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Aula 02 Pre socráticos_20130329232527

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Filosofia pré-socrática 
FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O SURGIMENTO DA FILOSOFIA
O surgimento da filosofia não se deu da noite para o dia, sendo que diversos fatores favoreceram o seu nascimento. Chaui (2005, p.37.) aponta os seguintes fatores: as viagens marítimas; a invenção do calendário; a invenção da moeda; o surgimento da vida urbana; a invenção da escrita alfabética e a invenção da política.
 O nascimento da filosofia na Grécia é marcado pela passagem da cosmogonia para a cosmologia. A cosmogonia, típica do pensamento mítico, é descritiva e explica como do caos surge o cosmos, a partir da geração dos deuses, identificados às forças da natureza. Na cosmologia, as explicações rompem com a religiosidade: a arché (principio) não se encontra mais na ordem do tempo mítico, mas significa princípio teórico, enquanto fundamento de todas as coisas. Daí a diversidade de escolas filosóficas, dando origem a fundamentações conceituais (e portanto abstratas) muito diferentes entre si. 
Diante conflito entre o mito e a razão os primeiros filósofos estudaram possíveis explicações do mundo natural, a physis, de onde decorre o termo “física”, com base em causas estritamente naturais. Acreditavam que as respostas para às indagações humanas poderiam ser encontradas no próprio mundo e não fora dele, em alguma realidade misteriosa e incompreensível como rezava o mito. 
Essa mudança na forma de pensar a realidade (séc. VI a.C) se dá de forma radical com o pensamento mítico, apesar de não acontecer de forma completa e imediata. As novas explicações conviveram com as antigas através das supertições, crenças, objetos do nosso imaginário, tendo –se perpetuado até os dias atuais.
Mas, o mito, com suas características de apelo ao sobrenatural vai ficando distanciado das necessidades sociais calcadas na realidade concreta, num momento em que o comércio toma grandes proporções e a política torna-se intensa, cobrando pensamento racional para atender as novas demandas. Assim, houve um contexto favorável para o nascimento do pensar filosófico. 
PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO OU COSMOLÓGICO 
O período pré-socrático ou cosmológico, é um momento na história da humanidade em que aconteceram mudanças radicais na forma de conceber o mundo e tudo que nele há. Ocorre no final do séc. V e início do VI a. C., e é visto como o tempo do nascimento da Filosofia, momento em que se investiga o mundo e as transformações naturais. Alguns filósofos relevantes desse período são: Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto, Pitágoras de Samos, Heráclito de Éfeso, Parmênides de Eléia, e Zenão de Eléia, oriundos de várias escolas. 
A preocupação dos pensadores do período cosmológico gira em torno da busca de explicações racionais e sistemáticas (uma cosmologia) para o mundo (o cosmo), que ficasse no lugar da antiga cosmogonia (explicação mítica). Procuraram estruturar uma visão ordenada do mundo, com explicações racionais e sistemática sobre o inicio, a ordem e a transformação da natureza e seres humanos além de investigar o princípio universal, imutável e eterno que gerou todas as coisas e seres: de onde tudo vem e para onde tudo retorna. 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
Mas quais foram os primeiros filósofos? O que fizeram?
Tales de Mileto (cerca de 625/4-558/6 a.C.) e considerado o primeiro filósofo,mas, infelizmente, não temos materiais escritos por ele. 
Quanto ao número e à natureza destes princípios, nem todos dizem o mesmo. Tales, o fundador da filosofia, diz ser água [o princípio] (é por este motivo também que ele declarou que a terra está sobre água), levando sem dúvida a esta concepção por ver que o alimento de todas as coisas é o úmido, e que o próprio quente dele procede e dele vive (ora aquilo de que as coisas vem e, para todos, o seu princípio. Por tal observar adotou esta concepção, e pelo fato de as sementes de todas as coisas terem a natureza úmida; e a água é o princípio da natureza para as coisas úmidas (…).”
ARISTÓTELES. Metafísica, I, 3.983 b6 .
PARA REFLETIR: 
Você já parou para pensar qual é o princípio das coisas?
