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Relatório, reagente Benedict: Açúcares redutores e não redutores

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1. INTRODUÇÃO
Os carboidratos redutores possuem grupos aldeídos ou cetonas livres ou potencialmente livres, sofrendo oxidação em solução alcalina de íons metálicos como o cobre. Os íons cúpricos (Cu++) são reduzidos pela carbonila dos carboidratos a íons cuprosos (Cu+) formando o óxido cuproso, que tem cor vermelho tijolo. A glicose é oxidada a ácido glicurônico, reduzindo íons cúpricos a íons cuprosos. A sacarose não sofre oxidação porque possui dois carbonos anoméricos envolvidos na ligação glicosídica.
(http://intermed99.vilabol.uol.com.br/bioquimica2.html)
De acordo com Marzzoco e Torres, os hidratos de carbono (carboidratos) são compostos que, em geral, apresentam fórmula empírica (CH2O)n. São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou substâncias que, hidrolisadas, liberam estes compostos. Carboidratos com sabor doce, como sacarose, glicose e frutose, comuns na alimentação humana, são chamados açucares (sakcharon, em grego).
A classificação dos carboidratos é feita de acordo com o tamanho que estes assumem. São então classificados como monossacarídeos, oligossacarídeos ou polissacarídeos. Os carboidratos também podem ser encontrados em associação com outras biomoléculas, sejam elas proteínas ou lipídios, que, de uma forma geral, originam os chamados glicoconjugados.
(CARBOIDRATOS, 2008)
O Reagente de Benedict (também chamado de Solução de Benedict ou Teste de Benedict), é um reagente químico de cor azulada, desenvolvido pelo químico americano Stanley Rossiter Benedict, geralmente usado para detectar a presença de açúcares e açúcares redutores, nos quais se incluem glicose, galactose, lactose, maltose e manose. O Reagente de Benedict consiste, basicamente, de uma solução de sulfato cúprico em meio alcalino (com muitos íons OH-); e pode ser preparado através do carbonato de sódio, citrato de sódio e sulfato cúprico.
(REAGENTE DE BENEDICT, 2009)
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Na decorrida prática-laboratorial, fora realizando uma experiência, na qual se utilizam seis tubos de ensaio e seis substâncias diferentes, onde se adicionou 1mL de cada substância em cada tubo, as substância eram água destilada, sacarose, amido, maltose, aspartame e urina humana, em seguida colocou-se 1mL de um reagente (Benedict) e cada tubo, por ultimo levou-se ao banho maria por cinco minutos para aquecer todas as soluções a uma temperatura próximo a 100°C.
 
