APS 3 SEM - contabilidade comercial

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC 
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIZAÇÃO COMERCIAL DA EMPRESA 
PLANETA SALGADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS / SP 
2016 
3 
 
TATIANA MARTINELLI - C5947B-4 
THALITA FRANÇA - C49396-1 
CAMILA ANTUNES - C58984EH-0 
WILSON JUNIOR - C47CGC-4 
MONIQUE RODRIGUES RA: C513AH6 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIZAÇÃO COMERCIAL DA EMPRESA 
PLANETA SALGADOS LTDA ME 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS III apresenta como Exigência para 
avaliação do Primeiro bimestre, em 
Disciplina do 3º semestre do Curso de 
ciências contábeis da Universidade 
Paulista, sob Orientação da Professora 
MS Celina Trajano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTOS / SP 
2016 
7 
 
TABELA DE SIGLAS 
 
 
 
PECL
D 
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 
CMV Custo da Mercadoria Vendida 
DRE Demonstração de Resultado do Exercício 
PEPS Primeiro que entra, Primeiro que Sai 
UEPS Ultimo que entra, Primeiro que Sai 
MPM Média Ponderada Móvel 
ME Micro Empresa 
EPP Empresa de Pequeno Porte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
ANEXOS 
 
 
 Lançamentos através do Razão; 
 Ficha de Controle de Estoque PEPS (Trimestre); 
 Ficha de Controle de Estoque UEPS (Trimestre); 
 Ficha de Controle de Estoque MPM (Trimestre); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Sumário 
Introdução ....................................................................................................................................... 8 
Capítulo 1 Sumário Executivo ........................................................................................................ 9 
1.1 Indrodução ............................................................................................................................. 9 
1.2 Missão .................................................................................................................................. 10 
1.3 Visão .................................................................................................................................... 10 
1.4 Valores ................................................................................................................................. 11 
1.5 Tabela de Despesas Administrativas .................................................................................... 12 
Capítulo 2 Escrituração e Razão ...................................................................................................13 
2.1 Escrituração ......................................................................................................................... 13 
2.1.1 Contabilização Janeiro 2015 ..................................................................................... 14 
2.1.2 Contabilização Fevereiro 2015 .................................................................................. 16 
2.1.3 Contabilização Março 2015 ....................................................................................... 18 
2.2 Razão ................................................................................................................................... 23 
Capítulo 3 Balancete de Verificação e Fichas de Controle de Estoque (PEPS/UEPS/MPM) .....24 
3.1 Balancete de Verificação ...................................................................................................... 24 
3.2 Fichas de Controle de Estoque (PEPS/UEPS/MPM) ............................................................ 25 
3.2.1 Ficha de Controle de Estoque PEPS e CMV mensal .................................................. 25 
Capítulo 4 e Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado 
do Exercício ...................................................................................................................................28 
4.1 Balanço Patrimonial .............................................................................................................. 28 
4.2 Demonstração de Resultado do Exercício ............................................................................ 29 
5 Conclusão ................................................................................................................................30 
6 Referências ..............................................................................................................................31 
7 Anexos ......................................................................................................................................32
10 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE 
A Constituição Federal, no art. 179, estabelece que o Poder Público dispensará 
tratamento diferenciado às microempresas e às empresas de pequeno porte, no 
sentido de simplificar o atendimento às obrigações administrativas, tributárias, 
previdenciárias e creditícias, podendo a lei, inclusive, reduzir ou eliminar tais 
obrigações. O objetivo dessa norma é o de incentivar tais empresas, criando as 
condições para o seu desenvolvimento. 
Em cumprimento à prescrição constitucional, editou-se a Lei Complementar 
n° 123, de 2006 (Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte). 
Atualmente, a lei define Microempresa como aquela cuja receita bruta anual é 
de até R$ 120.000,00, e Empresa de Pequeno Porte, aquela que tem receita bruta 
anual entre esse valor e R$ 1.200.000,00 (Estatuto, art. 3º). No cômputo da receita 
bruta anual, que é conceito sinônimo de faturamento, considera-se a soma de todos os 
ingressos derivados do exercício da atividade comercial ou econômica a que se dedica 
o empresário. Esses valores são periodicamente atualizados pelo Poder Executivo. Os 
empresários individuais ou as sociedades empresárias que atenderem aos limites 
legais deverão acrescer ao seu nome empresarial as expressões “Microempresa” ou 
“Empresa de Pequeno Porte”, ou as abreviaturas ME ou EPP, conforme o caso. 
O Estatuto criou o “Regime Especial Unificado de Arrecadação e Tributos e 
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”, cuja sigla 
é Simples Nacional. 
Trata-se de um regime tributário simplificado ao qual podem aderir as 
microempresas e empresas de pequeno porte. Os optantes do Simples Nacional 
pagam diversos tributos (IR, PIS, IPI, contribuições e, eventualmente, o ICMS e o ISS) 
mediante um único recolhimento mensal proporcional ao seu faturamento. 
As microempresas e empresas de pequeno porte que optarem pelo Simples 
Nacional estão dispensadas de manter escrituração mercantil, embora devam emitir 
nota fiscal e conservar em boa guarda os documentos relativos à sua atividade. Os 
não optantes devem, além disso, manter a escrituração contábil específica do livro-
Caixa (Estatuto, art. 26, § 2º). Retomo este assunto mais à frente (Cap. 4, item 1), 
porque o art. 29, VII, do Estatuto torna a questão um tanto mais complexa. 
 
