENVOLVIMENTO	2
3.CONCLUSÃO.........................................................................................................11
REFERÊNCIAS	12
A) CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO
 1. Por que a EDIFICA está obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros?
A Comissão de valores imobiliários (CMV) define que toda empresa de capital aberto é obrigada a publicar seus demonstrativos financeiros, sendo que a Empresa Edifica faz parte do holding Mendes Júnior S.A. está obrigada a publicar. Toda empresa com ativo total superior a 240 milhões, ou receita bruta anual acima de 300 milhões, está obrigado a publicar suas demonstrações, de acordo com o resultado do balanço patrimonial a edifica tem um patrimônio que a obriga a publicar seus resultados financeiros.Fato interessante em relação á publicação destes demonstrativos financeiros foi analisado em reunião do Colegiado da CVM, nº 48 de 13.12.2016, que deliberou acerca do pedido de reconsideração de decisão do colegiado - republicação de demonstrações financeiras - Mendes Júnior Engenharia S.A., descrito abaixo:
Trata-se de pedido de reconsideração apresentado pela Mendes Júnior Engenharia S.A. (“Requerente” ou “Companhia”) em face da decisão do Colegiado de 27.09.2016 que negou provimento a recurso da Companhia contra decisão da Superintendência de Relações com Empresas – SEP, que havia determinado a republicação das respectivas demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social findo em 31.12.2013 e dos Formulários de Informações Trimestrais (“ITRs”) relativos aos trimestres findos em 31.03.2014 e 30.06.2014.
A Companhia requer, em essência: (i) a revisão do entendimento do Colegiado, segundo o qual os créditos detidos pela Requerente em face da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (“CHESF”) não poderiam ser contabilizados como ativo nas demonstrações financeiras; e (ii) como pedido sucessivo, que seja permitida a adoção de procedimento menos oneroso do que a republicação de todas as demonstrações financeiras a partir do exercício social de 2013.
Em seu voto, o Diretor Relator Gustavo Borba destacou que, no mérito, a Requerente não trouxe argumentos diversos daqueles já analisados pelo Colegiado na decisão de 27.09.2016, razão pela qual propôs a rejeição do pedido de reconsideração apresentado.
No entanto, com relação ao pedido sucessivo formulado pela Requerente, o Diretor Relator considerou pertinentes os argumentos levantados pela Requerente quanto à aplicação racional, econômica e prática do dever de republicação das demonstrações financeiras, especialmente pelo tempo transcorrido entre a determinação e a análise do recurso da Companhia.
Nessa linha, o Diretor Gustavo Borba indicou precedente apontado pela Requerente em que, por conta do tempo decorrido em relação aos eventos objeto da determinação de refazimento, a SEP autorizou companhia a adotar solução alternativa à republicação total das demonstrações financeiras. Para o Diretor Gustavo Borba, a adoção daquela solução para o presente caso seria adequada e racional, sem prejuízo à qualidade informacional para os acionistas, credores e mercado em geral, ao mesmo tempo em que seria menos onerosa para a Companhia.
Assim, o Diretor Relator votou pelo acolhimento do pedido sucessivo formulado, autorizando a Companhia a adotar os seguintes procedimentos: (i) realizar os ajustes retrospectivos necessários ao cumprimento da decisão a partir das demonstrações financeiras completas referentes ao exercício social de 2016; (ii) inserir nota explicativa, antes das demais, informando a respeito da decisão da CVM e esclarecendo minuciosamente os ajustes feitos e seus impactos nas demonstrações; (iii) publicar, imediatamente após o recebimento da decisão, fato relevante, nos termos da regulamentação específica, informando seu teor; e (iv) solicitar aos auditores independentes que incluam parágrafo de menção sobre os ajustes retrospectivos no relatório de auditoria a ser emitido para as demonstrações financeiras anuais completas e DFP referentes ao exercício de 2016, bem como para os formulários ITR de 2017.
