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Direito Processual Penal I

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DIREITO PROCESSUAL PENAL I
Aula-09/05/2016
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
JURISDIÇÃO COMUM (CONTINUAÇÃO)
Justiça Estadual
Competência residual: a competência da Justiça Estadual também vem prevista na Constituição, mas de forma implícita. Assim, os crimes que não forem da competência da Justiça comum Federal, da Justiça especial Militar, Eleitoral, do Trabalho ou Política, serão processados perante a Justiça comum Estadual;
É a justiça residual por excelência;
Dentre os casos residuais, destacam-se o processamento e julgamento:
Das contravenções penais: são, em regra, de competência da justiça Estadual, ainda que ofenda interesse da União. Há a possibilidade de julgamento de contravenções pelo TRFs quando perpetradas por agentes com prerrogativa de função naquele órgão;
Tráfico ilícito de entorpecentes: não havendo elemento de internacionalidade (transnacionalidade), a competência será da Justiça Estadual;
Procedimento para apuração de ato infracional atribuído a adolescente: não se trata de processo criminal, mas de processo de natureza cível, apesar de seu cunho sancionatório, que deve ser julgado perante os órgãos do Poder Judiciário Estadual com competência em matéria da infância e juventude;
Crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher: são julgados pelos órgãos especializados da Justiça Estadual. É possível a competência ser deslocada para a Justiça Federal na hipótese de existir grave violação aos direitos humanos e de ineficiência dos órgãos locais de persecução penal (Polícia, Ministério Público e Justiça), fazendo incidir o art. 109, § 5º da CF.
Para a definição da competência do juizado ou vara especializada no processamento e julgamento de crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, é relevante destacar que o crime que se ajusta aos seus limites:
Não pode ser doloso contra a vida;
O sujeito ativo da infração pode ser tanto home quanto mulher;
O sujeito passivo da infração há de ser pessoa do sexo feminino, independente da orientação sexual;
A agressão tem que guardar relação com as relações afetivas da seara doméstica ou familiar, podendo ser cometido tanto no âmbito doméstico, quanto fora da residência, mas em razão de relações familiares ou de afeto;
A vítima deve ser econômica ou fisicamente mais frágil (hipossuficiência em sentido amplo), em situação de maior vulnerabilidade, evidenciando opressão à mulher; e
A agressão pode ocorrer nas relações de parentesco diversas de um casal, ou de companheiro, podendo se dar entre irmãos por exemplo.
JURISDIÇÃO ESPECIAL
Justiça do Trabalho: (art. 114, incisos I, IV e IX)
- O STF, na ADIN 3.684, ajuizada pela PGR, concedeu liminar, com efeitos ex tunc (retroativo), para atribuir interpretação conforme a Constituição, aos incisos I, IV e IX de seu art. 114, declarando que, no âmbito da jurisdição da Justiça do Trabalho, não está incluída competência para processar e julgar ações penais.
- O Juiz que exerce a jurisdição não-penal, onde se inclui o Juiz do Trabalho, só poderá decretar prisão de natureza civil (depositário infiel, débito alimentício). Portanto, não pode decretar prisão em flagrante por crime de desobediência, por exemplo. Mas quando houver estado de flagrância, deverá o Juiz dar voz de prisão (que é diferente de decretar) e encaminhar o preso a autoridade policial para que, se for o caso, lavre o flagrante.
Justiça especializada Militar:
- Julga tão somente crimes militares (art. 9º “em tempo de paz” e 10 “em tempo de guerra” do Código Penal Militar)
- Nenhum instituto do Juizado Especial é aplicável à Justiça Militar (art. 90-A da Lei 9.099/95)
- Crime doloso contra a vida praticado por militar contra civil...
- Crime doloso praticado por militar contra civil em ação militar realizada contra aeronave...
- Crime de abuso de autoridade (Lei nº 4.9898/65) – Súmula 172 STJ.
- Súmula 75 do STJ – Facilitar fuga de preso