 
11 
 
1.1. Do Nome Empresarial 
 
Art. 72. As microempresas e as empresas de pequeno porte, nos termos 
da legislação civil, acrescentarão à sua firma ou denominação as expressões 
"Microempresa" ou "Empresa de Pequeno Porte”, ou suas respectivas 
abreviações, "ME" ou "EPP", conforme o caso, sendo facultativa a inclusão do 
objeto da sociedade. 
 
1.2. Da Empresa 
 
A sociedade girará sob o nome empresarial de Planeta Salgados Ltda. ME, 
e terá sede e domicílio a Rua: Dezesseisnº 217, Bairro: Itaguaí, CEP 11730-
000, em Santos, Estado de São Paulo. 
Sociedade formada por dois sócios Tatiana Martinelli Jacob e Camila 
Antunes. 
12 
 
1.3. Missão 
 
 
Missão de uma organização segundo Idalberto Chiavenato, (2008 pág 
245). 
 
“É comum enxergar nas paredes de muitas empresas um quadro contendo sua 
missão. Em geral são poucas palavras que expressam o motivo da existência da 
empresa, sua finalidade e seu papel na sociedade. A missão significa o porque da 
existência da empresa” Idalberto Chiavenato, (2008). 
A missão da Planeta salgados é fornecer aos seus clientes salgados variados com 
qualidade, com atendimento personalizado. 
 
1.4. Visão 
 
A visão de uma organização segundo Idalberto Chiavenato, (2008 pág. 
246). 
 
“O que ela pretende ser no futuro no curto, médio e longo prazos. 
Enquanto a missão define o que é a empresa, sua imagem e 
personalidade, a visão define o que se pretende que ela seja no 
futuro.” Idalberto Chiavenato, (2008). 
O Planeta salgados tem como visão ser um referencial em atendimento, qualidade e 
preço. Criar estabilidade e consequentemente expandir a organização através de filiais. 
13 
 
1.5. Valores 
 
 
Valores de uma organização segundo Idalberto Chiavenato, (2008 pág 
247). 
 
“Não pense que as pessoas que trabalham com você adivinham seus pensamentos, 
traduzem as suas propriedades e avaliam o que é importante e indispensável no 
seu negócio. Você precisa dizer a eles quais são os princípios e os valores de sua 
empresa.” Idalberto Chiavenato, (2008). 
O Planeta salgados tem como valores: Respeito ao cliente, transparência, 
comprometimento e inovação. 
14 
 
1.6. Tabela de Despesas Administrativas (Trimestre) 
 
 
 
 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO TOTAL 
Conta de Água R$ 80,00 R$100,00 R$ 180,00 
Conta de Luz R$ 90,00 R$110,00 R$ 200,00 
Conta de Tel. R$ 100,00 R$100,00 R$ 200,00 
Simples (DAS) R$ - R$ 76,00 R$ 76,00 
Material de diversos R$ 300,00 R$ - R$150,00 R$ 450,00 
 
 
2. Escrituração e Razão 
 
2.1. Escrituração 
 
A escrituração é consiste nos registros dos fatos contábeis através do livro Diário, 
porém hoje em dia a maioria das empresas registram esses fatos em programas de 
computador (FEA/USP 2010). Esses lançamentos contábeis, são de caráter obrigatório 
para a escrituração comercial e contábil das empresas e 
seu registro em órgão competente é condição legal e fiscal como elemento de prova. 
Segundo Marion (1998) no livro Diário os lançamentos contábeis devem ser 
efetuados em ordem cronológica de dia mês e ano, conter a conta debitada, conta 
creditada, valor da operação e histórico da operação, esses os registros devem ser 
lançados diariamente devem ser lançados a débito e a crédito. 
O método adotado pela contabilidade é o Método das Partidas Dobradas descrito 
por Frei Luca Pacioli em 1494 (Pai da Contabilidade). O que corresponde que para cada 
débito existe um crédito correspondente. 
Para efetuar esses lançamentos de débito a crédito antes é preciso identificar 
através do Plano de Contas as contas patrimoniais que representam o Ativo, Passivo e 
Patrimônio Líquido e as contas de resultado que são as Receitas e Despesas. 
Após esses lançamentos serão efetuadas as operações no Razão, Balancete de 
Verificação, Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício. 
 
A seguir demonstraremos a contabilização da nossa empresa, Planeta salgados, de 
Janeiro a Março de 2015. Utilizamos como fonte de consulta um modelo de Plano de 
Contas (FEA-USP/2010 pág. 191). 
15 
 
2.2. Contabilização JANEIRO 2016 
 
Integralização de capital social 
 
 
O Capital Social é o valor integralizado pelos sócios ou acionistas para o início ou 
manutenção de um negócio. No Plano de Contas compõe o Patrimônio Líquido de uma 
empresa. 
Segundo Marion (2008) este investimento inicial deve ser registrado pela 
contabilidade sendo alterado somente se houver investimentos adicionais ou diminuições 
de capital. 
 
Contas para lançamento: 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Capital Social > PATIMÔNIO LIQUIDO 
 
 
Santos, 02 de janeiro de 2016. 
1 Caixa e Equivalentes 
A Capital Social 
Valor 
R$80.000 
Histórico: Integralização de capital social efetuados pelos sócios para abertura 
da empresa. 
 
