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Farmacodinâmica
PROPORCIONAR UM ENTENDIMENTO CONCRETO DE COMO OS FÁRMACOS PROMOVEM SEUS EFEITOS E
QUE PARA CADA SUBSTÂNCIA QUÍMICA EXISTE UM RECEPTOR APROPRIADO PARA PERMITIR QUE SEUS
RESULTADOS OCORRAM.
É como pensar no mecanismo de "chave e fechadura". Para cada fechadura existe uma chave ou um grupo de
chaves que pode abrir aquela porta.
Com os fármacos as coisas funcionam assim.
Farmacodinâmica é o estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de
ação. Estuda-se a interação do fármaco com o seu receptor celular.
Princípios de ação de fármacos
O efeito da maioria das drogas resulta de sua interação com componentes macromoleculares do
organismo, denominados receptores.
Todo efeito produzido por um fármaco pode ser considerado como resultado de sua interação com as
moléculas receptoras, que fazem parte dos tecidos.
De modo geral, todo receptor possui o seu ligante endógeno (hormônios, neurotransmissores, citocinas
etc).
As proteínas constituintes da membrana plasmática formam a classe mais importante de receptores.
Fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e mimetizam os efeitos de compostos regulatórios
endógenos são denominadas agonistas.
Fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e não mimetizam os efeitos de compostos regulatórios
endógenos, mas, no entanto interferem na ligação do agonista, ou seja, produzem seu efeito por inibir ou
bloquear a ligação do agonista ao seu sítio de ligação são denominados antagonistas.
Farmacodinâmica 01 / 08
Legenda: FIGURA 01 - MODELO REPRESENTATIVO DE UM RECEPTOR DE MEMBRANA SENDO ATIVADO
POR UM FáRMACO AGONISTA, PRESENçA DE UM SíTIO ALOSTéRICO E DE UM FáRMACO COMPATíVEL
COM ESSE SíTIO.
Legenda: FIGURA 02 - MODELO REPRESENTATIVO DE UM RECEPTOR DE MEMBRANA SENDO INIBIDO
POR UM FáRMACO ANTAGONISTA.
Farmacodinâmica 02 / 08
Receptores ou alvos para ação farmacológica
Enzimas
Moléculas transportadoras
Proteínas receptoras
Interação fármaco-receptor
Boa parte dos fármacos têm um grau considerável de seletividade e especificidade (interação físico-
química) em suas ações. Sendo os receptores também específicos, eles interagem com apenas um número
limitado de compostos estruturalmente relacionados ou complementares.
A extensão e a intensidade da ação do fármaco dependem da distribuição dos receptores específicos aos
quais o fármaco irá se ligar e à concentração da droga ao qual o receptor é exposto.
Substâncias receptoras agem como disparadores de reações celulares.
Ligação fármaco-receptor
As forças (químicas) que atraem o fármaco a seu receptor devem ser fortes e duradouras o suficiente para
permitirem o início da seqüência de eventos que conduzem à resposta biológica.
Relação dose-resposta
O grau de efeito produzido por uma droga é geralmente dependente da quantidade administrada, podendo
esta relação ser expressa em termos de curva dose-resposta. A relação é, então, gradual, ou seja, com o
aumento da dose administrada, a magnitude da resposta resultante em um dado indivíduo também
aumenta.
Aforismo básico da farmacologia é quando a resposta ao fármaco é diretamente proporcional ao número de
receptores com os quais a droga efetivamente interage.
Farmacodinâmica 03 / 08
Legenda: FIGURA 03 - GRáFICOS REPRESENTATIVOS DE EFEITOS DOSE-RESPOSTA.
Conceito de K (Constante de dissociação de equilíbrio)
Quando se analisa a ligação da droga com o receptor (binding) estuda-se o Kd, ou seja, importante para
avaliar a afinidade da droga com o receptor.