- Súmula 06 do STJ – Acidente de trânsito
Composição da justiça militar:
Justiça Militar dos Estados:
Juízes de direito e Conselhos de Justiça (primeiro grau)
Tribunal de Justiça ou Tribunal de Justiça Militar (segundo grau) – (art. 125, § 3º, da CF)
Não julga civil – a contrário senso da Súmula 53 do STJ.
Julga crimes militares praticados por policiais militares e bombeiros militares.
Súmula 78 do STJ – competência territorial.
Justiça Militar Federal:
Conselhos de Justiça (órgão colegiado)
STM – instância superior;
Julga militares das forças armadas e civis que pratiquem crime militar.
Aula-10/05/2016
Justiça Especializada Eleitoral
A Justiça Eleitoral está disciplinada nos artigos 118 a 121 da CF;
O Código Eleitoral foi recepcionado pela CF (Lei 4.737/65);
A Justiça Eleitoral é competente para apreciar as infrações eleitorais, além daquelas que lhes sejam conexas;
São crimes eleitorais aqueles definidos em lei;
A Justiça Eleitoral admite os institutos previstos na Lei do Juizado Especial (composição; transação e suspensão);
Crimes conexos também deverão ser julgados pela justiça eleitoral ao contrário do que prevê a justiça militar;
Justiça Política
Crime de responsabilidade – A Lei nº 1.079, de 1950, definiu o que são os crimes de responsabilidade, sendo próprios dos seguintes cargos: Presidente da República; Vice-Presidente; Ministros de Estado; Ministros do Supremo Tribunal Federal; Procurador Geral da República; Governadores; Secretários de Estado; Comandantes da Marinha, Exército e da Aeronáutica. Para os Prefeitos, os crimes de responsabilidade estão definidos no DL nº 201/67.
Câmara de Vereadores: Julgam o prefeito por crimes de responsabilidade;
Assembleias Legislativas: Julgam o Governador nos crimes de responsabilidade;
Senado Federal: Competência prevista no art. 52, I e II da CF.
2º PASSO: “RATIONE PERSONAE”
Órgão jurisdicional competente: fixada a competência em função da matéria, passa-se a verificar que órgão jurisdicional estará incumbido do julgamento: Juiz, Tribunal, Tribunal Superior, etc.
Princípio da isonomia: ressalta-se que a competência não se fixa em razão da pessoa, mas em razão da função exercida, do cargo. E que, de outra forma, estar-se-ia ofendendo o princípio constitucional da isonomia.
Foro privilegiado x Foro por prerrogativa de função: na verdade, embora se utilize, com frequência a expressão “foro privilegiado”, estamos, na verdade, diante de “foro por prerrogativa de função”, o que é bem diferente, pois que, na prática, não pode advir desse foro nenhum tipo de benefício;
Diplomação no curso do processo: sendo o agente diplomado Deputado Federal ou Senador no curso do processo, os autos deverão ser remetidos imediatamente para o STF, que passa a ser o juízo competente para o julgamento, o mesmo ocorrendo com as demais funções;
Tempus regit actum: os atos processuais executados antes da diplomação serão considerados válidos, pois há que se entender que, na época que foram realizados, a autoridade que os presidiu tinha competência para tanto.
- Súmula 394 do STF: “Cometido o crime durante o exercício funcional, prevalece a competência especial por prerrogativa de função, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados após a cessação daquele exercício”.
- Revogação da Súmula 394 do STF: O STF revogou a súmula 394, passando a entender que, terminado o mandato ou encerrada a função dotada de prerrogativa, os autos deveriam ser encaminhados a 1ª instância, onde o processo deveria prosseguir. (Questão de Ordem no INQ. 687/SP em 1999)
- Restabelecimento da Súmula 394 do STF: A Lei nº 10.628/2002 tentou restabelecer, pelo menos parcialmente, o teor da Súmula 394 do STF, ao dar nova redação ao art. 84 do CPP. Desta forma, segundo a norma, se o crime tivesse relação com o exercício da função, persistiria a competência especial:
Art. 84: A competência pela prerrogativa de função é do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dosTribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente as pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.