Compra de Móveis e Utensílios 
Contas para lançamentos 
 Móveis e Utensílios > ATIVO NÃO CIRCULANTE 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 
 
Santos, 03 de janeiro de 2016. 
2 Móveis e Utensílios 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$8.000,00 
Histórico: Compra de Móveis e utensílios necessários para abertura da empresa. 
16 
 
Santos, 04 de janeiro de 2016. 
4 Estoque 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 1.500,00 
Histórico: Compra de mercadorias a vista de 250 unidades de salgados a 6,00 
cada. 
5 Estoque 
A Fornecedores 
Valor 
R$ 1.000,00 
Histórico: Compra de mercadorias a prazo de 250 unidades de salgados a 4,00 
cada. 
6 Despesas com Material de Escritório A 
Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 300,00 
Histórico: Compra de material de escritório. 
 
 
Empréstimo bancário efetuado 
Contas para lançamentos: 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Empréstimo Bancário (longo prazo) > PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
 
Santos, 06 de janeiro de 2016. 
3 Caixa e Equivalentes 
A Empréstimo bancário a pagar 
Valor 
R$ 16.000,00 
Histórico: Empréstimo obtido com encargos de 2% ao mês. 
 
 
 
Compra de mercadorias para revenda 
Contas para lançamentos: 
 Estoque > ATIVO CIRCULANTE 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Fornecedores > PASSIVO CIRCULANTE 
 Despesas com Material de Escritório > DESPESA 
 
Santos, 08 de janeiro de 2016. 
4 Estoque 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 1.500,00 
Histórico: Compra de mercadorias a vista de 250 unidades de salgados a 6,00 
cada. 
5 Estoque 
A Fornecedores 
Valor 
R$ 1.000,00 
Histórico: Compra de mercadorias a prazo de 250 unidades de sagados a 4,00 
cada. 
17 
 
6 Despesas com Material de Escritório A 
Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 300,00 
Histórico: Compra de material de escritório. 
 
 
2.3. Contabilização FEVEREIRO 2016 
 
 
Operações com vendas de produtos 
Contas para lançamentos: 
 Estoque > ATIVO CIRCULANTE 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) > RESULTADO 
 Vendas > RESULTADO 
 Duplicatas a Receber > ATIVO CIRCULANTE 
 Despesas com Água > DESPESA 
 Despesas com Energia Elétrica > DESPESA 
 Despesas com Telefone / Internet > DESPESA 
 Juros a vencer > CONTA TRANSITÓRIA 
 Despesas com Taxas e Juros > DESPESA 
 
 
Santos, 03 de fevereiro de 2016. 
7 Despesas de taxas e juros 
A Juros a vencer 
Valor 
R$ 320,00 
Histórico: Contabilização de juros no mês de fevereiro referente ao 
empréstimo realizado em 06/01 a ser pago dia 31 /03. 
Santos, 04 de fevereiro de 2016. 
8 Caixa e Equivalentes 
A Vendas 
Valor 
R$ 500,00 
Histórico: Venda a vista de 50 unidades de salgados a 10,00 cada. 
CMV 
A Estoque 
Valor 
R$ 300,00 
Histórico: Baixa no estoque de 50 unidades de salgados compradas a 6,00 cada. 
Santos, 12 de fevereiro de 2016. 
9 Caixa e Equivalentes 
A Vendas 
Valor 
R$ 600,00 
Histórico: Venda a vista de 60 unidades de salgados a 10,00 cada. 
18 
 
CMV 
A Estoque 
Valor 
R$360,00 
Histórico: Baixa no estoque de 60 unidades de salgados compradas a 6,00 cada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santos, 19 de fevereiro de 2016. 
1
0 
Duplicatas areceber 
A Vendas 
Valor 
R$ 800,00 
Histórico: Venda a prazo de 80 unidades de salgados a 10,00 cada. 
CMV 
A Estoque 
Valor 
R$ 480,00 
Histórico: Baixa no estoque de 80 unidades de salgados comprados a 6,00 cada. 
Santos, 25 de fevereiro de 2016. 
1
1 
Despesas com Água 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 80,00 
Histórico: Pagamento da conta de água referente ao consumo de janeiro. 
1
2 
Despesas com Energia Elétrica 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 90,00 
Histórico: Pagamento da conta de luz refrente ao consumo de janeiro. 
1
3 
Despesas Telefone / Internet A 
Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 100,00 
Histórico: Pagamento da conta de telefone/internet refrente ao consumo de janeiro. 
19 
 
2.4. Contabilização MARÇO 2016 
 
 
Compra de mercadorias para revenda 
Contas para lançamentos: 
 Estoque > ATIVO CIRCULANTE 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Despesas Frete e Seguro > DESPESAS 
 Fornecedores > PASSIVO CIRCULANTE 
 
 
Santos, 04 de março de 2016. 
1
4 
Estoque 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 1.200,00 
Histórico: Compra a vista de 200 unidades de salgados a 6,00 cada. 
1
5 
Despesas com Frete 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 120,00 
Histórico: Pagamento de frete, 10% decorrente de compra efetuada. 
1
6 
Despesas com Seguro 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 120,00 
Histórico: Pagamento de seguro, 10% decorrente de compra efetuada. 
Santos, 05 de março de 2016. 
1
7 
Estoque 
A Fornecedores 
Valor 
R$ 1.000,00 
Histórico: Compra a prazo de 200 unidades de flores a 5,00 cada. 
Santos, 07 de março de 2016. 
1
8 
 
