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SUS II

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Marco Jurídico de implementação do SUS
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LEI ORGÂNICA DA SAÚDE
 Promoção
 Proteção
 Recuperação
 Organização
 Funcionamento
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LEI 8080/90 – artigo 5º (mesmos da constituição)
a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde
a formulação de políticas de saúde destinadas a promover, nos campos econômico e social, a redução de riscos das doençs e outros agravos
a execução de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, integrando as ações assistenciais com as preventivas, de modo a garantir as pessoas assistência integral à saúde 
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Definido no artigo 6º da Lei 8080/90 como um conjunto de serviços e ações de saúde que abrangem:
execução de ações de vigilância em saúde, incluindo a vigilância sanitária, epidemiológica e de saúde do trabalhador
assistência integral as pessoas, desde a atenção básica à atenção especializada, nos vários níveis de complexidade do sistema, incluindo a assistência farmacêutica
ordenação na formação de recursos humanos para a área da saúde
formulação de políticas de medicamentos, equipamentos imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção
formulação e execução da política de sangue e seus derivados e a coordenação das redes de hemocentro
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participação na formulação política e na execução das ações de saneamento básico 
vigilância nutricional e orientação alimentar
colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendendo o do trabalho
Controle e fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde
Fiscalização e inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano
Participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos
O incremento do desenvolvimento científico e tecnológico para o setor saúde
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ART. 8 a 19
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Os três níveis de governo são responsáveis pela gestão e financiamento do SUS, de forma articulada e solidária.
ASPECTOS LEGAIS
Gestão = Administração
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Gestores 
do SUS
Entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado e funcione adequadamente dentro das diretrizes doutrinárias, da lógica organizacional e dos princípios organizativos do SUS.
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Responsável pela normatização e a coordenação geral do sistema no âmbito nacional a ser desenvolvido com a participação dos estados e municípios, para os quais o Ministério da Saúde deve oferecer cooperação técnica e financeira 
Formular, coordenar e controlar a política nacional de saúde;
promover, junto aos estados, o desenvolvimento das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e corrigir as distorções existentes. 
PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DO GESTOR FEDERAL
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Formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição; de controle das agressões ao meio ambiente; de saneamento básico; relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
 Definir e coordenar sistemas de redes integradas assistenciais de alta complexidade; de rede de laboratórios de saúde pública; de vigilância sanitária e epidemiológica;
Definir normas, critérios e padrões para o controle de agravos sobre o meio ambiente; sobre os ambientes de trabalho e a política de saúde do trabalhador; 
 Estabelecer normas e executar a vigilância sanitária dos portos aeroportos e fronteiras;
Coordenar e participar da execução das ações de vigilância epidemiológica;
Promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional;
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Elaborar normas e participar da política nacional e produção de insumos para a saúde;
Prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, DF e Municípios;
Elaborar normas para regular as relações entre o SUS e os serviços de saúde estaduais e municipais;
Normatizar e coordenar a política nacional de sangue e hemoderivados;
 Acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;
 Elaborar o planejamento estratégico nacional em cooperação técnica com os estados e municípios;
Estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em cooperação técnica com os estados e municípios;
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planejamento do sistema estadual regionalizado e o desenvolvimento da cooperação técnica e financeira com os municípios
coordenar, planejar e avaliar as ações de saúde em nível estadual; 
executar apenas as ações que os municípios não forem capazes de desenvolver e/ou que não lhes couberem;
promover junto aos municípios o desenvolvimento das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e corrigir as distorções existentes. 
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Promover a descentralização das ações e serviços de saúde para municípios;
 Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do SUS;
 Prestar apoio técnico e financeiro ao municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;
 Coordenar, e, em caráter suplementar, executar ações de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, de alimentação e nutrição, e de saúde do trabalhador;
Participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;
Participar das ações de controle e avaliação dos ambientes de trabalho; 
 Em caráter suplementar, formular, executar acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos para a saúde;
 Gerir sistemas públicos de alta complexidade de referência estadual e regional;
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Gestão do sistema de saúde - (dos prestadores privados e dos serviços no municípi), com o planejamento, gerenciamento e a execução dos serviços públicos de saúde e a regulação dos prestadores privados
Coordenar, planejar e avaliar as ações de saúde em nível municipal; 
Executar as ações de atenção básica;
Co-responsabilidade de assistência de atenção à saúde de média e alta complexidade;
Promover o desenvolvimento das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde;
Responsabilidade pelos Sistemas de Informações, entre outras...