§ 1º A competência especial por prerrogativa de função, relativa a atos administrativos do agente, prevalece ainda que o inquérito ou a ação judicial sejam iniciados após a cessação do exercício da função pública.
§ 2º A ação de improbidade, de que trata a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, será proposta perante o tribunal competente para processar e julgar criminalmente o funcionário ou autoridade na hipótese de prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública, observado o disposto no § 1º.
- Inconstitucionalidade: O plenário do STF, em setembro de 2005, entretanto, declarou inconstitucionais os parágrafos 1º e 2º do novo art. 84 do CPP (Adin 2797, rel. Min. Sepulveda Pertence).
- Todavia a matéria está bem longe de ser pacificada;
- O STF decidiu recentemente que cabe a ele julgar ACP por improbidade imputada a Ministro do STF;
- Questões envolvendo renúncia de mandato como forma de se eximir ao julgamento perante do Tribunal a priori competente...
Ratione materiae x Ratione personae: existindo conflito entre essas duas competências, o foro por prerrogativa de função, quando estabelecido expressamente pela CF é o que deve prevalecer (mesmo que haja outra previsão, na própria CF, em razão da matéria). Mas se o “foro privilegiado” for estabelecido somente pela Constituição Estadual ou por lei, vale o que determina a CF, ou seja, não vale o foro por prerrogativa de função.
Exemplo: em caso de crime doloso contra vida praticado por Deputado Federal, o julgamento cabe ao STF, pois se trata de competência originária expressa.
Súmula 721 e súmula vinculante nº 45 – Tribunal do Júri e foro por prerrogativa de função. (ressalva em relação a deputado estadual – princípio da Simetria do paralelismo)
Promotores de Justiça e Juízes de Direito: não importa a natureza de infração nem o local onde o delito tenha sido praticado. Serão julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado onde exercem suas funções, ressalvados apenas os crimes eleitorais (TRE – CF. art. 96, III).
Deputados Estaduais e “crimes federais”: compete ao TRF processar e julgar deputado estadual que tenha, no Tribunal de Justiça, o foro por prerrogativa de função, isso se acusado de crime em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, suas entidades autárquicas ou empresas públicas (RSTJ 17/134).
À Súmula 451 do STF: “A competência especial por prerrogativa de função não se estende ao crime cometido após a cessação definitiva do exercício funcional”.
Foro por prerrogativa de função para vereadores: ainda no Rio de Janeiro, em razão de previsão contida na Constituição Estadual, que guarda simetria com a Constituição Federal, os Vereadores serão julgados pelo TJ/RJ, quer dizer, também gozam de foro por prerrogativa de função. (STJ, HC’s 57.340, 57.257 e 40.388)
Proposição de ação penal após o fim da função: a ação penal poderá ser proposta mesmo após o término do mandato, já que a condenação não visa, apenas, a cassação da função, mas, também, a imposição de pena privativa de liberdade, inabilitação para o exercício da função pública e reparação do dano causado.
Conexão ou continência entre crime doloso contra a vida e outro com “foro privilegiado”: não haverá reunião dos processos, sendo que cada um dos autores será julgado perante seu juiz natural.
Foro por prerrogativa de função para Delegado de Polícia: o STJ considerou inconstitucional dispositivo da Constituição Estadual do Rio de Janeiro que atribuía foro especial aos delegados de polícia, já que não há garantia equivalente na Constituição. (STJ, RHC 478/RJ)
Foro por prerrogativa de função para Defensores Públicos: também no Rio de Janeiro, em razão de previsto contida na Constituição Estadual, que guarda simetria com a Constituição Federal, os Defensores Públicos serão julgados, tanto nos crimes comuns como nos de responsabilidade, pelo TJ/RJ ou seja, gozam de foro por prerrogativa de função. (STJ, HC 45.604/RJ) 
	Função
	Espécie de infração
	Órgão jurisdicional competente
	
