Movimentos Culturais 1960-1970

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HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Aula 5 – MOVIMENTOS CULTURAIS – 1960-1970
MOVIMENTOS CULTURAIS 1960-1970 – AULA 5
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
MOVIMENTOS CULTURAIS 1960-1970 – AULA 5
HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Conteúdo Programático desta aula
Esta unidade se dedica à abordagem dos principais movimentos culturais da década de 1960 e 1970 que influenciaram a juventude e perceber os reflexos deles até os dias de hoje. 
MOVIMENTOS CULTURAIS 1960-1970 – AULA 5
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Conteúdo Programático desta aula
Entender como se deu a produção cultural no contexto político da ditadura militar Brasileira.
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HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOCIEDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Durante as décadas de 1960 e 1970, ocorreram enormes transformações sociais e comportamentais em todo o mundo. Da Europa à América Latina, eclodiram movimentos, majoritariamente guiados pela juventude, que visavam desde a derrubada de ditaduras até a luta contra o consumismo cada vez mais crescente na sociedade ocidental. 
Importantes filósofos, como Herbet Marcuse, ficaram conhecidos pelos seus estudos sobre a repressão sexual e a padronização do ser humano no capitalismo.
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Nesse contexto, é importante citar, também, o psicanalista Wilhelm Reich que enxergou na luta pela liberdade sexual um sinônimo de enfrentamento contra a sociedade burguesa. 
O historiador Eric Hobsbawm classifica esse período como revolução cultural e afirma que, a partir da família e da casa, iniciaram-se as transformações que modificariam as relações sociais em várias partes do mundo.
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Nos anos de 1950, nos Estados Unidos, ainda existia o apartheid.  Os negros eram proibidos de frequentar lugares reservados para brancos, como bares e restaurantes. O fato de haver escolas somente para negros e lugares reservados para estes deixava clara a institucionalização do preconceito racial.
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Um dos principais líderes dos direitos civis dos negros, em 1963, o reverendo Martin Luther King reuniu mais de 250 mil pessoas em Washington, onde proferiu seu mais famoso discurso, I have a Dream, no qual pregava a igualdade de direitos entre negros e brancos. 
Como forma de protesto contra a desigualdade racial, King propôs um boicote aos ônibus de Montgomery, no Alabama pois os brancos tinham prioridade para sentar nos bancos. Se uma pessoa branca entrasse no ônibus, o negro teria de levantar-se e ir mais para o fundo, de forma a liberar mais espaço para os brancos na frente. 
Era o ápice da desigualdade e gerou o surgimento de um Movimento pelas Liberdades Civis nos Estados Unidos, que propunha por fim à desigualdade racial nos EUA.
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MARTIM LUTHER KING É ASSASSINADO
Em 04 de abril de 1968, King foi atingido por um tiro no pescoço na varanda do hotel onde se encontrava, morrendo poucas horas depois. No dia anterior, ele havia proferido seu último discurso, onde falou que havia visto a Terra Prometida. 
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Movimento politizado em suas origens, pregava contra as armas nucleares, as Guerra do Vietnã e eram favoráveis a paz mundial e ao amor livre. As palavras de ordem: “Make love not war” (faça amor e não a guerra) marcou o movimento que ficou também caracterizado pela estilização das roupas, utilização de flores e pelas cores fortes. O símbolo do movimento passou a significar “paz e amor”.
MOVIMENTO HIPPIE PAZ E AMOR
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MOVIMENTO HIPPIE PAZ E AMOR
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MOVIMENTO FEMINISTA
O movimento feminista remonta ao século XIX, primeiro, com o envolvimento das mulheres na abolição da escravidão. Depois, com a luta pelo voto.
No pós Segunda Guerra, esse movimento ganha força, e os anos 1950 marcou a grande virada das feministas. Sutiãs foram queimados, as mulheres passaram a adotar novas maneiras de vestir. A estilista Mary Quant inventou a minissaia, surgiram as primeiras pílulas anticoncepcionais, as mulheres passaram a participar do mercado de trabalho.
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MOVIMENTO FEMINISTA
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MAIO DE 1968
 
O ano de 1968 foi marcado por grandes manifestações em todo o mundo. Em maio de 68, na França, os jovens foram às ruas reivindicando liberdade de expressão e direitos trabalhistas. No mundo todo, a censura gerava protestos. Na Europa, a proibição de exibir filmes e as manifestações conservadoras contra as demais formas de cultura, como o teatro e a literatura, acabaram gerando uma série de manifestações. Na América Latina, boa parte dos países vivia sob o regime militar. Estados Unidos e União Soviética viviam a Guerra Fria, o que acirrava as tensões mundiais e legitimava o controle do Estado sobre os meios de comunicação.