Esse era o desejo de Tales: encontrar o segredo do princípio do mundo
Há alguns motivos que levaram Tales a pensar que o princípio de todas as coisas fosse a água ou o úmido: 
a) Havia uma explicação mítica de que o oceano que estava em volta do mundo o teria criado. 
b) A mudança do estado físico da água de liquido para sólido ou gasoso abriu a curiosidade do filósofo quanto a possibilidade de que esse elemento natural pelas suas qualidades pudesse ser o principio fundador de todas as coisas.
c) De acordo com Simplício, Tales teria observado que existe umidade nos seres vivos que ao morrerem, secam; 
d) Tales fez uma viagem pelo Egito. Lá ele notou que, após a cheia do Nilo as plantas apareciam; 
e) Fósseis de animais marinhos identificados em lugares montanhosas, contribuíram com a sedimentação da idéia em Tales de que, um dia, tudo era água.
Lembre-se:
Tales faz uso do pensamento cosmológico: explica o mundo de forma racional fundamentado nas observações que fez sobre ele.
Na mesma época, outros pensadores explicaram o mundo da mesma forma, mas fazendo uso de diferentes elementos como princípio:
Enquanto Tales de Mileto fizera da água o princípio de todas as coisas, e Anaximandro escolhida o ar, Pitágoras de Samos o número, Heráclito opta vê no fogo o elemento explicativo dos diferentes fenômenos. 
Dessa forma, os pré socráticos procuraram fugir das explicações fabulosas dos mitos e partiram do que aparecia para eles como fundamental: os elementos da natureza. A partir de uma cosmologia: a ordem (cosmos) do mundo passa a ser vista racionalmente , sendo que o modelo de pensamento calcado na genealogia a partir dos deuses, foi substituído por outro fundado na razão da ordem do mundo. Temos aí o nascimento da filosofia. Vejamos quais foram estas noções, mencionadas por Marcondes (2005, p.24-27), aponta algumas noções estudadas por eles que aqui apresento de forma sucinta:
1. A physis - o objeto de investigação era o mundo natural. A compreensão da realidade natural está nela mesma e não no mundo sobrenatural 
2. A causalidade Procuravam explicar, relacionando um efeito a uma causa que antecedia outra. Tomavam um fenômeno como efeito de uma causa. O nexo deve ser dado entre os fenômenos naturais, e não através de causas sobrenaturais, é isto que distingue o discurso mítico do filosófico-científico. Mas há um problema! A explicação causal pode ir ao infinito em caráter regressivo, desta forma chegaríamos a um momento inexplicável, a um mistério. Assim acabaríamos novamente no mito. Para isso não ocorrer se estabelece uma causa primeira, um ponto de partida para o processo racional a arqué.
3. A Arqué (elemento primordial)
Procuravam o elemento primeiro, gerador de todas as coisas . Como já vimos, para Tales de Mileto, essa noção, diz ser a água (hydor) o elemento primordial. Para Anaxímenes e Anaximandro, o ar e o apeiron (algo ilimitado, indefinido, subjacente à própria natureza); Já Heráclito defendia a ideia de ser o fogo; Demócrito dizia que era o átomo e assim ; Empédocles que dizia ser: terra, água, ar e fogo. Dessa forma escapariam do infinito causal. A química hoje supõe que o hidrogênio, esteja presente em todo o universo. Estes filósofos buscavam um princípio básico permeando toda a realidade, um elemento natural, inaugurando a ciência.
4. O cosmo
O cosmo para os pré-socráticos, vincula-se a ideia de mundo natural regido por uma ordem, por princípios racionais inteligíveis, no qual se percebe uma ordem hierárquica, na qual alguns princípios estão na base. A falta de uma ordem e organização da matéria é conhecida com a expressão caos. A noção de kosmos, para os pré-socráticos trata-se de ordem, harmonia e mesmo beleza (considerando que a beleza resulta da harmonia das formas; daí o termo “cosmético”). 
5. O logo
O termo logos significaliteralmente discurso, mas de forma diferente do discurso do mythos. É um discurso racional, crítico, argumentativo e sujeito à superação durante a discussão racional. 