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Planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;
 Participar, do planejamento, da programação e da organização da rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em conjunto com a direção estadual;
 Executar serviços de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, de alimentação e nutrição, e de saúde do trabalhador; 
 Participar da execução, do controle e avaliação das ações referentes aos ambientes de trabalho 
Formar consórcios intermunicipais;
 Gerir laboratórios de saúde pública e hemocentros;
 Normatizar complementarmente as ações e os serviços públicos de saúde no seu âmbito;
 Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços públicos de saúde no seu âmbito;
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Formar consórcios intermunicipais;
 Gerir laboratórios de saúde pública e hemocentros;
 Normatizar complementarmente as ações e os serviços públicos de saúde no seu âmbito;
 Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços públicos de saúde no seu âmbito;
Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços públicos de saúde no seu âmbito;
 Dar execução à política de insumos e equipamentos para a saúde;
 Colaborar na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; 
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Os três níveis de governo são responsáveis pela gestão e financiamento do SUS, de forma articulada e solidária.
Todos três níveis fazem a gestão das políticas de saúde no seu âmbito, sendo que o Federal não executa ações de assistência, o Estadual executa de forma complementar e o Municipal é o responsável exclusivo pela execução das ações de atenção básica.
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O SUS poderá contratar serviços da iniciativa privada quando a sua disponibilidade for insuficiente para garantir cobertura assistencial à população;
 As entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos terão a preferência de participar do SUS;
 Os serviços contratados serão submetidos às normas técnicas e aos princípios e diretrizes do SUS;
 É vedado aos proprietários de serviços contratados o exercício de função de confiança
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A política de recursos humanos será formalizada e executada, articuladamente, pelas três esferas de governo;
 Organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pos-graduação, além da elaboração de programas permanentes de aperfeiçoamento de pessoal;
 Valorização da dedicação exclusiva;
 Os serviços públicos do SUS constituem campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas. 
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Dos Recursos
O orçamento da Seguridade Social destinará ao SUS os recursos necessários , previstos em proposta elaborada pela direção nacional, tendo em vista as metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
 Outras Fontes:
 ajuda,contribuições, doações
 alienações patrimoniais e rendimentos de capital
 taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados pelo SUS
 rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais
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Estes recursos serão depositados em conta especiais - fundos de saúde em cada esfera de governo.
Critérios para transferência de recursos federais a Estados e Municípios (art. 35):
50% com base no número de habitantes
os outros 50% toma como base os seguintes aspectos
perfil demográfico e perfil epidemiológico da população
características da rede de saúde
desempenho técnico e financeiro do ano anterior
participação nos orçamentos estaduais e municipais
previsão de investimentos da rede
ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas do governo
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O processo de planejamento e orçamento do SUS será ascendente, do nível local até o federal, compatibilizando as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos; 
Os planos de saúde serão a base da programação de cada nível de direção do SUS e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
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Conferência de Saúde	
 Conselhos de Saúde
 Financiamento do SUS
Recursos humanos
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A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos, com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde;
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são órgãos colegiados compostos por representantes do governo, dos prestadores de serviço, dos profissionais de saúde (50%) e dos usuários (50%); 
tem caráter permanente e deliberativo; 
 atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros;
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São formas de participação social:
na elaboração das diretrizes gerais da política de saúde;
na formulação de estratégias de implementação dessa política;
no controle sobre a utilização de recursos;
no controle sobre a execução;
na mobilização da população.
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Para receberem os recursos financeiros para a saúde, os municípios, estados e o DF deverão contar com:
 Fundo de Saúde; 
 Conselho de Saúde;
 Plano de Saúde;
 Relatórios de Gestão;
 Contrapartida dos recursos para a saúde no respectivo orçamento;
 Comissão para elaboração do Plano de Carreira, Cargos e salários (PCCS), previsto o prazo de dois nos para sua implantação
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Criadas com a função de definir aspectos operacionais da implementação do SUS
Promoveram a integração entre as três esferas de governo; definindo as atribuições e responsabilidades, os mecanismos de relacionamento e as negociações entre os gestores, as modalidades de repasse de recursos federais de custeio e a remuneração dos serviços de acordo com cada gestão
Propiciaram a descentralização, transferindo para estados e municípios responsabilidades até então concentradas no nível federal.
