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Necessidades calóricas do enfermo 2017

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Necessidades Calóricas do 
Enfermo
Professora Ana Adélia Hordonho
Como estimar ?
1º Passo: Determinação do estado nutricional.
A desnutrição protéico-calórica – 80% de
hospitalizados dificuldade na resposta aos
tratamentos médicos da morbidade e
mortalidade dos pacientes.
Objetivo: Prevenção ou atenuação desse quadro.
A hipo ou a hiperalimentação Efeitos deletérios
na clínica ou no EM(hiperglicemia, síndrome da
realimentação e maior tempo em VM).
Qual fórmula usar?
E qual o peso ? Ideal, atual?
Se for obeso ?
Se obeso e 
hipertenso?
Se o paciente for
diabético ?
Posso usar EER ?
E 
agora???
Quando usar Harris ?
E a fórmula de bolso ?
FAO/OMS? 
MEDINDO DIRETAMENTE O GASTO
ENERGÉTICO TOTAL
Água Duplamente Marcada
Mede o gasto energético total em condições de
vida normal utilizando dois isótopos estáveis de água.
Estimativa mais acurada do gasto energético.
Alto custo.
Bicarbonato Marcado
Mede o gasto energético através das variações na 
diluição do isótopo refletindo a produção de CO2.
(SCHOELLER et al., 1990).
MEDINDO DIRETAMENTE O GASTO
ENERGÉTICO TOTAL
Água Duplamente Marcada
Mede o gasto energético total em condições de
vida normal utilizando dois isótopos estáveis de água.
Estimativa mais acurada o gasto energético.
Método altamente preciso;
Extremamente caro
(350 a 500 dólares por isótopo);
Aplicável em sujeitos com
doenças, obesos e faixas etárias diferenciadas;
Necessita de equipamentos e técnicos especializados.
(SCHOELLER et al., 1990).
Calorimetria Direta
Afere diretamente a produção de calor.
É um método de identificação de gasto
energético em atividade.
Custo elevado e inviável na prática .
(SARTORELLI et al., 2006).
Calorimetria Indireta
Método que determina o Gasto
energético de repouso – GER e a taxa de
utilização dos substratos energéticos a
partir do consumo de oxigênio e da produção
de gás carbônico obtidos por análise do ar
inspirado e expirado pelos pulmões.
Mais viável na prática.
(DIENER, 1997)
CALORIMETRIA INDIRETA
Calorimetria Indireta
Fórmula para estimar a TMB:
Idade (anos) Fórmula Idade (anos) Fórmula
0 – 3 (60.9 x Peso) – 54 0 – 3 (61x Peso) – 51
3 – 10 (22.7 x Peso) + 495 3 – 10 (22.5 x Peso) + 499
10 – 18 (17,5 x Peso) + 651 10 – 18 (12.2 x Peso) + 746
18 – 30 (15.3 x Peso) + 679 18 – 30 (14,7 x Peso) + 496
30 – 60 (11.6 x Peso) + 879 30 – 60 (8,7 x Peso) + 829
> 60 (13.5 x Peso) + 487 > 60 (10,5 x Peso) + 596
Homens Mulheres
Equações de predição / FAO/OMS (1985)
Food and Nutrition Board, National Research Council, National Academy of Sciences. 
Recommended Dietary Allowances, 10a ed. Washingtoon, DC: National Academy Press, 1989) 
FAO / OMS (1985):
FATORES MÉDIOS de 
atividades ocupacionais
Leve Moderada Intensa
Homens 1.4 1.6 1.9
Mulheres 1.4 1.6 1.8
Fonte: AVESANI,C.M.; SANTOS, N.S.J.; CUPPARI,L. Necessidades e Recomendações de Energia.
In : CUPPARI, L. Guia de Nutrição: Nutrição Clínica no Adulto . São Paulo: Manole, 2002.
CMI
GET(cals/dia): TMB X NAF
Fórmulas Disponíveis 
• Equação de Mifflin St. Jeor (1990)
• Equação de Penn State (PSU) (2004)
• Água Duplamente Marcada
• Equação de Ireton-Jones (1997)
• GMB /TMB– Gasto (Taxa) Metabólica Basal
Fórmula de Harris & Benedict (1919)
• Fórmula de bolso (prática) (2006)
Necessidades Calóricas do Enfermo 
Equação de Mifflin St. Jeor (1990)
• Recomendada pela Sociedade Brasileira de Nutrição
Parenteral e Enteral (SBNPE) como forma de estimar as
necessidades energéticas em indivíduos hospitalizados,
incluindo obesos.