Estoque 
A Fornecedores 
A Descontos Obtidos 
Valor 
R$ 1200,00 
R$ 1.140,00 
R$ 60,00 
Histórico: Compra a prazo de 200 unidades de salgados a 6,00 cada. Com 
Desconto de 5% sobre compra efetuada dia 07/05. 
20 
 
Operações com vendas de produtos 
Contas para Lançamentos 
 Estoque > ATIVO CIRCULANTE 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) > RESULTADO 
 Vendas > RESULTADO 
 Duplicatas a Receber > ATIVO CIRCULANTE 
 
 
Santos, 12 de março de 2016. 
1
9 
Caixa e Equivalentes 
A Venda 
Valor 
R$ 1.000,00 
Histórico: Venda a vista de 100 unidades de salgados a 10,00 cada. 
CMV 
A Estoque 
Valor 
R$ 520,00 
Histórico: Baixa no estoque de 60 unidades de salgados compradas a 6,00 cada e 
40 unidades de salgados a 4,00 cada. 
Santos, 14 de março de 2016. 
2
0 
Caixa e Equivalentes 
A Venda 
Valor 
R$ 1.500,00 
Histórico: Venda a vista de 150 unidades de salgados a 10,00 cada. 
CMV 
A Estoque 
Valor 
R$ 600,00 
Histórico: Baixa no estoque de 150 unidades de salgados compradas a 4,00 cada. 
Santos, 18 de março de 2016. 
2
1 
Duplicatas a receber 
A Venda 
Valor 
R$ 1.200,00 
Histórico: Venda a prazo de 120 unidades de salgados a 10,00 cada. 
CMV 
A Estoque 
Valor 
R$ 600,00 
Histórico: Baixa no estoque de 60 unidades de salgados comprados a 4,00 cada e 
60 unidades de salgados comprados 6,00 cada. 
20 
 
Devolução de compras 
Contas para Lançamentos 
 Estoque > ATIVO CIRCULANTE 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 
 
Santos, 20 de março de 2016. 
2
2 
Caixa e Equivalentes 
A Estoque 
Valor 
R$ 240,00 
Histórico: Devolução de 20% da compra efetuada no dia 04/03. 
 
Descontos concedidos 
Contas para Lançamentos 
 Descontos Concedidos > RESULTADO 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Duplicatas a Receber > ATIVO CIRCULANTE 
 
 
Santos, 24 de março de 2016. 
2
3 
 
Caixa e Equivalentes 
Descontos Concedidos 
A Duplicatas a Receber 
Valor 
R$ 760,00 
R$ 40,00 
R$ 800,00 
Histórico: Recebimento antecipado de venda ocorrida dia 19/02 com 
desconto de 5%. 
 
 
 
Descontos concedidos 
Contas para lançamentos: 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Despesa com Material de Escritório > DESPESA 
 Despesas com Água > DESPESA 
 Despesas com Energia Elétrica > DESPESA 
 Despesas com Telefone / Internet > DESPESA 
 Despesas com Impostos > DESPESA 
21 
 
 
Santos, 25 de março de 2016. 
2
4 
Despesas com Água 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 100,00 
Histórico: Conta de água referente ao consumo de fevereiro. 
2
5 
Despesas com Energia Elétrica 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 110,00 
Histórico: Conta de luz refrente ao consumo de fevereiro. 
2
6 
Despesas Telefone / Internet A 
Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 100,00 
Histórico: Conta de luz refrente ao consumo de fevereiro. 
2
7 
Despesas com Material de Escritório A 
Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 150,00 
Histórico: Compra de material de escritório. 
2
8 
Despesas com Impostos 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 76,00 
Histórico: Pagamento do Simples (DAS) referente ao faturamento de fevereiro. (4% 
sobre 1.900,00) 
 
 
 
Devolução de Vendas 
Contas para Lançamentos 
 Devolução de Vendas > RESULTADO 
 Estoque > ATIVO CIRCULANTE 
 Duplicatas a Receber > ATIVO CIRCULANTE 
 Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) > RESULTADO 
 
 
Santos, 26 de março de 2016. 
2
9 
Devolução de Vendas 
A Duplicatas a receber 
Valor 
R$ 120,00 
Histórico: Devolução de 10% da venda ocorrida dia 18/03. 
3
0 
Estoque 
A CMV 
Valor 
R$ 36,00 
Histórico: Baixa no estoque de 10% da venda ocorrida dia 18/03. 6 
salgados comprados 6,00 a unidade. 
22 
 
Despesas com Taxas e Juros e Empréstimos a Pagar 
Contas para Lançamentos 
 Despesas com taxas e juros > DESPESA 
 Caixa e Equivalentes > ATIVO CIRCULANTE 
 Empréstimos Bancários > PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
 
Santos, 31 de março de 2016. 
3
0 
Despesas com taxas e juros 
A Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 326,40 
Histórico: Encargos financeiros incorridos no mês de março sobre 
empréstimo bancário realizado em 06/01/2015. 
Santos, 31 de março de 2016. 
3
2 
Empréstimos bancários a pagar A 
Caixa e Equivalentes 
Valor 
R$ 1.600,00 
Histórico: Parcela 1/10 do empréstimo realizado em 06/01/2015. 
 