3. DISCUSSÕES EXPERIMENTAIS
Os carboidratos são biomoléculas mais abundantes do planeta Terra. Cada ano a fotossíntese converte mais de 100 bilhões de toneladas CO2 e H2O em celulose e outros produtos vegetais. Certos carboidratos (açúcar comum e amido) são a maior base da dieta na maior parte do mundo e a oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica fornecedora de energia na maioria das células não-fotossintética. Polímeros insolúveis de carboidratos funcionam tanto como elementos estruturais quanto de proteção nas paredes celulares bacterianas e vegetais e nos tecidos conjuntivos de animais. Outros polímeros de carboidratos agem como lubrificantes das articulações esqueléticas e participam do reconhecimento e coesão entre as células. [.] Os carboidratos são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substâncias que liberam esses compostos por hidrólise. Muitos carboidratos, mas não são todos, tem fórmulas empíricas (CH2O)n; alguns contêm nitrogênio, fósforo ou enxofre. Os carboidratos estão divididos em três classes principais, de acordo com o seu tamanho: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
(LEHNINGER, 2006)
No dia-a-dia dos laboratórios, em meio a testes e análises, algumas vezes faz-se necessário a identificação de substâncias desconhecidas pra melhores estudos. Para tanto, existem várias técnicas laboratoriais baseadas em reagentes que são utilizados para a identificação dessas substâncias. 
(RELATÓRIO DE GLICÍDIOS, 2009)
O fenol reage com os produtos incolores e provoca o aparecimento de um anel de coloração violeta. No experimento foram utilizados quatro tubos de ensaio contendo, respectivamente: água destilada, solução de sacarose, solução de amido, maltose, aspartame, urina humana, todos com 1mL. Observou-se, então, que na solução de glicose, sacarose e amido houve o surgimento do anel violeta, comprovando a existência de carboidratos.
(REAGENTE DE BENEDICT, 2009)
De acordo com VILELLA (1973), os polissacarídeos são moléculas de elevado peso molecular, cuja unidade fundamental são os monossacarídeos, principalmente a glicose Como exemplos de polissacarídeos importantes na natureza podemos destacar o glicogênio, a celulose e o amido. O amido, polissacarídeo de extrema importância em alimentos, é produzido em grande quantidade nas folhas dos vegetais como forma de armazenamento dos produtos da fotossíntese, e é constituído por dois outros polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilase e amilopectina. A molécula da amilase não apresenta ramificações e, no espaço, assume conformação helicoidal (forma de hélice). A ligação entre os átomos de carbono das unidades de glicose são do tipo alfa 1-4. A amilopectina apresenta estrutura ramificada, sendo que os "ramos" aparecem a cada 24-30 moléculas de glicose. A ligação entre as unidades de glicose também é do tipo alfa 1-4 na mesma cadeia. Porém, unindo duas cadeias aparecem ligações do tipo a 1-6. Moléculas de alto peso molecular (como a amilase e a amilopectina) podem sofrer reações de complexação, com formação de compostos coloridos. Um exemplo importante é a complexação da amilase e da amilopectina com o iodo, resultando em complexo azul e vermelho-violáceo, respectivamente. O aprisionamento do iodo dá-se no interior da hélice formada pela amilase. Como a amilopectina não apresenta estrutura helicoidal, devido à presença das ramificações, a interação com o iodo será menor, e a coloração menos intensa. No laboratório utilizou-se, nos tubos de ensaio, água destilada, soluções (1mL a 1%) de glicose, sacarose e amido, respectivamente. E as colorações percebidas foram nessa ordem: alaranjado, alaranjado, alaranjado e roxo.
Alguns carboidratos possuem um grupamento - OH (hidroxila) livre no carbono 1 de suas moléculas, enquanto outros não. Observa-se que os açúcares que apresentam a hidroxila livre no C-1 são bons agentes redutores. Por esse motivo a extremidade que contém o - OH passa a ser chamada extremidade redutora e o açúcar, de açúcar redutor. A capacidade que esses compostos apresentam de reduzir íons metálicos em soluções alcalinas é um bom método de identificação desses compostos.
(VILELLA, 1973)
4. RESULTADOS
Cloração antes da homogeneização
1 - Água destilada (1 ml) + reagente de Benedict (1ml) = Azul da mesma cor do reagente de Benedict.
2 - Sacarose 0,1m (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Azul um pouco mais claro.
3 - Amido 0,1% (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Azul bebê.
4 - Maltose 0,1m (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Azul da mesma cor do reagente de Benedict.
5 - Aspartame 0,2% (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Azul ligeiramente mais escuro.
6 - Urina humana (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Azul esverdeado.
Coloração após Aquecimento em Banho Maria
1 – Água destilada (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Azul
2 – Sacarose 0,1m (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Laranja
3 – Amido 0,1% (1ml) + reagente de Benedict (1ml) =Azul ligeiramente claro
4 – Maltose 0,1m (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Marrom
5 – Aspartame 0,2% (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Laranja
6 - Urina humana (1ml) + reagente de Benedict (1ml) = Verde
5. CONCLUSÃO
De acordo com o teste do Benedict, verificou-se como uma ferramenta interessante para a identificação de açúcares redutores devido à capacidade destes açúcares de reduzir os íons de cobre advindos do Benedict e formar compostos com cores como vermelho e marrom que são bem distintas do azul claro inicial do reagente. De acordo com os testes, as amostras desconhecidas 1, 2 e 3 são respectivamente: sacarose,glicose e amido. 
De onde se conclui que a glicose possui poder redutor notável, a sacarose pode conter vestígios de glicose e frutose em sua solução, além destes compostos também poderem ser obtidos a partir da sacarose por hidrólise e, o amido apesar de possuir uma extremidade redutora, não é capaz de formar o óxido de cobre I de cor marrom avermelhada quando na presença do Benedict.
O amido sendo um açúcar deveria apresentar uma coloração avermelhada. No entanto não há alteração da cor ao adicionar o reagente de Benedict porque o amido é um homopolisacarídeo não-redutor, e enquanto não houver hidrólise não haverá reação por isso a cor permanecerá azul original a do reagente.
6. REFERÊNCIA 
MARZZOCO, Anita., TORRES, Bayardo Baptista., Bioquímica Básica, 2ªed., Rio de Janeiro, 1999.
Http://intermed99.vilabol.uol.com.br/bioquimica2.html (acessado às 19h34min do dia 21 de outubro de 2010).
Http://pt.wikipedia.org/wiki/Reagente_de_Benedict (acessado às 19h59min do dia 21 de outubro de 2010).
Http://pt.wikipedia.org/wiki/Reagente_de_Benedict (acessado às 16h58min no dia 21 de outubro de 2010).
Http://www.ebah.com.br/relatorio-de-glicidios-doc-a50049.html (acessado às 17h29min no dia 21 de outubro de 2010).
 http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070916161230AAf6g7H. (acessado ás 11h42min do dia 22 de outubro de 2010).

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