Pelo exposto, nos termos do voto do Diretor Relator Gustavo Borba, o Colegiado deliberou, por unanimidade, (i) rejeitar o pedido de reconsideração formulado pela Companhia; e (ii) deferir o pedido sucessivo apresentado, autorizando a Companhia a adotar os procedimentos acima para fins de cumprimento da decisão do Colegiado de 27.09.2016.
 2. Qual a diferença entre o que está apresentado no Balanço Patrimonial e o que a Demonstração do Resultado apresenta em termos de contas e tipos de informações? Procure no próprio conceito dessas demonstrações explicação para essa resposta. 
O Balanço Patrimonial (BP) auxilia o administrador na tomada de decisões na empresa, fornecendo ao gestor uma visão ampla da organização e sua situação diante do mercado no qual está inserida. Reflete o saldo das contas do Patrimônio da empresa: Ativo (bens e Direitos); Passivo (Obrigações) e Patrimônio Liquido (Capital Social, reservas, lucro ou prejuízo). Tem natureza patrimonial e financeira, expressa a estrutura material das entidades. Evidencia os índices de liquidez, retorno, rentabilidade do negócio. 
 O BP tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da sociedade em determinada data, representando, portanto, uma posição estática. No BP as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da entidade (Art 178 da Lei 6.404).
O Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) apura o lucro líquido ou prejuízo líquido da entidade em um determinado exercício. É a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período. Ou seja, serão demonstradas a receitas, despesas e custos da sociedade, sempre seguindo as orientações do Art 187 da lei 6.404. É o demonstrativo que permite que a empresa confronte as Receitas e despesas chegando ao resultado antes do Imposto de Renda.
Todas as contas de despesas e de receitas do exercício são encerradas e seus saldos são lançados no DRE, com o objetivo de apurar o resultado do exercício, se foi positivo (lucro) ou negativo (prejuízo). As contas do DRE referem-se sempre a um exercício e são zeradas ao final deste. Trata-se de uma peça contábil estritamente econômica, ou seja, tem a função de apurar o resultado das entidades. É uma demonstração contábil que retrata a condição econômica da entidade, ou seja, se teve lucro, qual o lucro, qual o custo em relação à receita, montante das despesas operacionais em relação à receita bruta, nível de impostos sobre o faturamento,etc.
O DRE é composto das seguintes contas:
a)- Receitas no sentido amplo que inclui: Operacionais, não operacionais e financeiras
b)- Custos para as empresas industriais, comerciais e de serviços;
c)- Despesas operacionais e não operacionais.
3. Elabore a Análise Vertical e Horizontal com base no Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício da EDIFICA. Discorra sobre a evolução da situação econômica e, se necessário, aponte quais seriam suas decisões caso fosse diretor da empresa. 
Conforme demonstrado nas análises do Balanço Patrimonial (BP) e o do DRE utilizando duas técnicas denominadas Análise Horizontal e Análise Vertical de Demonstrativos, para expressar a análise das demonstrações contábeis, destacando as variações mais importantes no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado do Exercício. 
Na análise horizontal demonstrou-se a evolução dos saldos das contas ao longo dos anos. Evidencia-se o crescimento de itens dos demonstrativos contábeis ao longo dos exercícios sociais para caracterizar tendências de crescimento.
Análise Vertical 
A Análise Vertical mostra a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence e, através da comparação com padrões do ramo ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, permite inferir se há itens fora das proporções normais. Ela permite avaliar as estruturas de composição de itens de um demonstrativo contábil, buscando evidenciar as participações dos elementos patrimoniais e de resultado dentro de um total. A metodologia consiste em calcular o percentual de cada conta em relação ao um valor base. Na análise de vertical de um Balanço calcula-se o valor percentual de cada conta em relação ao total do Ativo.
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	2013
	AV
	AH
	2012
	AV
	AH
	2011
	AV
	AH
	(=) RECEITA DE VENDAS
	5.492
	 
