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casos empresarial II DO SIA

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CASO CONCRETO 
 
 CASO CONCRETO (EXAME DE ORDEM UNIFICADO – FGV) Diamantino, Aquino, Lucas e Esperidião são 
os únicos acionistas da Companhia Querência S/A e condôminos de imóvel situado na área rural do 
município de Porto Estrela. Após a aprovação da reforma estatutária para aumento do capital social, 
os quatro acionistas subscreveram ações que serão integralizadas com a incorporação ao patrimônio 
da companhia do referido imóvel. O acionista Lucas também subscreveu ações que serão 
integralizadas com equipamentos agrícolas de sua propriedade exclusiva. Foi dispensada a avaliação 
do imóvel rural por se tratar de bem em condomínio de todos os subscritores e impedimento de voto 
dos subscritores nesse caso. Para a avaliação dos equipamentos agrícolas foi aprovada em 
assembleia a contratação de sociedade avaliadora, que apresentou laudo fundamentado. No laudo 
apresentado, o valor apontado para os equipamentos foi superior ao atribuído pelo acionista Lucas 
no momento da subscrição. 
Como advogado consultado para opinar sobre a legalidade dos atos praticados, responda aos itens a 
seguir. 
 
A) A dispensa de avaliação do imóvel sob as justificativas apresentadas é procedente? 
R: Não. O fato de todos os subscritores serem condôminos do imóvel não dispensa a avaliação do 
bem, que é obrigatória mesmo neste caso. Deve ser nomeado avaliador pessoa jurídica ou 3 
peritos para avaliar o imóvel em condomínio e os subscritores poderão aprovar o laudo, com base 
no Art. 8º, caput, e no Art. 115, § 2º, ambos da Lei nº 6.404/76. 
 
B) Diante da divergência entre o valor apontado no laudo da sociedade avaliadora e aquele que lhe 
atribuiu o subscritor, qual a solução a ser dada? 
R: Se o valor apresentado no laudo for superior ao que tiver sido dado pelo subscritor, o bem não 
poderá ser incorporado ao patrimônio da companhia por esse valor, em razão do disposto no Art. 
8º, § 4º, da Lei nº 6.404/76 e a companhia deverá devolver/pagar ao subscritor o excesso (ou a 
importância superior ao valor das ações). 
 
 
B). Sabendo-se que a sociedade não tem dívidas em mora e paga pontualmente aos seus credores, 
há necessidade de manifestação destes sobre a redução do capital? 
 Não se torna imprescindível a manifestação dos credores acerca da redução, contudo, é 
obrigatório a espera do transcurso do prazo de noventa dias, contados a partir da data da 
publicação da ata em que se aprovou o ato, para que se efetive a diminuição do capital, tempo 
esse concedido para que eventualmente algum interessado possa se manifestar, em nítido 
asseguramento de direitos de terceiros. Assim sendo, satisfeitas tais requisições é que poderá ser 
averbada no registro público de empresas mercantis, a ata que aprovou a diminuição do capital. 
Nesse teor sãos os artigos 1.081 a 1.084 do código civil pátrio (Lei nº 10.406/2002). 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
- (Magistratura Rondônia -PUC/PR/2011) 
Considerando a disciplina legal das sociedades, assinale a única alternativa CORRETA. 
X(E) em uma sociedade limitada, o quórum para alteração do contrato social é de 3/4 (três quartos) 
do capital social. Já o quórum para a destituição de administrador sócio nomeado no contrato social 
é de 2/3 (dois terços) do capital social. Correto 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 - (Magistratura Rondônia - PUC/PR/2011) 
Um sócio de uma sociedade limitada foi dela excluído extrajudicialmente por deliberação da maioria 
absoluta do capital social. Havia previsão contratual para a exclusão extrajudicial e todo o 
procedimento legal para o ato foi observado, tendo sido arquivada a alteração de contrato social 
retratando a exclusão do sócio no órgão de registro competente. Diante disso, ele lhe pergunta como 
serão calculados e pagos os seus haveres. Considerando o contido no Código Civil a respeito da 
resolução da sociedade em relação a um sócio, sua resposta à referida indagação deveria ser uma 
das alternativas abaixo. Assinale a única alternativa CORRETA: 
X(A) Os haveres do sócio excluído serão calculados e pagos de acordo com o contido no contrato 
social. Caso o contrato social seja omisso, os haveres do sócio excluído deverão ser calculados com 
base na situação patrimonial da sociedade, à data da exclusão, verificada em balanço especialmente 
levantado. Neste último caso (omissão do contrato social acerca de regras sobre o pagamento dos 
haveres), a quota liquidada deverá ser paga em dinheiro, no prazo de 90 (noventa) dias, a partir da 
apuração de seu valor em balanço especial. Correto 
 