 
Despesas com PECLD 
Contas para Lançamentos 
 Despesas com PECLD >ATIVO CIRCULANTE (Conta Credora) 
 PECLD > RESULTADO 
Santos, 31 de março de 2015. 
3
1 
Despesa com 
PECLD A PECLD 
Valor 
R$ 54,00 
Histórico: Estimativa de 5% de perda sobre o valor de duplicatas a receber. 
23 
 
2.5. Razão 
 
 
Após os lançamentos dos fatos contábeis utilizamos as operações no Razão para 
demonstrar o débito e o crédito nas contas registradas. 
Essas contabilizações dos registros contábeis demonstrarão através de razonetes 
(ou razão em T), para melhor visualização o débito será lançado do lado esquerdo e o 
crédito do lado direito. 
É através do Razão que utilizamos o método mundialmente conhecido como Método 
das Partidas Dobradas, como mencionamos anteriormente. 
 
“Para cada débito existe um crédito correspondente”. 
 
 
Segundo FEA-USP 2010 (pág. 39), essa prática aconselha a numeração ou 
codificação das contas, de forma racional e bem planificada. 
 
 
 
Débito Crédito 
 
 
 
Encontra-se no Anexo os lançamentos através do Razão contabilizado da empresa 
Floricultura Flora. 
24 
 
3. Balancete de Verificação e Fichas de Controle de Estoque 
(PEPS/UEPS/MPM) 
 
 
3.1 Balancete de Verificação 
 
 
O balancete de verificação é um relatório contábil que relaciona todos os saldos das 
contas contábeis em um determinado período, tanto os devedoresquanto os credores. 
Tem como função a conferência dos saldos das contas, de modo a detectar possíveis 
erros, bem como servir de suporte para a elaboração de outros relatórios contábeis. 
FEA/USP (2010, p. 53) destaca que as operações de lançamentos de débito a 
crédito devem ser de igual valor para que os saldos credores e devedores devam ter o 
mesmo resultado. 
Esse relatório deve ser efetuado após os lançamentos no Razão. 
Balancete de Verificação do Planeta Salgados; 
 
25 
 
3.2 Fichas de Controle de Estoque (PEPS/UEPS/MPM) 
 
Para controle de estoque de mercadorias pode ser utilizado uso de fichas de 
controle, com seu modelo variando conforme a necessidade da empresa. 
O controle através destas fichas é alimentado com os dados de compra e venda das 
mercadorias. Seus lançamentos são feitos através das contas de Estoque e CMV (Custo 
de Mercadoria Vendida). 
A ficha de controle de estoque pode ser lançada através de três sistemas diferentes, 
são eles: PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai), UEPS (Ultimo que Entra, Primeiro 
que Sai) e MPM (Média Ponderada Móvel). 
 
3.2.1 PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai): 
O critério utilizado neste sistema é bem simples, as mercadorias que entram, ou 
seja, que são compradas são as primeiras a serem vendidas. 
 
 UEPS (Ultimo que Entra, Primeiro que Sai) 
Este sistema de controle é contrário ao PEPS, ou seja, as mercadorias que entram 
primeiro são as ultimas a serem vendidas, sendo assim, as ultimas que entram são 
as primeiras a serem vendidas. 
 
 MPM (Média Ponderada Móvel) 
O método utilizado pela MPM é totalmente diferente dos demais, neste é utilizado 
um valor médio para as entradas de mercadorias. 
 
Importante: 
Quando ocorre uma venda, para dar saída no estoque, nunca utilizamos o preço de 
venda e sim o preço que a mercadoria foi comprada, para isso que é utilizada a conta de 
resultado CMV (Custo de Mercadoria Vendida). 
A apuração do custo das mercadorias vendidas está diretamente relacionada aos 
estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por 
vendas realizadas no período. 
26 
 
O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação: 
 
 
 
 
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas EI 
= Estoque Inicial 
C = Compras 
EF = Estoque Final (inventário final) 
 
 
3.3 Ficha de Controle de Estoque PEPS e CMV mensal 
 
 
Janeiro2015 
 
 
 
Fevereiro 2015 
 
CMV = EI + C – EF 
27 
 
Março 2015 
 
 
 
 
 
No Anexo encontram-se os três métodos de controle de estoque PEPS, UEPS e 
MPM da Floricultura Flora. 
28 
 
4. Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício 
 
4.1 Balanço Patrimonial 
 
O Balanço Patrimonial é uma demonstração contábil que apresenta a situação 
patrimonial das empresas e é onde deverão ser classificadas as contas patrimoniais. 
 
Este é composto da seguinte forma: 
ATIVO: Liquidez > bens e direitos. 
PASSIVO: Exigibilidade > obrigações. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO > capital próprio. 
A equação utilizada para representação do Balanço Patrimonial é: 
A = P + PL 
O Plano de Contas classifica as contas patrimoniais em dois grupos de curto e longo 
prazo, respectivamente chamados de circulante e não circulante, tanto no Ativo como no 
Passivo. 
Circulante: período inferior a um ano (curto prazo). 
Não Circulante: período superior a um ano (longo prazo). 
Segue Balanço Patrimonial apurado da empresa Planeta Salgados. 
 