	 
	2.835
	 
	 
	1.918
	 
	 
	(-) custo dos Bens e Serviços vendidos
	-480
	-8,73
	-4,76
	-504
	-17,77
	-0,39
	-506
	-26,38
	 
	(=)RESULTADO BRUTO
	5.012
	91,26
	115,01
	2.331
	82,22
	65,08
	1.412
	73,61
	 
	(-) Despesas operacionais
	-106.021
	-1.930,46
	-80,89
	-554.905
	-19.573,36
	1.963,15
	-26.896
	-1.402,29
	 
	Despesas com Vendas
	0
	0
	0
	 
	0
	0
	 
	0
	 
	Despesas Gerais e administrativas
	-12.528
	-228,11
	-51,37
	-25.766
	-908,85
	48,52
	-17.348
	-904,48
	 
	Perdas pela não recuperabilidade de ativos
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	 
	Outras receitas operacionais
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	 
	Outras despesas operacionais
	-97.976
	-1.783,97
	-81,54
	-530.914
	-18727,12
	4.897,30
	-10.624
	-553,91
	 
	Resultado da equivalência patrimonial
	4.483
	81,62
	152,56
	1.775
	62,61
	64,96
	1.076
	56,10
	 
	(=) RESULTADO ANTES DOS JUROS E NÃO OPERACIONAL
	-101.009
	-1.839,20
	-81,72
	-552.574
	-19.491,14
	2.068,31
	-25.484
	-1.328,67
	 
	(+) Receitas Financeiras
	194.130
	3.534,77
	-5,58
	205.607
	7.252,45
	-80,85
	1.074.047
	55.998,27
	 
	(-) despesas Financeiras
	-488.743
	-8.899,18
	-0,73
	-492.359
	-17.367,16
	168,59
	-183.311
	-9.557,40
	 
	(=) RESULTADO ANTES IR/CSSL E DEDUÇÕES
	-395.622
	-7.203,60
	-52,86
	-839.326
	-29.605,85
	-197,00
	865.252
	45.112,20
	 
	(-) provisão para IR e CSLL
	123.510
	2.248,90
	-56,52
	284.098
	10.021,09
	-199,21
	-286.346
	-14.929,40
	 
	(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS
	-272.112
	-4.954,69
	-50,99
	-555.228
	-19.584,76
	-195,90
	578.906
	30.182,79
	 
	(+) resultado Líquido de operações descontinuadas
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	 
	(=)RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	-272.112
	-4.954,69
	-50,99
	-555.228
	-19.584,76
	-195,90
	578.906
	30.182,79
	 
	BALANÇO PATRIMONIAL
	2013
	AV
	AH
	2012
	AV
	AH
	2011
	AV
	AH
	ATIVO TOTAL
	9.214.357
	100
	-0,17
	9.230.789
	100
	1,09
	9.130.626
	100
	100
	ATIVO CIRCULANTE
	711
	0,00
	54,56
	460
	0,00
	-96,12
	11.868
	0
	100
	Disponibilidades
	31
	0,00
	-6,06
	33
	0,00
	120
	15
	0
	100
	Aplicações Financeiras
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	Valores a receber
	587
	0,00
	95,66
	300
	0,00
	-97,37
	11432
	0
	100
	Estoques
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	Outros ativos circulantes
	93
	0,00
	0
	127
	0,00
	-69,83
	421
	0
	100
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	9.213.646
	99,99
	-0,18
	9.230.329
	99,99
	1,22
	9.118.758
	100
	100
	Ativo realizável a longo prazo
	9.159.884
	99,40
	-2,08
	9.179.067
	99,43
	1,21
	9.068.767
	99
	100
	Ativo Permanente
	53.762
	0,58
	0
	51.262
	0,55
	2,54
	49.991
	1
	100
	Investimentos
	27.139
	0,29
	12,44
	24.135
	0,26
	7,9
	22.360
	0
	100
	Imobilizado
	26.623
	0,28
	-1,85
	27.127
	0,29
	-1,82
	27.631
	0
	100
	Intangível
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	 
	2013
	AV
	AH
	2012
	AV
	AH
	2011
	AV
	AH
	PASSIVO TOTAL E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	9.214.357
	100
	-0,17
	9.230.789
	100
	1,09
	9.130.626
	100
	100
	PASSIVO CIRCULANTE
	14.953
	0
	-2,67
	15.364
	0,16
	0
	27.387
	0
	100
	Obrigações Sociais e Trabalhistas
	325
	0
	-11,2
	366
	0,00
	-45,53
	672
	0
	100
	Fornecedores
	175
	0
	-70,83
	600
	0,00
	97,36
	304
	0
	100
	Obrigações Fiscais
	3.526
	0
	-24,78
	4.688
	0,05
	26,8
	3.697
	0
	100
	Empréstimos e Financiamentos
	0
	0
	 