DIREITO EMPRESARIAL II 
CASO 
Descrição 
Uma empresa formada por três amigos, pretendendo explorar uma atividade econômica, funda, com 
sede no Rio de Janeiro, uma S.A., sob a denominação social "BANCO FIMASA S.A", teve seu capital 
formado com 40% das ações - todas preferenciais sem direito a voto, subscritas por duas instituições 
financeiras. As ações ordinárias restantes, correspondentes a 60% do capital social, foram subscritas 
pela Fundadora, que não deseja que as ações da Cia. sejam negociadas em Bolsa. Na Assembleia de 
constituição da Cia., após deliberação, os acionistas presentes deram por constituída a Cia. e 
escolheram os primeiros administradores e membros do Conselho Fiscal. Poderia a Cia, apresentar 
diversidade de classes de ações ordinárias? 
 As ações ordinárias de uma sociedade anônima fechada (já que não haverá circulação 
pública de ações na bolsa de valores e sim no mercado de balcão) podem ser dividas em classes, 
assim se pode extrair da disposição dos artigos 15, parágrafo 1° e 16, caput, da lei 6.404/76. Veja-
se: 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1 (EXAME DE ORDEM UNIFICADO - FGV): 
Bernardino adquiriu de Lorena ações preferenciais escriturais da companhia Campos Logística S/A e 
recebeu do(a) advogado(a) orientação de como se dará a formalização da transferência da 
propriedade. A resposta do(a) advogado(a) é a de que a transferência das ações se opera: 
 
XC) pelo lançamento efetuado pela instituição depositária em seus livros, a débito da conta de ações 
de Lorena e a crédito da conta de ações de Bernardino. Correto: 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 (EXAME DE ORDEM UNIFICADO - FGV): 
Com relação às sociedades anônimas, assinale a opção correta. 
 
X(B) A vantagem das ações preferenciais de companhia fechada pode consistir exclusivamente em 
prioridade no reembolso do capital. 
 
 
caso 
CASO CONCRETO (XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) 
Macuco Turismo Ecológico Ltda., com nove sócios, diante do permissivo legal, instituiu Conselho 
Fiscal composto por três membros, todos não sócios, e igual número de suplentes. Em deliberação 
majoritária, vencido o conselheiro Paulo de Frontin, eleito por sócios que representam um terço do 
capital, foram aprovadas (i) as contas dos administradores referentes ao exercício de 2012 e (ii) a 
convocação de reunião extraordinária para deliberar sobre as denúncias anônimas recebidas em face 
do administrador J. Porciúncula. Tais denúncias estão embasadas em vários documentos, cuja 
validade o órgão fiscalizador confirmou em diligências e que apontam indícios graves de ilícitos civis 
e penais. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1 - (Magistratura DF - 2011) 
A respeito das sociedades, considere as proposições abaixo e assinale a correta: 
(A) A quebra do affectio societatis não se erige como causa para a exclusão do sócio minoritário, mas 
apenas para dissolução (parcial) da sociedade; Correto: Segundo o STJ, há diferença entre 
dissolução parcial e exclusão de sócio. A quebra da affectio societatis só autorizaria aquela, visto 
que esta última só ocorreria em caso de “inegável gravidade”, nos termos do art. 1.085, CC. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 (AGU 2012 - CESPE) 
Com relação à responsabilidade dos sócios e administradores, julgue oitem seguinte. 14.1 O 
administrador de sociedade empresária não responde pessoalmente pelas obrigações que contrair 
em nome da sociedade por atos regulares de gestão, estando, contudo, obrigado pessoalmente e 
solidariamente a reparar o dano, por ato ilícito se, no âmbito de suas atribuições e poderes, agir de 
forma culposa. Correto. Trata-se da aplicação da teoria ultra vires societatis (Além do conteúdo da 
sociedade) dispõe que, se o administrador, ao praticar atos de gestão, violar o objeto social 
delimitado no ato constitutivo, este ato não poderá ser imputado à sociedade. Desta feita, a 
sociedade fica isenta de responsabilidade perante terceiros, salvo se tiver se beneficiada com a 
prática do ato, quando então, passará a ter responsabilidade na proporção do benefício auferido. 
O instituto é previsto expressamente no artigo 1.015 do CC. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 3 (MAGISTRATURA/BA - CESPE/2012) 
Acerca da sociedade limitada, assinale a opção correta. 
 
