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HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Aula 4 – Política externa norte-americana e soviética
Tema da Apresentação
POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA E SOVIÉTICA – AULA 4
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Conteúdo Programático desta aula
Analisar a política externa norte-americana e soviética dentro do quadro da Guerra Fria;
Tema da Apresentação
POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA E SOVIÉTICA – AULA 4
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Conteúdo Programático desta aula
Compreender a ascensão de ditaduras militares na América Latina;
Analisar a Ditadura Militar no Brasil;
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POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA E SOVIÉTICA – AULA 4
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA E SOVIÉTICA
Tema da Apresentação
POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA E SOVIÉTICA – AULA 4
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
EUA E URSS E EXPANSÃO DE SEUS MODELOS
A luta entre capitalismo e socialismo se tornou mais intensa com a Revolução Cubana, que acabou por semear o comunismo na América Latina de forma concreta, intensificando por parte dos EUA sua ação na região.
Tema da Apresentação
POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA E SOVIÉTICA – AULA 4
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
AMBIENTE DA GUERRA FRIA
Propaganda, espionagem e terrorismo foram muito utilizados no contexto da Guerra Fria. Cinema exportou valores estadunidenses para o mundo, através de seus personagens, que lutavam sempre contra o inimigo vermelho.
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AGÊNCIAS DE SERVIÇOS SECRETOS
 
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HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
EXPANSÃO DA DOUTRINA MONROE
Os Estados Unidos, desde 1823, com a doutrina Monroe defendiam a “América para os americanos” porém, com a Guerra Fria, tiveram que ampliar esse conceito para impedir que o sistema socialista se expandisse. Embora estivessem firmes na Europa, não mediram esforços para afastar o socialismo das Américas, principalmente após a Revolução Cubana, que inseriu o comunismo de uma forma concreta no Continente. Os EUA passaram a apoiar ditaduras anticomunistas e a intervir em algumas regiões.
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HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
GUATEMALA
Em 1954, Os Estados Unidos, articularam um golpe para depor o presidente da Guatemala, Jacobo Arbenz, que fora eleito com o apoio dos comunistas. Obtendo êxito, foi instaurada uma ditadura que atendia aos interesses norte-americanos, já que o governo anterior fez a reforma agrária e expropriou terras de empresas norte-americanas.
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POLÍTICA EXTERNA NORTE-AMERICANA E SOVIÉTICA – AULA 4
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CHILE
Em 1970 foi eleito no Chile um presidente socialista, Salvador Allende. Ao assumir a presidência, realizou a reforma agrária, melhorou o sistema de saúde pública e saneamento básico, além de promover a nacionalização de diversas empresas norte-americanas. Sua proposta era a “via chilena para o socialismo”. A nacionalização das empresas atingiu diretamente os EUA, que se organizaram para tomar providências. 
Tema da Apresentação
A ALTERNATIVA SOCIALISTA– AULA 3
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
As atitudes socialistas de Allende acabaram por desagradar as elites capitalistas chilenas e ao governo dos Estados Unidos, que não podia permitir o surgimento de outro governo socialista na América Latina pois já tinha de lidar com a existência do socialismo em Cuba. 
CHILE DE ALLENDE
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A ALTERNATIVA SOCIALISTA– AULA 3
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Assim, um golpe foi articulado pelas Forças Armadas chilenas, com a liderança do General Augusto Pinochet, com um forte bombardeio ao Palácio La Moneda, no dia 11/09/1973, local onde estava o então presidente Allende, que, recusando-se a deixar o local, cometeu suicídio. Dessa forma, encerrou-se o governo socialista de Allende e iniciou-se uma das mais sangrentas ditaduras militares da América Latina.
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CHILE COM AUGUSTO PINOCHET
Sob o governo de Augusto Pinochet, iniciou-se no Chile uma das mais sangrentas e cruéis ditaduras da América Latina, que durou 17 anos e deixou um imenso saldo de aproximadamente 40 mil vítimas, entre mortos, desaparecidos e torturados.
Ele devolveu aos EUA as empresas nacionalizadas por Allende e aproximou mais ainda o país do Estados Unidos. 
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ARGENTINA
 
Na Argentina também ocorreu uma sangrenta ditadura, iniciada em 1976, derrubando a então presidente Isabelita Peron, viúva e vice de Juan Domingo Peron. . A ditadura argentina, que se autodenominava “Revolução Argentina”, durou sete anos, foi liderada pelo General Jorge Rafael Videla. Essa ditadura matou, segundo estimativas de Associações de Direitos Humanos, aproximadamente 30 mil civis, entre eles crianças e idosos. Os militares dizem que foram 8 mil. 
 