Homens: 10 x peso + 6,25 x altura – 5 x idade + 5 
Mulheres: 10 x peso + 6,25 x altura – 5 x idade – 161 
Mifflin MD et al. Am J Clin Nutr. 1990; 51: 241 – 247. SBNPE. Projeto Diretrizes. 2011. 
Variações inexplicadas de 30% em indivíduos do mesmo sexo, 
altura e peso.
Equação de Penn State (PSU) (2004)
PSU = Mifflin (0.96) + Tmax (167) + Ve (31) – 6212 
• Sendo: 
• Mifflin: Equação proposta por Mifflin St. Jeor; 
• Tmáx = Temperatura máxima do corpo nas 
últimas 24 horas, em graus centígrados; 
• Ve: Ventilação por minuto, no momento da 
medição. 
FRANKENFIELD DC, 2004.
Equação de Ireton-Jones (1997)
• Recomendada pela SBNPE para estimativa das necessidades
energéticas de pacientes graves em ventilação mecânica ou
espontânea, considerando casos de queimadura e obesidade
como um agravante no estado nutricional, aumentando assim a
demanda energética.
Ireton-Jones C, Jones J. J Am Diet Assoc, 1997. SBNPE. Projeto Diretrizes, 2011.
Homens TMB = 66 + (13,7 X Peso em Kg) + (5 X Estatura em 
cm) – (6,8 X Idade em anos)
MulheresTMB= 655 + (9,6 X Peso em Kg) + (1,7 X Estatura 
em cm) – (4,7 X Idade em anos)
Fórmula para estimar a TMB:
 Harris & Benedict (1919):
GET = TMB x FA x FT x FI 
Necessidades Calóricas do Enfermo 
FI = Fator Injúria ou Estresse; FA = Fator Atividade; FT = Fator Térmico
Usar para pacientes em condição de estresse ou 
injúria (hospitalizados). Não usar no ambulatório.
Superestima ≈ 500 kcals
TMB 7 a 24%
Usar peso ajustado se obesos
Luft VC et al. Rev. Nutr. 2008; 21 (5): 513 – 523. 
 Harris & Benedict (1919):
 FA (Fator Atividade):
Acamado 1,2
Acamado + móvel 1,25
Deambulando 1,3
38o C 1,1
39oC 1,2
40 0 C 1,3
41 0 C 1,4
 FT (Fator Térmico): sem febre = 1
Necessidades Calóricas do Enfermo 
Em pacientes críticos não se
recomenda utilizar FA ! 
Waitzberg DL, Dias MCG. Atheneu, 2007. 
O`Leary-Kelly CM, 2005. Magnoni D, 2010. Cuppari L, 2005. Weffort VRS, 2009. Kinney citado por Guimarães, 2008. 
Necessidades Calóricas do Enfermo 
Paciente não complicado 1,0
Jejum leve ou inanição 0,85 - 1,00
Fratura 1,2
Fratura de osso longo 1,15 - 1,3
PO de cirurgia geral 1,37
Insuficiência renal aguda 1,15
Hepatopatias 1,2
Diabetes Mellitus 1,10
Transplante de fígado 1,2 - 1,5
Crhon em atividade 1,2
Neurológicos (coma) 1,3
 FI (Fator Injúria): 
O`Leary-Kelly CM, 2005. Magnoni D, 2010. Cuppari L, 2005. Weffort VRS, 2009.
Pequena cirurgia 1.2 Câncer 1.1-1.45
Cirurgia eletiva 1-1.2 Infecção grave 1.3-1.35
Pós-operatório de 
cirurgia cardíaca
1.2-1.5 Insuficiência cardíaca 1.3-1.5
Pós-operatório câncer 1.1
Pós-operatório geral 1-1.5
Peritonite 1.2-1.5 Sepse 1.3-1.8
Pequeno trauma de 
tecido
1.14-1.37 Multitrauma + sepse 1.6
Fraturas múltiplas 1.2-1.35 AIDS 1.8-2.1
QUEIMADURAS: DOENÇAS CRÔNICAS DE 
< 20% 1-1.5 Fase aguda 1.9-2.1
20-40% 1.5-1.85 Fase sub-aguda 1.6-1.8
40-100% 1.85-2.05 Recuperação 1.4-1.5
Desnutrição grave + trauma 
ou estresse
1.5
 Harris & Benedict (1919):
 FI (Fator Injúria): INDIVIDUALIZAR!
Necessidades Calóricas do Enfermo 
Fórmula de bolso ou Prática (cals/Kg/dia)
• Recomendada pela ESPEN (Associação Européia de
Nutrição Parenteral e Enteral) e pelos diferentes
Consensos e Diretrizes Médicas.