X(D). Cabe ao conselho fiscal acompanhar e fiscalizar a administração da sociedade, verificando a sua 
atuação e opinando sobre os procedimentos e práticas adotados, conforme determinado no contrato 
social; como forma de proteção dos interesses da minoria, é, ainda, assegurado ao grupo de sócios 
que detenha no mínimo um quinto do capital social eleger, em separado, um dos membros do 
conselho fiscal e seu respectivo suplente. Correto: 
 
CASO 2 
(EXAME DE ORDEM UNIFICADO) No dia 03.01.2012, Maria e Joana assinaram ato constitutivo de 
uma sociedade limitada empresária denominada Arroz de Festa Ltda. Nesta data, Maria integralizou 
5.000 (cinco mil) cotas, representativas de 50% (cinquenta por cento) do capital social da sociedade, 
ao valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma, enquanto Joana integralizou 1.000 (mil) cotas à vista 
e se comprometeu a pagar o restante (4.000 quotas) após 6 (seis) meses. No dia 16.01.2012, Maria e 
Joana levaram os documentos necessários ao registro da referida sociedade à Junta Comercial 
competente, que procedeu ao arquivamento dos mesmos uma semana depois. Em função de 
enfrentarem certa dificuldade inicial nas vendas, Maria e Joana não conseguiram adimplir o contrato 
de aluguel da sede, celebrado em dia 05.01.2012, o que implicou a contração de uma dívida no valor 
de R$20.000,00 (vinte mil reais). O proprietário do imóvel em que está localizada a sede, Miguel, 
formula as seguintes indagações: 
 
A) A sociedade Arroz de Festa Ltda. era regular à época da celebração do contrato de locação? 
 A sociedade não estava regularizada à época da celebração do contrato de aluguel, tendo 
em vista em que tal data a sociedade ainda não era personificada, com o efetivo registro dos atos 
constitutivos na junta comercial, conforme o que o dispõe o artigo 985 do CC 
 Contudo, a sociedade, em menos de 30 dias, efetivou seu registro na junta competente, 
causando então a retroação para a data da assinatura das partes do ato constitutivo, nos termos 
do artigo 36 da lei nº 8934/94, possuindo, deste modo, o reconhecimento como sociedade 
personificada limitada. Nesses termos: 
 B) Miguel pode cobrar de Maria a integralidade da dívida de Arroz de Festa Ltda.? 
 
 Não, uma vez que a sociedade possui personificação limitada. Por isso, os sócios 
respondem de forma delimitada pelas dívidas contraídas, no teor do artigo 1.052 do CC, contudo, 
poderá cobrar o valor até o valor a ser integralizado por Joana, qual seja: R$ 4.000,00, pois os 
sócios respondem, de forma solidária, pela integralização do capital social, em conformidade ao 
artigo 1.052 do CC, parte final. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1 (EXAME DE ORDEM UNIFICADO) 
Terezinha, sócia minoritária e administradora da sociedade Z & Cia. Ltda., com participação de 23% 
no capital social, foi excluída da sociedade por ter se apropriado de bens sociais e alienado-os de 
forma fraudulenta. A exclusão extrajudicial observou todos os requisitos legais, tendo sido inclusive, 
aprovada em assembleia própria, com quórum superior à metade do capital social. Após a 
deliberação, foi alterado o contrato social com a nova composição societária e realizado o 
arquivamento na Junta Comercial. Efetuado o registro da alteração contratual, Deverá: 
 