6. O caráter crítico
Os pré socráticos partiam da ideia de que nada pode se transformar em verdade absoluta, dogma inquestionável. Tudo estava sujeito às divergências , as discordâncias eram aceitáveis pois abriam a possibilidade de novos entendimentos. Isso se as novas ideias estivessem pautadas na racionalidade racionalmente, e postas nos debates, submetendo-se às análises de seus argumentos.
Como nos lembra Hadot (2004 p. 43)
“Tales de Mileto (fim do século VII-VI) possui, antes de tudo, um saber que poderíamos qualificar de científico: prevê o eclipse do sol de 28 de maio de 585, afirma que a Terra repousa sobre a água; mas ele tem igualmente um saber técnico: se lhe atribui o desvio do curso de um rio”. 
“Parmênides (c.530 a 460 a.C.) Esse pensamento de Parmênides está exposto num poema filosófico intitulado Sobre a Natureza, dividido em duas partes distintas: uma que trata do caminho da verdade (alétheia) e outra que trata do caminho da opinião (dóxa), ou seja, daquilo onde não há nenhuma certeza. De modo simplificado, a doutrina de Parmênides sustenta o seguinte: Unidade e a Imobilidade do Ser; o mundo sensível é uma ilusão; o Ser é uno, eterno, não-gerado e imutável. “
Veja a seguir algumas partes que foram conservadas dos textos de Heráclito e Parmênides.
 
Heráclito, é conhecido como o filósofo do movimento. Platão descrevia a visão de mundo de Heráclito com a famosa expressão Panta rhei - Tudo flui. Para Heráclito, todas as coisas se encontram em fluxo contínuo, nosso mundo se encontra em contínua mudança. A única certeza é a mudança interminável. Nada permanece o mesmo. O mundo é um perpétuo renascer e morrer, rejuvenescer e envelhecer. 
O sol é novo a cada dia. Não se pode tomar banho duas vezes no mesmo rio pois, a pessoa já mudou e o rio também.
Da mesma forma que não é possível tocar duas vezes uma mesma substancia mortal no mesmo estado, porque se recompõe e se reconstitui de novo através da rapidez da mudança, ou melhor, não é de novo, nem em seguida, mas ao mesmo tempo que surge e desaparece. 
Quando acreditamos ter reconhecido uma constância, significa que fomos enganados por nossos próprios sentidos. A permanência é só uma ilusão. Não apenas o ambiente, mas nós mesmos vivemos em incessante processo de mudança.
É aqui, no campo do devir, que a luta dos contrários acontece e nos possibilita conhecer algo. Exemplificando, sabemos o que é a alegria porque experimentamos a tristeza, e vice-versa. “As coisas frias se reaquecem, o quente 
arrefece, o úmido seca e o árido umedece” (p.23)
Heráclito é o filósofo do devir. Mas não é um devir do Ser, mas no Ser. Pois as mudanças sempre acontecem no interior mesmo do Ser. É lei do universo, tudo nasce, se transforma e se dissolve. Contudo, não se trata de um puro devir linear, o que seria o mesmo que negar o Ser. A vida acontece num circulo. 
Enquanto Tales de Mileto fizera da água o princípio de todas as coisas, e Anaximandro escolhida o ar, Heráclito opta vê no fogo o elemento explicativo dos diferentes fenômenos. 
Heráclito recebeu o nome de filósofo do fogo, por que defendia a idéia de que o agente transformador é o fogo: ele purifica e faz parte do espírito dos homens. Esses conceitos inspiraram os primeiros cientistas que exploraram na prática a união do material e o imaterial através do fogo: os famosos Alquimistas.
O fogo transforma-se primeiro em mar; do mar, metade torna-se terra e a outra metade sopro ígneo [.../ O fogo, sob o efeito do Logos divino que governa todas as coisas, transforma-se através do ar em umidade, germe de toda a ordem do universo e a que chama mar. Deste nascem de novo a terra, o céu e tudo o que contém. Como o mundo volta de novo atrás e é devorado pelo fogo, explica-o claramente assim: a terra dissipa-se em mar e a sua massa é conservada segundo a mesma medida que possuía antes de se tornar terra. ( p.31) 
A vida do fogo nasce da morte da terra, a vida do ar nasce da morte do fogo, a vida da água nasce da morte do ar e a terra nasce da morte da água. A morte do fogo engendra o ar e a morte do ar engendra a água. A morte da terra faz nascer a água, a morte da terra faz nascer o ar, a morte do ar engendra o fogo. 