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NOB 01/91
NOB 01/92
NOB 01/93
NOB 01/96
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Editada pelo INAMPS – julho de 91
Define que o repasse de recursos seria por meio de convênio a ser firmado entre os gestores
Enfoque dirigido fundamentalmente ao financiamento com valorização das atividades hospitalares e ambulatoriais, com base no pagamento pela produção de serviços, perpetuando a lógica da assistência médica de caráter curativo 
Não reforça os princípios constitutivos da descentralização 
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Editada pela portaria expedida pelo INAMPS e pela Secretaria Nacional de Assistência à Saúde do Min. Da Saúde
Não inova muito em relação a anterior
No financiamento a novidade foi a alocação dos recursos do INAMPS para constituir o Fundo Nacional de Saúde
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em agosto de 92 – IX Conferência Nacional de Saúde – “Saúde: municipalização é o caminho”, com debates e críticas ao processo de descentralização e municipalização em andamento no país e a postura contraria do governo federal e muitos estaduais e municipais que não respeitavam a constituição e as suas leis orgânicas
Destituição do presidente Fernando Collor de Melo no final de 92
Possibilitaram a renovação de quadros técnicos do MS e a elaboração de normas mais apropriadas para a de descentralização e municipalização .
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Características diferente das anteriores:
É resultado do trabalho do Grupo especial de Descentralização e foi aprovada pelo Conselho nacional de saúde
Editada pelo MS e não pelo INAMPS  que foi extinto em 27 de julho de 1993 pela Lei nº 8.689.
busca regulamentar o processo de descentralização
Cria-se comissões intergestoras – CIB (estadual) e CIT (federal) – espaço de pactuação para discussão negociação e execução das políticas de saúde, viabilização de parcerias buscando a regionalização e a hierarquização
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Apresenta o processo de descentralização de forma gradual e flexível estabelecendo as condições de gestão para os estados e municípios de acordo com estágios em que se encontram, criando modalidades de gestão
Estado – Parcial e Semiplena
Município - Incipiente , parcial e semiplena
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Propõe reformular e aperfeiçoar a gestão do SUS, redefinir os papéis de cada esfera para garantia de comando único. Fortalecimento da responsabilidade dos municípios pela gestão do SUS. Delimitação dos conceitos:
Gerencia – administração de uma unidade ou orgão de saúde que se caracteriza como prestador de serviços ao sistema
Gestão – atividade e a responsabilidade de dirigir um sistema de saúde, mediante o exercício de funções de coordenação, articulação, negociação planejamento, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria. 
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Desconcentração de serviços e ampliação de acesso.
Duas formas de gestão – Plena da Atenção Básica e Plena do Sistema - Mais de 70 % de recursos do FNS repassados fundo a fundo para estados e municípios;
Estados – Gestão Avançada do Sistema Estadual e Gestão Plena do Sistema Estadual
Municípios – Gestão Plena da Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema
Apresenta mecanismos para a mudança do modelo assistencial
 
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Implantação de valor per capita para financiamento das ações de Atenção Básica - PAB – Piso Assistencial Básico
PAB fixo – valor per capita nacional multiplicado pela população total do município – repasses fundo a fundo
PAB variável- além do fixo um valor é acrescido a título de incentivo para adoção de ações e programas estratégicos (PACS, PSF, Assistência Farmaceutica Básica, Programa de Combate às Carencias Nutricionais e Ações de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Sanitária)
Efetivamente a implantação desta norma só foi possível a partir de 98 com a criação da CPMF
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Lançada em 2000 uma proposta de Emenda constitucional para:
Definir o valor financeiro que cada esfera de governo deve destinar como recurso mínimo de sua receita para aplicação na área da saúde. 
Estados – 12%
Municípios – 15%
União – definido com base na variação nominal do PIB
a Câmara dos Deputados concluiu,
em 21 de setembro de 2011, a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 306 de 2008, que regulamenta a Emenda Constitucional 29. O Senado aprovou o projeto em 7 de dezembro de 2011 e a presidente Dilma Rousseff sancionou em 15 de janeiro de 2012. 
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Três Estratégias articuladas
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Promover maior eqüidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações de saúde em todos os níveis de atenção.
As NOASs recuperaram e redefiniram o conceito de descentralização, associando-o ao de regionalização da assistência
Regionalização da assistência - estabelece o processo de regionalização, integração entre sistemas municipais, ficando o Estado com o papel de coordenador e mediador
amplia as responsabilidades dos municípios na 	 Atenção Básica (PAB-Ampliado);
fortalece a capacidade de gestão do SUS;
estabelece critérios para desabilitação.