X(D) realizar a liquidação das quotas de Terezinha, com base em balanço especial; a ex-sócia 
responderá pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após a averbação da resolução da 
sociedade na Junta Comercial. Correto: 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 - (MAGISTRATURA/MG) 
Com relação à sociedade limitada, assinale a alternativa correta. 
X(D) Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja 
sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de 
titulares de mais de um quarto do capital social. Correto. 
caso 
Pedro, 15 anos, Bruno, 17 anos, e João, 30 anos, celebraram o contrato social da sociedade XPTO 
Comércio Eletrônico Ltda., integralizando 100% do capital social. Posteriormente, João é interditado 
e declarado incapaz, mediante sentença judicial transitada em julgado. Os sócios desejam realizar 
alteração contratual para aumentar o capital social da sociedade. 
A) João poderá permanecer na sociedade? Em caso positivo, quais condições devem ser 
respeitadas? (Valor: 0,50) 
A. O examinando deve indicar que João, mesmo interditado, pode permanecer na sociedade, desde 
que seja devidamente representado ou assistido, conforme a causa de sua interdição. Por se tratar 
de sócio de sociedade empresária, e não de empresário individual, são inaplicáveis ao caso proposto 
o caput e os parágrafos 1º e 2º do art. 974. O caput prevê a continuidade da empresa pelo incapaz e 
João não irá continuar empresa porque é sócio e não empresário. Os parágrafos 1º e 2º do art. 974, 
da mesma forma, estabelecem regras que se aplicam exclusivamente ao empresário individual. Por 
conseguinte, não se aplica a João a necessária autorização judicial prévia, onde o juiz examinará os 
riscos do prosseguimento da atividade pelo incapaz, ainda mais sendo sócio de responsabilidade 
limitada. A condição a ser respeitada para que João permaneça na sociedade encontra-se, 
exclusivamente, no art. 974, § 3º, do CC. 
B) Quais critérios legais a Junta Comercial deve seguir para que o registro da alteração contratual 
seja aprovado? (Valor: 0,75) 
B. Para que seja arquivada a alteração contratual, a Junta Comercial deverá verificar o cumprimento 
dos requisitos previstos no art. 974, § 3º, CC: (i) nenhum dos sócios incapazes poderá exercer a 
administração da sociedade; (ii) o capital social estar totalmente integralizado; (iii) o sócio Bruno 
deve estar assistido, o sócio Pedro deve estar representado e o sócio João, representado ou 
assistido, conforme a causa de sua interdição. 
Sobre o terceiro requisito do art. 974, § 3º do CC, o examinando poderá diferenciar a incapacidade 
absoluta da relativa, enquadrando Pedro como absolutamente incapaz, conforme o art. 3º, inciso I 
do CC, e Bruno como relativamente incapaz, conforme o art. 4º, inciso I do CC. Em relação a João sua 
incapacidade pode ser absoluta ou relativa, conforme a causa que determinou a interdição (art. 
1.767 do Código Civil). Se for absolutamente incapaz deverá ser representado, se relativamente 
incapaz, assistido. 
Alternativamente, o examinando poderá indicar que os sócios absolutamente incapazes devem estar 
representados e os relativamente incapazes assistidos, sem precisar a situação individual de cada 
um. 
Caso 
Os amigos Tobias e Mainard pretendem constituir uma sociedade empresária que adotará a firma 
Mainard Marcenaria & Cia., designação sugerida por Tobias. Antes da formalização da constituição, 
os futuros sócios consultam você, como advogado(a) para dirimir as dúvidasa seguir. 
 
 A) A firma sugerida por Tobias pode ser aceita pela Junta Comercial quando do arquivamento do 
contrato? 
 
B) Qual o âmbito geográfico da proteção ao nome empresarial? Há necessidade de registro próprio, 
como ocorre com as marcas? 
 
A) Não. A firma social não pode conter o objeto da sociedade, apenas nome de sócio com o 
aditamento, se necessário, da expressão “e companhia” ou sua abreviatura, com base no Art. 1.157 
do CC. Portanto, não pode ser aceita a designação proposta por Tobias. 
 
B) O âmbito geográfico da proteção ao nome empresarial é estadual, de acordo com o Art. 1.166, 
caput, do CC. Não há necessidade de registro próprio, como ocorre com as marcas, porque a 
proteção ao nome empresarial decorre automaticamente do arquivamento dos atos constitutivos de 
sociedades, em conformidade com o Art. 33 da Lei nº 8.934/94. 
 
Caso 
 
 
 
Caso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
caso 
 
 
CASO 
A Sociedade Raoni Construtora SA ingressou com execução por título executivo extrajudicial em face 
de vários devedores. Os executados alegam que a CIA. é parte ilegítima no feito, vez que, antes do 
ajuizamento da execução, foi incorporada pela Cia. De Cimentos Juruna, juntando os documentos 
comprobatórios do alegado. Pergunta-se: Você entende que os executados têm razão? Pode uma 
sociedade pleitear direito seu após ser incorporada por outra? Que documento fundamental deve ter 
sido juntado pelos executados? Fundamente as suas respostas: 
R: sim. Como a companhia foi incorporada por outra, por não mais existir, não esta legitimada para 
executar os devedores. Tal direito passou à incorporadora, sucessora da Raoni construtora S/A. a ata 
da Assembleia geral que aprovou o laudo de avaliação e o Instrumento de incorporação 
propriamente dito. (instrumento de corporação ou arquivamento no órgão competente) 
 