A única certeza permanente que temos é a mudança. Tudo esta em constante devir, sendo até mais adequado dizer que alguma coisa está de alguma forma pois não sabemos como será no futuro. Por isso Heráclito disse que tudo é fogo, porque este modifica todas as coisas.
Afinal, o que existe? A mudança ou a permanência?
 
Neste período Tales e Pitágoras trazem grandes contribuições à matemática que fascinava. O desafio de ter um problema posto com uma alternativa correta universalmente motivava os estudiosos de então. O pensamento e a razão seduziam os filósofos gregos que buscavam uma ordem racional para entender o mundo, o lógos.
De acordo com Parmênides a mente vê o mundo conceitualmente, ela classifica e organiza a realidade a partir de conceitos. Os sentidos captam as informações do mundo de forma desarticulada como uma multiplicidade, sem ordenação, categorização das informações captadas.Pelos sentidos vejo diferentes tipos de árvores. Umas altas, outras baixas, umas frutíferas, outras não. Pelos sentidos temos uma grande variedade de informações sem ordem, sendo, portanto caótica.
O pensamento diferentemente dos sentidos, hierarquiza conceitos, classifica, trazendo ordem e sentido.Por isso Parmênides trabalha com a ideia de que a razão é superior aos sentidos reflexão que influenciou inúmeros pensadores inclusive Platão.
 MAPA DA GRÉCIA NO TEMPO DOS PRÉ-SOCRÁTICOS 
 Éfeso: Atual Turquia - Cidade de Heráclito 
 Eléia: Itália - Cidade de Parmênides 
Afinal, o que existe? A mudança ou a permanência? Você está mais inclinado a pensar com Heráclito ou Parmênides?
Ou você buscará fazer o que fez Platão alguns anos depois: conciliar os dois, dizendo que a essência não muda, e o que muda são as aparências? 
http://www.celitomeier.com/anexos/Os%20primeiros%20fil%C3%B3sofos%20naturalistas.PDF
Bibliografia
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. 2ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1962.Garamond, 2007. 
ARANHA, Maria. L. MARTINS, Maria H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2005. 
Os pré-socráticos. Trad. José Cavalcanti Souza. São Paulo: abril cultural, 1978 (Coleção Os pensadores). 
Parmênides (século V a.C.). nasceu em família socialmente privilegiada e foi influenciado pela escola de Pitágoras. Escreveu um poema, “Da Natureza”, o qual não chegou inteiro à posteridade. Visitou Atenas por volta de 450 a. C., onde teria encontrado-se com Sócrates.
No tempo em que viveu Parmênides a filosofia estava começando a se desenvolver. Havia grande otimismo e a crença na razão exagerada. 
qual é a origem suprema, a causa última, da origem dos fatos?
Heráclito (540-480 a. C.) pertencia à aristocracia, sua família remontava ao fundador da colônia de Éfeso. Primogênito, herdou privilégios reais e tinha direito ao ofício honorário de sacerdote do rei, porém o transferiu a seu irmão. Recusou também o convite para fazer parte da corte do rei em exercício da Pérsia, Dario. Heráclito era defensor veemente da aristocracia e, após a implementação da democracia em Éfeso, retirou-se para sua residência de campo. Entretanto, foi sepultado em Éfeso, na praça do mercado, e por séculos sua imagem pôde ser vista nas moedas da cidade.
Heráclito: (544-484 a.C.) Nascido em Éfeso, na Jônia (atual Turquia)
Aristóteles escreveusobre ele: 
 “A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de todas as coisas os que são de natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos, e de que primeiro são gerados e em que por fim se dissolvem, enquanto a substância subsiste mudando-se apenas as afecções, tal é, para eles, o elemento, tal é o princípio dos seres; e por isso julgam que nada se gera nem se destrói, como se tal natureza subsistisse sempre… Pois deve haver uma natureza qualquer, ou mais do que uma, donde as outras coisas se engendram, mas continuando ela mesma. 
Tales de Mileto

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