29 
 
4.2. Demonstração do Resultado do Exercício 
 
A DRE é a demonstração contábil que tem por finalidade, mostrar a situação 
financeira da empresa, ou seja, se esta possui lucro ou prejuízo. Este deve ser elaborado 
juntamente com o Balanço Patrimonial, pois o resultado que nele se sobressai faz parte do 
Patrimônio Líquido. 
Iudícibus e Marion (2009 pág. 52) definem a DRE como “resumo ordenado das 
receitas e despesas da empresa em determinado período”. 
 
 
30 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
Procuramos demonstrar, através dos fatos e lançamentos contábeis, como funciona 
a abertura de uma organização, levando em consideração que qualquer decisão em certo 
ponto pode desequilibrar a empresa como um todo. 
Tendo em vista os aspectos observados entre os métodos de estoque PEPS, UEPS 
e MPM, em termos de contabilização concluímos que por se tratar de uma revendedora de 
salgados e com as variações de mercado, e estando em um início de jornada, identificamos 
que o melhor método de controle de estoque a ser utilizado é o PEPS, pois além de poder 
ser utilizado tanto para fins gerenciais quanto fiscais é o que melhor se encaixa nas 
necessidades da empresa. Além de um bom rendimento e custo benefício, se tem melhor 
controle do que entra e do que sai, gerando maior liquidez e fluidez de estoque, não 
agregando gastos desnecessários em produtos que não vendem, sendo assim, mantemos 
uma melhor qualidade e foco no marketing. 
Contabilizamos em nossos lançamentos uma porcentagem para PECLD sobre a 
conta de duplicatas a receber, esta representa apenas uma estimativa do que podemos 
não receber dos nossos clientes, além de auxiliar no gerenciamento dos resultados. 
Ao finalizar este trabalho constatamos que as informações foram passadas com 
clareza e demonstramos que é de fundamental importância a contabilidade comercial no 
ambiente das empresas para constatar se a organização está vendendo o suficiente para 
arcar com suas despesas e obter lucro, ou seja, qual seu ponto de equilíbrio, sua margem 
de segurança operacional, qual a rotatividade de seu estoque, qual a situação patrimonial, 
informações estas que contribuem significativamente na gestão. 
31 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
 
 Contabilidade Básica 
Livro Contabilidade Básica 6º Edição Jose Carlos Marion Editora Atlas 1998 
 
 
 Contabilidade Introdutória 2010 Editora ATLAS 
EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA/USP 
 
 Curso de Contabilidade para não contadores. 
IUDÍCIBUS, Sérgio de, MARION, José Carlos. ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009 
 
 Contabilidade básica Cesar A. TIRBÚCIO SILVA 2000 2º EDIÇÃO ATLAS I178,4,13 
 
 Curso de Contabilidade Introdutória 
Professor Humberto Fernandes de Lucena Editora Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
ANEXOS 
 
Lançamentos através do Razão 
33 
 
Ficha de Controle de Estoque PEPS (trimestre) 
 
 
34 
 
Ficha de Controle de Estoque UEPS (trimestre) 
 
3
5 
 
Ficha de Controle de Estoque MPM (trimestre) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contrato Social 
 
CONTRATO SOCIAL 
 
Pelo presente instrumento particular, os contratantes adiante nomeados, qualificados 
e infra-assinados: 
 
 
1) Tatiana Martinelli Jacob, brasileiro, casado no regime de comunhão parcial de bens, 
empresária, nascido em 07/01/1986, portador de cédula de identidade RG n. 40.208.554-1 
SSP/SP expedida em 28/08/2006 e do CPF n. 356.473.158-01, residente e domiciliado a 
Rua: Manoel Luis Lopes nº 610, Bairro: Nossa Senhora de Fátima, CEP 11730-
000, em Mongaguá, Estado de São Paulo. 
 
 
2) Camila Antunes, brasileira, solteira, empresária, nascida em 18/05/1997, portador de 
cédula de identidade RG:334511874 SSP/SP expedido em 10/11/2001 e do CPF/MF nº 
071.388.188-53, residente e domiciliado a Av. Presidente Wilson nº 296, Bairro. Savoy, 
CEP 11704-000, em Praia Grande, Estado de São Paulo. 
3
6 
 
Resolvem de comum acordo, na melhorforma do direito, a constituição de uma sociedade 
limitada, mediante as cláusulas e condições seguintes 
 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 
Cláusula Primeira – O presente contrato de Sociedade Limitada terá regência suplementar 
da Lei das Sociedades Simples, consoante a permissão do artigo 1.053 da Lei 
nº10.406/2002. 
 
DA DENOMINAÇÃO SOCIAL E SEDE 
 
Cláusula Segunda - A sociedade girará sob o nome empresarial de P l a n e t a 
Salgados Ltda. ME, e terá sede e domicílio a Rua: Dezesseis nº 217, Bairro: Itaguaí, CEP 
11730-000, em Santos, Estado de São Paulo. 
 
DO OBJETO SOCIAL 
 
Cláusula Terceira - A sociedade terá por objeto social e exploração da atividade de, venda 
e distribuição de produtos congelados. 
 
Parágrafo Único: A sociedade não exercerá atividades que requeira a sua inscrição prévia 
em Conselho de Classe. 
 