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	Outros Passivos de curto Prazo
	10.927
	0
	12,53
	9.710
	0,10
	-57,25
	22.714
	0
	100
	Provisões
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	Passivos sobre ativos não correntes a venda e descontinuados
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	5.713.832
	62
	5
	5.441.516
	58,94
	13,97
	4.774.102
	52
	100
	Passivo exigível a longo Prazo
	5.713.832
	62
	5
	5.441.516
	58,94
	13,97
	4.774.102
	52
	100
	Empréstimos e Financiamentos
	1.974.073
	21
	9,59
	1.801.289
	19,51
	0
	1.628.926
	18
	100
	Tributos diferidos
	1.950.442
	21
	0
	1.950.605
	21,13
	-0,06
	1.951.922
	21
	100
	Provisões de Longo Prazo
	721.668
	8
	-6,96
	775.559
	8,40
	242,52
	226.427
	2
	100
	Outros Passivos de longo Prazo
	1.067.649
	12
	16,8
	914.063
	9,90
	-5,45
	966.827
	11
	100
	Passivos sobre ativos não correntes a venda e descontinuados
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	Lucros e Receitas a Apropriar
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	3.485.572
	38
	0
	3.773.909
	40,88
	0
	4.329.137
	 
	100
	Capital social
	2.163.400
	23
	0
	2.163.400
	23,43
	0
	1.863.400
	43
	100
	Reservas de Capital
	0
	0
	0
	0
	0
	 0
	0
	0
	100
	reservas de Reavaliação
	0
	0
	0
	0
	0
	0 
	0
	0
	100
	Reservas de Lucro
	1.306.020
	14
	-18,06
	1.593.973
	17,26
	-34,9
	2.448.810
	57
	100
	Ajustes de avaliação patrimonial
	16.152
	0
	-2,32
	16.536
	0,17
	-2,3
	16.927
	0
	100
	Lucros/Prejuízos acumulados
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	Participação de Acionistas não controladores
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	Ajustes Acumulados de Conversão
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
	Outros Resultados
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	100
Tomando-se como base da análise os demonstrativos financeiros acima, o faturamento cresceu, mas a empresa só irá receber em longo prazo, uma vez que a quase totalidade de seus ativos estão na conta de ativos realizáveis a longo prazo, cerca de 99% nos três anos consecutivos. o que acaba gerando um endividamento da empresa.	
E os valores indicam que o desempenho da empresa em 2013, esteve acima do apresentado em 2011, porém a reserva de lucro diminuiu para pagar as contas, bem como o capital social. O resultado bruto acompanhou a evolução verificada no faturamento no exercício de 2012 e 2011.A empresa acumulou um prejuízo nestes três anos.Há necessidade de diminuir suasdespesas operacionais até que se recapitalize com o recebimento do ativo que ainda não foi pago e volte a ter fôlego para reinvestir.
B) PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
Na contabilidade da EDIFICA, ocorreu um fato em 2011 que referenciou o planejamento tributário. A empresa desejou abrir uma filial na região sul para que pudesse aumentar seu Market-share e, com isso se solidificar no mercado. Na fase de planejamento desta nova filial, o setor contábil e financeiro da Mendes Jr. começou a realizar estudos para que pudesse maximizar todos os resultados financeiros e, assim garantir a eficiência econômica e financeira desta nova unidade. Logo, uma das preocupações centrais foi realizar um planejamento tributário que viesse a gerar uma queda na carga tributária que incide sobre as operações da organização. 
Neste contexto, comente de que forma um planejamento tributário pode trazer benefícios fiscais para uma empresa? 
O Planejamento tributário tem como principal objetivo a redução do montante de tributos a serem pagos, enquadrando a empresa em sistemas de tributação mais adequados, buscando evitar a incidência de tributo ou retardar o pagamento sem multa ou juros, respectivamente, propondo atitudes que reduzirão o valor dos tributos devidos, sem, contudo, sonegar ou fraudar o fisco. 
Há uma legislação tributária complexa, a qual define as regras para que a empresa possa cumprir com todas as obrigações tributárias exigidas pelo fisco de maneira correta, sem comprometer o controle de custos. 
C) MATEMÁTICA FINANCEIRA 
Diante da importância da Matemática financeira para a análise contábil de uma empresa e considerando o demonstrativo financeiro da EDIFICA, analise as situações abaixo e responda apresentando todos os cálculos. 
Considerando o valor a receber no Ativo Circulante e o empréstimo e financiamentos no Passivo Circulante do ano de 2013, qual seria a taxa de juros compostos mais adequada para que a empresa tenha um acréscimo de 5% no valor das suas disponibilidades no Ativo Circulante em um período de 12 meses? 
Valor a receber no ativo circulante: 587
Financiamentos no passivo circulante do ano de 2013=0 
31 x 5% = 48,05
48,05 = 31+x = R$ 17,05
Capital é o ativo mais o passivo R$587 
M = C(1+i)n 
17,05= 587(1+i)n
17,05/587=(1+i)12
0,029=(1+i)12
1+i= Raiz a 12 de 0,029
I= 0,744-1
I=-0,25
Como a taxa foi um número negativo, isto significa que será um Desconto de 25 % no ano.
Se o empréstimo e financiamento no Passivo Circulante de 2013 tivessem que ser pagos em 5 parcelas iguais e mensais:
2.1) Qual tipo de amortização seria a mais adequada? 
O Sistema Francês de Amortização (SAF) é um sistema onde as prestações pagas são sempre iguais, a prestação é composta da soma da amortização + os juros do período. A amortização aumenta a cada período e os juros diminuem a cada período.
O Sistema de Amortização Constante (SAC) é um sistema onde a amortização é constante como o próprio nome diz, possui sempre o mesmo valor.
Sistema de Amortização Crescente é um sistema que mistura o Sistema de Amortização Constante com a Tabela Price. As prestações terão um valor crescente inicialmente, diminuindo ao longo do tempo. As amortizações terão um valor cada vez maior ao longo do período em que o valor é financiado/emprestado e os juros cada vez menores. O cálculo do SACRE se repete a cada 12 meses, reduzindo os juros do montante que já foi amortizado.
Logo o melhor sistema de amortizações será o sistema SAF, pois o pagamento será realizado em parcelas iguais.
2.2) Qual seria o valor das parcelas considerando uma taxa de 1,7% a. m.? 
PMT = PV. (1+i)n. i
(1+i)n - 1
PV = 0
n = 5
i = 1,7% = 0,017
O valor das parcelas (PMT) é igual a zero, uma vez que PV o valor presente é zero e todo número multiplicado por zero será zero.
3. Imagine que o valor a receber no ativo circulante de 2012 não ocorreu até dezembro 2012, então é feito um novo planejamento para que esse valor seja pago à empresa em junho de 2013. Qual o novo valor a receber pela empresa considerando uma taxa de juros compostos de 2% a. m.? 
Valor a receber no ativo circulante de 2012 = 460
n = 6 meses ( período de final de 2012 à junho de 2013)
i = 2% ou 0,02
	