• Obtida através da recomendação de quilocaloria
(Kcal) multiplicada pelo peso corporal (kg) do
indivíduo
• GET = cals/Kg/dia
ESPEN, 2006. In: INCA, MS, 2011 
Fonte: Adaptado de: Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica, Sociedade Brasileira de Clínica
Médica, Associação Brasileira de Nutrologia, 2011. CURRERI et al, 1974. Martins C, 2000. ESPEN, 2006. ASPEN, 2009. INCA, 2011. MAGNONI D, 2010. NETO
FT, 2009, ESPEN, 1977.
NECESSIDADES CALÓRICAS PARA 
ENFERMOS
Fórmula de bolso ou Prática (cals/Kg/dia):
 20 – 25 Kcal/Kg/dia para redução de peso
 30 – 35 Kcal/Kg/dia para manutenção de peso
 > 35 Kcal/Kg/dia (para recuperação do estado 
nutricional ou ganho de peso)
Citado(por Martins e Cardoso 2000) 
NECESSIDADES CALÓRICAS PARA 
ENFERMOS
Fórmula Prática ou de bolso (cals/Kg/dia):
 20 – 25 Kcal/Kg/dia ou de 14 a 18 Kcal/Kg/dia(Hipermetabólico)
 30 – 35 Kcal/Kg/dia (paciente acamado/sedentário)
 > 35 Kcal/Kg/dia (para recuperação do estado nutricional)
Waitzberg, 2001. 
NECESSIDADES PROTEICAS PARA ENFERMOS
Fonte: ASPEN, 1998 
• “Sem estresse” - ausência de febre e não uso de corticoesteróides.
• Estresse leve a moderado - febre entre 37,2 e 38,9ºC, uso de até 30 mg/dia de
corticosteroides, cirurgia de rotina, como pequena redução do intestino, cirurgia por
laparoscopia, fratura; infecção como bronquiolites ou gastroenterites e presença de
úlcera por pressão/ úlcera de decúbito.
• Estresse severo - febre > 38,9ºC > de 72 horas, uso > 30 mg/dia de
corticosteroides, grande cirurgia em estômago, fígado, pâncreas e pulmão,
ressecção grande de intestino, com < 50 cm restante, trauma, múltiplas injúrias,
fraturas ou queimaduras, pancreatite, sepse ou inflamação grave, várias UPP
profundas, doença crônica com algum comprometimento/ deterioração, paciente
em tratamento para doença maligna ou aquisição de HIV com uma infecção
secundária.
Secker DJ, Jeejeebhoy KN. J Acad Nutr Diet. 2012; 112 (3): 424 – 431.
Duarte A.C.G. Atheneu, 2007. 
Recomendação de carboidrato 
• Para adultos e idosos de acordo com o IOM, 2005. RDA
130 g/dia.
• Na ausência de recomendação específica Faixa de
Distribuição Aceitável de Macronutrientes (AMDR)
45 - 65% do VET.
• Particularidades:
– Nos diabéticos;
– Na hipertrigliceridemia;
– Pacientes que realizam diálise peritoneal ambulatorial
contínua;
– Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e má ventilação e
aqueles com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
IOM, 2005; Magnoni D, 2010; Projeto Diretrizes, 2011.
Recomendação hídrica para adultos e idosos:
Ingestão recomendada (AI) de fibra para adultos e idosos:
IOM, 2005 ; Martins C, 2003.
American Dietetics Association, 2008 20 a 35g /dia ou 14g/1000kcal
ou 25g para mulheres e 38g para homens.
OMS, 2007 – Mínimo de 20g/dia.
FASEB, 1987 – 10 a 13g/1000 Kcal
Associação Americana de Diabetes, 2008 No mínimo 14g/1000kcal.
Ao determinar as necessidades por Harris Benedict:
Utilizar o peso teórico ou ideal se o objetivo for recuperação do 
estado nutricional 
Utilizar o peso atual, se para manutenção do estado nutricional.
Ao determinar as necessidades pela fórmula prática ou de bolso
(cals/Kg ou Kcal/Kg):
 Utilizar o peso atual. 
Qual peso devo utilizar ?
•Praticando......................
1) Paciente, 42 anos, homem, com peso de 65Kg, altura de 1,69m é
hospitalizado com quadro de fratura de osso longo. Não deambula e não
apresenta febre.
Calcule suas necessidades energéticas:
2) Paciente diabética, 66 anos de idade, com peso de 54Kg e 1,56m, atendida
na clínica escola para acompanhamento nutricional.
Calcule suas necessidades energéticas.
3) Paciente jovem, mulher, obesa, com peso de 80Kg deverá ser submetida a
uma intervenção dietética para perda de peso.
Calcule suas necessidades energéticas.

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