O K de um determinado fármaco indica a concentração da droga capaz de ocupar 50% dos receptores. Esta
constante caracteriza a afinidade do fármaco pelo receptor. Se o K é baixo, significa que a afinidade é alta e
vice-versa.
Conceito de K vs EC
EC : Concentração da droga capaz de induzir 50% do efeito máximo.
Obs.: Muitas vezes o K é igual a EC , mas não necessariamente. Isso ocorre devido à existência dos
receptores de reserva ("spare receptors").
De modo geral, quanto maior é a afinidade do fármaco pelo receptor, maior é a sua eficiência de
acoplamento a ele. O efeito de um agonista pode ser considerado mais eficiente quanto melhor for o seu
acoplamento ao receptor.
Importante: O EC é importante para analisar a potência da droga.
Exemplo de eficácia e potência
d
d
d
d 50
50
d 50
50
Farmacodinâmica 04 / 08
Legenda: FIGURA 04 - GRáFICO REPRESENTATIVO DE EFICáCIA E POTêNCIA FARMACOLóGICA.
Os fármacos A, C e E apresentam a mesma eficácia.
B apresenta eficácia menor do que A, C, D e E, porém é mais potente do que eles, pois consegue efeito com
uma concentração menor do fármaco.
Fármacos Agonistas
Agonistas plenos: são aqueles que podem evocar o efeito máximo com doses adequadas, possuem
afinidade pelo receptor e alteram a conformação deste para gerar atividade intrínseca celular.
Agonistas parciais: são os que não conseguem produzir a resposta máxima por mais que se aumente a
dose.
Farmacodinâmica 05 / 08
Legenda: FIGURA 05 - GRáFICO REPRESENTATIVO DE UM FáRMACO AGONISTA PLENO E OUTRO
AGONISTA PARCIAL.
Tipos de Antagonismos
Antagonismo competitivo reversível
Consiste em desvio paralelo da curva de concentração de uma substância em escala log-efeito do agonista
(isto é, desloca a curva para a direita, pois é necessário aumentar a concentração do fármaco agonista para
que este continue com a resposta máxima).
Essa característica reflete o fato de que a taxa de dissociação do antagonista é alta o suficiente para que,
com a adição do agonista, seja rapidamente estabelecido um novo equilíbrio. Nesse caso, ocorre perda da
potência do agonista, porém não da sua eficácia.
Farmacodinâmica 06 / 08
Legenda: FIGURA 06 - GRáFICO REPRESENTATIVO DE UM FáRMACO ANTAGONISTA COMPETITIVO
REVERSíVEL.
Antagonista competitivo irreversível
Ocorre quando o antagonista se dissocia muito lentamente ou não se dissocia do receptor, resultando em
ausência de qualquer alteração na ocupação do receptor pelo antagonista, quando se aplica o agonista.
Farmacodinâmica 07 / 08
Legenda: FIGURA 07 - GRáFICO REPRESENTATIVO DE UM FáRMACO ANTAGONISTA COMPETITIVO
IRREVERSíVEL.
Antagonista não-competitivo
Descreve a situação em que o antagonista bloqueia permanentemente o receptor, em algum ponto,
impedindo a produção de efeitos farmacológicos pelo fármaco agonista.
Agora que você já estudou esta aula, resolva os exercícios e verifique seu conhecimento. Caso
fique alguma dúvida, leve a questão ao Fórum e divida com seus colegas e professor.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/impressos/_g/farm100/a07ex01_farm100.pdf)
Relacione correspondentes e reforce o seu conhecimento sobre esta aula.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/farm100/a07ex02_farm100.htm)
REFERÊNCIA
GOODMAN, L. S. E GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Rio de Janeiro: McGraw Hill,
1996.
PAGE, C.; CURTIS, M.; SUTTER, M.; WALKER, M.; HOFFMAN, B. Farmacologia Integrada. 2. ed. São Paulo:
Manole, 2004.
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RTTER, J. M.; Moore, P. K. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Farmacodinâmica 08 / 08

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