 QUESTÃO OBJETIVA 01: 
Dentre as modificações sociais estudadas, diga em qual delas ocorre à transferência de parte do 
patrimônio de uma sociedade para outra já existente ou criada especialmente para isso? 
X D) Cisão. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 02: A operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que 
lhes sucede em todos os direitos e obrigações é a definição de qual dos institutos abaixo indicados: 
X C) Incorporação. 
Em 27/02/2011, XYZ Alimentos S.A., companhia aberta, ajuizou ação para responsabilizar seu ex-
diretor de planejamento, “M”, por prejuízos causados à companhia decorrentes de venda, realizada 
em 27/09/2005, de produto da Companhia a preço inferior ao de mercado, em troca de vantagem 
pessoal. 
Em sua defesa, “M” alegou que não houve a realização prévia de assembleia da companhia que 
houvesse deliberado o ajuizamento da demanda e que as contas de toda administração referentes 
ao exercício de 2005 haviam sido aprovadas pela assembleia geral ordinária, ocorrida em 
03/02/2006, cuja ata foi devidamente arquivada e publicada na imprensa oficial no dia 05/02/2006, 
não podendo este tema ser passível de rediscussão em razão do decurso do tempo. 
Em sede de recurso, a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí reconheceu os fatos 
de que (i) não houve a prévia assembleia para aprovar ajuizamento da ação; e de que (ii) as contas de 
“M” referentes ao exercício de 2005 foram aprovadas em uma assembleia, em cujas deliberações 
não se verificou erro, dolo, fraude ou simulação incorridos ou perpetrados por quem dela participou. 
No entanto, manteve a condenação do ex-diretor que havia sido imposta pela sentença da 1ª 
instância, que entendeu prevalecer, no caso, o art. 158, I, da Lei n. 6.404/76, sobre qualquer outro 
dispositivo legal desta Lei, sobretudo os que embasam os argumentos de “M”. 
Assim, na qualidade de advogado de “M” e utilizando os argumentos por ele expendidos em sua 
defesa, diante do acórdão proferido pelo Tribunal, elabore a peça cabível. Para tanto, suponha que o 
Tribunal de Justiça do Estado do Piauí possua apenas o total de 10 varas cíveis, duas câmaras cíveis e 
nenhuma vice-presidência. 
Deve ser levado em consideração, pelo examinando, que não cabem Embargos de Declaração. 
RESPOSTA: 
A peça a ser elaborada pelo examinando é um RECURSO ESPECIAL, com base no art. 105, III, a, da 
Constituição Federal, tendo em vista que a decisão do Tribunal negou vigência ou violou os 
dispositivos legais que embasam a tese de “M”. 
Cumpre ao examinando elaborar petição de interposição endereçada ao Desembargador Presidente 
do TJ/PI, conforme o art. 541, do CPC. Nesta peça, deverá ser requerida (i) a intimação do recorrido 
para apresentação de contrarrazões; e (ii) o juízo positivo de admissibilidade. 
Além desta, deve ser elaborada petição endereçada a uma das Eg. Turmas do Superior Tribunal de 
Justiça, com indicação da parte recorrente e recorrida, bem como com referência à Apelação. Nesta 
peça, deverá constar a exposição do fato e do direito, a demonstração do cabimento do recurso e as 
razões do pedido de reforma da decisão recorrida, conforme o art. 541 do CPC. 
A partir da leitura do enunciado, o examinando deve perceber que os dispositivos legais violados 
foram os artigos 286; 287, II, b, 2; 159; e 134, § 3º, todos da Lei n. 6.404/76, os quais devem ser 
aplicados em detrimento do art. 158, I, da mesma Lei, por serem mais específicos, uma vez que a Lei 
determina a realização de assembleia prévia que aprove o ajuizamento da demanda reparatória (art. 
159). 
Além disso, tal ação não pode ser ajuizada contra administrador que teve suas contas aprovadas 
“sem ressalvas” em assembleia “limpa”, sem manifestações e votos dolosos, culposos, fraudados ou 
simulados, o que implica na ausência de reconhecimento de eventual atuação do administrador com 
dolo ou culpa (134, § 3º). 
Ademais, ainda que algum desses vícios fosse verificado, o prazo para anular a deliberação seria de 
dois anos (art. 286), o qual foi verificado em 05/02/2008 e, ainda que se entendesse pela 
possibilidade do ajuizamento de ação para responsabilizar “M”, esta pretensão prescreveu ao final 
do dia 05/02/2009 (art. 287, II, b, 2). 
Finalmente, o pedido deve ser o provimento do recurso especial, com o consequente 
reconhecimento da prescrição da ação tanto para anular a deliberação da assembleia que aprovou as 
contas de “M”, quanto da ação para responsabilizá-lo pelos prejuízos causados à companhia.

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