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1968 NO BRASIL 
Vivíamos a ditadura militar, caracterizada por forte censura a imprensa e tortura. 
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CULTURA BRASILEIRA – CINEMA / TEATRO / MÚSICA
As décadas de 1960 e 1970 foram um momento fértil para o surgimento de vários movimentos artísticos e culturais que transformaram as concepções estéticas vigentes. Tal fato se deu no campo cinematográfico, teatral e musical.
Nos teatros eram encenadas peças baseadas nas novas concepçõesdo Oficina e do Arena. 
O Tropicalismo era cantado ao som das guitarras elétricas. 
No cinema, dois movimentos marcaram a cinematografia nacional, no primeiro caso a mundial: o Cinema Novo e o Cinema Marginal.
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TROPICALISMO
No ano de 1967, o movimento Tropicalista revolucionou a MPB ao romper com o tradicionalismo reinante na música popular brasileira. Entre seus participantes, destacam-se Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das cantoras Gal Costa e Maria Bethânia e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. Os tropicalistas incorporaram às composições elementos da cultura jovem mundial como o rock, a psicodelia e a guitarra elétrica e produziram a antológica obra coletiva Tropicália ou Panis et Circensis.
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Movimento cinematográfico inspirado no neorrealismo italiano.  Seu marco inicial foi o filme Rio 40 graus de Nelson Pereira dos Santos. Glauber Rocha tomou a frente política do movimento quando escreveu o manifesto Estética da Fome, em 1965. De uma forma geral, o Cinema Novo trouxe às telas do cinema a realidade social brasileira. Além disso, em plena ditadura militar, colocou-se na ordem do dia questões de ordem política e social. Embora muito bem aceito pelos críticos cinematográficos, não obteve grande sucesso de público. No entanto, Glauber deixou eternizada a frase “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça.”.
CINEMA NOVO 
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Nesse período os filmes eram voltados ao cotidiano e à mitologia do nordeste brasileiro, com os trabalhadores rurais e as misérias da região. Era abordada também a marginalização econômica , a fome a violência, a opressão e a alienação religiosa.
 Algumas das produções que melhor expressa essa fase são os filmes: 
Vidas Secas(1963), de Nelson Pereira dos Santos; 
Os Fuzis(1963), de Ruy Guerra;
 Deus e o Diabo na Terra do Sol(1964), de Glauber Rocha;
O Desafio(1965), de Paulo Cezar Saraceni;
O Bravo Guerreiro(1968), de Gustavo Dahl;
Terra em Transe(1967), de Glauber Rocha;
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O Cinema Marginal originou-se dos desdobramentos do Cinema Novo, mas com uma clara crítica ao movimento que o precedeu. Os cineastas ligados ao “marginal” descambaram para a representação da marginalidade e do amoralismo. O marco fundador foi o filme Bandido da Luz Vermelha, de 1968, do diretor Rogério Sganzerla. Embora o primeiro filme tenha um tom político-social, os filmes do Boca do Lixo tinham como temáticas recorrentes o adultério, a homossexualidade, o tráfico de drogas, a bissexualidade, as taras sexuais e a violência. O tipo de filme emblemático foi a comédia erótica, conhecida como pornochanchada. Esse gênero marcou de forma decisiva o cinema nacional tendo sido alguns deles sucesso de público, embora hostilizados pela crítica.
CINEMA MARGINAL
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Alguns conhecidos e emblemáticos filmes desse período são: 
O Bandido da Luz Vermelha (1968) de Rogério Sganzerla; 
Matou a Família e foi ao Cinema (1969) de Julio Bressane; 
Meteorango Kid: o herói intergaláctico (1970) de André Luiz Oliveira 
 Hitler III Mundo (1969) de José Agrippino de Paula. 
Existem pelo menos mais uns 20 ou 30 títulos que também são considerados como parte deste movimento.
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NESSA AULA VOCÊ:
Abordou os principais movimentos culturais da década de 1960 e 1970 que influenciaram a juventude e perceber os reflexos deles até os dias de hoje. 
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NESSA AULA VOCÊ:
Entender como se deu a produção cultural no contexto
 político da ditadura militar Brasileira.