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Análise do Discurso Francesa Uma análise das Mídias Por quê? Crítica ao esquema elementar da comunicação: emissor » mensagem» receptor. PARA M. PÊCHEUX (1969), DISCURSO É EFEITO DE SENTIDOS ENTRE LOCUTORES! Em outras palavras, há efeitos que resultam da relação de sujeitos simbólicos que participam do discurso, afetados pelas suas memórias (receber o mundo pronto); Lembram do “sentido se dá na relação” ? Comunicação e construção da realidade; Linguagem e produção de sentidos; Links com Saussure e aulas do Prof. Cesar Zamberlam. Referências Tem no Minhateca www.minhateca.com.br Está na pasta do SOL “A entrada no simbólico é irremediável e permanente: estamos comprometidos com os sentidos e o político. Não temos como não interpretar. Isso, que é a contribuição da analise de discurso francesa, nos coloca em estado de reYlexão e, sem cairmos na ilusão de sermos conscientes de tudo, permite-nos ao menos sermos capazes de uma relação menos ingênua com a linguagem.” (ORLANDI, 2003, p.9, grifos meus). Eni Orlandi Análise do discurso é uma prática e um campo da linguística e da comunicação especializado em analisar construções ideológicas presentes em um texto. É muito utilizada, por exemplo, para analisar textos da mídia e as ideologias que os engendram. O discurso é a prática social de produção de textos. Isto significa que todo discurso é uma construção social, não individual, e que só pode ser analisado considerando seu contexto histórico-social, suas condições de produção; significa ainda que o discurso reflete uma visão de mundo determinada, necessariamente, vinculada à do(s) seu(s) autor(es) e à sociedade em que vive(m). Texto, por sua vez, é o produto da atividade discursiva. É necessário porém salientar, que o objeto da análise do discurso é o discurso. Análise do discurso “A formação discursiva se define como aquilo que numa formação ideológica dada – ou seja, a partir de uma posição dada em uma conjuntura sócio-histórica dada – determina o que pode e deve ser dito” (ORLANDI, 2003, p.43) “Palavras iguais podem significar diferentemente porque se inscrevem em formações discursivas diferentes. Por exemplo, a palavra ‘terra’ não significa o mesmo para um índio, para um agricultor sem terra e para um grande proprietário rural” (ORLANDI, 2003, p.44, grifos meus). Exemplos práticos: Brasil “Dividido” e o termo “Comunista". Exemplos práticos: Brasil “Dividido” e o termo “Comunista". Stop Exemplos práticos: Brasil “Dividido” e o termo “Comunista". Exemplos práticos: Brasil “Dividido” e o termo “Comunista". O político “está presente em todo discurso. Não há sujeito, nem sentido, que não seja dividido, não há forma de estar no discurso sem constituir-se em uma posição-sujeito e, portanto, inscrever-se em uma ou outra formação discursiva que, por sua vez, é a projeção da ideologia do dizer. As relações de poder são simbolizadas e isso é o político. A Análise de discurso trabalha sobre relações de poder simbolizadas em uma sociedade dividida” (ORLANDI, 2012, p. 55) O POLÍTICO Interpela o indivíduo em sujeito de um discurso. Este, se submete a língua signiYicando e se signiYicando pelo simbólico na história. Não há nem sentido nem sujeito senão houver assujeitamento à lingua. Produz a evidência do sentido que dão aos sujeitos a realidade como sistema de siginiYicações percebidas, experimentadas (Práticas Sociais -> Semiótica da Cultura) (ORLANDI, 2003). A IDEOLOGIA “O sujeito moderno (contemporâneo) é ao mesmo tempo livre e submisso, determinado pela exterioridade e determinador do que diz: essa é a condição de sua responsabilidade (sujeito a direitos e deveres) e de sua coerência (não contradição) o que lhe garantem, em conjunto, sua impressão de unidade e controle de sua vontade, não só dos outros mas até de si mesmo, bastando par isso ter poder ou consciência. Essa é sua ilusão” (ORLANDI, 2006a, p. 20, grifos meus); A velha história sobre o “desejo alienado”; O poder, a linguagem e o simbólico: Comunicação, linguagem, discurso e poder simbólico; O SUJEITO “A raiz deste debate (...) é na realidade encontrada nas formas históricas de assujeitamento do indivíduo, que se desenvolve com o próprio capitalismo, tomando de empreitada gerir de uma maneira nova os corpos e as práticas. É então necessário fazer história e interrogar as práticas contraditórias que se desenvolveram no coração do desenvolvimento capitalista. Isso supõe, como sabemos, que o sujeito não seja considerado como eu-consciência mestre de sentido e seja reconhecido como assujeitado ao discurso: da noção da subjetividade ou intersubjetividade passamos assim a de assujeitamento”. (ORLANDI, 2012, p. 47) O SUJEITO Sumário das obras de Eni Orlandi e Helena Nagamine Brandão Obra I: Introdução à Análise do Discurso Autor: Helena Nagamine Brandão Sumário: Obra I: Introdução à Análise do Discurso Autor: Helena Nagamine Brandão Sumário: Obra I: Introdução à Análise do Discurso Autor: Helena Nagamine Brandão Sumário: Obra II: Análise de Discurso Autor: Eni P. Orlandi Sumário: Obra II: Análise de Discurso Autor: Eni P. Orlandi Sumário: Obra II: Análise de Discurso Autor: Eni P. Orlandi Sumário: Te o ri a d a C u lt u ra Semestre 02 FIM
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