Presidente da República
	Crime comum
Crime de responsabilidade
	STF (CF, art. 102, I, “b”)
Senado Federal (CF, art. 52, I)
Senado Federal (CF, art. 52, I)
	
Vice-Presidente
	Crime comum
Crime de responsabilidade
	STF (CF, art. 102, I, “b”)
Senado Federal (CF, art. 52, I)
	
Deputados Federais e Senadores
	Crime comum
Crime de responsabilidade
	STF (CF, art. 102, I, “b”)
Casa correspondente (CF, art. 55, § 2º)
	
Ministros do STF
	Crime comum
Crime de responsabilidade
	STF (CF, art. 102, I, “b”)
Senado Federal (CF, art. 52, II)
	
Procurador-Geral da República
	Crime comum
Crime de responsabilidade
	STF (CF, art. 102, I, “b”)
Senado Federal (CF, art. 52, II)
	Membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do MP
	Crime comum
Crime de responsabilidade
	Depende do cargo de origem
Senado Federal (CF, art. 52, II)
	
Ministros de Estado e Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica
	Crime comum
Crime de responsabilidade
Crime de responsabilidade conexo com o Presidente da República
	STF (CF, art. 102, I, “e”)
STF (CF, art. 102, I, “e”)
Senado Federal (CF, art. 52, I)
	
Advogado-Geral da União
	Crime comum
Crime de responsabilidade
	STF (CF, art. 102, I, “b”)
Senado Federal (CF, art. 52, II)
	Tribunais Superiores (STJ/TSE/STM/TST), do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente
	
Crime comum/crime de responsabilidade
	
Do STF (CF, art. 102, I, “e”)
	
Governador de Estado
	Crime comum
Crime de responsabilidade
	STJ (CF, art. 105, I, “a”)
De Assembleia Legislativa
	
Vice-Governador de Estado
	
Crime comum/crime de responsabilidade
	
Depende da Constituição Estadual (em regra, TJ)
	
Desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do DF
	
Dos crimes comuns/crime de responsabilidade
	
De STJ (CF, art. 105, I, “a”)
	Desembargadores Federais (membros dos TRF’s), membros dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho
	
Crime comum/crime de responsabilidade
	
STJ (CF, art. 105, I, “a”)
	Membros dos Tribunais de Contas dos Estados, do Distrito Federal e dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios
	
Crime comum/crime de responsabilidade
	
STJ (CF, art. 105, I, “a”)
	Membros do Ministério Público da União que oficiam perante tribunais
	
Crime comum/crime de responsabilidade
	
STJ (CF, art. 105, I, “a”)
	
Deputados Estaduais
	Crime comum
Crime de responsabilidade
Crime federal
Crime eleitoral
	Tribunal de Justiça
Assembleia Legislativa do Estado
Tribunal Regional Federal
Tribunal Regional Eleitoral
	Juízes Federais, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho
	Crime comum/crime de responsabilidade
Crime eleitoral
	TRF (CF, art. 108, I, “a”)
TRE
	Membros do Ministério Público da União (MPM/MPT/MPDFT/MPF) que atuam na 1ª instância
	Crime comum/crime de responsabilidade
Crime eleitoral
	TRF (CF, art. 108, I, “a”)
TRE
	Juízes Estaduais e do Distrito Federal (inclusive Juízes de Direito do Juízo Militar e membros dos Tribunais de Justiça Militar)
	Crime comum/crime de responsabilidade
Crime eleitoral
	TJ (CF, art. 96, III)
TER
	
Procurador-Geral de Justiça
	Crime comum
Crime de responsabilidade
Crime de responsabilidade conexo com Governador de Estado
Crime eleitoral
	TJ (CF, art. 96, III)
Poder Legislativo Estadual ou Distrital (CF, art. 128, § 4º)
Tribunal Especial
Tribunal Regional Eleitoral
	Membros do Ministério Público Estadual (Promotores e Procuradores de Justiça)
	Crime comum/crime de responsabilidade
Crime eleitoral
	TJ (CF, art. 96, III)
TER
	
Prefeitos
	Crime comum
Crime de responsabilidadeCrime federal
Crime eleitoral
	TJ (CF, art. 29, X)
Câmara de Vereadores (CF, art. 31)
TRF
TRE

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