DO CAPITAL SOCIAL 
 
Cláusula Quarta - O capital social da empresa será de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), 
dividido em 100 (cem) quotas iguais de valor nominal de R$ 500,00 (Cem reais), totalmente 
subscrito e integralizado, neste ato, pelos sócios em moeda corrente do país, distribuído 
entre eles, conforme demonstrativo: 
 
Tatiana Martinelli Jacob 95 quotas R$ 47.500,00 
 
Camila Antunes 05 quotas R$ 2.500,00 
 
TOTAL 100 quotas R$ 50.000,00 
DA DURAÇÃO 
3
7 
 
 
Cláusula Quinta - A sociedade será de prazo indeterminado, e o seu início dar-se-á na data 
do primeiro movimento contábil. 
 
DA CESSÃO DE QUOTAS 
 
Cláusula Sexta - Entre os sócios, as quotas sociais são livremente transferíveis. Os sócios 
só podem ceder suas partes a estranhos, mediante o consentimento de sócios ou sócios 
que representem a maioria do capital social, caso em que será observado o seguinte: 
a) O quotista manifestará, por escrito, à administração da sociedade a intenção de alienar 
as suas quotas mencionando o preço, nome, estado civil, profissão e domicílio do 
comprador. A administração comunicará o fato, também por escrito aos demais sócios, os 
quais terão o prazo de 60 (sessenta) dias para declarar a sua intenção em adquiri-las, 
usufruindo assim o direito de preferência. Se mais de um sócio optar pela aquisição, terão 
eles o direito na mesma proporção em que participam no capital social; 
b) Se nenhum sócio se manifestar no prazo acima, que será contado após ciência do aviso 
expedido pela administração, fica o sócio ofertante com a liberdade de transferi-las ao 
comprador indicado na forma prevista na letra “a”. 
 
Parágrafo Único: Será ineficaz, em relação à sociedade a venda de quotas feita com 
infração às regras estabelecidas nesta cláusula. 
 
DA RESPONSABILIDADE 
todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
 
DA ADMINISTRAÇÃO 
 
Cláusula Oitava - A administração da sociedade caberá exclusivamente ao sócio com 
poderes e atribuições de representar a sociedade individualmente, de acordo com as 
necessidades de momento, em todos os atos necessários para a boa administração 
da sociedade, ativa e passiva, judicial e extrajudicialmente, inclusive 
movimentação de contas bancárias, autorizado o uso do nome empresarial, vedado, 
no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor 
de qualquer dos sócios ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da 
sociedade, sem autorização dos outros sócios. 
 
3
8 
 
Parágrafo Único: A administração da sociedade poderá ser exercida por administrador não 
sócio, desde que com a aprovação de todos os sócios. 
 
DO BALANÇO E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS 
 
Cláusula Nona - Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador 
prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, 
do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, este resultado, o lucro ou o 
prejuízo, caberá distribuição aos sócios, na proporção de suas quotas ou, por acordo, em 
diferentes proporções. 
 
Parágrafo Único: Os lucros ou perdas apurados receberão a destinação que os sócios 
decidirem, podendo inclusive serem distribuídos ou arcados mensalmente. Nestes casos os 
sócios comunicarão previamente à administração de suas decisões quanto à forma mensal, 
afim de que a mesma tome as necessárias providências para ultimar as exigências sociais 
às necessidades legais. 
 
Cláusula Décima – Fica dispensada, nos termos da Lei, inclusive quanto às exigências do 
inciso I do artigo 1.078, a reunião de cotistas e suas formalidades de convocação, 
 
sócios decidirem por escrito sobre o seu objeto, em documento à parte ou através de 
alteração contratual, respeitando para cada matéria o respectivo quorum. 
 
Cláusula Décima Primeira – A reunião de cotistas deve ser convocada por carta, com 
comprovante de entrega por qualquer meio, inclusive o eletrônico, marcando a reunião que 
respeitará o prazo mínimo de 3 ( três ) dias a contar do seu recebimento. 
 
Parágrafo Único: É obrigação dos sócios manterem os endereços residencial, comercial e 
eletrônico atualizados, servindo o último como endereço válido para intimações, notificações, 
interpelações e demais atos, considerando-se válido e eficaz o ato cientificado em qualquer 
endereço, inclusive o eletrônico. 
 
Cláusula Décima Segunda – Deverá conter na convocação a pauta dos assuntos a serem 
discutidos, valendo as decisões com as assinaturas dos sócios em número suficiente e 
necessário para aprovação das matérias, desde que respeitados o forum legal. 
3
9 
 
 
Cláusula Décima Terceira – Em relação ao resultado, as deliberações obedecerão à 
vinculação com o valor do capital social e não ao número de pessoas votantes, sendo que 
cada quota valerá um voto. 
 
Cláusula Décima Quarta - Todas as deliberações que não forem unânimes, considerar 
válidas com as assinaturas que representem o respectivo quorum legal, através do 
instrumento de alteração contratual ou a ata de reunião de quotistas, dispensadas as 
assinaturas dos minoritários. 
 
DA CRIAÇÃO DE FILIAIS 
 
Cláusula Décima Quinta - A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou 
outra dependência, mediante alteração contratual assinada pelos sócios que detenham 
¾ (três quartos) ou mais do capital social. 
 
DO PRÓ LABORE 
 
Cláusula Décima Sexta - O sócio administrador poderá ter direito a uma retirada mensal a 
título de “pró-labore” ou distribuição de lucros, ou ambos, fixados de comum acordo entre 
todos os sócios, observados as disposições regulamentares pertinentes. 
 