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Inovações
Elaboração do Plano Diretor de Regionalização pelo Estado com participação e aprovação da CIB e CES
Ampliação do acesso e qualidade da Atenção Básica - 
Qualificação das Microrregiões na Assistência à Saúde;
Organização da Média Complexidade;
Política para a Alta Complexidade 
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Processo da Programação da assistência –
MS - coordenação no ambito nacional 
Estado – coordenação de Programação Pactuada e Integrada (PPI) e o Plano Diretor de Regionalização (PDR) – que deverão ser avaliados pelo MS e aprovados na CIT – alocação de recursos federaris e definição de limites financeiros para todos os munícipios considerando a própria população e a população referenciada.
Responsabilidades de cada nível de governo na garantia de acesso da população referenciada
Processo de controle, avaliação e regulação da assistência
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Atualizou as condições de Gestão da NOB anterior 
Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada 
Requisitos: plano municipal de saúde vículado à programação físco-financeira e aptovado no CMS, alimentação regular dos sistemas nacionais de informação, cumprir os indicadores de avaliação da atenção básica, capacidade de assumir resposabilidades mínimas de controle básico da saúde.
Prerrogativas: transferência regular e automática dos recursos referentes ao PAB-A (PAB fixo e variável), gestão municipal de todas as unidades básicas de saúde.
 
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Em 2006 houve um importante passo na construção do SUS, pois foram estabelecidos acordos que, revisados anualmente, servem como parâmetro de controle e planejamento sobre o que foi executado e o que falta realizar.
Portaria GM nº 399, de 22 de fevereiro de 2006
Apresenta três componentes
 Pacto pela Vida,
Pacto em Defesa do SUS 
Pacto de Gestão do SUS.
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Prioridades
Marco jurídico-constitucional 
do SUS
 Pacto pela Saúde
Pacto em Defesa do SUS:
Pacto de Gestão do SUS:
Pacto pela Vida:
DIMENSÕES DO PACTO
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Reafirmação da fidelidade de todos com o sistema público que garanta a equidade e o acesso universal e a demonstração de que os recursos financeiros existentes são insuficientes para a materialização dos princípios constitucionais.
PACTO 
EM DEFESA DO SUS
 
PACTO 
PELA VIDA 
Deverá estabelecer AS RESPONSABILIDADES CLARAS DE CADA ENTE FEDERATIVO de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais evidente quem deve fazer o quê, contribuindo com o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária no SUS.
PACTO DE GESTÃO
Constituído por um conjunto de COMPROMISSOS SANITÁRIOS, que deverão expressar uma prioridade dos três entes federativos, com definição das responsabilidades de cada um. 
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O Pacto pela Vida esta constituído por um conjunto de compromissos sanitários expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da analise da situação de saude do Pais e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.
Significa uma ação prioritária no campo da saúde que devera ser executada com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados.
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Prioridades:
Saúde do idoso: Implantar a Política Nacional de Saude da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral [todos os níveis de atenção, do mais básico ao mais complexo].
Câncer de colo de utero e de mama: Contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.
Mortalidade infantil e materna:
Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doenca diarreica e por pneumonias.
Doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malaria e influenza:
Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde as doenças emergentes e endemias.
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Promoção da saúde: Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a responsabilidade individual da pratica de atividade física regular, alimentacao saudável e combate ao tabagismo.
Atenção básica a saúde - Consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção básica a saúde e como centro ordenador das redes de atenção a saúde do SUS.
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O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instancias federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política publica, inscritos na Constituição Federal.
As prioridades do Pacto em Defesa do SUS são:
Implementar um projeto permanente de mobilização social com a finalidade de:
Mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema publico universal garantidor desses direitos;
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Alcançar, no curto prazo, a regulamentação da Emenda Constitucional no 29, pelo Congresso Nacional; [emenda regulamentada pela Lei Complementar no 141, de 13 de janeiro de 2012].
Garantir, no longo prazo, o incremento dos recursos orçamentários e financeiros para a saúde. 
Aprovar o orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de gestão, explicitando o compromisso de cada uma delas.
Elaborar e divulgar a carta dos direitos dos usuários do SUS.
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O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o que, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidaria do SUS. Reitera a importância da participação e do controle social com o compromisso de apoio a sua qualificação
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Prioridades do pacto de gestão
Definir de forma inequívoca a responsabilidade sanitária de cada instância gestora do SUS: federal, estadual e municipal, superando o atual processo de habilitação.
Estabelecer as diretrizes para a gestão do SUS, com ênfase na Descentralização; Regionalização; Financiamento; Programação Pactuada e Integrada; Regulação;
Participação e Controle Social; Planejamento; Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.
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