M=C.(1+i)n
M= 460.(1+0,02)6
M=460x1,12
M=515,2
4. Para o empréstimo no Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013, qual forma de pagamento abaixo é mais interessante para a EDIFICA., por quê?
 4.1) Juros simples
 i = 0,65% 
a.m. n = 8 m. 
RESPOSTA:
i = 0,65% a.m. ou 0,0065
n = 8 meses
Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013 = 5713,832
Ji = C . i . n
J=5.713,832x0,0065x8
J=297,11
M = C + J
M=5713,832+297,11
M=6010,942
4.2) Juros compostos 
i = 0,75%
 n = 5 m.
i = 0,75% ou 0,0075
n = 5 meses
Passivo Exigível a Longo Prazo não Circulante em 2013 = 5713,832
M=C.(1+i)n
M=5713,832.(1+0,0075)5
M= 5713,832 X 1,03
M= 5.885,24
Com base nos cálculos realizados, a forma de pagamento mais interessante (Juros Simples ou Juros Composto) é a de juros compostos.
CONCLUSÃO
A Matemática Financeira, a contabilidade e o planejamento tributário são áreas do conhecimento que fornecem informações primordiais para que o gestor possa se alicerçar na tomada de decisões na empresa. 
 	As empresas fazem parte de um mercado em constante evolução e cada vez competitivo, globalizado e capitalista o que requer conhecimentos cada vez mais amplos e especializados para a tomada de decisões. 
As informações na área financeira, o raciocínio lógico e os fundamentos da matemática financeira, as legislações da área contábil e do planejamento tributário são alicerces fundamentais dentro de toda empresa.
O presente trabalho possibilitou um grande exercício de pesquisa e aplicação real dos fundamentos das disciplinas estudadas. Possibilitou ampliar a visão acerca dos acontecimentos financeiros da empresa, e de que forma estas informações ajudam a planejar o futuro, antecipar dúvidas e probabilidades, avaliar resultados, diagnosticar falhas e verificar as correções que devem ser feitas. Administrar não significa sempre maximizar o lucro de uma empresa deste, mas, acima disso, gerir as ações visando maximizar os resultados globais dos investimentos. A contabilidade, a matemática financeira e comercial e o planejamento tributário são os pilares para uma melhor gestão.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diário oficial da União. LEI 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976. Disponível em: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm.

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