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Logo em 1982, o regime já começava a ruir, o então presidente Leopoldo Galtieri ordena a invasão das Ilhas Malvinas como forma de estimular o nacionalismo argentino, mas a investida não foi apoiada no âmbito internacional e perdeu rapidamente ao enfrentar a Grã-Bretanha. Com isso, foi obrigado a renunciar e seu substituto, Reynaldo Bignone, deu inicio às negociações para devolver os direitos aos civis.
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MADRES DE PRAZA DE MAYO
 Movimento de mães que, sem notícias de seus filhos e desesperadas percorriam delegacias, igrejas e prisões `a procura de um simples sinal de vida. A partir de abril de 1977, todas as quintas-feiras às 15:30 h, as mães de alguns destes desaparecidos começaram a se reunir na Plaza de Mayo em frente `a Casa Rosada, sede do governo.        A Praça foi escolhida como ponto de encontro porque, segundo a líder Hebe de Bonafini, “ lá todas as mães eram iguais, todas haviam percorrido os mesmos caminhos na mesma busca, não havia nenhuma diferença e nenhum tipo de distanciamento”. Começava ali um movimento de protesto e solidariedade unindo estas mães que perderam seus filhos. A intenção era sensibilizar o então presidente Jorge Videla, para que ele interviesse no processo e lhes fornecesse notícias dos filhos. Exigiam, ao mesmo tempo, punição para os assassinos. O movimento ainda existe e se reúne na praça.
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HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Como podemos perceber, embora a bandeira levantada pelos Estados Unidos fosse a de combate ao comunismo, defendendo que este era um regime que não podia se espalhar, as motivações por trás dos golpes na América e nas demais intervenções estavam ligadas à economia e ao temor de perda de mercado e influência política para garantir esse mercado.
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DITADURA MILITARNO BRASIL
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A década de 1960 no Brasil representa um período de crise e instabilidade política. O presidente eleito em 1961, Jânio Quadros, renuncia, após sete meses de governo, buscando aumentar seus poderes políticos, porém a renúncia é aceita, gerando mais um problema: os militares de direita não queriam a posse de seu vice, João Goulart pela identificação do mesmo com o trabalhismo de Getúlio Vargas. As crises são controladas e ele toma posse.
DÉCADA DE 1960 
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Ao tomar posse, Jango se vê diante de novas crises, o país esperava pela modernização e a estética norte-americana se fazia presente. Ele fortalece movimentos sindicais, estudantis e camponeses, anuncia reformas de base, porém adota uma postura política que busca ser independente das potências da Guerra Fria e chega a iniciar uma aproximação com a URSS. Isso faz com que a direita e a população entrem em atrito com o governo, temendo a implantação do comunismo.
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Temendo uma maior aproximação do Brasil com o comunismo, os militares Implantaram no Brasil uma ferrenha Ditadura Militar, que durou 21 anos e firmou-se como um dos períodos mais obscuros da história do Brasil. O golpe aconteceu aos 31 de março de 1964. 
A ditadura brasileira foi marcada pela repressão, censura e tortura, as liberdades democráticas foram suspensas, a imprensa era duramente censurada. A ideologia por trás do golpe estava ligada ao combate ao comunismo através de um governo forte e centralizado. A sociedade, de forma geral, apoiou o golpe, embora a memória oficial tenha se tornado uma memória de resistência ao regime. 
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GOLPE MILITAR NO BRASIL
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AI-5 
O momento de maior repressão na ditadura brasileira se deu quando o presidente Costa e Silva assinou o Ato Constitucional Nº 5 (AI-5), instituído em 13 de dezembro de 1968, que:
garantia o poder de cassar mandatos políticos
decretava o recesso do Congresso, 
impunha estado de sítio 
suspendia as garantias individuais
censurava a jornais, livros, peças teatrais, músicas
suspendia o direito de Habeas (em casos de crime político, contra a ordem econômica e segurança nacional)
proibia manifestações populares de caráter político
Foi revogado no final do ano de 1978 pelo governo de Ernesto Geisel.
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HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
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A ditadura militar se encerrou no Brasil em 1985, exatos 21 anos após o seu início. O governo passou às mãos dos civis, com a eleição indireta de Tancredo Neves para a presidência porém, com sua morte por motivo de doença, assumiu o seu vice, José Sarney. Eleições diretas para presidente no Brasil somente ocorreram no ano de 1989.
BRASIL RETORNA A DEMOCRACIA
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NESSA AULA VOCÊ:
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soviética dentro do quadro da Guerra Fria;
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NESSA AULA VOCÊ:
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Analisou a Ditadura Militar no Brasil;
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