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INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA ALBERT EINSTEIN RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE IMUNOLOGIA São Paulo 2017 Imuno-Látex ASLO Existe uma bactéria comum na natureza, presente em todos os lugares do planeta, chamada estreptococo.Em seres humanos, essa bactéria causa principalmente infecções de pele e de garganta, entre outras. Alguns estreptococos produzem uma enzima, a estreptolisina O, que é capaz de destruir hemácias (células do sangue). Quando é infectado por estreptococo produtor de estreptolisina O, o ser humano produz uma substância de defesa, um anticorpo, chamado antiestreptolisina O, que pode ser detectado no sangue de praticamente todos nós, mostrando que todos nós, ao longo da vida, já tivemos contato com estreptococos. A antiestreptolisina O do sangue combina-se com a estreptolisina O da bactéria e impede que cause a destruição de hemácias. O exame para a dosagem de ASLO (antiestreptolisina O) mede a quantidade no sangue dessa substância de defesa. Níveis de ASLO na faixa normal significam que o contato com o estreptococo ocorreu há mais de 6 meses enquanto níveis elevados significam um contato mais recente. Essa é a única informação que se pode extrair de um exame de ASLO elevado. ASLO elevado não significa "reumatismo" nem "reumatismo no sangue" nem "infecção no sangue" nem febre reumática. ASLO elevado significa somente contato anterior com estreptococo e presença de defesas contra essa bactéria, indicando que a infecção foi curada. Aula Prática Paciente: Thaís Felix Idade: 18 anos Material utilizado: Soro Data da coleta: 05/05/2017 Data da realização da análise: 05/05/2017 Paciente: Hevelyn Patrícia Idade: 27 anos Material utilizado: Soro Data da coleta: 05/05/2017 Data da realização da análise: 05/05/2017 Paciente: Debora S. Barbosa Idade: 18 anos Material utilizado: Soro Data da coleta: 05/05/2017 Data da realização da análise: 05/05/2017 Paciente: Ivonete Idade: Não informado Material utilizado: Soro Data da coleta: 05/05/2017 Data da realização da análise: 05/05/2017 Objetivo: Pesquisa de antiestreptolisina O em amostras de soro, usando-se partículas de látex revestidas com estreptolisina O por aglutinação indireta. Material: Kit ASLO contendo: Suspensão de látex revestida com estreptolisina O; Soro controle positivo; Soro controle negativo; Varetas plásticas; Cartões-teste. Amostra (soro) de 4 pacientes; Pipetas de 25 µl; Centrífuga. Método: Após a coleta da amostra em tubo seco, colocamos na centrífuga para haver a separação do soro. Pegamos o kit e separamos um cartão-teste para cada grupo, só havia um kit de reagente, então revezamos entre um grupo e outro. Na imagem ao lado temos um exemplo dos materiais utilizados, o cartão-teste é o que se encontra no lado direito, neste nomeamos ao lado de cada bolinha o que seria colocado, por exemplo, 1- Soro Controle Positivo, 2- S. C. Negativo, 3- Amostra 1, 4- Amostra 2, 5- Amostra 3 e 6- Amostra 4. Nomeamos os tubos das amostras do modo como foi descrito acima e iniciamos o teste. Pegamos 25µl do ‘látex’ + 25µl dos soros controle e colocamos nos respectivos lugares, misturamos com a vareta plástica e esperamos ver a reação. No primeiro círculo (látex + soro controle positivo) houve uma aglutinação das partículas, já no segundo circulo (látex + soro controle negativo) a mistura manteve-se homogênea. A imagem acima refere-se ao teste realizado na aula, onde é possível visualizar claramente as aglomerações do teste positivo (Círculo 1) e também que os demais não apresentaram tais glomérulos. Nos círculos 3, 4, 5 e 6, coloca-se 25µl do soro das amostras coletadas (cada amostra em um círculo diferente) + 25µl do látex e realiza a mistura de ambos com o auxílio da vareta plástica, lembrando sempre de utilizar uma vareta para cada círculo, pois, pode infeccionar os demais testes, podendo dar como resultado um falso-positivo. Resultado: Todos os testes realizados deram negativos. Referencias http://www.clinica-de-reumatologia.com.br/exames/aslo http://drluizclaudio.blogspot.com.br/2009/02/para-que-serve-o-exame-aslo.html
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