DO FALECIMENTO OU INTERDIÇÃO 
 
Cláusula Décima Sétima - No caso de falecimento de um dos sócios, se o remanescente 
concordar, continuará o herdeiro no lugar do falecido. Em caso de haver mais de um 
herdeiro, continuará em seu lugar apenas um, representando os demais, que exercerá em 
comum os direitos e responderão também em comum, pelas obrigações pertinentes as 
quotas do falecido. 
Parágrafo Primeiro: Em caso de não haver interesse dos herdeiros em ingressarem no 
quadro social, deverão, então, receber todos os haveres apurados em balanço patrimonial, 
levantado na data do óbito, sendo o pagamento efetuado em vinte e quatro parcelas 
mensais e iguais, corrigidas de acordo com o INPC ou outro índice que o substitua, 
vencendo-se a primeira parcela em sessenta dias da data do balanço geral especial. 
 
Parágrafo Segundo: Na elaboração do Balanço Especial, não serão computados os lucros4
0 
 
ou perdas posteriores à data do falecimento do sócio, se não forem consequência direta de 
atos anteriores àquela data. 
 
Cláusula Décima Oitava – No caso de interdição provisória ou definitiva de qualquer dos 
sócios a sociedade não se dissolverá, passando a ser o interdito representado pelo curador 
nomeado judicialmente, tendo direito à percepção dos lucros apurados, mas vedado o 
exercício dos poderes de administração 
 
DO DESIMPEDIMENTO 
 
Cláusula Décima Nona – O sócio administrador declara sob as penas da lei, de que não 
está impedido de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de 
condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que 
temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, 
peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema 
financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de 
consumo, fé pública, ou a propriedade. 
 
DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL 
 
Cláusula Vigésima - O presente instrumento poderá ser alterado a qualquer tempo, desde 
que por deliberação do sócio ou sócios que detenham ¾ (três quartos) ou mais do capital 
social. 
 
DA DISSOLUÇÃO OU LIQUIDAÇÃO 
 
Cláusula Vigésima Primeira - A sociedade poderá ser dissolvida por vontade do sócio ou 
sócios que detenham ¾ (três quartos) ou mais do capital social. Em caso de dissolução ou 
liquidação da sociedade e após a liquidação de todo o passivo, o acervo da sociedade será 
dividido entre os sócios na proporção das quotas que possuírem. Os sócios estabelecerão o 
modo de liquidação e nomearão o liquidante que deverá funcionar durante o prazo da 
mesma. 
 
DO FÔRO 
 
Cláusula Vigésima Segunda - Fica eleito o foro de Mongaguá, onde tem sede a sociedade, 
4
1 
 
para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato. 
 
DOS CASOS OMISSOS 
 
Cláusula Vigésima Terceira – Os casos omissos no presente instrumento societário, serão 
resolvidos na forma e pelas disposições legais que regulam ou venham regular a matéria, 
em especial ao novo Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/02) e que são de inteiro 
conhecimento dos sócios, como se cada uma delas se fizesse aqui especial menção. 
 
 
E, pôr assim estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento particular em 05 
(cinco) vias de igual teor e forma, na presença de duas testemunhas a tudo cientes, sendo a 
primeira via devidamente registrada e arquivada na Junta Comercial do Estado de São 
Paulo, e as demais, devolvidas aos contratantes. 
 
 
Mongaguá, 01 de março de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 __________________________ _______________________ 
 Tatiana Martinelli Jacob Camila Antunes 
 
 
 
 
_______________________________ 
Thalita França Ilech 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
2 
 
APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE 
 
DATA: 18/03/2015 
 
Nome da empresa/organização: PLANETA SALGADOS 
Área de atuação: Comércio 
Endereço: Rua Dezesseis, 217 – Itaguai Cidade: Santos / SP 
CEP: 11730-000 Telefone: 13. 3744-7744 
Nome do contato na empresa/organização: Thalita França 
Cargo: Gerente 
Turma: 03/CT3P41 
Representante 
grupo: 
Tatiana Martinelli 
Telefone: 
13. 98115-3532 
E-mail: 
martinellijacob@hotmail.co
m 
Identificação dos Integrantes Do Grupo 
Nome: Tatiana 
Martinelli Jacob 
Endereço: R. 16, 217 Itaguai – 
Santos/SP 
 
RA: C5947B-4 Telefone: 13. 98115-3532 
E-mail: martinellijacob@hotmail.com 
Nome: Wilson Junior Endereço: Rua Nove, 
1242 Vila Progresso - 
Santos/SP 
 
 
 
 
 
 
RA: C47CGC – 4 Telefone: 13. 98201-0788 
E-mail: 
juninhosantista@hotmail.com 
Nome: Monique Martins Endereço: Avenida Brasil, 4612 
Nova Cintra - Santos 
 
RA: C513AH-6 Telefone: 13. 98881-7445 
E-mail:moniquemartins@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Thalita 
França 
Endereço: Av Ana Costa, 
345 – Santos/SP 
 
 
RA: C49396-1 Telefone: 13. 974110091 
E-mail: 
tatá_thalita@hotmail.com 
Nome: Camila 
Antunes 
Endereço: Rua Manoel Luis 
Lopes,610 AP. 21 Suarão – 
Itanhaém/SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RA: C584EH – 0 Telefone: 
E-mail: 
camilaantunes@hotmail.com